ENSINAR E APRENDER NA EDUCAÇÃO INFANTIL – BASSEDAS, Eulália; HUGUET, Teresa; SOLÉ.
PROFESSORA ANGÉLICA ALMEIDA – EDUCAÇÃO INFANTIL
RELAÇÃO ENTRE DESENVOLVIMENTO E
APRENDIZAGEM
Piaget: o construtivismo trata da origem do conhecimento e
considera que a criança passa por 4 estágios foi nomeado
enquanto tal, primeiramente, por piaget que se ocupou do
sujeito epistêmico e não da aprendizagem. preocupou-se
com quem não aprende e não necessariamente com o que
era aprendido. aquele que constrói sua aprendizagem a
partir da interação com o meio, sujeitos e objetos. deve-se a
piaget a ousadia de fazer hipóteses sobre o funcionamento
da inteligência. a criança se desenvolve quando está pronta
para tal aprendizado (maturação).um bebe não aprende falar
pois ainda não esta pronto do aspecto maturacional, não
desenvolveu a linguagem simbólica, mesmo que o meio
ofereça recursos para tal.
O sujeito está constantemente sofrendo interferência, sendo
afetado pelo meio ou seja ela realidade bem como a
realidade também é afetada pelo sujeito.
Vygotsky: deu peso à linguagem na estruturação do
pensamento, não necessariamente como um sistema
simbólico mas algo necessário para se relacionar. o
pensamento verbal nos ajuda a organizar a realidade em
que vivemos e mesmo antes do domínio da fala verbal a
criança utiliza manifestações verbais como o choro, o riso.
se preocupou em relacionar pensamento e linguagem que
existem independentemente porém se relacionam. ao
mesmo tempo que, com isso apontava para o social,
elemento instigante, necessário e privilegiado, na produção
da expressão para comunicar-se. o ser humano se
desenvolve a partir das relações que estabelece na sua
vida. oferecer recursos juntamente com a maturação gera
aprendizado. funções psicológicas superiores são
alcançadas por meio da interação com os pares. como
memória, consciência, percepção, atenção, fala,
pensamento, vontade, formação de conceitos e emoção.
Proibida a reprodução, mesmo parcial e por qualquer processo, sem autorização expressa do Autor.
Interação: pessoas mais experientes (colegas e adultos)
Zona de desenvolvimento potencial: faz com a
ajuda de outra pessoa e passa a fazer sozinha depois. Os
mediadores agem nessa área por meio de intervenções.
Zona de desenvolvimento real: aquilo que a criança já
é capaz de fazer sozinha.
A zona de desenvolvimento proximal vai indicar
ao professor as habilidades que estão próximas de serem
alcançadas pelo aluno e sua capacidade de resolver não só
os problemas determinados, mas outros problemas
semelhantes
Basicamente, a z.d.proximal é a distância existente entre o
que a criança consegue fazer de forma independente e o
que ela consegue realizar de forma assistida ou com o
auxílio do professor, pais ou outra criança em um nível de
desenvolvimento mais avançado.
Para que o professor possa identificar a zona de
desenvolvimento proximal de seus alunos é preciso que ele
conheça também os conceitos de desenvolvimento real, que
é aquele já consolidado pela criança, e desenvolvimento
potencial, que diz respeito ao que a criança consegue
realizar de forma assistida. a zdp é o intervalo entre esses
dois níveis de desenvolvimento.
Um exemplo prático no qual podemos observar essa troca é
quando há a escolha de “ajudantes” nas atividades em sala
de aula. de acordo com as habilidades que estão sendo
trabalhadas, o professor pode formar duplas unindo um
aluno mais desenvolvido a outro que apresenta dificuldades,
