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A mentalidade de dieta, o controle social do corpo e a clínica contemporânea

Eixo: Corpo na Clínica

Autor: Luciana Saddi, membro efetivo e docente da Sociedade Brasileira de


Psicanálise de São Paulo e mestre em Psicologia Clínica PUC-SP.

Resumo: o texto traça um panorama histórico sobre o controle social do corpo


desde a antiguidade. Analisa a mentalidade de dieta na atualidade e propõe uso de
uma técnica ativa no tratamento dos problemas alimentares, a partir do conceito
de função terapêutica da psicanálise.

A dietética na Antiguidade era uma espécie de recomendação do bem-viver; funcionava


como uma estratégia para a vida, o sexo e a guerra, e jamais se pretendia como obediência
ao saber de outro. Seu intuito era ser uma prática refletida sobre o homem e seu próprio
corpo: amparava-se no registro da boa saúde do corpo e da alma, refletindo a arte de viver.

Foucault (1984/2006) afirma que a dietética na Antiguidade problematizava tanto a


prática sexual como a ingestão alimentar. O regime proposto não fixava quantidades:
negociava caracteres globais, procurava melhorar a vida e o desempenho da sexualidade,
mas, não propunha contornar a fatalidade, a doença e a morte. O autor considera o regime
para a Antiguidade Clássica como uma categoria fundamental, por meio da qual podemos
pensar a conduta humana, caracterizando a maneira de conduzir a própria existência e
não sendo, portanto, uma adjacência da medicina. Ao contrário, acredita que é a medicina
que dela deriva.

Sócrates, por exemplo, considerava que um homem de bem devia saber cuidar da própria
saúde e aprender o necessário sobre geometria, astronomia e aritmética. Esses cuidados
podiam estar apoiados em um saber recebido e deviam ser desenvolvidos sob atenção
vigilante, por meio do trabalho de escrita e notação.

Que cada um se observe a si próprio e anote que comida, que bebida, que
exercício lhe convêm e de que maneira usá-los a fim de conservar a mais
perfeita saúde. Se vos observardes desse modo, diz Sócrates a seus discípulos,
dificilmente encontrareis um médico que possa discernir melhor que vós
próprios o que é favorável a vossa saúde.” (Foucault, 1984/2006, p. 98).

Foucault também afirma que a Antiguidade recomendava prudência, reflexão e variações


progressivas, sugerindo oscilações permanentes em relação à alimentação, à prática do
sexo e ao viver. O ato sexual não era considerado nem lícito, nem ilícito, mas encarado
dentro de uma relação do homem com o mundo; implicava considerar o temperamento e
o clima, as qualidades do corpo, as estações do ano, podendo ser prejudicial se não
obedecesse a certa economia que variava de acordo com essa série de considerações.
Levava em conta o problema de ser mais ou menos oportuno e conveniente. Já a pastoral
cristã propunha uma dietética, uma prática do sexo e do viver em forma de atividade, ou
seja, regulava e delimitava temporalmente a atividade sexual, determinando o momento
permitido ou proibido. Desempenhava-se em lógica binária: proibir e liberar. Fixava
uniformemente e generalizava para todos os homens, independente de variações sazonais
e de características específicas, os dias corretos e permitidos ao prazer sexual, as formas
e os dias úteis para os cuidados com o corpo e com a alimentação.

Ao estudarmos Foucault (1984/2006), percebemos algumas semelhanças no que diz


respeito à forma de controle social do homem medieval e do homem contemporâneo. Ao
contrário da imposição cristã, a Antiguidade sugeria princípios de cuidados consigo, de
reflexão sobre suas próprias atividades sexuais e alimentares e de conhecimento do modo
singular de funcionamento de cada homem.

Façamos uma viagem no tempo para chegar à relação entre a mulher e as recomendações
dietéticas ou médicas que estiveram presentes no século XIX.

A mulher do século XIX é vista como uma eterna doente. A suposta fragilidade física das
mulheres era argumento contra sua profissionalização, contra a exposição delas ao
tumulto das ruas e à vida noturna, contra quase todos os esforços físicos, contra o abuso
nos estudos, contra os excessos sexuais. A medicina da época apresentava as etapas da
vida feminina como uma sucessão de crises temíveis, independentemente de qualquer
patologia. Além da gravidez e do parto, a puberdade e a menopausa eram consideradas
“provações perigosas” e as menstruações, “feridas dos ovários que abalam o equilíbrio
nervoso”. As estatísticas provam que as mulheres sofreram, no século XIX, uma
morbidez e uma mortalidade superior às dos homens. Justo na época das guerras
napoleônicas, quando a mortalidade masculina cresceu enormemente.

