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A GESTÃO E O GESTOR
As organizações são afectadas por factores externos que lhes são exógenos mais que
interferem no seu funcionamento e desempenho.
as empresas são factores abertos que realizam trocas com agentes externos que são
influenciados por eventos no ambiente externo, mais que também têm capacidade de
influenciar o seu meio envolvente.
Organizações são constituídas por pessoas que propõem, em grupo atingir determinados
objectos.
Organização: é uma entidade técnico social procurando realizar a sua razão de ser.
Portanto organização é entidade técnica porque agrega recursos de natureza variada, e
social pelo facto de que alberga grupos de indivíduos em interacções prosseguindo
objectivos comuns. (TAMO; Kiamvu)
Bilhim (1996), define organização “como uma entidade social, conscientemente
coordenada, gozando de fronteira relativamente bem delineadas, que funcionam numa
base relativamente continua,” que se caracteriza essencialmente por:
Por ser um grupo de duas ou mais pessoas;
Existem relações de cooperação entre os elementos que a constituem;
Revelar-se necessária a coordenação formal das suas acções;
Prosseguir a consecução de determinadas metas;
Existe uma estrutura hierárquica:
Existem fronteiras relativamente ao respectivo meio envolvente.
As definições propostas revelam a presença de quatro elementos fundamentais
para qualquer organização (pessoas, estrutura, objectivo e divisão funcional do
trabalho).
TIPOLOGIAS AMBIENTAIS
O meio envolvente das organizações pode ser tipificado através do recurso a algumas
características com relevância estratégica.
Tais como:
1. Complexidade/ simplicidade
Em termos de sintéticos, por meio ambiente complexo (por oposição ao meio ambiente
simples) define-se um tipo de ambiente caracterizado pela elevada diversidade,
heterogeneidade e número de factores e componentes que o constituem ( e suas inter-
relações, susceptível de ter um impacto relevante, significativo na actividade e
desempenho das organizações.
2. Dinamismo/estabilidade
Este nível de mudança, a questão sujeitos os factores os factores ambientais, por outro
lado, são função, não apenas da frequência com que ocorrem, mais também das
actividades destas alterações (no que respeita o grau de diferença dessas variáveis antes
e depois de cada alteração) e do grau de irregularidade evidenciado pela tendência
destas mudanças, conforme Gonçalves (1986).
Assim sendo o grau de dinamismo do meio envolvente será tanto maior quanto
mais frequente forem as alterações deste meio envolvente (legislação, preços,
preferência dos consumidores, número de concorrentes quota do mercado, etc),
quanto mais profundos forem os resultados (nessas variáveis) dessas alterações e
quanto mais evidente for inexistência de uma qualquer tendência.
3. Benevolência/ Hostilidade
O grau de benevolência, pelo contrário o de hostilidade ambiental, procura caracterizar
o meio envolvente através da aferição da extensão com que este apoia e contribui para o
sucesso das organizações.
Esta análise incide, sobre tudo na aferição do peso das ameaças e oportunidades
oferecidas pelo meio envolvente às organizações.
4, incerteza
Constitui isso sim uma característica atribuída que resulta do efeito conjugado do
dinamismo com complexidade do ambiente, enquanto causadores da falta de
informação e conhecimento sobre os factores ambientais em presença, suas inter-
relações, suas probabilidades de concorrência e seus efeitos sobre desempenho
organizacional.
5. Previsibilidade
Por previsibilidade ambiental entende-se o grau com que se pode a elevada
probabilidade, estimar e prever a natureza futura dos factores e componentes ambientais
susceptíveis de influenciarem, de forma decisiva o desempenho da organização.
Para além dos factores e componentes ambientais, a previsibilidade é ainda uma função
do grau com que a organização consegue influenciar o seu meio envolvente é elevada
ou quando mercê, designadamente, dos seus recurso, capacidades competências e
posição competitiva.
AS ORGANIZAÇÕES EM MUDANÇAOO
Assim sendo as organizações devem procurar, a todo a tempo acompanhar o seu meio
envolvente (em constante mutação), procurando adaptar-se a este, no sentido de tirar
partido das oportunidades e ameaças que lhe apresenta.
Tal implica, naturalmente que as propiás organizações, em especial no que diz respeito à
sua configuração, recursos (em especial humanos e tecnológicos) e relação comas
pessoas se encontra também em constante mutação, como reflexo do seu esforço de
continua adaptação ao meio envolvente que se encontra inserida.
