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Inclui bibliografia.
ISBN: 978-65-5637-689-9.
1. Educação. 370
2. Formação de professores – Estágios. 370.71
3. Didática - Métodos de ensino instrução e estudo– Pedagogia. 371.3
4. Língua portuguesa. 469
Copyright © 2023 - Dos organizadores representantes dos colaboradores
Coordenação Editorial: Pontes Editores
Editoração: Eckel Wayne
Capa: Acessa Design
Revisão: Antonio Henrique Coutelo de Moraes
Conselho Editorial:
Angela B. Kleiman
(Unicamp – Campinas)
Clarissa Menezes Jordão
(UFPR – Curitiba)
Edleise Mendes
(UFBA – Salvador)
Eliana Merlin Deganutti de Barros
(UENP – Universidade Estadual do Norte do Paraná)
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PREFÁCIO........................................................................................................7
Lucia Teixeira
APRESENTAÇÃO............................................................................................12
Monclar Guimarães Lopes
Ivo da Costa do Rosário
SOBRE OS AUTORES.....................................................................................230
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PREFÁCIO
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APRESENTAÇÃO
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REFERÊNCIAS
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Considerações iniciais
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Assim que a equipe inicial foi formada – Prof. Ivo da Costa do Ro-
sário (coordenador), Prof. Monclar Guimarães Lopes (vice-coordenador)
e Prof.ª Mariangela Rios de Oliveira (integrante da equipe docente)
– iniciamos a construção do projeto cujas bases principais estão aqui
representadas neste capítulo. Em nosso planejamento, o projeto deveria
conjugar robustez teórica com procedimentos de ordem prática.
Como primeiro grande objetivo do projeto, destacamos a necessária
valorização do magistério público municipal da cidade de Niterói, com
base na oferta de iniciativas para a qualificação profissional e forma-
ção continuada do corpo docente. O projeto previu e executou, como
uma de suas ações precípuas, a oferta de um curso de formação para os
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Assim, o que se propõe para o ensino hoje não é mais uma visão
particularizada da norma gramatical, mas um conjunto de saberes mais
amplos, amparado não só na linguagem verbal, mas também em outras
linguagens, como já explicitado. Com relação ao específico âmbito da
língua portuguesa, é fundamental que o ensino esteja ancorado em práticas
de linguagem reais: oralidade, leitura/escuta de textos, produção (escrita
e multissemiótica) e análise linguística. Nessa perspectiva, a gramática
continua a ser considerada, mas é ressignificada, pois deixa de ocupar a
centralidade do ensino de língua portuguesa para ceder espaço ao texto,
ao discurso e às suas diversas manifestações que, de fato, devem ocupar
o papel mais central nos processos de ensino-aprendizagem (cf. ROSÁ-
RIO; LOPES, 2020, 2022).
Ainda de acordo com a BNCC (BRASIL, 2018, p. 136), no componente
Língua Portuguesa, “amplia-se o contato dos estudantes com gêneros
textuais relacionados a vários campos de atuação e a várias disciplinas,
partindo-se de práticas de linguagem já vivenciadas pelos jovens para
a ampliação dessas práticas, em direção a novas experiências”. Logo,
qualquer proposta pedagógica que tente encaminhar o ensino de língua
materna fora desses eixos seria pouco efetiva ou pouco plausível, pois
são os gêneros textuais que devem estar em primeiro plano.
Diante disso, a equipe responsável pelo projeto “Ensino de língua
portuguesa no século XXI - pesquisa, teoria e prática” procurou con-
templar todos esses aspectos, no sentido de condensar uma proposta
efetivamente eficaz e produtiva para o processo de ensino-aprendizagem
de língua materna.
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Ações desenvolvidas
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Considerações finais
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REFERÊNCIAS
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Considerações iniciais
Você já deve ter ouvido que água e óleo não se misturam. Afinal,
tais substâncias formam uma solução instável quando agitadas em um
recipiente. Aos poucos, os elementos se separam: a água fica no fundo
do recipiente; o óleo, em uma camada sobre a água. No entanto, é pos-
sível tornar essa solução estável e homogênea por meio da inclusão de
um componente surfactante, que mantém uma tensão contínua entre as
moléculas desses elementos. É o que ocorre, por exemplo, nos cremes
hidratantes, apesar de terem água e óleo em sua formulação.
