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O48i Oliveira, Leandra Cristina de; Bunn, Daniela; Farias, Priscila Fabiane (orgs.).
A Iniciação à Docência como espaço de lutas, transgressões e pluralidades: em foco, as línguas
estrangeiras/adicionais /
Organizadoras: Leandra Cristina de Oliveira, Daniela Bunn e Priscila Fabiane Farias;
Prefácio de Gilvan Müller de Oliveira.
1. ed. – Campinas, SP : Pontes Editores, 2023; figs.; gráfs.; tabs.; quadros.
Inclui bibliografia.
ISBN: 978-65-5637-778-0.
1. Educação. 370
2. Formação de professores – Estágios. 370.71
3. Didática - Métodos de ensino instrução e estudo– Pedagogia. 371.3
4. Linguagem / Línguas – Estudo e ensino. 418.007
Copyright © 2023 - Das organizadoras representantes dos colaboradores
Coordenação Editorial: Pontes Editores
Editoração: Eckel Wayne
Capa: Acessa Design
Revisão: Joana Moreira
Conselho Editorial:
Angela B. Kleiman
(Unicamp – Campinas)
Clarissa Menezes Jordão
(UFPR – Curitiba)
Edleise Mendes
(UFBA – Salvador)
Eliana Merlin Deganutti de Barros
(UENP – Universidade Estadual do Norte do Paraná)
Eni Puccinelli Orlandi
(Unicamp – Campinas)
Glaís Sales Cordeiro
(Université de Genève - Suisse)
José Carlos Paes de Almeida Filho
(UnB – Brasília)
Maria Luisa Ortiz Alvarez
(UnB – Brasília)
Rogério Tilio
(UFRJ – Rio de Janeiro)
Suzete Silva
(UEL – Londrina)
Vera Lúcia Menezes de Oliveira e Paiva
(UFMG – Belo Horizonte)
PONTES EDITORES
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PREFÁCIO
SINTONIA E RETRATO O ENSINO DE LÍNGUAS COMO PROCESSO E COMO PRODUTO........ 8
Gilvan Müller de Oliveira
PREFÁCIO
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Neste capítulo, encontram-se dados e debates sobre (i) o lugar das línguas
nas ações de internacionalização acadêmica no Brasil, bem como o atual
contexto no qual as universidades estão inseridas; (ii) o diagnóstico lin-
guístico da Universidade que aqui representamos – a UFSC, a saber; (iii)
as práticas e políticas linguísticas nessa instituição; e (iv) o plurilinguismo
na universidade como recurso para internacionalização acadêmica. O
capítulo, além de apresentar o panorama sobre as línguas que circulam
na UFSC, aporta para esta publicação com a retomada do histórico da
internacionalização universitária no contexto brasileiro, problematizando
criticamente o espaço das línguas nesse processo.
Seguindo essa interlocução com participantes externos, o capítulo
intitulado PIBID-Espanhol: delineamento e consolidação de um projeto
de formação, das professoras Juliana Cristina Faggion Bergmann e An-
dréa Cesco, retrata aspectos da implementação do subprojeto Espanhol
do PIBID da UFSC entre os anos de 2012 e 2019, época da sua primeira
gestão. Nele são apresentados os objetivos que motivaram o desenvolvi-
mento do subprojeto em 2012, junto às escolas públicas parceiras, assim
como as ações formuladas pelas coordenadoras para a concretização do
projeto, divididas em três momentos: preparação e planejamento, obser-
vação participante e projeto de intervenção. Para isso, as autoras trazem
dados, depoimentos e imagens que detalham as atividades da época,
analisados com base em teóricos da área da Educação e da Linguística
que discutem a formação de professores pesquisadores críticos e reflexi-
vos, na e sobre a ação, fundamentação teórica que embasou igualmente
o projeto desde o seu início.
Também como parte dessas colaborações, o texto da professora
Carolina Parrini, Problematizar a representação racial no livro didático:
uma ação decolonial para uma educação antirracista, problematiza a
desigualdade nas representações raciais retratadas em livros didáticos.
De maneira a atingir seu objetivo, a autora parte de uma perspectiva
decolonial de ensino de língua para construir seu principal argumento a
favor de uma educação antirracista, pautada no letramento crítico racial.
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lingue pode ter contribuído com a formação docente dos bolsistas e com
a formação continuada dos professores envolvidos.
O capítulo PIBID: Da iniciação à docência ao repensar a formação
como um espaço compartilhado é resultado de uma parceria entre a Profa.
Priscila Fabiane Farias, o Prof. Hamilton de Godoy Wielewicki, a Profa.
