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FERRAMENTAS DIGITAIS DE
ESTRATÉGIAS ORGANIZACIONAIS
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São Paulo
Platos Soluções Educacionais S.A
2022
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informação, sem prévia autorização, por escrito, da Platos Soluções Educacionais S.A.
Conselho Acadêmico
Alessandra Cristina Fahl
Ana Carolina Gulelmo Staut
Camila Braga de Oliveira Higa
Camila Turchetti Bacan Gabiatti
Giani Vendramel de Oliveira
Gislaine Denisale Ferreira
Henrique Salustiano Silva
Mariana Gerardi Mello
Nirse Ruscheinsky Breternitz
Priscila Pereira Silva
Coordenador
Henrique Salustiano Silva
Revisor
Thiago Oliveira da Silva
Editorial
Beatriz Meloni Montefusco
Carolina Yaly
Márcia Regina Silva
Paola Andressa Machado Leal
ISBN 978-65-5356-260-8
2022
Platos Soluções Educacionais S.A
Alameda Santos, n° 960 – Cerqueira César
CEP: 01418-002— São Paulo — SP
Homepage: https://www.platosedu.com.br/
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SUMÁRIO
Apresentação da disciplina
Seja bem-vindo(a)!
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Objetivos
• Apresentar os conceitos elementares sobre
ferramentas digitais e quais suas principais
aplicações e condições de uso.
3. Exemplo de aplicação
• O que escuta?
• O que vê?
Imagine que você seja um membro de um time de projeto que tem cinco
pessoas, porém, todas estão em locais distintos e que não há recursos
ou disponibilidade para se encontrarem fisicamente para realizar
essa discussão. Uma lousa digital, como o Miro, ajudará em muito. Ela
permitirá que cada um em tempo real registre suas anotações (em post-
its, por exemplo), compartilhe a tela e deixe registradas as principais
informações, faça alterações instantâneas, entre outras vantagens.
Todos atuam conjuntamente na construção do documento.
4. Conclusões
Referências
ALMEIDA, E. G.; ALEIXO, T. C. N. Empreededorismo e inovação. Londrina: Editora e
Distribuidora Educacional S.A., 2020.
BOAS, E. P. V. Gestão da Inovação. Londrina: Editora e Distribuidora Educacional
S.A., 2018.
BROWN, T. Design thinking. Harvard business review, v. 86, n. 6, p. 84, 2008.
CARVALHO, R. B.; REIS, A. M.; LARIEIRA, C. L. et al. Transformação digital: desafios na
formação de um constructo e cenários para uma agenda de pesquisa. RAM–Revista
de Administração Mackenzie, v. 22, p. 2021. Disponível em: http://old.scielo.br/
scielo.php?pid=S1678-69712021000600707&script=sci_arttext&tlng=pt. Acesso em:
15 jul. 2022.
CHRISTENSEN, C. M.; HALL, T.; DILLON, K. et al. Know your customers’ jobs to be
done. Harvard Business Review, v. 94, n. 9, p. 54-62, 2016. Disponível em: https://
hbr.org/2016/09/know-your-customers-jobs-to-be-done. Acesso em: 15 jul. 2022.
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GONÇALVES, D.; BERGQUIST, M.; ALÄNGE, S. et al. How Digital tools align
with organizational agility and strengthen digital innovation in automotive
startups. Procedia Computer Science, v. 196, p. 107-116, 2022. Disponível em:
http://www.diva-portal.org/smash/get/diva2:1632440/FULLTEXT01.pdf. Acesso em:
15 jul. 2022.
OSTERWALDER, A.; PIGNEUR, Y. Business Model Generation–Inovação Em Modelos
De Negócios. EUA: Alta Books, 2011.
SUBRAMANIAM, M. The 4 tiers of digital transformation. Harvard Business Review,
2021.
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Objetivos
• Discutir quais são as características básicas sobre
planejamento e experimentação de protótipos.
Além disso, não existe uma lista única com todos os métodos possíveis.
Serão destacados três métodos que têm contribuído para a melhor
condução dos experimentos de protótipos na prática e possuem
diferentes níveis de análise. O Technology Roadmapping (TRM), primeiro
destacado no quadro abaixo, é importante para que o nível mais
estratégico tenha mais clareza sobre o que os clientes ou usuários
demandarão no longo prazo.
Assim como existem muitos métodos que podem ser úteis para o
planejamento e a realização de experimentos dos protótipos, também
existem inúmeras ferramentas digitais.
A primeira é o Miro. Essa ferramenta é uma lousa digital que tem sido
muito utilizada para a construção conjunta de documentos digitais.
