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Inclui bibliografia.
ISBN: 978-65-5637-355-3.
1. Educação. 370
2. Didática - Métodos de ensino instrução e estudo– Pedagogia. 371.3
3. Leitura. 372.4
Copyright © 2021 - Dos organizadores representantes dos colaboradores
Coordenação Editorial: Pontes Editores
Editoração e Capa: Eckel Wayne
Revisão: Joana Moreira
Coordenadora geral: Isabel Cristina Michelan de Azevedo
Conselho Editorial:
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(Unicamp – Campinas)
Clarissa Menezes Jordão
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APRESENTAÇÃO......................................................................................................... 7
Referências.............................................................................................................. 187
APRESENTAÇÃO
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1
OS MULTILETRAMENTOS E SEU
POTENCIAL TRANSFORMADOR
Cintia Camargo
(Mackenzie)
1.1 Introdução
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4 Tradução nossa para o original “Available Designs, Designing and The Redesigned” (THE
NEW LONDON GROUP, 1996, p. 74).
5 Tradução nossa para o original “(…) It sees semiotic activity as a creative application and
combination of conventions (resources – Available Designs) that, in the process of Design,
transforms in the same time it reproduces these conventions (…)” (THE NEW LONDON
GROUP, 1996, p. 74).
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dos quatro elementos não constitui um modelo rígido a ser seguido pelos
professores, e sim um suplemento para sua prática, uma possibilidade
de novas ideias e pontos de vista acerca do que já é conhecido por parte
dos professores em sala de aula.
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2.1 Introdução
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2.3 Leitura
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3.1 Introdução
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4.1 Introdução1
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Sarah Bento
Fernanda Liberali
(PUC-SP)
5.1 Introdução
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6.1 Introdução
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Concordo, ele ser é gay mas ele não quero sabe que as pessoas
fiz bullying para ele ser gay. ele não quero sofredor, porque
deus presente deu para dele homem mas ser gay nós respei-
tamos te jeito dele.
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6.3.4Prática Transformada
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7.1 Introdução
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textos são multimodais (DIONISIO, 2011) – uma vez que todo texto,
escrito ou oral, engloba, no mínimo, dois modos de representação em sua
composição. Definimos, então, texto como produto multimodal, isto é,
“um sistema de conexões entre vários elementos […], construído numa
orientação de multissistemas, ou seja, envolve tanto aspectos linguísticos
como não linguísticos no seu processamento […]” (MARCUSCHI, 2008,
p. 80, grifos do autor).
A fim de auxiliar professores da educação básica em suas práticas
didáticas no que diz respeito à compreensão leitora do gênero infográfico,
como também de outros textos cuja composição seja múltipla, este estudo,
inicialmente, aborda a definição de infográfico adotada, sua composição
significativamente multimodal, o modelo tipológico proposto por Nas-
cimento (2013) e as diferentes funções que o gênero desempenha. Na
sequência, discutimos questões teóricas relacionadas ao processamento
de leitura de textos multimodais (MAYER, 2005; PAIVA, 2009), dando
ênfase à infografia. Por fim, apresentamos uma proposta didática, isto é,
um roteiro de leitura com foco em estratégias para o trabalho com textos
multimodais, na linha da perspectiva dos multiletramentos, como é foco
desta coletânea.
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Domínios para a leitura do modo verbal Domínios para leitura das imagens
Processamento lexical – reconhecimento do Processamento de partes das imagens – respon-
leitor das palavras do texto, bem como seus sável pelo reconhecimento de partes das imagens:
morfemas. elementos primários como brilhos, cores, linhas
limítrofes etc.
Processamento sintático – reconhecimento do Processamento das relações entre partes da
leitor das ligações sintáticas possíveis entre as imagem – construção das relações entre as par-
palavras de uma sentença. tes da imagem, estrutura das imagens (como os
elementos primários, processados anteriormente,
se relacionam aqui).