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7 Boletim de Serviço – Universidade Federal Fluminense, Ano LV, n. 220, 2021, p. 84.
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Considerações finais
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Considerações Iniciais
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3 Ocorreram duas audiências públicas sobre o referencial. Na primeira, formou-se uma comis-
são com representação da Secretaria do Conselho e, posteriormente, com representação das
escolas (professores e pedagogos), em que foi lido e discutido todo o documento. Na última
audiência, realizada no final de 2021, a comissão leu seu parecer para o Conselho Municipal
de Educação de Niterói, aprovando o novo referencial.
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Mas como fazê-lo? Como adotar essa postura em nossas aulas? Ins-
pirados na proposta de Menezes de Souza e Monte Mór (2006), Duboc e
Gattolin (2015, p. 257) apontam alguns questionamentos que podem ser
contemplados mediante o trabalho com o letramento crítico, tais como:
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lista, sexista e patriarcal que perdura até hoje em nosso país. Temas que
possam auxiliar nossos estudantes a superar o imaginário de opressão
que lhes circunda e que foram elencados (em negrito, juntos aos demais)
na seleção proposta no texto introdutório da matriz curricular de Língua
Portuguesa para serem contemplados nas aulas, a saber:
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Considerações iniciais
“Importa que o aluno adquira o gosto de ler pelo prazer de ler,
não em função de cobranças escolares”
(GERALDI, 1987)
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I. Objetivos do Clube.On:
4 Esse momento de convite e divulgação do clube de leitura é muito importante para que os
alunos se sintam à vontade para conhecer a proposta do Clube.On, ainda que depois não quei-
ram participar. Por isso, vou a todas as salas, explicando em linhas gerais o funcionamento
do projeto, principalmente seu formato não obrigatório. Foi produzido também um mural na
escola, com as principais informações do clube e contato, que é um perfil no Instagram (@
clube.on). Como muitos possuem essa rede social, acredito que é uma outra forma bastante
eficiente de comunicar sobre as atividades do clube.
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devolvê-lo, mas não precisa deixar o clube por esse motivo, uma vez que
outros livros virão. Assim, o vínculo de integrante do clube permanece,
independentemente se o aluno está realizando a leitura do livro escolhido
no momento, até porque um dos objetivos do projeto é a criação de uma
rede de trocas de experiências de leitura e de livros.
A participação por adesão é, desse modo, um ponto crucial do
projeto, pois, de um lado, garante um engajamento mais comprometido
com os encontros de leitura e, de outro, permite uma verdadeira divulga-
ção das atividades do Clube para outros alunos, que podem se interessar
a partir da indicação de amigos “clubistas”.
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Figura 5 – Postagem no Instagram com o desenho da aluna Maria Clara Duarte inspirado
no personagem do Clube.On
Figura 6 – Postagem no Instagram com o desenho da aluna Sophia Carvalho sobre a roda
de leitura “A bicicleta que tinha bigodes”
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para outras escolas da rede) que vieram a partir das atividades do Clube.
On evidenciaram como o estímulo à leitura literária fora dos moldes
escolares já conhecidos pode gerar impactos reais nos estudantes, efeti-
vando, na prática, o processo gradual de aquisição do hábito da leitura.
REFERÊNCIAS
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Raquel Marques
Introdução
É com essa premissa que inicio meu modesto relato. Tenho atuado
como professora regente de Língua Portuguesa da Rede Municipal
de Niterói desde 2016, e sempre me inquietou o fato de os alunos
assumirem declaradamente que não sabem nem ao menos falar a sua
língua nativa. Falo aqui em língua nativa porque entrei na Rede como
professora de Língua Inglesa em 1999 e esse comentário sempre fez
parte das minhas aulas de inglês. À medida que o tempo foi passando,
fui começando a entender o que eles realmente queriam dizer com
essa afirmação e a prestar mais atenção ao Ensino de Língua Portu-
guesa nas turmas de Ensino Fundamental. No entanto, mesmo tendo a
formação acadêmica na área de Língua Portuguesa, não me via com a
competência técnica necessária para intervir nessa crença dos alunos.
Confesso que isso me causava uma grande frustração e por que não
dizer inquietação?