Como tem sido comum o trabalho a distância, de times de projetos de
desenvolvimento de novos produtos (cada vez mais os membros de
times de projetos estão em locais físicos diferentes), o uso de lousas
digitais tem crescido exponencialmente.
Logo após o cadastro, você tem acesso a página principal. Abaixo, está
o print de tela de um cadastro simulado. Caso você tenha um site, por
meio dessa ferramenta, você consegue acompanhar on-line as principais
informações sobre seu site, sobre o desempenho na retenção dos
usuários a cada semana (por exemplo, qual porcentagem de usuários
da semana atual também visitou o site nas semanas anteriores), quais
sessões (páginas e telas) são mais acessadas, quais principais eventos
(por exemplo, mensagens destacadas na tela principal), entre outras
coisas.
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Se você, por exemplo, quer construir uma rota sobre como se dará o
planejamento da experimentação de seus protótipos, o Miro é uma
ferramenta útil. Por sua vez, o Google Analytics é uma ferramenta
que ajuda a obter dados e analisá-los sobre acesso a um site. Se você
quer testar, por exemplo, um protótipo (MVP de um site de vendas,
por exemplo, ou de uma campanha de marketing) de maneira on-
line, o Google Analytics é recomendado, em função de sua praticidade
em apresentar dados relevantes, como os relacionados a testes de
hipóteses A/B. Portanto, Miro e Google Analytics precisam ser vistos
como complementares, e não como concorrentes.
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4. Conclusões
A ideia, aqui, foi deixar claro que de, agora em diante, saber realizar
adequadamente experimentos de protótipos (MVP, no nosso contexto)
é algo fundamental. As empresas não admitem mais ter altos gastos
no lançamento de uma versão final de um produto, sem as devidas
atividades preliminares. Tais atividades giram em torno da condução dos
experimentos dos protótipos.
Referências
ALMEIDA, E. G.; ALEIXO, T. C. N. Empreededorismo e inovação. Londrina: Editora e
Distribuidora Educacional S.A., 2020.
BOAS, E. P. V. Gestão da Inovação. Londrina: Editora e Distribuidora Educacional
S.A., 2018.
BROWN, T. Design thinking: uma metodologia poderosa para decretar o fim das
velhas ideias. Rio de Janeiro: Alta Books, 2017.
GOOGLE ANALYTICS. Disponível em: https://analytics.google.com/analytics/web/.
Acesso em: 15 jul. 2022.
MIRO. Disponível em: https://miro.com/pt/. Acesso em: 15 jul. 2022.
MORI, S. S. O.; CRUZ, E. M.; NAGATA, A. K. I. et al. Technology Roadmapping, um
método para apoiar a gestão tecnológica. Revista Gestão & Tecnologia, 17(2),
233-251. Pedro Leopoldo: Fundação Pedro Leopoldo, 2017. Disponível em: http://
revistagt.fpl.edu.br/get/article/view/1120. Acesso em: 15 jul. 2022.
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Objetivos
• Explicar a relação entre gestão da produção e a
gestão ágil de projeto.
Não faz sentido tentarmos identificar uma lista final capaz de levantar
todas as possíveis ferramentas digitais. Isso é de baixa praticidade. A
todo instante surge alguma empresa que lança no mercado alguma
ferramenta digital que pode agregar à gestão de projetos. Certamente,
essa possível lista precisaria ser atualizada perenemente.
Aqui, vai uma ótima dica: não perca tempo procurado a ferramenta
digital brilhante, infalível. Você nunca encontrará. Todas as ferramentas
digitais, por melhor que sejam, têm vantagens e desvantagens. Invista
seu tempo para entender quão boa é uma ferramenta e como está
diretamente relacionada às particularidades de sua empresa e de seus
projetos. Dito de outro modo, as vantagens e desvantagens variam
conforme a realidade de cada empresa e projeto. Uma ferramenta
pode ser ótima para um tipo de projeto, mas péssima para outro. É
fundamental não comprar imediatamente o que achar ou simplesmente
o que um concorrente está usando. É preciso ter calma.
4. Conclusões
Sem o uso das ferramentas digitais, é bem provável que tais métodos
não conseguissem tamanho sucesso. Para ser ágil nos tempos atuais
é preciso, por exemplo, integrar bem a equipe, saber compartilhar o
conhecimento, criar canais interativos. Tudo isso é fomentado por meio
das ferramentas digitais.
Referências
ALMEIDA, E. G.; ALEIXO, T. C. N. Empreededorismo e inovação. Londrina: Editora e
Distribuidora Educacional S.A., 2020. 232 p.