A opinião púbica e numerosos médicos incriminavam a fraqueza da ‘natureza feminina’,


causa biológica eterna e universal a justificar um fatalismo insuperável. A mortalidade
das meninas, a partir dos cinco anos, em todos os países ocidentais no período
oitocentista, aumentou. As causas confundem-se com as próprias “precauções”
justificadas pela dita fragilidade feminina: uma vida menos sadia, alimentação
insuficiente a pretexto de ser “mais leve” (a exclusão de carnes vermelhas na dieta das
meninas era hábito corrente), falta de exercícios físicos e ar puro – as meninas viviam
trancadas em casa  frequência baixíssima de banhos em nome do pudor (uma vez por
mês depois do período menstrual) além de uma negligência maior nos cuidados maternos
e uma acolhida pouco calorosa, desde o nascimento. (Kehl, 1998).

Pela descrição acima podemos entender de que forma ocorreu e ocorre o controle social
sobre o corpo. Não foi à toa que a histeria de conversão cresceu enormemente no período
vitoriano. O discurso médico muito contribuiu para que mulheres expressassem seus
sofrimentos por meio de sintomas e sinais que mimetizavam doenças físicas - afinal eram
as eternas doentes - revelando algumas condições sociais e a subjetividade da época.
(Gay, 1988-1990/2000; Rose,1983/1997).

Sabemos que Freud nutria gosto pela arqueologia como modelo psicanalítico para a
revelação do inconsciente. Um sitio arqueológico revela um modo de viver e de se
relacionar, além de muitos outros aspectos importantes, portanto, é possível entender os
sintomas de uma época ou ao menos sua psicoplastia como resultado do entrelaçamento
dos níveis sociocultural, intrapsíquico e psicopatológico, indo além dos clássicos
conceitos de neurose, perversão e psicose; problematizando a relação entre a psicogênese
infantil e a cultural. (Herrmann, 2003; 2004).

Se antes a mulher era uma eterna doente, hoje ela é uma eterna gorda e feia - independente
de seu peso e medidas – revelando que o corpo não cabe mais no corpo. O sentimento de
inadequação acaba por restringir e diminuir a circulação no espaço social. As mulheres
ainda são as maiores vítimas dessa estratégia de dominação-diminuição através da
desvalorização de seus corpos, de um sentimento difuso de mal-estar produzido em nome
dessa inadequação da imagem corporal aos padrões e ideais sociais. No mundo de hoje,
o controle social sobre a mulher se utiliza da estratégia de equacionar feminino, jovem e
magro.

Há um constrangimento social, um mal-estar para quem não se sente magro, lindo,


saudável e jovem. O controle social demoniza nossos corpos comuns, de homens e
mulheres, e sobrepõe à antiga divisão de classes os critérios classificatórios baseados em
preconceitos sobre beleza, saúde e moral.

Em nossos consultórios e no cotidiano é raro encontrar quem não se sinta inferiorizado


pela aparência, revelando inúmeras e frustradas dietas, cirurgias plásticas frequentes e
tratamentos mágicos de rejuvenescimento. Um verdadeiro ataque ao corpo, parece estar
em curso sob subterfúgios como saúde e beleza.

Eis a mentalidade de dieta (Orbach, 1978) controlando e confundindo olhar, peso,


medidas, formas, paladar, fome, saciedade e prazer em comer. Impondo seus ideais a
todos. Daí surge a moralidade dietética que promove culpa em comer. A transgressão
desloca-se mais para o valor calórico do que para o campo sexual. Os psicanalistas Fábio
Herrmann e Marion Minerbo, no artigo “Creme e castigo”, publicado no livro Psicanálise
fim de século (1998), mostram como os complexos morais migraram da sexualidade para
a dieta, da cama para a cozinha e para a mesa. O que antes se expressava em termos de
moralidade sexual ressurge como moral dietética, conservando regras e normas
características do discurso sobre a sexualidade.

A forma de encarar o corpo também se altera diante dessa nova moral, o corpo humano
passa a ser objeto de autocontemplação, está diante e não dentro de nós, revelando que o
sujeito psíquico foi expulso do homem. Parece que enxergamos o corpo da mesma
maneira como vemos uma foto de propaganda. No que tange aos cuidados corporais,
observamos uma progressiva semelhança entre o funcionamento do corpo e o da máquina.
Contamos calorias, controlamos inputs e outputs, calculamos massa magra, gorda etc.
Nos exercitamos sob a égide de parâmetros científicos para obtermos resultados
controlados. Segundo Herrmann (2004); o corpo está diante e não mais dentro de nós.

