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nas estruturas decididas, algo da lógica do infantil que habita o sujeito. Este infantil
considerados fixados e que não foram elaborados, mas sim, nos remete ao modo de
atualização, a partir de uma lógica constitutiva que se faz presente na vida adulta.
Nesse sentido está resenha toma enquanto enlace o corpo que serve como abertura
vida.
espaço para discutir sobre a sexualidade infantil. Nos primórdios da vida infantil, o
p.25), é ela que irá desdobrar as relações do sujeito com os objetos, situando o corpo a
do corpo em relação ao outro, onde o corpo ocupa o lugar que mediatiza as relações
primeiras. Porém, necessita haver outros acontecimentos para que o corpo, que se
possibilidades de pensar o revestimento do Eu, acontecimento que irá dar forma a este
corpo e sua imagem, inicialmente, investido pelo cuidado materno. Freud aponta que
preciso ser desenvolvido” (Freud, 1914/2010 p.35), nisto, as pulsões autoeróticas são
fundamentais.
satisfações sexuais autoeróticas são vivenciadas por meio das relações das funções
busca de objeto, o de apoio, referenciado pelas bases do cuidado da mãe, sendo esta a
busca de si mesmo enquanto objeto amoroso. Se, por um lado existe o modo do
cuidado primário, materno, enquanto modelo de uma busca de amor; por outro, existe
a referência a si mesmo que conduz à busca pelo objeto amado (Freud, 1914/20010).
Isto viabiliza pensar a construção do eu ideal e do ideal do eu. O primeiro irá se
ideal do eu, seria a instância secundária, efeito da entrada do Complexo de Édipo. Tem
a sua formação balizada pela consciência moral, situado a partir da criticidade dos pais,
longo da vida, coexistindo mutuamente. Isso viabiliza articular qual posição o sujeito
ocupa em relação aos ideais da cultura e qual o trabalho que vem sendo construído
para alcançar tais idealizações. Os transtornos podem estar situados entre estas
relações, sendo sintomas que demonstram a fragilidade de articular outra saída que
não no próprio corpo. Em uma relação onde o sujeito se formaliza mediado pelo olhar
aquele que ali se apresenta, mas sim pode vir tecer outros destinos ao olhar, ao
cuidado.
Referências
Freud, S. (2016d). Três ensaios sobre a teoria da sexualidade (1901-1905). São Paulo:
Autêntica.
das Letras.