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C289l Carneiro, Bruno Gonçalves; Coura, Felipe de Almeida; Sousa, Aline Nunes de (org.).
Língua Brasileira de Sinais: Linguística Aplicada, Educação e Descrição Linguística/
Organizadores: Bruno Gonçalves Carneiro, Felipe de Almeida Coura e Aline Nunes de
Sousa; Prefácio de Sandra Patrícia de Faria do Nascimento.
1. ed. – Campinas, SP : Pontes Editores, 2023; figs.; quadros; fotografias.
Inclui bibliografia.
ISBN: 978-65-5637-898-5 – Ebook
Parecer e revisão por pares: Os capítulos que compõem este livro foram
submetidos à avaliação e à revisão por pares e pelo Comitê Científico.
Conselho Editorial:
Angela B. Kleiman
(Unicamp – Campinas)
Clarissa Menezes Jordão
(UFPR – Curitiba)
Edleise Mendes
(UFBA – Salvador)
Eliana Merlin Deganutti de Barros
(UENP – Universidade Estadual do Norte do Paraná)
Eni Puccinelli Orlandi
(Unicamp – Campinas)
Glaís Sales Cordeiro
(Université de Genève - Suisse)
José Carlos Paes de Almeida Filho
(UnB – Brasília)
Maria Luisa Ortiz Alvarez
(UnB – Brasília)
Rogério Tilio
(UFRJ – Rio de Janeiro)
Suzete Silva
(UEL – Londrina)
Vera Lúcia Menezes de Oliveira e Paiva
(UFMG – Belo Horizonte)
PONTES EDITORES
Rua Dr. Miguel Penteado, 1038 - Jd. Chapadão
Campinas - SP - 13070-118
Fone 19 3252.6011
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www.ponteseditores.com.br
SUMÁRIO
PREFÁCIO....................................................................................................... 7
APRESENTAÇÃO ............................................................................................ 19
PREFÁCIO
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flexões ainda não postas à luz, ideias que outros já tiveram e ainda
não se tornaram conhecidas. Assim, nesse encontro de emoções
para conceber esta obra que traz consigo um convite para surdos e
não surdos; aprendizes e professores; pesquisadores e curiosos, se
banharem dos olhares que carinhosamente se cruzaram e geraram
reflexões e análises relevantes e produtivas, ricas em contribuições
estruturantes, que subsidiam novos estudos linguísticos, efetivos
para o ensino da língua de sinais brasileira e do português, além de
mais eficazes para a educação bilíngue dos surdos.
Feito o anúncio, convido-o a ler cada texto extraindo, de cada
um, o conhecimento novo, que agrega valores aos estudos seminais
e, ao mesmo tempo, reconhece neles as emoções dos autores para
chegarem a cada uma das considerações apresentadas em seus
textos. Assim concebeu-se esta obra, desenhada em 12 capítulos,
divididos em duas partes. A primeira, com seis capítulos que re-
fletem acerca da Linguística Aplicada e da Educação de Surdos; e
a segunda, com mais seis capítulos que trazem estudos acerca da
Descrição Linguística da língua de sinais brasileira.
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APRESENTAÇÃO
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isso está alicerçado nas experiências das pessoas surdas, que tem
muito a ensinar à humanidade.
Igualmente, ressaltamos a consolidação de estudos sobre a
diferença surda, educação e linguística das línguas de sinais na
academia brasileira, demandado por essas conquistas e protagonis-
mo dos surdos. Sobre isso, vemos as assimetrias regionais cada vez
menores, pois reconhecemos a consolidação de grupos de pesquisas
que atuam nesses campos de conhecimento em todos os estados da
federação. Os pioneiros nos estudos sobre a língua brasileira de si-
nais e educação de surdos se felicitam, e, juntos, felicitamo-nos, por
um país mais coeso e uno nas discussões sobre educação bilíngue.