Raquel Carolina de Souza Ferraz D’Ely e a Profa. Mileidi Heiderscheidt,
equipe docente de língua inglesa que atuou na coordenação e supervisão
do Subprojeto Multidisciplinar PIBID de Línguas Adicionais. Em seu
texto, os docentes retomam a trajetória de iniciação à docência trilhada
por docentes e estudantes no subprojeto para argumentar em favor de
um espaço de transição cultural gerado a partir de engajamentos entre
universidade e escola, possibilitando assim uma relação mais simétrica,
compartilhada, democrática e significativa na formação docente.
Na continuidade desta seção, o capítulo Entre o local e o global:
(des)continuidades da língua italiana no espaço escolar de Santa Ca-
tarina, que conta com a coautoria entre Renata Santos, doutoranda em
Linguística e voluntária no PIBID na área de Italiano, e sua orientadora
de tese, Profa. Leandra Cristina de Oliveira, questiona o apagamento do
plurilinguismo no espaço escolar, instituído e reforçado por documentos
normativos, como a Lei 13.415 e a BNCC, centrando a reflexão na língua
italiana. O trabalho coteja resultados de estudos anteriores referentes ao
espaço dessa disciplina nas escolas públicas de Santa Catarina e analisa
dados atuais fornecidos pela Secretaria Estadual de Educação. Na dis-
cussão dos resultados, as autoras assinalam conflitos entre o local e o
global, concernentes a ações e decisões que fomentam ou desfavorecem
o espaço do Italiano na Educação Básica.
Nessa mesma linha de reflexão, mas movendo-se a seu campo
disciplinar, a autora Leandra Cristina de Oliveira, no capítulo Situar o
local como um ato crítico: reflexões sobre a língua espanhola em Santa
Catarina, questiona o discurso da importância global de uma única língua,
situando a argumentação no contexto local do estado de Santa Catarina
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5 Na obra: hooks, bell. Ensinando a transgredir: a educação como prática da liberdade. São
Paulo: Martins Fontes, 2017.
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PARTE I
COLABORAÇÕES EXTERNAS
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1. Introdução
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3 Essa metodologia foi apresentada pela primeira vez por Gilvan Müller de Oliveira em uma
palestra em São João del-Rei no ano de 2017. No ano seguinte, essa proposta foi ampliada
e apresentada na Feira Internacional de Educação Superior da Argentina, em Mendoza, em
março de 2018.
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4 “It is convenient and logical to distinguish between individual and societal multilingualism.
This said, we must acknowledge that the domains of individual multilingualism and societal
multilingualism are not clear cut. They are closely interwoven. Human language is a collec-
tive phenomenon (Andrews, 2014: 49; Donald, 2004) and it is impossible to study individual
multilingualism without considering its societal dimensions. And the opposite is also true:
societal multilingualism cannot be understood without knowing how multilingualism affects
individuals.” (ARONIN, 2019, p. 4)
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Principais pontos
A14. Traduzir os conteúdos das disciplinas, inclusive as suas ementas, para o Inglês;
A45. Usar o programa Idiomas sem Fronteiras (IsF) como mecanismo para alavancar as
iniciativas de internacionalização da UFSC;
Fonte: Plano Institucional de Internacionalização da UFSC, 2018.
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9 Informação extraída do item “línguas faladas” na plataforma Lattes. Isto é, os dados referentes
às línguas faladas dos professores são informações declarativas, baseadas na percepção que
os próprios falantes têm das competências nas línguas mencionadas no CV.
10 Banco de dados do repositório de teses e dissertações do Programa de Pós-Graduação em
Linguística da UFSC.
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Português – 55 resultados
Libras – 32 resultados
Línguas pesquisadas Espanhol – 17 resultados
Inglês – 10 resultados
Inglês – 71 resultados
Línguas usadas para o ensino Espanhol – 3 resultados
Inglês
Línguas privilegiadas nas PL do PII Português
França – 57 instituições
Países com maior quantidade de acordos Alemanha – 44 instituições
bilaterais Colômbia – 30 instituições
Espanha – 28 instituições
Portugal – 25 estudantes
França – 23 estudantes
Quantidade de alunos incoming Espanha – 15 estudantes
Alemanha – 14 estudantes
Fonte: Elaborado por Mendes, 2021
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Considerações finais
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Referências
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1. Introdução
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3 Proposta metodológica
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7 O bolsista “5” seguiu a carreira docente e, atualmente, atua como professor na rede privada
de Ensino Básico.
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Figura 3: Crucigrama
HORIZONTAL
1) Aquello que sirve para sazonar la comida y darle buen sabor.
2) Animales muy usados en actividades ganaderas. También es una pieza del juego de ajedrez.
3) Bebida alcohólica que se hace del zumo de las uvas, exprimido y cocido naturalmente por la
fermentación.
4) Alimento que suele ser consumido en el desayuno en Brasil y con la mayoría de las comidas
chilenas.