Construção da coerência (ou significado) Construção do sentido local – construção do
local – reconhecimento do leitor das propo- sentido entre as partes de uma imagem; qual o
sições possíveis para uma sentença formada sentido da relação entre as partes, por exemplo:
por palavras. a relação entre brilho e cor forma uma explosão?
Construção da coerência temática – reconhe- Construção do sentido global – construção do
cimento do leitor das relações entre sentenças; sentido entre as imagens do infográfico. Como
formação de inferências. as imagens se relacionam umas com as outras?
Construção da coerência externa ou processamento integrativo – reconhecimento do leitor da
produção de informações feita por ele durante a leitura, comparando-a com as informações que
já dispõe para efetuar juízos de valor acerca do que leu (Foi-lhe útil? Mudou sua forma de pensar
sobre o assunto? Alterou sua memória a respeito daquele assunto?).
Domínio que integra os dois processamentos (verbal e visual)
Construção da integração entre as modalidades – construção da integração entre o processamento
do verbal e do visual.
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EIXO DA LEITURA
Práticas de uso e reflexão Dimensões inter-relacionadas à multimodalidade
Selecionar procedimentos de leitura adequados a
diferentes objetivos e interesses, levando em conta
características do gênero;
Estabelecer expectativas, apoiando-se em seus conheci-
mentos prévios sobre gênero textual, suporte e universo
temático, bem como sobre saliências textuais, recursos
gráficos, imagens, dados da própria obra, confirmando
antecipações e inferências realizadas antes e durante a
leitura de textos;
Localizar/recuperar informação;
Estratégias e procedimentos de leitura
Inferir ou deduzir informações implícitas;
Inferir ou deduzir, pelo contexto semântico ou lin-
guístico, o significado de palavras ou expressões
desconhecidas;
Reconhecer/inferir o tema;
Articular o verbal com outras linguagens – diagramas,
ilustrações, fotografias, vídeos, arquivos sonoros etc.;
Manejar de forma produtiva a não linearidade da leitura
de hipertextos e o manuseio de várias janelas, tendo em
vista os objetivos de leitura.
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Tendo por base o modelo proposto por Paiva (2009), bem como
as habilidades indicadas pela BNCC (Quadro 2) – e considerando tam-
bém como ocorre o processamento de textos multimodais, na seção a
seguir, apresentaremos uma proposta didática para o desenvolvimento
de estratégias de leitura de textos multimodais que possa ser aplicada
pelo professor que atua na educação básica.
• Gênero: infográfico;
• Período de desenvolvimento: cinco aulas de 50min. cada;
• Turmas: 8° e 9° ano.
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Perguntas Objetivos
Você costuma ler infográficos? Verificar a familiaridade do leitor com o
gênero.
O que lhe chamou mais a atenção? Perceber se o leitor seleciona procedimentos
de leitura adequados a diferentes objetivos e
Como as informações são apresentadas? interesses, levando em conta características
Que recursos linguísticos e não linguísticos estão do gênero.
presentes?
Qual seria o objetivo de desenvolver um texto Verificar se o leitor consegue inferir ou
como esse? deduzir informações implícitas.
Você confia nas informações desse infográfico? Analisar as relações de poder entre produ-
Por quê? tor/leitor, relativo aos papéis sociais que
assumem.
De que trata o infográfico? Reconhecer/inferir o tema.
Por qual parte do infográfico você iniciou a lei- Verificar o percurso de leitura seguido pelo
tura? Depois passou para qual parte até chegar leitor.
ao final?
Se você começasse por outra parte, seria possível Verificar o comportamento do leitor diante
entender o texto do mesmo modo? Por quê? da hipertextualidade do infográfico.
Você seguiu a ordem vertical das perguntas? Verificar se o leitor segue a ordenação das
questões indiretas expostas no texto.
Houve alguma parte do infográfico que você não Verificar a legibilidade do design do info-
entendeu? Por quê? gráfico.
O que tornou a leitura do infográfico fácil ou Perceber a opinião do leitor acerca do design
difícil? Por quê? do infográfico.