A obra Língua Brasileira de Sinais: Linguística Aplicada, Educação
e Descrição Linguística evidencia esse cenário e, principalmente,
a expansão e a maturidade dos estudos sobre língua de sinais e
educação de surdos no Brasil. O livro conta com a participação de
professores e pesquisadores, surdos e ouvintes, de todas as regiões
do país.
Agradecemos os autores que, gentilmente, aceitaram o convite
em colaborar com a construção dessa obra, a partir de suas reflexões
e resultados de suas pesquisas e práticas docentes. Agradecemos
também à Capes pelo financiamento da publicação pelo Programa
Nacional de Cooperação Acadêmica na Amazônia - PROCAD/Ama-
zônia e à coordenação do Programa de Pós-Graduação em Letras
da Universidade Federal do Tocantins pela confiança na realização
deste trabalho.
Convidamos todos a transitarem pelos capítulos que compõem
esta obra.
Bruno Gonçalves Carneiro
Felipe de Almeida Coura
Aline Nunes de Sousa
(Organizadores)
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PARTE I
LINGUÍSTICA APLICADA
E EDUCAÇÃO DE SURDOS
CURRÍCULO NA EDUCAÇÃO DE SURDOS:
MEMÓRIAS E PERSPECTIVAS1
Introdução
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Considerações finais
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Referências
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Introdução
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Pré-compreensão visual/sinalizada
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Compreensão visual/sinalizada
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Pós-compreensão visual/sinalizada
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Metodologia
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Discussão e resultados
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-livre e pensão. Então, fez uma crítica sobre isso. Por isso, eu discuti
com os alunos e eles entre si, aproveitando para praticar a língua de
sinais. Além disso, eles puderam se descontrair e perder o nervosismo.
Eles se envolveram na discussão. Eles queriam discutir e entender em
língua de sinais. Às vezes, se esses temas estão disponíveis nas redes
sociais como Facebook ou YouTube, eu os aproveito, porque são bons
exemplos (para as aulas). No entanto, não apresentei fotos e vídeos,
porque não há autorização dos direitos autorais. Prefiro os vídeos de
YouTube, porque são seguros, pois eu tinha que fazer termos de consen-
timento para permitir o direito das imagens e expressar uma opinião.
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vídeo, disse, que bacana, não só isso, mas queria que ele explicasse
assim, faltou ter consciência. Então fiz estratégia para dar atividades
na sala de aula.
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Referências
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SIGNWRITING NA APRENDIZAGEM DO
PORTUGUÊS ESCRITO: POR UMA ABORDAGEM
BILÍNGUE PARA SURDOS
Introdução
1 Sinalizante faz analogia à falante, que “fala” uma língua de sinais, ou seja, pessoa que sinaliza
uma língua de sinais (QUADROS, 2019).
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3 Para a elucidação das diferenças entre estes sistemas, consulte Silva et al. (2018).
4 Atualmente Valerie Sutton reside em La Jolla, na Califórnia (Estados Unidos) e dirige o Deaf
Action Committee (DAC), uma organização não governamental (ONG) que tem por função
divulgar o SignWriting.
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A pesquisa
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Referências
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Karolyne Quarti
Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)
Introdução
1 Nome do projeto de extensão “Ensino de inglês escrito para surdos - Etapa 2019”. Número
de cadastro do projeto no Sistema SIGPEX da UFSC: 201901892. Nome da Professora Co-
ordenadora: Aline Nunes de Sousa.
2 Com o Ensino Médio concluído.
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3 Nosso curso também pretende servir de inspiração para a disciplina de inglês na Educação
Básica de surdos, seja em escolas bilíngues ou inclusivas, por isso, nossa metodologia pretende
manter a Libras como língua de instrução, assim como ocorre nas escolas de Educação Básica.
4 Um licenciado em Letras Português/Inglês e estudante de Letras Libras, a outra, licencianda
em Letras Inglês.