Como em qualquer resposta traumática, a contradição entre meios e fins aqui dá


as caras abertamente. O cultivo da forma física é um instrumento de
sobrevivência, saúde e longevidade; porém, o mimetismo de uma forma física
superior, pela musculação compulsiva e pela ingestão de anabolizantes
dificilmente pode atender ao mesmo objetivo – o que denota um aspecto particular
dessa crise estética, no caso a equivalência, na fantasia, entre produção e
reprodução de uma forma, entre ser e parecer, entre obra e fac-símile. (p.2).

A mentalidade de dieta diz respeito às formas de controle dos corpos e da sensibilidade


na atualidade. Diante de um prato de comida, de um buffet ou mesmo da fome,
encontramos pessoas perdidas, tentando contar calorias, saber o que é cientificamente
permitido, emitindo opiniões sobre a comida. Essas opiniões são lastreadas em artigos
científicos publicados em jornais ou revistas femininas e propagam um comer restritivo
e regrado, alienado da subjetividade de quem se alimenta. Estamos desconectados do ato
de saciar a fome com o alimento saboroso de nossa escolha e com a quantidade que
sentimos ser suficiente. Nos encontramos perdidos diante do controle/informação
produzidos por: ciência, meios de comunicação, propaganda, moda, indústria, família e
escola. Estes intermediários propagam uma nova moralidade, gerando a perda de
autonomia do homem em relação a sua alimentação e sujeitando-o ao saber de outro.

Os tratamentos convencionais indicam a dieta para quem deseja perder peso e para quem
sofre em função de inúmeros distúrbios e problemas alimentares. Baseados no controle
da alimentação visam à contenção dos sintomas e à construção de um corpo idealizado,
não reconhecem que é exatamente este o grande problema. Tendem a reforçar a perda de
autonomia, cerne dos problemas alimentares, pois reproduzem os mesmos meios e
objetivos que fazem o paciente adoecer. E, muitas vezes, levam-no a um uso fóbico,
religioso e rígido da alimentação, das rotinas e dos cuidados corporais, que nos remete a
um corpo quantificado num tipo de funcionamento que iguala saúde à máquina
trabalhando em perfeito estado. A perda ou falta de autonomia alimentar é consequência
e causa imediata dessa problemática, que, em última instância, leva a um tipo particular
de claustro e colabora, muito, na epidemia da obesidade.

O que é típico da resposta traumática é que o método ou meio usado para sanar um
problema é, em geral, igual ou semelhante àquilo que gerou o problema.
A mentalidade de dieta atravessa nossa experiência com a alimentação. A maioria de nós
já nem sabe mais o que gosta de comer, o que é e quando sente fome ou saciedade, sendo
esses os sinais internos básicos da alimentação.

A mentalidade de dieta é causa e consequência da falta de autonomia alimentar. É


produzida socialmente; está internalizada e regula as relações do homem com sua
alimentação e com seu corpo. Comemos, cada vez mais, de forma externalizada. O sujeito
psíquico que foi expulso do homem expeliu também e, inclusive, sua capacidade de julgar
coisas bastante triviais, como a escolha do alimento que se tem vontade de comer e que
matará a fome com prazer. Perdemos a capacidade de saborear os alimentos, de saber a
hora de parar de comer, de saber quando se tem fome, de escolher os alimentos por livre
e espontânea vontade. Comer se tornou um ato desconectado dos sinais internos que
deveriam regulá-lo.

Pretender enxergar uma relação natural entre o homem, sua alimentação e seu corpo é
pura utopia. É claro que uma autonomia alimentar completa e uma relação com o corpo
não mediada pela cultura jamais poderia existir. Mas é inegável também que a
mentalidade de dieta prova que as condições culturais criam hoje perturbações novas e
em massa. E criam também um homem em fac-símile, incapaz de um ato interiorizado,
de reflexão e julgamento sobre muitas das banalidades cotidianas, inclusive comer. O
aumento dos problemas e distúrbios alimentares é um sintoma, uma resposta traumática,
caracterizada pela contradição entre meios e fins. A dieta é iatrogênica.