Sem as figuras seria mais fácil ou mais difícil Verificar se o leitor percebeu a integração
de entender as informações? E sem o texto entre os modos semióticos do infográfico.
complementar?
O infográfico expressa algum ponto de vista Analisar os papéis assumidos na relação
acerca do assunto tratado? Por que você acha produtor/leitor em relação à emissão de ponto
que isso acontece? de vista sobre o assunto tratado.
Fonte: elaboração própria, tendo por base Brasil (2018) e Paiva (2009)
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Nessa aula, o professor pode solicitar aos estudantes uma nova lei-
tura do texto, agora levando em consideração os sentidos extraídos tanto
da informação verbal quanto das fontes visuais, objetivando relacionar
as diferentes modalidades.
Tomando como exemplo o infográfico exposto anteriormente,
nesse processo de integração, os estudantes podem relacionar a expressão
verbal “diferentes tipos de proteção” – destacada em negrito – com a des-
crição de cada tipo de proteção, bem como com as figuras representativas
dos males dos quais se quer proteger a sociedade. O estudante também
pode integrar as informações verbais referentes à eficácia da Coronavac
com a variação de cores – as quais representam cada tipo de eficácia,
bem como com as porcentagens apresentadas abaixo dessas informações.
Esse destaque de informações com cores variadas também aparece em
outras porções textuais do infográfico.
Outra parte do infográfico que mostra nitidamente a integração en-
tre informação verbal e visual são as duas caixas de texto inseridas abaixo
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rota de leitura – aspectos verbais > aspectos visuais > integração verbo-
visual. Em seguida, repassa o questionário para que os estudantes, ao
final da leitura do texto, respondam às questões. Vale salientar que essa
atividade pode ser realizada em sala (individualmente ou em grupos),
como também pode ser atribuída como atividade extraclasse.
Ao final dessa tarefa, o professor poderá verificar (a partir do resul-
tado individual ou dos grupos) se houve a compreensão das informações
dispostas no infográfico ou se os estudantes ainda tiveram dificuldade
para dominar alguma(s) habilidade(s).
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8.1 Introdução
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Atividade Aulas
Apresentação do projeto e escolha do tema 3
Leitura e análise de contos 5
Leitura, análise e escrita de minicontos 3
Leitura e escolha do miniconto 2
Definição coletiva do enredo, debate e leitura 6
Definição de grupos e funções 1
Produção conversa WhatsApp 1
Leitura e escrita de roteiro audiovisual 2
Gravação e edição do vídeo 3
Produção HQ 8
Publicação do produto final, avaliação e ajustes 2
Autoavaliação 1
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Desfecho/
Situação Inicial Nó Situação Final
Resolução
Conversa de História em
Miniconto WhatsApp Vídeo quadrinhos
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Maioridade
Peste! Já chega! Vou convocar seus pais agora.
Então, chama. Pode chamar, prussora. Desde que nasci num sei nada sobre eles…
CIRÍACO, Rodrigo. Maioridade. In: RUFFATO, Luis; SANTOS, José (org.). Partículas
Subatômicas. São Paulo: O Fiel Carteiro, 2015.
Fonte:
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8.6 Enredo
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9.1 Introdução
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2 Fonte: https://www.cartacapital.com.br/cultura/como-os-booktubers-estao-mudando-o-
mercado-literario-4062/. Acesso em: 01 ago. 2021.
3 Fonte: https://g1.globo.com/pop-arte/noticia/2018/10/01/booktubers-sao-os-novos-criticos-
literarios-jabazeiros-ou-so-youtubers-que-falam-de-livros.ghtml. Acesso em: 01 ago. 2021.
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10.1 Introdução1
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FASE ETAPAS
• • Etapa 1: Proposta do projeto aos estudantes e discussão do plano
do trabalho.
PROBLEMATIZAÇÃO
INICIAL • Etapa 2: Orientação para realização do projeto e reconhecimento
do recurso podcast.
• Etapa 3: Leitura e análise dos modalizadores nos textos; aprimo-
ORGANIZAÇÃO DO ramento de capacidades argumentativas.