5 Licencianda em Letras Libras e estudante de inglês em curso de idiomas.
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6 Tradução nossa.
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14 Nós optamos por deixar o relato da monitora Karolyne escrito como no original, ou seja, em
português como segunda língua.
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atuar nesse contexto. Essas reflexões tiveram como base a análise dos
relatos de experiência de três monitores que atuaram num projeto
de extensão de inglês escrito para surdos da UFSC no ano de 2019.
Percebemos que a formação em serviço proporcionada pelo
projeto de extensão por meio da pesquisação criou oportunidades de
crescimento para todos os envolvidos na docência nesse projeto. Os
monitores (codocentes), além de ampliar seu repertório linguístico
nos três idiomas utilizados no curso (Libras, português e inglês),
ainda adquiriram estratégias para a atuação docente específica no
ensino de inglês para surdos.
Quanto aos monitores ouvintes, ressaltamos sobretudo a sua
aprendizagem prática do que seria a “visão surda”, que tanto os
autores tratam quando teorizam sobre educação bilíngue de sur-
dos, já que vivenciaram o planejamento e a execução das aulas ao
lado de uma monitora surda. Além disso, tiveram a oportunidade
de dar aulas de inglês em Libras, bem diferente do que estavam
acostumados com seus alunos de inglês ouvintes.
Quanto à monitora surda, ressaltamos que a mesma teve, so-
bretudo, a oportunidade de aprender com seus colegas monitores
e com a professora regente estratégias específicas de ensino de
inglês, já que o curso da monitora surda era o Letras Libras, e o dos
monitores ouvintes era Letras Inglês.
Além de impactar a vida dos docentes, o curso também im-
pactou positivamente a vida dos estudantes surdos, que tiveram a
oportunidade de estudar uma língua estrangeira na modalidade que
lhes é plenamente acessível (nas habilidades de leitura e escrita),
tendo a Libras como língua de instrução e o português como língua
de apoio (além de outras línguas que, por curiosidade, foram apa-
recendo no processo, como a ASL). Esse curso, portanto, se trata de
uma importante ação de política linguística dentro da UFSC, para
a comunidade local de surdos.
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ANEXOS
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poucas tarefas para casa, porém eram mais curtas e a maioria dos
alunos faziam em sala de aula. A professora Aline utilizava o quadro
para explicar alguns conceitos gramaticais e quando o fazia escrevia
somente em inglês os conceitos gramaticais, utilizando sempre canetas
coloridas para chamar visualmente a atenção dos alunos surdos. Os
professores monitores se utilizaram de jogos e brincadeiras para traba-
lhar a construção de frases e aquisição de vocabulário pelos alunos. Um
dos jogos foi dispor sobre três mesas palavras em inglês que formavam
um diálogo perguntado sobre o nome, sinal, etc. As palavras estavam
embaralhadas e os alunos deviam colocar na ordem correta, observei
neste momento a influência da gramática da Libras e do Português
nas sentenças, pois mais de uma vez os alunos dispuseram a ordem
das palavras utilizando ora a gramática do português, ora a gramá-
tica da Libras, percebi assim a influência da L1 e da L2 na aquisição
da L3. Os alunos se apoiaram em suas línguas pré-conhecidas para
conseguir formular e completar as frases em inglês, e com isto a partir
desse conhecimento deles nós monitores auxiliamos na construção das
frases utilizando a gramática do inglês, mostrando, por exemplo, que
os adjetivos em inglês vêm antes do substantivo. O curso de formação
ministrado pela professora Aline Nunes de Sousa nos habilitou a
trabalhar com os alunos de maneira comunicativa, propondo como
atividades situações que estão relacionadas à realidade cotidiana dos
mesmos, explorando o ensino comunicativo nas atividades e meto-
dologias de ensino. As teses e artigos estudados durante a formação
foram essenciais para lidarmos com as situações adversas em sala de