para que um auxilie o outro no cumprimento da tarefa. dessa
forma, aquele que já aprendeu aperfeiçoa suas habilidades
e aquele que está com dificuldades sente-se desafiado a
superar suas limitações.
Construtivismo: diz respeito aos aspectos lógicos da
aprendizagem, mas cada aprendizagem comporta três
outros aspectos básicos;
● O aspecto desejante
● O aspecto social
● O aspecto das linguagens.
O CONSTRUTIVISMO SURGIU NO SÉCULO XX
CONTRAPONDO-SE AO INATISMO E AO EMPIRISMO
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QUE DOMINARAM A CENA DAS EXPLICAÇÕES necessidade se realiza na resolução de um problema e que
COGNITIVAS DESDE MAIS DE 200 ANOS. problema está associado intrinsecamente a uma ausência,
sempre relacionado com a falta.
SURGIU EM 1967 NA OBRA DE PIAGET. O NÍVEL
HISTÓRICO É SUPER RECENTE. OUTROS Aprendizagem: quem aprende, o que se aprende e o outro.
FILÓSOFOS JÁ APONTAVAM O PAPEL DO SUJEITO
COMO CONSTRUTOR DE APRENDIZAGEM. Mas toda aprendizagem tem seu habitat no convívio com os
outros e repousa sobre um tripé: quem aprende, o que se
INATISMO EMPIRISMO aprende e o outro.
Toda a compreensão da Ao contrário do inatismo, é
realidade já estaria inscrita considerado por Aristóteles Muitos julgam que o construtivismo só se refere à nova
no ser humano ao nascer. como tendo na experiência proposta de alfabetização, que leva em conta a psicogênese
Ao inatismo vinculam-se a modalidade e o veículo da apropriação do sistema de escrita. porém, esse é um
ideias de desenvolvimento de toda a aquisição de gravíssimo equívoco. o construtivismo embasa não só a
e maturação, se alinha na conhecimentos. alfabetização como todas as aprendizagens lógicas, na
corrente racionalista das o homem ao nascer é uma escola e fora dela.
explicações da realidade. “folha em branco. a única
Apresenta o ser humano fonte de conhecimento ENSINAR E APRENDER NA EDUCAÇÃO INFANTIL, NUMA
como um agente estático, humano é a experiência PERSPECTIVA CONSTRUTIVISTA
sem a possibilidade de adquirida em função do
sofrer mudanças. Desta meio físico, mediada pelos ENSINAR: APRENDER:
forma, quando o homem sentidos Professor – organiza o Aluno – constrói o
nasce, sua personalidade, ambiente (espaços) conhecimento de si próprio
valores, hábitos, crenças, levando-se em conta as e do mundo por meio da
pensamento, emoções e necessidades e interesses interação com os objetos,
conduta social já estão da criança, bem como seus pessoas e ideias.
definidos, uma vez que toda conhecimentos prévios.
a atividade de (SÓCIO INTERACIONISTA)
conhecimento é exclusiva
do sujeito, o meio não PROFESSOR: MEDIADOR
participa dela. sustenta que
as pessoas naturalmente CRIANÇA SUJEITO EPISTÊMICO
carregam certas aptidões,
habilidades, conceitos, A educação infantil caracterizou-se, historicamente, pelo
conhecimentos e assistencialismo, POR EXEMPLO A ERA HIGIENISTA
qualidades em sua ONDE AS CRIANÇAS IAM PARA A ESCOLA PARA SEREM
bagagem hereditária. CUIDADAS. reduzindo-se a um espaço essencialmente de
cuidados com a criança. CUIDADOS RELACIONADOS À
SOBREVIVÊNCIA. Com o passar do tempo, com algumas
mudanças ocorridas nas tendências educacionais, passou a
Nem no inatismo, nem no empirismo há lugar para o papel ser considerada e entendida como um processo educativo.
da ação do sujeito no conhecimento do mundo. DESENVOLVER CAPACIDADES.
Já vimos que é necessário aspectos maturacionais e os INDISSOCIÁVEIS
aspectos de desenvolvimento e aprendizagens