CONHECIMENTO
• Etapa 4: Organização do roteiro de leitura argumentativa.
• Etapa 5: Escolha dos temas de cada equipe e pesquisa e seleção
de textos.
• Etapa 6: Análise dos textos em grupo a partir do roteiro de leitura.
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2 Dois exemplos de programas em podcast foram analisados após o compartilhamento pelo Goo-
gle Meet: https://www.b9.com.br/podcasts/ e https://portalcafebrasil.com.br/todos/podcasts/.
3 A definição de argumento de autoridade refere-se à recorrência ao prestígio de alguém que
detenha conhecimento específico como garantia em favor de uma tese. Segundo Perelman
e Olbrechts-Tyteca (1996), esse argumento é representado pela citação ligada ao raciocínio
estabelecendo a persuasão.
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Zilda Aquino
(USP)
Renata Palumbo
(FASESP)
Janayna Cozer
(UFES)
11.1 Introdução
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B)
8 de jun.
Acredito que foi por conta da onda de fake news, ele deve ter achado que assim uma maior
parcela iria se vacinar. O pessoal daqui que foi sem noção, uma coisa é ir no final do dia.
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II) Bloco 2
1. Como você entende Fake News?
2. Os comentários dos tweets destacam uma característica das fake news? Observe as
postagens e localize o que elas possuem em comum do ponto de vista dos internautas.
(Identificar que os internautas partem da mesma ideia de as fake news serem rápidas)
3. Como podemos entender o sentido metafórico sobre fake news dessas postagens?
(Pode-se entender fake news como pessoa/atleta que “corre” sem controle, sem regras,
rapidamente, sem ser detida/detido).
A)
13 de jun.
mas mesmo assim, é impressionante como fake news sobre o oriente corre a pernas
larguíssimas em todo jornal mas essas notícias sobre crime contra humanidade em
território ocidental morre em minutos.
B)
12 de jun.
Fake News corre solta…
C)
31 de maio
a fake news corre mais rápido que fofoca.
D)
30 de maio
Por que será? A Indústria das fake news de saúde corre solta no Brasil.
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III) Bloco 3
1. Quais são as consequências das fake news para a sociedade? (Roda de conversa a
partir de algum vídeo ou pesquisa).
2. Outra possibilidade diz respeito ao texto divulgado no Twitter pelo Instituto Butantan
em que se pode solicitar aos alunos que localizem a metáfora (Fake News é vírus). O
professor pode solicitar aos alunos um levantamento das características do vírus em que
o domínio da pandemia associa-se às fake news:
3. Ainda no Twitter, alguns comentários indicam um efeito negativo sobre as fake news
a partir da expressão: “cair em fake news”. Após a leitura, como podemos entender “cair
em”? (pode ser direcionado a algo que desestabiliza, gera efeito da sensação do corpo
a partir de uma queda).
A)
10 de jun.
Esse fandom ama cair em fake news
B)
10 de jun.
Se conecte a conteúdo verídico, não se deixe cair em fake news
C)
10 de jun.
Em resposta a (…)
Tudo bem, hoje em dia é fácil cair em fake news.
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11.4 Conclusão2
A aplicação de produção de leitura a partir de textos das redes
sociais, destacando-se as metáforas, pode propiciar resultados positivos,
por se constituírem produções atuais e digitais que tanto interesse vêm
despertando nos alunos de diversos níveis de escolaridade.
Desse modo, salientamos a necessidade de ampliação da aborda-
gem sobre a leitura de metáfora na sala de aula, formulando propostas
em que a metáfora se revela não só como recurso de estilo, mas também
como estratégia textual e discursiva, possibilitando a ativação de referên-
cias duplas para compor as propostas enunciativas de variados gêneros
textuais situados em interações específicas.