VERTICAL
1) Un país de América cuya capital es la ciudad de Santiago.
2) Mineral de color azul intenso; suele usarse en objetos de adorno.
3) Pelo de las ovejas y de otros animales, que se hila y sirve para tejer.
4) Deporte que consiste en montar, a pelo, potros salvajes y hacer otros ejercicios. Una de las
fiestas campesinas más representativas de Chile.
Fonte: Elaborado por dupla de bolsistas.
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Figura 4: Painel/mural
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Considerações finais
Referências
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1. Introdução
1 Doutora em Letras Neolatinas, opção Língua Espanhola, pela Universidade Federal do Rio
de Janeiro. Professora do Departamento de Língua e Literatura Estrangeiras (DLLE) da
Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). E-mail: carolina.parrini@ufsc.br
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Eu, autora deste texto, devo dizer que antes de ter contato com os
estudos de raça, eu não me identificava conscientemente como pessoa
branca. Devo chamar a atenção para a palavra conscientemente, que,
tanto em minha confissão como no relato de Chimamanda, apresentado
como epígrafe acima, significa se dar conta de situações de vantagem
ou desvantagem que uma pessoa inevitavelmente vai experienciar ao ser
lida socialmente como branca ou negra numa sociedade racista. Saliento
aqui outra menção importante: ser lida socialmente como branca ou ne-
gra. Essa leitura vai muito além de uma mera percepção das diferenças
fenotípicas das pessoas.
Categorias como branco e negro não são concepções ontológicas.
Como afirma Nascimento (2019), o signo negro não é um conceito na-
tural, e sim uma criação da branquitude. O autor explica que, antes do
sequestro e escravização dos negros africanos, eles não se denominavam
negros ou reivindicavam uma identidade negra como algo naturalmente
deles. Ribeiro (2019) também elucida que a categoria negro resulta de um
processo de discriminação, no qual seres humanos eram tratados como
mercadorias no empreendimento colonial.
No mesmo sentido, Moreira (2019, p. 56) elucida que “a raça
não é um simples parâmetro de classificação biológica, mas sim uma
identidade social que posiciona os indivíduos dentro das relações hie-
rárquicas existentes em uma sociedade”. Concebendo raça e racismo
como construtos sociais, este autor explica que a ideia de raça deve ser
entendida como “uma construção social que procura validar projetos de
dominação baseados na hierarquização entre grupos com características
físicas distintas” (MOREIRA, 2019, p. 41). Dessa forma, não existiriam
brancos e negros, o que existem são “mecanismos de atribuição de sentido
a traços fenotípicos para que a dominação de um grupo sobre outro possa
ser legitimada” (MOREIRA, 2019, p. 41). Racismo é caraterizado pelo
autor como “um tipo de dominação social que procura manter o poder
nas mãos do grupo racial dominante” (MOREIRA, 2019, p. 40).
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1. Introdução
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PARTE II
COLABORAÇÕES INTERNAS
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1. O contexto
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11 O Núcleo de Estudos da Terceira Idade (NETI) foi criado em 1983 e, nesse núcleo, a UFSC
faz a mediação de um processo educacional no qual o idoso é protagonista de seu próprio
envelhecer, além de valorizar o potencial dos idosos socialmente produtivos. Entre as várias
ações estão também incluídos cursos de línguas.
12 O Núcleo Institucional de Línguas e Tradução (NILT), vinculado à Secretaria de Relações
Internacionais da UFSC (SINTER) foi criado em 2021 com o intuito de promover e fomentar
o processo de internacionalização da universidade por meio do desenvolvimento de Políticas
Linguísticas e cursos de línguas com enfoque internacional. Atualmente, o Núcleo oferece
cursos relativos às línguas Inglês, Português como língua estrangeira, Francês, Alemão, Italia-
no e Espanhol, voltados a estudantes, professores, TAEs e a comunidade externa. Os cursos,
ofertados de maneira presencial e remota, favorecem também a integração dos diversos Campi
da UFSC. O NILT prevê ainda a realização de atividades de tradução e a aplicação de exames
de proficiência, que ainda estão em fase de implementação. As professoras Clarissa e Daniela
coordenam a área do Francês e Italiano, respectivamente.
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15 Cabe ressaltar que muitos dos fragmentos dos relatos colhidos na plataforma Moodle, em
março de 2022, para este artigo, estão também apresentados nesta coletânea, por seus autores,
na forma de ensaio.
16 Fragmento do ensaio de Letícia Carolina Batista, bolsista Letras-Inglês, disponível no Moodle
Grupos.
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Referências
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1. Introdução
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Como se vê, o foco do PIBID, desde sua gênese, não está apenas
na formação, mas num modelo no qual a Educação Básica e a Educação
Superior colaborem mutuamente em uma relação simétrica na formação
de professores, de tal modo que os impactos desse trabalho conjunto
possam ser percebidos em ambos os espaços.