O sujeito possui conhecimentos com os quais vai para o

mundo e através das interações constrói aprendizagem.

O construtivismo inaugura a valorização do agir de quem

aprende como elemento central para se compreender algo.

SUJEITO

A ação que produz conhecimento é a ação de resolver

problemas, surge a partir da necessidade de suas INDISSOCIÁVEIS
resoluções, a aprendizagem resulta da interação entre as
estruturas do pensamento e o meio que necessita ser
compreendido. ex: empilhar peças de tamanho diferentes. O cuidar e o educar refletem seu significado no auxílio à
criança a desenvolver sua capacidade de conhecer-se e
Dimensão lógica da aprendizagem: a falta ( o problema)
valorizar-se, compreendendo a importância do “eu” em sua
representa um ingrediente (necessidade), uma vez que esta
dimensão tanto afetiva quanto biológica, e também

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compreender e respeitar o diferente, o outro, cultivando
valores de solidariedade, cooperação e amizade. Tanto o
cuidar quanto o educar transparecem na ação pedagógica
quando há conscientização do professor sobre o
desenvolvimento da criança de forma integrada, quando
valoriza a individualidade, as particularidades, os momentos
e espaços característicos da infância. Para garantir isso é
preciso que o educador compreenda a criança como sujeito
capaz e que aprende de forma integral.
EDUCAÇÃO INFANTIL HOJE
BASE que dará sustentação para toda a vida da criança.
Momento e espaço de autoconhecimento, de descoberta de
si e do mundo que a rodeia, de apropriação, imaginação,
fantasia, trocas, experiências, interiorização. Época em que
a criança se compreende enquanto ALGUÉM CAPAZ DE
REALIZAR AÇÕES, INTERFERIR NA REALIDADE, (RE)
CRIAR E APRENDER.
Num universo de exploração e curiosidade, num mundo em
que a fantasia e a realidade fundem-se e confundem-se em
percepções, pensamento, atitudes e representações, entra
em cena o professor, que precisa inserir-se neste cenário e
conduzir a criança em suas descobertas, compromisso que
requer o entendimento da educação enquanto prática de
liberdade e autonomia.
Na escola, encontramos uma grande variedade de situações
nas quais os meninos e as meninas manifestam sua alegria,
a sua insegurança, os temores. É muito importante a
maneira como as educadoras tratam essas situações para
que se consiga o bem-estar necessário da criança, para que
ela possa aprender e desenvolver-se com segurança. As
situações educativas que a criança vive na escola e o
tratamento que recebe das pessoas encarregadas de seu
cuidado também serão muito importantes na formação do
conceito de si mesmas.
A criança vai se desenvolvendo conforme vai interagindo
com outras crianças e adultos. o desenvolvimento não pode
ser considerado como uma expansão automática de
potencialidades, mas como um complexo processo de
interação entre a criança e ao adulto. por esta razão é
preciso que a escola infantil se organize em torno de
situações experienciais através das quais tornará possível a
aprendizagem de habilidades, estratégias, atitudes,
conceitos e, portanto, avançara no desenvolvimento das
capacidades que estão envolvidas neste processo.
A palavra chave aqui são as experiências, educação infantil
deve ser espaço de experiências de fazer e fazer de novo e
de novo construindo hipóteses, questionamentos e assim
desenvolvendo capacidades.
PLANEJAMENTO
Permite tornar consciente a intencionalidade. me faz ver o
porquê de desenvolver, de organizar, de propor determinada
proposta. planejamento dá sentido, mostra direções. quando
Proibida a reprodução, mesmo parcial e por qualquer processo, sem autorização expressa do Autor.
eu sei onde quero chegar posso propor que as crianças
experimentem diferentes caminhos.
Somente se tivermos claro o que queremos conseguir e o
que queremos que as crianças consigam poderemos
oferecer uma proposta educativa adequada. planejamento
supõe reflexão e essa reflexão estará intrinsecamente ligada
ao momento de avaliar sobre o que se pretende, como se
faz e como se avalia. por isso é uma ferramenta flexível,
pois permite que se pense sobre ela enquanto ela acontece
e permite possíveis adaptações e variações. que permite
fazer variações e incorporações, bem como deixar de lado o
que a situação no momento da prática, não aconselha ser
feito.
O grande foco do construtivismo está relacionado com a
aquisição da leitura e escrita e de como esse processo se dá
Enfoque amplo no ensino da leitura que inclua aprender a
ler; aprender a aprender através da leitura aprender a
divertir-se lendo e a melhor forma de desenvolver esses
aspectos é por meio de projetos que devem estar presentes
desde a educação infantil. no projeto as crianças participam
de sua elaboração, avaliam etapas juntamente com os
professores o que o torna uma ferramenta riquíssima
Trabalhar por projetos é levar em consideração o que as
crianças questionam diariamente, o que pensam e de que
modo constroem seus processos de aprendizagem.
É uma forma dinâmica de organizar o trabalho, com
objetivos e metas claras de construção do conhecimento e
de desenvolvimento integral da criança, proporcionando
situações significativas de exploração e criação.
Cabe ressaltar que o trabalho por meio de projetos demanda
escuta e envolvimento do professor com a turma, ele partilha
situações de aprendizagem e instiga a efetiva participação.
O objetivo principal de um projeto é seguir uma sequência
de estudos, com organização prévia e delimitação dos
caminhos, com objetivos e metodologia claros.
A leitura deve ser considerada como uma questão de projeto
escolar para que desde a educação infantil sejam