aula, por exemplo a dissertação e tese de Sousa (2008, 2015) e a tese
de Pereira (2015)15, que trabalha os “DISCURSOS PEDAGÓGICOS EM
PRÁTICAS DE PROFESSORES DE ALUNOS SURDOS” em abordar
sobre uma pedagogia visual, extenuantemente trabalhada nas aulas
do curso de inglês como L3 para surdos, trazendo objetos e colocando
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Parte 1:
Este trabalho é um relato sobre o aprendizado de inglês, com o
objetivo de apresentar minha experiência. Comecei a aprender inglês
em casa em 2014 já estava no final do ano da escola. Encontrei um site
chamado Clube do Inglês, que tem textos e dicas de como aprender o
inglês de forma autônoma. Além disso, é possível escolher um tema
qualquer para pesquisar palavras na língua inglesa e levantar as
traduções para língua portuguesa. Eu memorizava cada vocabulário e
diariamente treinava a leitura e escrita, assim buscava conhecer cada
vez mais o idioma. Em 2016 tive conhecimento de curso de Inglês-nível
básico para surdos na Universidade Federal de Santa Catarina, no qual
participei nos anos de 2016 e 2017. A metodologia usada é a escrita,
leituras de textos em Libras e também diálogos e tirar as dúvidas. O
plano de Didática é o Verbo (TO BE), Em 2019 participei do Projeto/
Curso como monitora (agosto a dezembro), na monitoria eu ficava ob-
servando cada aluno fazendo suas atividades, ajudando a tirar dúvidas
e explicando o que poderia ser usado ou não. E quando eu substituía
a professora, eu reforçava o conteúdo estudado, tirando as dúvidas e
repetindo a explicação.
Parte 2:
a) Libras como língua de instrução no ensino de inglês para surdos
Pela primeira quando a Aline me convidou para ser Monitora no
Curso de Inglês. Algumas vezes precisei estar no lugar dela e a minha
experiência foi quando os surdos começou a ver eu como uma surda com
a capacidade de dar aula de inglês e fazendo eles perceberem o quanto
eles também tem capacidade e a possibilidade de uma língua inglês.
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1 Este projeto foi idealizado e coordenado pelo professor Dr. Tarcísio de Arantes Leite, vinculado
ao Departamento de Libras da Universidade Federal de Santa Catarina.
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7 No original: “Our repertoire is not determined solely by the linguistic resources we have, but
sometimes by those we do not have; these can become noticeable in a given situation as a gap,
a threat or a desire” (BUSCH, 2015, p. 17).
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Fonte: https://sistemas.cead.ufv.br/capes/dicionario/?cadastros=coelho.
8 Os nomes dos animais estão escritos com letras maiúsculas para representar os sinais conven-
cionais da Libras.
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Fonte: https://sistemas.cead.ufv.br/capes/dicionario/?cadastros=tartaruga.
9 As frases em Libras estão escritas e transcritas com letras maiúsculas para representar os sinais
convencionais da Libras.
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Fonte: https://sistemas.cead.ufv.br/capes/dicionario/?cadastros=amor.
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10 No original: “In addition to their iconic representational qualities, then, signs exhibit another
level of organization, a componential level. ASL signs appears to be processed, coded, and
produced by native signers, not in terms of their overall representational qualities, but rather
as constituted of a limited set of elements of a combinatorial system” (KLIMA; BELLUGI,
1979, p. 28).
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Considerações finais
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Introdução
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2 O termo minorizado aqui empregado, com base em Lagares (2011), ora também pode ser
encontrado como minoritarizado. As minorias linguísticas são compostas por falantes de uma
língua que não seja aquela adotada oficialmente pelo Estado (língua majoritária). E, apesar
de haver um número expressivo de falantes, as línguas são, muitas vezes, minorizadas em
detrimento da língua da maioria.