A primeira edição do PIBID, antes ainda do decreto5, foi voltada a
estudantes dos cursos de licenciatura em Biologia, Física, Matemática
e Química de universidades federais brasileiras, com todas as demais
licenciaturas atuando apenas de forma complementar. Contudo, logo em
seguida, os editais passaram a incorporar como prioritárias outras áreas
5 Há alguma imprecisão nas informações e uma consulta ao sítio do PIBID no Portal da CAPES
ajuda a esclarecer que o início efetivo do funcionamento do PIBID se dá através do Edital
MEC/CAPES/FNDE PIBID 2007, de 12 de dezembro de 2007 para início em 2008 e 2009.
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tica docente. Assim sendo, no que diz respeito ao eixo da ação reflexiva,
é relevante destacar que trata-se de ação pautada em reflexão, ou seja,
o entendimento de que a práxis docente envolve o constante exercício
de avaliar escolhas pedagógicas e agir sobre escolhas futuras partindo
destas reflexões. Conforme explica Freire (1970), este movimento não
é necessariamente linear e sim cíclico e contínuo. Ainda, é necessário
ressaltar que a ação reflexiva não é um movimento individualizado já
que a própria necessidade de refletir e agir emana das interações com
sujeitos envolvidos no contexto de ensino. Desta maneira, conforme
destaca hooks (2020), a ação pautada pela reflexão não tem o objetivo de
julgar ou criticar as escolhas docentes e/ou discentes e sim surge como
norteadora de um processo contínuo de aprendizagem e formação. Por-
tanto, buscou-se trabalhar com a reflexão como prática reconstrutora da
experiência que tem o potencial para deflagrar 1) novos entendimentos
de situações; 2) novos entendimentos de si e do contexto educacional
em que se insere; e 3) novos entendimentos acerca do aprender/ensinar
(GIMENEZ; ARRUDA; LUVUZARI, 2004). Isso quer dizer, prepon-
derantemente, que buscou-se construir espaço para uma reflexão crítica
que vai além do refletir per se, pois demanda que se pergunte os fins
para os quais se engaja em determinada ação, e as razões pelas quais o
conhecimento construído está sendo usado. Destaca-se ainda, neste sen-
tido, que a própria ação reflexiva é parte do processo de análise crítica
de necessidades anteriormente iniciado, já que como movimento cíclico
e contínuo, é também pautado pelo acompanhamento e pela avaliação
do que se propõe.
No caso da trajetória trilhada pela equipe de língua inglesa no
subprojeto do PIBID, a etapa de ação reflexiva iniciou com dois focos:
1) a implementação dos materiais desenvolvidos e a discussão entre a
equipe, isto é, a ação norteada pelo acompanhamento do processo de
desenvolvimento da equipe docente; e 2) a implementação dos materiais
desenvolvidos e a interação com a turma, isto é, a ação norteada pelo
acompanhamento da devolutiva dos(as) estudantes.
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Trata-se, portanto, de uma postura não dogmática que faz com que
não se espere da universidade mais do que a vontade e a firmeza de in-
tenção de participar de modo efetivo e igualitário numa relação em que
os saberes mobilizados possam contribuir para uma formação docente
sensível aos desafios que estão postos tanto à universidade quanto à esco-
la, e através do qual se possa genuinamente trabalhar com a esperança de
que um lugar novo e ressignificado para que a formação possa frutificar.
Referências
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Renata Santos1
Leandra Cristina de Oliveira2
1. Introdução
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9 Nos quadros utilizamos travessão (—) para indicar informação não registrada/obtida.
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tino, Rio do Sul, São Joaquim, Taió (na rede municipal); e Rio do Oeste
(na rede estadual). Desses municípios, apenas Jaraguá do Sul, Lacerdó-
polis e Laurentino são citados no estudo posterior de Valle (2018). Nossa
hipótese referente a essa constatação diz respeito à incompletude das
informações decorrentes das metodologias de coleta empreendidas nos
trabalhos resenhados. Como mencionamos, os dados obtidos por Valle
têm como fonte o CCI, o qual mantém convênios com alguns municípios
para a promoção da língua italiana, mas não com todos que ofertam a
disciplina na rede municipal. No caso de Coutro, não está explícito como
se levantaram os dados, os quais, por sua vez, não são uniformes, care-
cendo de detalhamento — possivelmente, em consequência da dispersão
de informações nas instituições-fonte.
