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Venha conhecer o

mundo
Josca Ailine Barouk
Paula Fontana Fonseca
“Um passo à
frente e você não
está mais no
mesmo lugar”

Chico Science (1996)


A chegada da criança na escola
Indaguem A escola é um
universo
desconhecido que
Vivam Investigue as crianças
experiências m significarão com
base em suas
experiências. A
escola assume seu
Criem significado de
Descubram “TEMPO LIVRE”
narrativas
O mundo dos pequeninos
tem suas fronteiras
expandidas quando eles
saem de casa, quando se
relacionam com outras
pessoas e formas de viver
que não aquelas com que
estão habituados.
As relações Humanas são
constituídas a partir do princípio da
alteridade, mostrar isso Para as
crianças e acolhê-las em suas
peculiaridades no movimento de
apresenta-las ao mundo é tarefa da
escola.
COMO RECEBER E EDUCAR AS
CRIANÇAS PARA QUE
COMPREENDAM QUE AS RELAÇOES
HUMANAS SÃO CONTRUÍDAS A
PARTIR DO PRINCÍPIO DA
ALTERIDADE?
Experiência e sentido
NO e COM
o corpo
Ao trabalhar com o par
EXPERIÊNCIA e SENTIDO,
o professor assume seu
papel de coordenador de
grupo, que promove um
Subjetividade
Experiência Sentido
lugar em que as crianças
possam ser elas mesmas e,
ao mesmo tempo,
exercitem viver no coletivo.
Escuta
Como o professor possibilita condições
para a ocorrência de experiências?

• Exercício de suspender ESCUTA


conceitos, certezas ou
gestos aprendidos como • Não se resume à
parte da própria história audição, mas inclui a
da infância para dar lugar ação das crianças. • Criar um ambiente
à diferenças e também, a Estar aberto para: respeitoso de
Suas expressões valorização das ações,
uma leitura mais ética do
• Alteridade de suas acolhimento dos seus
mundo (López, 2018, tempos e brincares
P.29) colocações
• Maneiras de enxergar
o mundo
PROFESSOR VALORIZAÇÃO
ATIVIDADE DE PEFORMANCE 1

Experiência e sentidos com o CORPO


Escola: lugar de subjetividades
Lei
simbólica
Os educadores devem
assumir a posição subjetiva
de FAZER COM AS
CRIANÇAS, EM VEZ DE Liberdade
FAZER PARA ELAS. Fazer de cada um
entendido não como tarefa,
mas enquanto linguagem
que implica encontro, troca
e sentido. “quando o fazer é Socialização
concebido como puro fazer,
a questão do ser não se
coloca”
O professor deve estar atento às
relações que se estabelecem
entre as crianças, ele pode

“Utilizar estratégias que


promovam um relacionamento
aberto e flexível entre as
crianças, permitindo que a
função do semelhante seja
colocada em
funcionamento...como uma
possibilidade de leitura e de
intervenção em seu grupo de
crianças, perguntando-se como
A FUNÇAO DO SEMELHANTE QUANDO SE as crianças da turma se
TRATA DE SUBJETIVIDADE relacionam entre si e por que o
fazem dessa maneira (BAROUK,
2020, P. 69)
ATIVIDADE DE PEFORMANCE 2

Escola: lugar de SUBJETIVIDADES


Brincando as crianças narram o mundo

Atividade subjetiva e
subjetivante é ação de Ao educador cabe São muitos os saberes
construção e demostrar uma atitude que se articulam no
experimentação de si, interessada, nem brincar, tento do lado
do outro e dos passiva nem ativa, mas da criança como do
acontecimentos do disponível. lado do professor.
mundo
Papel do educador Organizar o espaço, o tempo e os
materiais para o brincar são
intervenções indiretas que se alimentam
da escuta e da observação dos
professores. Com base na leitura de seus
grupos, novos cenários podem ser
compostos, enriquecidos pelas histórias
trazidas pelas crianças – suas
EXPERIMENTAÇÕES

Ainda que as diferenças entre posições sejam


fundamentais para o encontro educativo, é na
proximidade criada entre professores e crianças
que uma leitura do educador poderá
camparecer
ATIVIDADE DE PEFORMANCE 3

Brincando as crianças narram o


mundo
PROFESSOR deve
promover que as
experiências ocorram,
oferecer espaço e tempo
para que elas possam ser
embaboradas

A ESCOLA de E.I é lócus de


experiências, de produção de
As crianças são sentidos. É um ambiente
propício, que oferece tempo,
ávidas de mundo, Sobre rotas e espaço, materialidades e
buscam explicações
para ele, formulam travessias encontros para que as
hipóteses. crianças vivam
acontecimentos, conhecendo
e transformando-o
“Ensinar não é transferir
conhecimento, mas criar
as possibilidades para sua
própria produção ou a
sua construção”

Paulo Freire

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