3 De acordo com Quadros e Silva (2017, p. 135), “quando falamos em comunidades surdas,
pensamos em espaços de partilha linguística e cultural presentes em milhares de cidades do
mundo, na qual reúnem Surdos e ouvintes – em geral, usuários das línguas de sinais – com
expectativas, histórias, experiências, percepções, olhares e/ou costumes comuns”. Pode-se
também utilizar a expressão “comunidades de língua de sinais”, quando se pretende enfatizar
a minoria linguística desses grupos e as diversidades existentes dentre essas comunidades, de
acordo com De Meulder et al. (2019).
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Essa é uma situação que acontece com a Libras, uma vez que
não é possível mapear uma região específica do Brasil onde se
concentram todos os falantes da língua. Todavia, Quadros e Silva
(2017) mencionam também pesquisas que comprovam a existência
de línguas de sinais em aldeias indígenas (seis línguas registradas
em diferentes estados brasileiros) e em comunidades isoladas –
como em zonas rurais ou pequenas cidades (também seis registros
de diferentes línguas de sinais em estados distintos). Nesses casos
existe a possibilidade de haver uma localização específica dos fa-
lantes dessas línguas de sinais. No entanto, a Libras, que é a língua
de sinais abordada nesta pesquisa, reconhecida legalmente no
Brasil (BRASIL, 2002), considerada como a língua de sinais falada
principalmente nos centros urbanos (QUADROS; SILVA, 2017), não
é uma língua territorial. Dessa maneira, pode-se perceber a com-
plexidade envolvendo as comunidades surdas brasileiras que abrem
espaço para pesquisas e implementações políticas que favoreçam a
diversidade linguística e cultural no país.
Assim, este estudo4 tem por foco as políticas linguísticas rela-
cionadas aos surdos5 no Brasil, com interesse especial naquelas que
envolvem a universidade e, mais especificamente, a Universidade
Federal do Tocantins (UFT). Desde 2004 a UFT introduziu o siste-
ma de cotas para alunos indígenas, destacando-se como uma das
primeiras universidades brasileiras a adotar esse sistema. Segundo
a Pró-Reitoria de Graduação (Prograd),6 estima-se que há cerca de
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Políticas linguísticas
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9 Tradução minha do texto do autor, assim como em todas as outras citações feitas a partir de
autores estrangeiros no restante deste trabalho.
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13 Revogado pelo Decreto 10.195 de 2019, mencionado na seção anterior, que trata, dentre di-
versos outros assuntos, da criação da Diretoria de Políticas de Educação Bilíngue de Surdos.
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14 Nem todos os 18 participantes terão trechos de suas narrativas apresentados neste capítulo pelo
(i) grande fluxo de informação obtido; (ii) por haver trechos idênticos entre os participantes
e, por esse motivo, foram selecionados aqueles que traziam informações mais objetivas, sem
deixar de mencionar no corpo do texto, de maneira geral, que houve opiniões semelhantes; (iii)
por alguns abordarem temas muito específicos que, posteriormente, não foram considerados
nesta seção.
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nível de insatisfação por parte de alguns, como pode ser visto nos
trechos abaixo:
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16 O português, apesar de ser a língua da maioria dos brasileiros, é ensinado ainda de maneiras
questionáveis aos surdos. De acordo com Quadros (1997), o processo de alfabetização de
surdos sempre foi baseado no processo educacional de ouvintes e, por isso, os resultados
são deploráveis. Diferente de outras minorias linguísticas brasileiras (indígenas, imigrantes e
quilombolas), a primeira língua dos surdos não é de modalidade oral, portanto, ao aprender a
língua portuguesa, além do desafio de aprender uma outra língua, há também o desconforto de
se aprender uma outra língua que possui uma modalidade distinta da sua língua de conforto.
Dessa maneira, as relações entre primeira e segunda língua, para os surdos, em seu processo
de aprendizagem, se torna ainda mais desafiante.