Apesar da ausência de paralelismo metodológico entre os estudos
aqui sintetizados, suas contribuições não podem ser ignoradas, especial-
mente pelo fato de reunirem informações relevantes sobre o cenário do
Italiano em um estado com expressivo vínculo cultural e identitário com
essa língua. Como pesquisadoras dessa realidade, temos constatado a ca-
rência de estudos dessa natureza, como temos nos deparado com o grande
desafio de obter dados confiáveis entre a dispersão encontrada em certas
Secretarias. Nos esforçamos, nesse sentido, a atender a convocação por
uma pesquisa crítica nos estudos da linguagem, não perdendo de vista as
novas configurações da sociedade, apresentando-lhe respostas capazes
de dar vistas a movimentos de um contexto real.
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Nº de Nº de Nível de Caráter de
Municípios Convênios
escolas prof. ensino oferta
Arroio Trinta 1 1 — — —
Iomerê 1 1 — — —
Lindóia do Sul 1 1 — — —
Caráter de
Nível de ensino
oferta
Nº de Nº de Fund. Fund. Ext.
Municípios Curr. Convênios
escolas prof. I II curr.
Arroio Trinta 1 2 x x CCI
Cocal do Sul 3 1 misto x —
Jaraguá do Sul — 1 misto x CCI
Joinville — — — — x —
Lacerdópolis 1 1 x x CCI
Laurentino 1 1 x x CCI
Macieira — 1 misto x CCI
Mafra — 1 misto x Inexistente
Massaranduba 3 1 — — x CCI
Morro Grande 1 1 x x x —
Nova Veneza todas — x x x —
Rio do Sul 1 1 x x x —
Rodeio 5 2 x x x CCI
Salto Veloso todas 8 x x x —
Siderópolis todas 4 x x x CCI
Treviso 1 1 x x CCI
Urussanga todas — x x —
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Redes
Cidade Motivo da interrupção
Est. Mun.
Ascurra x x —
Balneário Camboriú x —
Celso Ramos x Falta de docente de italiano
Concórdia x Falta de docente de italiano
Gaspar x —
Iomerê x —
Jaborá x Falta de docente de italiano
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Considerações finais
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14 Uma contrarforma que só faz aprofundar as desigualdades na formação básica, com um ensino
instrumentalizador no Ensino Médio público e uma formação propedêutica na rede privada,
conforme discutem Cardozo e Lima (2018, p. 138) entre outros trabalhos recentes.
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Referências
ALTENHOFEN, Cléo V. Bases para uma política linguística das línguas minoritárias
no Brasil. In: NICOLAIDES, C. et al. (orgs.). Política e Políticas linguísticas. São
Paulo: Pontes Editores, 2013. p. 93-116.
BRASIL. Base Nacional Comum Curricular. Ministério da Educação. Brasília, DF,
2019. Disponível em: http://basenacionalcomum.mec.gov.br/. Acesso em: maio 2022.
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3 Para compreender a história do termo América Latina, cuja origem, tradicionalmente, aparece
associada à corrente francesa, recomenda-se a leitura de Bethell (2009). Para esse historiador,
muito antes da noção registrada no livro Lettres sur l’Amérique du Nord (Paris, 1836), escrito
por Michel Chevalier (1806-1879), conselheiro de Napoleão III e “principal propagador da
intervenção francesa no México em 1861” (s/p), alguns escritores e intelectuais hispano-
-americanos não só usaram a expressão “la raza latina” – como o poeta dominicano Francisco
Muñoz Del Monte (1800-65) – como também o termo “América Latina”. Os três grandes
candidatos ao ineditismo desse termo são o poeta, jornalista e crítico colombiano José María
Torres Caicedo (1830-1889), o intelectual socialista chileno Francisco Bilbao (1823-1865) e
o jurista, político, sociólogo e diplomata colombo-panamenho Justo Arosemena (1817-1896).
Referente ao lugar do Brasil nessa compreensão continental, Bethell (2009, s/p) registra que
“nenhum dos políticos, intelectuais e escritores hispano-americanos que primeiro utilizaram
a expressão “América Latina”, e nem seus equivalentes franceses e espanhóis, incluíam nela
o Brasil. “América Latina” era simplesmente outro nome para a “América Espanhola”. Essa
exclusão, a que o Brasil parece nunca ter dado real importância, motivada pelas diferenças
nos processos de colonização, de independência e da própria língua, estendeu-se por décadas.
Entre os anos 1920 e 1930, mas, sobretudo, durante a Segunda Guerra Mundial e a Guerra Fria
“os governos e intelectuais hispano-americanos passaram a incluir o Brasil no seu conceito
de ‘América Latina’, e alguns (poucos) brasileiros começaram a se identificar com a América
Latina.” (BETHELL, 2009, s/p)
4 O alinhamento do Brasil com esse país vinha de períodos anteriores, sendo, como é de nosso
conhecimento, uma constante.