Pensar uma abordagem analítica que não repita nem reforce a alienação do homem em
relação ao comer e ao corpo é um desafio para a clínica contemporânea. Ao interrogarmos
a clínica psicanalítica percebemos que, em geral, a questão da autonomia alimentar não é
abordada ou pensada. Muitos analistas internalizaram a mentalidade de dieta e não
dispõem de outros recursos para trabalhar com as queixas mais frequentes.

A dificuldade para atingir os sintomas resultantes dos problemas alimentares de meus


pacientes levou-me a leituras sobre psicanálise, gastronomia, história da alimentação e ao
estudo sistemático da Teoria dos Campos, durante os últimos 15 anos.
Parti da dificuldade que a clínica padrão e as interpretações simbólicas clássicas e,
mesmo, as ligadas à experiência emocional têm em promover transformações na relação
dos pacientes com sua própria alimentação e com sua imagem corporal. Realizei
experiências clínicas com resultados interessantes, relatados em minha dissertação de
mestrado (Mennucci, 2007).

Considerei o campo da alimentação em dois eixos entrelaçados. O primeiro diz respeito


a psicomecânica alimentar, envolve os sinais de fome e saciedade, a quantidade e os tipos
de alimento, os horários de alimentação e a privação tanto de alimentos como de prazer
ao se alimentar. A mentalidade de dieta perverte os sinais.

O segundo eixo, denominei-o de psicodinâmica alimentar, envolve as relações objetais, a


história familiar e pessoal da alimentação, a sexualidade, as fantasias sobre gordura e
magreza, as fobias, os tabus, as interdições alimentares, bem como os afetos e
representações correlacionados à alimentação.

Experimentei uma técnica ativa que pudesse resgatar os sinais vitais da alimentação.
Técnica que preconiza comer somente quando se sente fome, parar de comer assim que a
saciedade chegar e escolher os alimentos livremente. Apliquei esse dispositivo guiada por
um pensamento clínico que me levava a optar ora por iniciar o tratamento pela técnica,
ora por introduzi-la quando sentisse ser necessário. A opção por utilizar uma técnica
psicanalítica esteve em conformidade com o conceito de função terapêutica da
psicanálise, propriedade intrínseca ao método psicanalítico de ruptura de campo,
desenvolvido na Teoria dos Campos (Herrmann. 2001), considerando conhecimento e
cura como resultado inseparável do tratamento.

Mudanças e inovações técnicas alargam os limites clínicos de atuação do psicanalista.


Obrigam-nos a uma reflexão sobre a relação entre teoria e clínica. Para tanto, utilizei o
conceito de Alta Teoria, de Herrmann, que segundo Taffarel (2005) não se inscreve na
ordem de criar teorias mais verdadeiras ou mais universais, mas assemelha-se ao
movimento de teorização que a Teoria dos Campos chama de prototeoria: um abandonar-
se ao não saber que se abre ao outro (paciente e cultura) pela escuta analítica, colocando
o conhecimento psicanalítico consagrado entre parênteses e propiciando a emergência de
uma pequena teoria particular. A prototeoria é uma versão singular das teorias
consagradas, que, ao ser elaborada em termos não muito psicanalíticos, mais ficcionais,
evita a saturação e libera o analista de usá-las de forma restritiva, repetitiva e inibidora,
conservando um poder criativo. Sem deixá-lo, no entanto, totalmente à deriva, funciona
como um farol: ilumina o caminho, mas não prescreve rotas previamente conhecidas.

A Alta Teoria é uma reflexão de caráter epistemológico que busca encontrar e


descrever um campo de conhecimento afeito à psicanálise. Ela se propõe a estar
atrás ou antes da teoria, ver seu avesso com o objetivo de fazê-la perder seu efeito
inibidor. (Taffarel, 2005, p. 424).

Considerei essa experiência clínica não só como um desafio aos limites da clínica padrão
mas, principalmente, como uma resposta à crise que a psicanálise enfrenta e à necessidade
de encontrarmos, por meio da Alta Teoria (Taffarel, 2005), novas formas eficazes de
clínica psicanalítica.

Referências:

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Graal, 2006. (Original publicado em 1984).
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terna. São Paulo: Companhia das Letras. (Original publicado em 1988-1990).
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Herrmann, F. (2003). Adição à adição. Apresentado em Jornada Promud, 1, São Paulo,


22 nov. 2003. (Trabalho não publicado).
Herrmann, F. (2004), Apesar dos pesares: uma breve contribuição ao estudo da
obesidade. 3 p. Trabalho apresentado em Jornada psicanalítica sobre transtornos
alimentares, 2, São Paulo, 17 abr. 2004).
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Bibliografia:

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