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17 Ladd (2003) propõe o termo Deafhood, aqui traduzido por Surdidade. O autor explica que o
termo deafness (surdez), enquanto uma visão clínica, não contempla a complexidade histórica,
social e cultural da comunidade surda, além de ver o surdo como deficiente. Kusters e De
Meulder (2013, p. 431) afirmam que Surdidade é uma estratégia de “conscientização através
da qual os povos de língua de sinais podem examinar suas próprias experiências, se reem-
poderarem e, assim, se engajarem no trabalho de regeneração da comunidade”. As autoras,
porém, afirmam que o conceito permanece aberto e dinâmico.
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Considerações finais
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Referências
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PARTE II
Katherine Fischer
Universidade Federal do Paraná (UFPR)
Introdução
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Revisão de literatura
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Material e métodos
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Resultados e discussão
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Cor vermelha
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Cor amarela
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Cor cinza
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Rodrigo Mesquita
Universidade Federal de Jataí (UFJ)
Programa de Pós-graduação em Letras (PPGL - UFRR)
Alessandra Cruz
Universidade Federal de Roraima (UFRR)
Introdução
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Referencial teórico
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Metodologia
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Análise de dados
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conector
05 (10,64%)
pragmático
CS
segmento
intrassenten- - - 34 (72,34%)
unitário adverbial
cial
exclamação
04 (08,51%)
fática
modificador 02 (04,26%)
Total de CS 47 100%
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Referências
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POSS3++
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(21)
(22)
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(23)
NATURAL POSS3++
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(24)
CM em M (mão esquerda)
POSS3++ (mão direita)
Tradução: A mão adotou essa configuração (polegar disten-
dido) por ela mesma.
Fonte: El Khouri (2020, p. 91).
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(25)
Tradução: Na casa de minha avó, a mesa era bem posta, mas não
havia salada. Esse é um jeito próprio dela (avó).
Fonte: El Khouri (2020, p. 92).
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(25)
NÃO-FAZER-NADA POSS3++
Tradução: Durante o jogo, ele me fez falta. Eu não fiz nada para
isso. Ele fez por conta próprio.
Fonte: El Khouri (2020, p. 86).
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Introdução
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[...] eu aprendi os dois; (os dois) são importantes e tem valor, mas
eu amo a língua de sinais.
Fonte: Corpus da Libras – dados da pesquisa (2022).
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SURDO PROCESSO
Depois dos cinco anos de idade, quando entrei na escola, tive con-
tato com surdos e as coisas foram acontecendo.
Fonte: Corpus da Libras – dados da pesquisa (2022).
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ENVIAR CONGRESSO
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ENVIAR CONTATO
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Considerações finais
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Referências
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Introdução
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partir de uma tabela com dados analíticos que subsidiou sua com-
paração com outras línguas de sinais. As informações sobre a Libras
foram coletadas em Ferreira (2001, 2010), Finau (2014), Sanchez-
-Mendes e Xavier (2016), Sanchez-Mendes, Segala e Xavier (2017),
Quadros e Karnopp (2004), Xavier e Barbosa (2015).
Por fim, apresentamos alguns dados sobre a manifestação da
categoria número na Libras a partir do trabalho descritivo de Leal
(2022), que traz novos achados sobre o singular, plural e dual na
Libras.
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MÃE IX(ela)
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Considerações finais
Referências
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Introdução
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1 Um critério necessário (mas não suficiente) é aquele que todas as palavras possuem, embora
outras unidades também o apresentem. Um critério suficiente (mas não necessário) é aquele
que basta para que a unidade seja definida como palavra, embora haja palavras que não o
apresentem (DIXON; AIKHENVALD, 2003).