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ii) Por sua economia: no setor turístico do Estado, com uma geração
de riqueza equivalente a 12% do Produto Interno Bruto (PIB), partici-
pam, em número muito expressivo, argentinos, uruguaios, paraguaios
e chilenos (em menor medida, peruanos), correspondendo a 98%
dos visitantes estrangeiros que visitam por curta ou longa temporada
nosso Estado – conforme Jenovencio (2018) e Oliveira, Jenovencio
e Tissier (2017a), com base em dados da Secretaria do Turismo de
Florianópolis (Santur) e entrevista aplicada ao, então, Secretário de
Turismo de Florianópolis. A cada ano, cruzam a BR101 e demais
rodovias visitantes falantes do espanhol, muito participativos nos
setores do comércio, da hospitalidade e lazer, setores em que costu-
mam atuar profissionais que não dominam a língua espanhola, que
buscam comunicar-se em um portunhol caricato por apresentarem
baixa competência comunicativa e, com isso, revelarem, nas intera-
12 Texto não publicado. Os recortes estão tal como apresenta o documento; as referências neles
citadas estão também contempladas neste ensaio, já que dessa compilação de informações fiz
parte na condição de vice-presidenta da APEESC (2020-2022).
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à convivência em si, nas escolas, nos mercados, nas ruas, igrejas, etc;
o espaço na arte (música, cinema, teatro, literatura, etc); o espaço,
enfim, para uma integração continental que não se submete (ou ao
menos não deveria) a hegemonias globalizantes que desconsideram
as singularidades e demandas locais.
N. de escolas com
17 196 1101 3 1317
oferta
N. de alunos
3425 30.272 366.558 214 400.469
matriculados
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47 349 13 68
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Referências
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PARTE III
CAPÍTULOS DE BOLSISTAS DE
INICIAÇÃO À DOCÊNCIA
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1. O contexto
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Referências
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da Covid-19. AtoZ: novas práticas em informação e conhecimento. Curitiba, v. 9,
n. 2, p. 229 - 233, dez. 2020.
KLINK, Amyr. Mar sem fim: 360 ̊ ao redor da Antártica. Editora Companhia
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OLIVEIRA, Leandra Cristina. Memória de reuniões e encontros PIBID Línguas
Estrangeiras / Adicionais: memória e registro de presença 01 (on-line: Moodle
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(Francês): foco na imersão, interatividade e no envolvimento em sala de aula. 2020.
120f. Dissertação (Mestrado em Linguística e Língua Portuguesa) – Programa de
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Estadual Paulista, Araraquara, 2020.
RAMOS, Karin Adriane Henschel Pobbe; CARVALHO, Kelly Cristiane Henschel
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ZEULLI, Elizandra. A (des)legitimação da língua espanhola no Pibid pela e na
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Letra e Linguística, Universidade Federal de Uberlândia, Uberlândia
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O ENFRENTAMENTO AO RACISMO
NO PROCESSO DE DECOLONIALIDADE
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te, sente essa ausência do espaço que representa e ocupa. Há uma extrema
necessidade de ultrapassar o modismo “somos todos iguais”, pois este
ignora as particularidades que foram impostas a cada grupo social. Ao
se tratar do racismo em uma sala com trinta alunos brancos e um aluno
negro é necessário que esse tratamento não se realize de forma a ignorar
a existência desse aluno no ambiente, é imprescindível a compreensão
e adequação ao contexto comunicativo presente.
Dimensionando a discussão para a conexão entre a Escola e a Aca-
demia (universidade), em que algumas dessas questões emergem mais
consolidadamente, é possível, através de uma vivência como pessoa
preta, perceber o choque entre a realidade e a tentativa de “combate”
às suas opressões na mesma esfera sistêmica. Como bolsista do Pro-
jeto Multidisciplinar PIBID Línguas Estrangeiras/Adicionais, pude
participar de reflexões e debates conjuntos que me proporcionaram
um entendimento mais profundo sobre decolonialidade em sala de aula
e compreensões contextualizadas do cenário educacional atual. No
decorrer do projeto, em contato mais contínuo com o tema, abordado
em tópicos como “A Escola e a perspectiva Intercultural no ensino de
línguas”, compreendi a necessidade de ir para além do discurso. “Ir
para além do discurso” pode ser entendido como modificar estruturas
tão “básicas”, naturalizadas, mas que fazem a diferença. Como exem-
plificação, cita-se o trabalho em aula de forma contextualizada para
com o ambiente e consequentemente, com os alunos, isto é, compre-
ender suas realidades e necessidades como o ponto de partida para a
elaboração de alguma atividade. Portanto, professores, entendendo-os
como indivíduos críticos, questionam as afirmações com as quais li-
dam; “eles se esforçam para ser claros, acurados, precisos e relevantes.
Buscam pensar para além do superficial, procuram ser lógicos e justos”
(hooks, 2020, p. 34). Nesse sentido, a escolha de temas, materiais e
referências são pontos significativos na propagação, ou não, de uma
opressão sistematicamente institucionalizada.