CARVALHO, B. V. D.; MELLO, C. H. P. (2012). Aplicação do método ágil Scrum no
desenvolvimento de produtos de software em uma pequena empresa de base
tecnológica. Gestão & Produção, 19(3), 557-573.
EDER, S.; CONFORTO, E. C.; AMARAL, D. C. et al.Diferenciando as abordagens
tradicional e ágil de gerenciamento de projetos. Production, 25, 482-497, [s. l.],
2014. Disponível em: https://www.scielo.br/j/prod/a/mMpHXNLxNSxbfFzBmpFHPLx/
abstract/?lang=pt. Acesso em: 15 jul. 2022.
GOMES, L. A.; DE PAULA, R. A. S. R.; FACIN, A. L. F. et al. Design principles of hybrid
approaches in new product development: a systematic literature review. R&D
Management, 52(1), 79-92, [s. l.] 2022. Disponível em: https://onlinelibrary.wiley.
com/doi/epdf/10.1111/radm.12476. Acesso em: 15 jul. 2022.
PROJECT MANAGEMENT INSTITUTE (PMI). Guia PMBOK: um guia para o conjunto de
conhecimentos em gerenciamento de projetos. 5. ed. São Paulo: Saraiva, 2014.
RIES, E. A startup enxuta: como os empreendedores atuais utilizam a inovação
contínua para criar empresas extremamente bem-sucedidas. São Paulo: Lua de
Papel, 2012.
SUTHERLAND, J. SCRUM: a arte de fazer o dobro de trabalho na metade do tempo.
São Paulo: Leya, 2016.
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Objetivos
• Explicar qual o papel das ferramentas digitais para a
gestão de pessoas e gestão financeira.
Exemplo Benefícios
Como dito, não é uma lista total. Apontamos cinco exemplos para
que fique clara a diversidade de opções e benefícios. O bom gestor
de RH, assim como seu time, deve sempre analisar se os benefícios
gerados por tais ferramentas estão alinhados com as necessidades
específicas de sua empresa. Como visto, a Gupy, por exemplo, é útil
para as empresas que querem ter um processo de recrutamento e
seleção de candidatos mais eficiente. No entanto, caso sua empresa
esteja satisfeita com a forma como tal processo é conduzido, talvez o
melhor não seja adotar essa ferramenta.
Isso significa que, embora possam existir boas opções para testar
gratuitamente, não seria estranho se você, no caso das ferramentas
digitais para gestão financeira de sua empresa, tiver que desembolsar
determinada quantia financeira para o uso inicial. De toda maneira,
reforçamos sempre o princípio de que é sempre bom testar primeiro
funcionalidades gratuitas das ferramentas digitais para gestão
financeira, antes de iniciar a compra de alguma.
4. Conclusões
Isso tudo está alinhado com o que a literatura tem apontado como
tendência para essas duas áreas, quando pensamos no processo de
digitalização corporativo. É claro que ainda há muito a ser feito, mas não
podemos negar que já houve avanço significativo.
Referências
ALMEIDA, H. R. Transformações no mundo do trabalho: reflexões sobre a gestão de
pessoas para desenvolvimento das organizações na era digital. Brazilian Journal
of Development, v. 8, n. 5, p. 39476-39484. Maranhão: Universidade Estadual do
Maranhão, 2022. Disponível em: https://www.brazilianjournals.com/index.php/
BRJD/article/download/48361/pdf. Acesso em: 18 jul. 2022.
CHIAVENATO, I. Gestão de pessoas. 3. ed. Rio de Janeiro: Elsevier Brasil, 2008.
JULIANO, M. de C. Desenvolvimento de pessoas. Londrina: Editora e Distribuidora
Educacional S.A., 2018.
SARAIVA, F. B. Frameworks de gamificação enquadrados numa visão sistémica:
uma revisão. JISTEM-Journal of Information Systems and Technology
Management, v. 19. São Paulo, 2022. Disponível em: https://www.scielo.br/j/jistm/
a/6n4bs8BwHydqWrX4JBGBsSk/. Acesso em: 18 jul. 2022.
SCHIAVI, G. S.; MOMO, F. Da S.; MAÇADA, A. C. G.; BEHR, A. On the path to
innovation: analysis of accounting companies› innovation capabilities in
digital technologies. Revista Brasileira de Gestão de Negócios, v.22, p.
381-405. São Paulo, 2020. Disponível em: https://www.scielo.br/j/rbgn/a/
qkmSf89rrMgHDLSXHn5pHtK/abstract/?lang=en. Acesso em: 18 jul. 2022.
TEIXEIRA, M. L.; HANASHIRO, D. Gestão do fator humano: uma visão baseada na
era digital: uma visão baseada na era digital. São Paulo: Saraiva Educação, 2020.
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