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1. LÍNGUA DE SINAIS
2. LIBRAS
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SINAL
4. PALAVRA em Libras
5. MORFEMA em Libras
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Ação gestual não pode ser definida, grosso modo, como movi-
mentos das mãos e do corpo. No caso das línguas faladas um concei-
to simplório pode até ser válido na identificação de gestos, por conta
das diferenças de modalidade, mas, certamente, reduziria todas as
línguas sinalizadas a eles. Para Correa (2007), o termo gesture no
inglês assemelha-se ao termo language pela vastidão de sentidos
e refere-se aos inúmeros fenômenos que também envolvem ações
corporais em situações de comunicação. Okrent (2002) propõe a
necessidade de uma definição livre da modalidade e independente
do papel atribuído aos gestos, pois, da mesma forma que há gestos
corporais, existem gestos vocais nas línguas orais.
Segundo Okrent (2002), gestos vocais são ações dos articula-
dores orais simultâneos ao discurso falado (oral) que se enquadram
na definição de gestos. Os gestos são produtos da ação de articu-
ladores que expressam o lado imagético do pensamento durante a
fala (oral ou sinalizada), independente da modalidade, criados para
corresponder diretamente a essa imagem. As formas criadas não são
convencionadas. Se exibem algum grau de convenção, ele é menor
que os elementos que compõem o sistema linguístico. Assim, os
padrões gestuais constroem significado de forma gradiente e não
discreta. De um ponto de vista gradiente, uma mudança na forma
conduz a uma concomitante mudança de significado e a natureza
da mudança difere de acordo com os contextos. Mas, numa visão
discreta, uma mudança na forma que não desloque o item de uma
categoria para outra, não resulta em mudança de significado.
Para a autora, exemplos de gestos vocais seriam o prolonga-
mento de uma vogal que expressa uma imagem de tempo prolon-
gado, a manipulação de parâmetros acústicos como frequência que
pode produzir sons agudos e graves, e a repetição de uma palavra
numa sentença, conduzindo-nos a uma determinada imagem por
extensão metafórica.
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2 De acordo com Johnston e Schembri (1999), a produtividade e o caráter semilexical das cons-
truções classificadoras lançam um desafio para o planejamento de corpus das línguas de sinais.
Devido à infinidade de produções possíveis na combinação dos parâmetros, considerando que
uma mudança sutil acarreta em uma mudança no significado, a entrada de tais construções em
dicionários, por exemplo, tornaria a obra lexicográfica muito extensa.
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Sinais lexicalizados
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Deslexicalização
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Referências
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SOBRE OS AUTORES
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AUTORA DO PREFÁCIO
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Surdos (FENEIS). No Ensino Superior atua com estudantes surdos e não surdos, em
cursos de licenciatura e bacharelado em Letras. Ministrou as disciplinas: Introdução
à Linguística, Sintaxe, Semântica, Linguística Textual, Libras II, V e VI, Leitura e
Produção de Textos Escritos em Português, Morfossintaxe Contrastiva etc., além de
professora e orientadora de Estágio. Tem orientado PIBIC e Trabalhos de Conclusão
de Curso, de graduação e de programas de pós-graduação. Na pós-graduação ainda
tem atuado em cursos de formação para o ensino de Libras e docência; Já participou
de dezenas de bancas de TCC, Qualificação e Finais (Mestrado e Doutorado), além
de bancas de Concurso Público para o Ensino Superior. Tem publicações na área
da Linguística, a maioria com enfoque nas Língua de Sinais e no ensino de Língua
Portuguesa para surdos. Participou/Participa de vários projetos de pesquisa com
temas que abordam: (i) estudos linguísticos voltados à gramática da LSB/Libras e
(ii) elaboração de materiais didáticos para o ensino de LSB/Libras como primeira
língua e Língua Portuguesa como segunda língua para surdos. Entre as várias
áreas de interesse, destacam-se as metáforas em LSB, a morfossintaxe contrastiva
(LSB - LP), políticas linguísticas, teorias e práticas voltados ao ensino bilíngue de
surdos, com foco no ensino de PSLS, Lexicologia/Lexicografia e Terminologia/
Terminografia com LSB.
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