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O ponto de partida foi uma nova visita à sala de leitura, e depois foi
feito um levantamento no que se referia ao conhecimento das informações
que os alunos tinham do continente africano. Nessa etapa os alunos se
conscientizaram do quanto se fala de forma negativa sobre a África e da
necessidade de entendermos as razões pelas quais isso é feito. À medida
que os alunos iam falando, iam sendo anotadas as respostas no quadro,
como pode ser visto na figura 11:
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Reflexões...
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Bárbara Cazumbá1
Ester Goes2
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cheio de cores e composto por uma linguagem poética, fez com que
eles se interessassem e refletissem sobre o próprio espaço onde vivem.
Durante a contação da história, esses alunos se levantaram para tocar no
livro, para ver os desenhos mais de perto e identificar os trabalhadores,
os estudantes, os jovens que jogam futebol e sonham “em fazer golaço
no Maracanã lotado”. Ao fim da leitura conjunta, todos os alunos das
turmas de aceleração pediram para ler o livro individualmente, folhear
as páginas coloridas e tocar nessa caixa mágica de sonhos.
Momento de leitura do livro e do contato dos alunos com o livro
(Grupos de Aceleração)
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como a realidade onde estão inseridos poderia ser diferente. Houve alu-
no do grupo de referência GR3A que representou a liberação do uso de
maconha. Já outro aluno da GR4A desenhou si próprio em uma relação
íntima com sua namorada.
Após desenharem, foi solicitado aos alunos que escrevessem três
palavras que sintetizassem a ideia da imagem criada por eles. Agora era
o momento de eles passarem a linguagem não verbal para a linguagem
verbal. O aluno que se desenhou em uma relação sexual, por exemplo,
escreveu as palavras “amor”, “felicidade” e “liberdade”. Com essa ati-
vidade, eles mesmos perceberam que imagens também são textos, pois
comunicam uma mensagem, uma ideia.
Etapa de produção dos desenhos e das poesias (GR8C)
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No desfecho das etapas, foi sugerido que cada aluno, dupla ou trio
apresentasse seu texto à turma e comentasse sobre suas escolhas. A aluna
Ana Isabel (GR8B) declamou seu poema com tamanha expressividade
e desenvoltura, que a turma inteira aplaudiu enfaticamente e a avaliou
satisfatoriamente. Todas as produções serão expostas no mural do pátio
da escola para que os alunos de outras turmas, os funcionários e os res-
ponsáveis possam apreciá-las.
A seguir, estão algumas transposições dos textos produzidos pelos
alunos:
Vitória
Era uma vez no festival...
cortei geral!
(Caio Barbosa – GR8C)
Felicidade
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3) O aluno Luiz desenhou uma ilha com a água muito azul e escreveu a
palavra “liberdade”.
Libertação
Incentiva
a Viver
Reviver
E renova as pessoas
Da minha janela
Vejo um muro
Vejo meu tio e meu primo
Vejo passarinhos cantando
Vejo um ninho de passarinho
Vejo a mesa
Vejo o canil
Vejo o varal
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Vejo pé de pimenta
Vejo meu portão
Vejo meu muro
Vejo casas baixas
e fim
Da minha janela
Da minha janela,
eu vejo uma escola
Também vejo
um campo ao fundo
E, também, ao horizonte
vejo árvores borradas
E, à noite, nada vejo
Como “ce” toda luz
tivesse desaparecido.
Paris
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Da minha janela
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8) A aluna Ana Isabel desenhou uma janela com cortina e uma lua e um
prédio vistos de dentro dela.
Janela mágica
Já no tédio
Sem nada pra fazer
Através da minha janela,
Coisas posso ver.
Nela, observo
Uma paisagem bela
Pois moro em uma rua,
Ao lado de uma favela.
Logo vejo prédios, casas
E uma loja em construção
Às vezes, o tanto de ônibus
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VYGOTSKY, Lev Semionovich. Formação social da mente. Trad. José Eustáquio
Romão. Recife: Massangana, 2010.
Sites consultados
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29percent-da-populacao-brasileira.ghtml. Acesso em: 10 jan. 2023
ASSOCIAÇÃO Brasileira de Pesquisadores/as Negro/as – ABNP. Disponível em
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CLUBE de leitura. Disponível em: https://letramentoliterarioemultiletramentos.