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Uma vez situado esse escopo amplo do PIBID, sinalizo que o obje-
tivo deste texto é trazer à luz especificidades do Projeto Multidisciplinar
Línguas Estrangeiras (Espanhol, Francês, Inglês e Italiano) – no qual
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3 Importa mencionar que a expressão “língua-cultura” aqui inserida inspira-se nos debates pro-
postos pela professora-pesquisadora Edleise Mendes, que ministrou uma atividade formativa
na etapa inicial da agenda de capacitação de nosso projeto.
4 Para que não se esqueça, a pandemia do vírus COVID-19 isolou a sociedade por praticamente
dois anos sob a ameaça dos efeitos desse vírus e de suas mutações. Afetava-se o cotidiano das
sociedades no mundo todo, de que não se exime o contexto escolar.
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Referências
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requer, talvez até como prioridade, um trato humano, que vai além
dos conhecimentos científicos. Como em todo campo que se trabalha
com pessoas, na docência é de extrema importância que o profissional
envolvido esteja preparado, e para isso faça um esforço de sua parte
para tanto também, para encarar as adversidades de conviver com ou-
tros indivíduos: alunos não são apenas números, notas e estatísticas.
Alunos vem com conhecimentos prévios, angústias, medos, traumas,
esperanças, aptidões, expectativas. São indivíduos com identidades,
são eles, elas e elus. Tem crenças e são únicos, por mais que estejam
agrupados em anos e salas. Como disseram Wielewicki, Arvey e Zo-
tis (2020), “para todos os envolvidos, uma escola é uma experiência
emocional e, como tal, nenhuma reivindicação de expertise pode ser
aceita inquestionavelmente” (WIELEWICKI; ARVEY; ZOTIS, 2020,
p. 150). Compreender essa questão é de extrema importância para o
professor. Este, ao trabalhar com alunos, deve entender que suas par-
ticularidades são tanto suas dificuldades quanto seus pontos fortes, e,
nesse sentido, planejar a melhor logística possível para que, em con-
junto com os esforços partindo dos próprios estudantes, o grupo atinja
seu maior potencial como seres humanos em desenvolvimento, e não
apenas como notas em um diário ou boletim no final de cada trimestre.
Outro aspecto relevante da iniciação à docência e suas implica-
ções para formação docente é a compreensão das possibilidades do
fazer docente na prática. Ao adentrar uma sala de aula e observar os
movimentos possíveis, o iniciante à docência tem a oportunidade de
fazer sentido dos diversos papéis do professor em sala. Em relação
a este aspecto, é possível afirmar que, através da minha experiência,
pude perceber como o ambiente que a professora Mileidi criou em suas
aulas certamente é o tipo de ambiente que quero criar para as minhas
no futuro, especialmente no que tange a sua postura como professora
e a abertura que ela se dá para aprender e para debater. São poucos os
professores que conheço, tanto no meio acadêmico quanto fora dele,
que fazem esse movimento, de ativamente ouvir os alunos e debater
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Por fim, o último aspecto que quero ressaltar, dentre muitos que
perpassam a iniciação à docência, é a questão das ações formativas,
focando no papel da prática reflexiva. Durante minha experiência no
PIBID, tive a oportunidade de preparar materiais para aulas de reforço,
considerando informações coletadas no contexto. No período em que
estávamos planejando como seria a inserção do subprojeto de línguas
na Escola de Educação Básica Irmã Maria Teresa, alguns colegas e eu
achamos que seria interessante montar um formulário de necessidades
e pedimos que os alunos que seriam atendidos por nós o respondessem.
As respostas foram as mais diversas, e percebemos que os alunos esta-
vam de fato muito engajados no projeto, tanto quanto nós, os possíveis
facilitadores do conhecimento em questão. No final, infelizmente, por
conta de questões que fugiram à nossa alçada, como questões políticas,
sociais e financeiras, não pudemos realizar tudo que pretendíamos, e fui
impossibilitada de dar as aulas que havia preparado. Mas, considerando
que o foco da iniciação à docência está no processo de desenvolvimento
docente e não somente no produto deste movimento, posso afirmar que
essa é a parte mais importante: preparei essas aulas, e todo esse processo
teve um valor imenso, especialmente considerando que na teoria frei-
reana também encontramos o conceito de Práxis, que significa “a ação
e a reflexão dos homens sobre o mundo para transformá-lo” (FREIRE,
2014, p. 93).