Se entendemos, por fim, que ler constitui, de fato, uma prática
social que mobiliza conhecimentos diversos, essa atividade pode resultar
muito mais produtiva se o leitor for motivado a se envolver nesse processo
em razão de o professor propiciar produções de leitura a partir de textos
decorrentes das mais variadas experiências culturais que circundam o
aluno. Além disso, a escola não pode prescindir de se engajar num con-
texto da era digital, sob risco de se tornar obsoleta e desmotivadora no
que tange ao ensino de leitura em língua materna.
2 Fonte: https://www.opopular.com.br/noticias/magazine/cr%C3%B4nicas-outras-
hist%C3%B3rias-1.145045/fake-news-1.1488056. Acesso em: 13 jun. 2021.
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Wanda: A leitura ela é a célula […] A leitura é o ato para entender tudo. A
leitura mais profunda é o que tem de mais importante no estudo de um texto.
É preciso tirar o aluno daquela leitura superficial, onde eles apenas leem o
texto de uma forma bem imparcial, que eles não se envolvem, que eles não
participam do texto. Então, assim, a interpretação parte daí, dessa capaci-
dade de ler nas entrelinhas, de fazer descobertas… no texto. Se eles não
forem capazes disso, eles não estão, na minha concepção como professora,
ainda não atingiram o nível de leitura necessário para se desenvolver.
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Wanda: […] eu procuro todos os meios possíveis para aproximá-los [os alu-
nos de EJA] da leitura, inclusive trazendo textos que falem muito da vida,
do cotidiano próximo dos deles, trabalho muito com crônicas pra tentar fazer
essa aproximação. As estratégias que eu uso para esse público é exatamente
aquela de fazer os alunos sentirem contato com o texto como alguma coisa
mais concreta porque não têm tempo pra sentar e se deleitar com o livro. Então,
aproveito a sala de aula pra trazer jornais, pequenos livros que eles possam
manusear, ter o contato direto com o texto aqui na escola porque quando eles
saem da escola eles não se deparam com esse tempo, com esse privilégio de
parar pra ler. Pouquíssimos deles a gente pode dizer que fazem isso. Costumo
levar para a biblioteca ou sala de leitura e realizamos oficinas, distribuindo
vários textos para escolherem. Eles fazem a leitura e depois a gente discute
o que construíram, peço para eles exporem as construções para os textos.
Então, tento usar o máximo, uso pelo menos oitenta por cento da minha aula
trabalhando leitura, trabalhando estratégias, trabalhando dicas para leitor e pra
escritor. Algo desse nível! Eu incentivo MUITAS formas de leitura, que eles
assistam a jornais, que eles participem de:::... uso de programas, de revistas
voltadas para o público pra ver se eles conseguem ampliar esse universo da
leitura que é muito restrito para eles.
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13.2 O CIEJA
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possui cerca de 1300 (mil e trezentos) discentes, dos quais quase 700
(setecentos) são haitianos.
A heterogeneidade é uma característica marcante nesse grande
grupo de educandos, que têm diversas faixas etárias: alguns estudantes
haitianos (poucos) sequer são alfabetizados em sua primeira língua (o
crioulo haitiano); outros já concluíram, em seu país, o ensino fundamen-
tal; outros já cursaram o equivalente ao ensino médio brasileiro; e outros
já fizeram cursos de nível superior. Quanto ao conhecimento linguístico,
alguns alunos falam apenas crioulo haitiano, enquanto outros falam essa
língua e francês (língua da escolarização no Haiti), e outros falam, além
dessas duas línguas, inglês e espanhol. As turmas costumam ser bastante
heterogêneas, o que torna o nosso trabalho educacional muito desafiador.
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Referências
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Sobre os autores
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Joyce Kelly Alves dos Santos. Professora da Rede Estadual de Sergipe. Mestre
pelo Profletras.
E-mail: joycekelly-jk@hotmail.com
Nordeci de Lima Silva. Professora de educação básica nos anos iniciais do ensino
fundamental na rede pública municipal de São Bernardo do Campo/SP. Mestra em
Educação pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), pelo pro-
grama FORMEP – Formação de Formadores (2019).
E-mail: nordeci.ls@gmail.com
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