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INSTITUTO de Pesquisas e Estudos Afro Brasileiros. Disponível em: https://ipeafro.
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PALHARES, Isabela. Negros são 71,1% dos jovens que abandonam a escola
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PISA 2018 revela baixo desempenho escolar em Leitura, Matemática e Ciências no
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escolar-em-leitura-matematica-e-ciencias-no-brasil. Acesso em: 10 jan. 2023
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em: http://saeb.inep.gov.br/saeb/resultado-final-externo. Acesso em: 10 jan. 2023.
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Considerações iniciais
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As atividades práticas
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REFERÊNCIAS
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ROSÁRIO, Ivo da Costa do; LOPES, Monclar Guimarães (orgs.). Ensino de Língua
Portuguesa no século XXI: pesquisa, teoria e prática. 1. ed. Campinas, SP: Pontes
Editores, 2022.
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RELATO DE EXPERIÊNCIA:
PRÁTICAS NAS SALAS DE AULA DE NITERÓI
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Rosário (2022, p. 23) aponta alguns eixos centrais que são importantes
nessa abordagem, como:
Etapas do projeto
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isso, o ensino de língua deve ser crítico e não descolado das vivências dos
estudantes, pois os textos trabalhados na escola não podem ser utilizados
somente para fins didáticos, mas possibilitando ao discente participar e
desenvolver práticas de leitura que se aproximem dos usos sociais da
linguagem, valorizando o papel ativo dos alunos.
Em nossas discussões, também refletimos sobre trechos da Base
Nacional Comum Curricular (BNCC), que tem um caráter normativo
sobre o que é essencial na aprendizagem, focando no desenvolvimento de
competências que envolvem as habilidades de ler, ouvir, falar e escrever
tanto na modalidade oral quanto escrita, porém, sem deixar de considerar
as singularidades e necessidades dos discentes. Inspirada na BNCC, a
Minuta do Referencial Curricular Municipal de Niterói é um documento
complementar que atende às características sociais, regionais, culturais
e econômicas do município como observamos a seguir:
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las Municipais Paulo Freire e João Brazil, não foi diferente. O alunado
ficou sem frequentar a escola por quase dois anos, não teve aula durante
esse período e poucos alunos conseguiram acesso ao conteúdo on-line e
acompanharam a apostila que foi ofertada pelo município. Dessa forma,
os estudantes concluíram as séries com ensino/aprendizado precário.
Além disso, não só o conteúdo ficou defasado, como também o desen-
volvimento de habilidades intelectuais, emocionais e o convívio com o
círculo social e o ambiente escolar, repercutindo intensamente no ano
de 2022 e, provavelmente, nos anos que se sucederão.
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Comentário final
REFERÊNCIAS
BAKHTIN, M. Estética da criação verbal. 3. ed. São Paulo: Martins Fontes, 2011.
BRASIL. Lei 14.164, de 10 de junho de 2021. Altera a Lei nº 9.394, de 20 de
dezembro de 1996 (Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional), para incluir
conteúdo sobre a prevenção da violência contra a mulher nos currículos da educação
básica, e institui a Semana Escolar de Combate à Violência contra a Mulher.
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Introdução
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Considerações finais
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SOBRE OS AUTORES
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LUCIA TEIXEIRA
Professora titular de Linguística da Universidade Federal Fluminense (aposentada),
professora de Semiótica no Programa de Pós-graduação em Estudos de Linguagem
da UFF, pesquisadora visitante no Programa de Pós-graduação em Letras da FFP-
-UERJ, pesquisadora do CNPq e líder do Grupo de Pesquisa em Semiótica e Discurso
– SeDi-UFF. É mestre em Letras pela UFF e doutora em Linguística e Semiótica
pela Universidade de São Paulo. Realizou estágio de pós-doutorado na Universidade
de Limoges, na França. Foi Cientista do Nosso Estado da FAPERJ e presidente da
Associação Brasileira de Estudos Semióticos (ABES). É autora e organizadora de
livros, capítulos de livros e ensaios em periódicos nacionais e estrangeiros, na área
de semiótica, e de obras didáticas de Português, em coautoria com Silvia Maria de
Sousa, Karla Faria e Nadja Pattresi.
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