contemplados conteúdos específicos de leitura.
Se as condições pessoais e sociais dos alunos que chegam
às escolas são diferentes – como também os próprios
ambientes, a cultura, a organização e o funcionamento de
cada centro docente – a resposta educativa a essa
diversidade não poderá ser uma resposta homogênea, que
só será proveitosa para alguns, mas excluirá outros. diante
de uma resposta rígida, inflexível, distanciada de suas
necessidades, muitos alunos não poderão aprender, nem
suportar uma instituição a qual não podem adaptar-se, e
esta acabara excluindo-os. a escola deve ter claro seu papel
que acolhe e valoriza a diversidade, por isso uma proposta
única e inflexível não condiz com o que se espera de uma
escola que é dar as mesmas oportunidades para todos,
valorizar a todos, acolher a todos.
ALFABETIZAÇÃO
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A educação infantil tem um papel importantíssimo na
formação de meninos e meninas em todas as suas
capacidades e, é claro, também no que se refere à
alfabetização.
Quando a escola infantil organiza atividades relevantes do
ponto de vista social e promove a participação dos
pequenos nessas atividades, de modo que,
progressivamente possam apropriar-se de conteúdos
(estratégias, valores, noções, conceito, atitudes) em torno
dos quais se desenham essas práticas, sem dúvida está
favorecendo o seu desenvolvimento.
A educação infantil é espaço de promoção, de
oportunização de participação das crianças favorecendo
assim seu desenvolvimento de forma integral
A escola infantil tem um papel crucial para que as crianças
se interessem pela leitura e pela escrita, para que possam
formular perguntas sobre elas e encontrar respostas a suas
interrogações, em uma perspectiva que assume que o
acesso ao significado e o gosto pela leitura são
componentes essenciais na formação de crianças e que
entende que o domínio do código é uma condição
necessária, mas não suficiente para a leitura autônoma.
Um dos papéis da educação infantil é promover e incentivar
a leitura por meio de rodas de conversa, perguntas, escuta
ativa das falas das crianças desenvolvendo nas crianças o
gosto pela leitura, mas não somente ler por ler e sim ter uma
leitura autônoma, saber por que se está lendo, o que o texto
quer dizer. nos deparamos com jovens e adultos que não
conseguem interpretar um enunciado, elaborar uma redação
discursiva e por que isso? por que a leitura para este grupo
de pessoas foi somente a decodificação dos fonemas. não
nos foi ensinado pensar sobre o que se lê, sobre o que se
fala. quando faço perguntas ricas e acolho as falas das
crianças e a instigo com mais perguntas estou dando a
oportunidade para a criança elaborar textos mentais.
A PRÁTICA PEDAGÓGICA CAMINHA JUNTO COM O
LÚDICO. AS CRIANÇAS TÊM DIREITO, ANTES DE TUDO,
DE VIVER EXPERIÊNCIAS PRAZEROSAS NA EDUCAÇÃO
INFANTIL. E COMO GARANTIR ESSAS EXPERIÊNCIAS?
COMO GARANTIR O LÚDICO?
POR MEIO DE BRINCADEIRAS.
O BRINCAR favorece a curiosidade, a imaginação, estimula
a autoconfiança, oferece oportunidades de realização, fator
de importância decisiva no desenvolvimento infantil.
Proibida a reprodução, mesmo parcial e por qualquer processo, sem autorização expressa do Autor.
EDUCADOR NA EDUCAÇÃO INFANTIL
Compromisso com a criança que apresenta necessidades
de tocar, sentir, ouvir, falar, dançar, extrapolar suas emoções
e sentimentos. o educador deverá estimular e orientar as
vivências e experiências das crianças, socializando-as.
organizar momentos de aprendizagem que articulem
aspectos afetivos, sociais e cognitivos, integrando de forma
dinâmica o cuidar e o educar, eixos centrais no processo
educacional. ou seja professor mediador que planeja e
promove momentos onde as crianças terão a oportunidade
de se desenvolver integralmente. bncc o professor faz isso
quando considera a criança como ser capaz (sujeito
epistêmico) e assim ela compreende o seu papel como
aquele que mostra caminhos, organiza espaços promove
interações sendo o mediador.
Considerar a criança como alguém que constrói
conhecimento é o primeiro passo para uma educação que
liberte e recria e para o reconhecimento do professor
enquanto mediador e não detentor do conhecimento. cada
criança traz consigo uma história de vida contextualizada
num determinado espaço social, cultural e econômico. elas
não vêm para a escola despidas de conceitualizações, pelo
contrário, possuem definições e pré definições sobre vários
assuntos e temáticas que já fazem parte da sua realidade.
A construção do conhecimento só faz sentido quando existe
troca, quando se sentem valorizados em sua cultura
sabendo que as diferenças são promotoras de novas
aprendizagens.
É primordial que os professores, bem como todos os
envolvidos no processo educacional da criança, tenham
consciência de que a tarefa de construir conhecimento
apenas é válida e significativa quando há troca e sentimento
de reciprocidade entre os sujeitos, quando um valoriza e
sabe que pode crescer com a contribuição do outro, através
da convivência e das relações estabelecidas por meio da
diversidade cultural.
AVALIAÇÃO
Formativa e somativa. ferramenta de reflexão que serve
mais para avaliar a nossa prática e assim nos fazer refletir
sobre novas possibilidades. intervenção e avaliação estão
juntas. a avaliação vai me fazer pensar sobre outras
maneiras para garantir e o acesso e aproveitamento de
todas as crianças. a reflexão leva a estabelecer os critérios e
os indicadores através dos quais podemos observar e
avaliar. assim intervenção e avaliação formativa integram-se
e são inseparáveis em seu sentido mais amplo.
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