Para o trabalho que realizei de produção de material didático, com
ajuda de meus colegas e orientadores, foi levando em consideração cada
detalhe possível das informações que coletamos, tanto das observações
que fizemos, quanto das informações que os próprios alunos nos forne-
ceram pelo formulário, além da realidade que eu e os alunos vivíamos
então. A apresentação de slides, as atividades, as explicações, estavam
todas planejadas para acolher a maior quantidade possível de alunos,
em suas dúvidas mais frequentes; em questões pontuais ou abrangentes
que víamos, dentro do PIBID, como necessárias para convivência em
sociedade, já que eram em sua maioria adolescentes indo para a vida
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Referências
FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia. São Paulo: Paz & Terra, 2018.
FREIRE, Paulo. Pedagogia do Oprimido. Rio de Janeiro: Paz &Terra, 2014.
WIELEWICKI, Hamilton de Godoy; ARVEY, Sarah A.; ZOTIS, Vanice Rosa.
Pandemia e esperança transformadora em educação. In: LACERDA, T. E.
de; TEDESCO, A. L. (orgs.). Educação em tempos de Covid-19: desafios e
possibilidades, v. 2. 1. ed. Curitiba: Bagai, 2020. p. 131-154.
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partir dos nossos encontros semanais), quanto por meio das observações
práticas (feitas nas aulas da professora Mileidi) —, contribuíram para
uma formação pedagógica crítica, fazendo-me refletir sobre o currículo
tradicional que nos é imposto e me incentivando à conscientização, ao
analisar as diferentes realidades que permeiam meu ciclo social, do quão
singulares todos somos. Também é importante ressaltar que, por vezes,
algumas singularidades são intensificadas no ambiente escolar, como
ficou evidente para os iniciantes à docência que tiveram a oportunidade
de observar o contexto de ensino enfrentado pela professora Mileidi.
Isso porque a professora, em suas aulas, pareceu priorizar o acolhimento
dos seus alunos a fim de solidificar a relação com eles para que, a partir
disso, estabeleça-se um ambiente de aprendizagem prazeroso.
Os referenciais teóricos mencionados ao longo do texto me possi-
bilitam afirmar que, a partir do conhecimento das circunstâncias que nos
cercam, é possível refletir sobre nossas vivências para, então, pensarmos
em formas de transformá-la. A profª Mileidi, por sua vez, me possibilitou
enxergar que o acolhimento é uma ótima estratégia para possibilitar essa
transformação. Dessa forma, nós, (futuros) docentes, temos a capacidade
de envolver nossos alunos no desenvolvimento do “[...] seu poder de
captação e de compreensão do mundo [...] em suas relações com ele,
não mais como uma realidade estática, mas como uma realidade em
transformação, em processo” (FREIRE, 1987, p. 41).
Ainda, tendo em vista que a equipe que compõe o PIBID Línguas
Estrangeiras da UFSC apresenta um caráter interdisciplinar e multilín-
gue, é essencial mencionar o significativo trabalho de conscientização
cultural feito pelas coordenadoras de cada idioma, que a todo momento
incentivaram os bolsistas a analisarem a língua como um instrumento
social, refletindo sobre as possíveis (res)significações feitas a partir de
seus falantes. Até porque, conforme afirma a Proposta Curricular de
Santa Catarina, o fato de sermos seres sociais automaticamente nos
caracteriza como indivíduos ideológicos, tendo em vista que “[o]s su-
jeitos nunca se enunciam em um vazio sociocultural e histórico, tanto
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(quando este vem de fora da tradição anglo-saxã). Pior ainda: não nos
vemos como seres humanos diversos, multiculturais e com referências
de outras línguas, mas sim como meros indivíduos de uma grande massa
monolíngue e homogênea. Nessa visão limitada, a própria cultura é perce-
bida apenas como um “conjunto de informações, geralmente peculiares,
‘sobre outros povos’” (MOTTA-ROTH, 2006, p. 294).
É nesse contexto que o PIBID se propõe a reverter essa crescente
hegemonia e falta de diversidade dentro do ensino público brasileiro.
O Brasil é um país continental, com mais de duzentos milhões de habi-
tantes e profundas ligações com diversas outras nações. É somente num
espaço de diálogo e aprendizado com outros povos, outras vivências e
outras línguas que poderemos avançar sem nos sujeitar a uma hegemo-
nia pobre que está se instaurando no ensino de línguas como um todo.
Melhorar a paisagem linguística das escolas, como o PIBID se propõe,
é fazer justamente o que fazíamos internamente: aprender com o outro,
ter diferentes perspectivas e valorizar a diversidade.
Referências
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2 Para compreender melhor essa experiência plurilíngue no espaço das aulas de língua espanhola da
professora Regina, recomendamos a leitura do capítulo Relatos e depoimentos sobre a participação
das línguas francesa e italiana no projeto multidisciplinar pibid línguas estrangeiras/adicionais/
ufsc: da gaveta para a escola, de Clarissa Laus Pereira Oliveira e Daniela Bunn, nesta obra.
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