Os impactos mais visíveis nas organizações, que decorrem das aludidas alterações da
envolvente, tem-se feito sentir, no que concerne à configuração das organizações,
essencialmente ao nível da flexibilização e achatamento das estruturas organizacionais,
apoiadas sobre tudo, como mais adiante se verá, em alianças estratégicas, redes de
empresa e no recurso a instrumentos de gestão como o autsourcing, a reengenharia e o
downsizing, privilegiando-se a focalização nas suas competências e distintivas.
Concomitantemente tem-se verificado que esta evolução tem vindo a ser acompanhada
de um maior grau de responsabilização dos trabalhadores em relação ao seu
desempenho e a sua contribuição para organização como um todo, e bem assim de um
maior nível de participação destes nas decisões de gestão, as quais começam também a
ser entendidas como devendo ser alargadas a todos, os trabalhadores, ao invés de
constituírem prerrogativas exclusivas dos gestores. Trata-se no fundo, de procurar levar
as decisões para mais perto das operações e do mercado (time-to-market), no sentido de
tornar mais ágil e rápida a resposta organizacional às alterações da envolvente e, em
particular, das preferências dos clientes.
Tema: Empresa
Segundo Robalo Santos (2008). Uma empresa pode ser considerada como uma
organização que tem com objectivo principal obtenção de lucros ou não. A mesma pode
ser classificada em duas vertentes, como uma organização sem fins lucrativos ou como
uma organização com fins lucrativos.
“Uma organização cujo fim último consiste na maximização do seu valor para os
detentores do seu capital”;
“Um conjunto organizado de meios humanos e materiais que tem por objectivo,
através da produção de bens e/ou serviços, a maximização do seu valor para os
detentores do seu capital”;
“Um sistema organizado de recursos (humanos, tecnológicos, financeiros e
outros) destinado à maximização do valor criado para aqueles que nele
participam com o capital ”.
Fica clara desta forma de que uma empresa é, na essência com uma
característica especial qua a distingue das demais – facto de a sua principal
finalidade ser maximização de retorno, no médio e longo prazos, no capital nela
investidos pelos detentores do seu capital.
GESTÃO E O GESTOR
Deste modo resulta a clara importância de que se reveste para os responsáveis por uma
qualquer organização, a identificação de indicadores de desempenho organizacional que
permitam, designadamente o conhecimento do grau (ou medida) de que esta atingiu ou
não os seus objectivos e, igualmente importante, a que preço (ou com que custo).
Deste modo a eficiência pode ser definida como a relação entre inputs e outputs, como
relação do que foi produzido e os recursos que foram consumidos para produção. O
objectivo genérico do gestor, neste domínio, consiste essencialmente na redução do
custo por unidade de produzida, ou o que é o mesmo, na maximização da eficiência da
organização.
Por outro lado a eficácia é definida como o grau de cumprimento dos objectivos
fixados, a este propósito o objectivo do gestor será de uma forma geral. O de procurar
maximizar a eficácia da organização.
As funções do gestor foram inicialmente definidas por Henri Fayol, em 1916, como
integrando cinco (5) actividades: prever, organizar, comandar e controlar.
Lindall Uriwick, por seu turno, propôs como funções do gestor sete (7) actividades:
investigar, prever, planear, organizar, coordenar, comandar e controlar.
Foram posteriormente alargadas por Luther Gulick, em 1937, através da proposta, como
funções do gestor, das actividades que designou como acrónimo POSDCORB: planning
(planear), organizing (organizar), Staffing (recrutar), directing (dirigir/ liderar),
coordinating (coordenar), riporting (informar) e budgenting (orçamentar).
Funções da gestão
Dirigir
Envolve:
Motivação;
Liderança:
Comunicação.
Controlar
A importância da gestão
Sendo o ser humano um ser social a necessidade de interacção com outros seres
humanos é maior, integrando assi m em comunidades de diversas naturezas, tais
como: religiosas, científicas, empresariais, universitárias, criativas sociais e
políticas. Pode-se afirmar neste sentido que o mundo é uma sociedade de
organizações.
O gestor
Gestor: é o membro da organização que integra e coordena o trabalho de outros
membros e que desempenha, um maior ou menor grau de autonomia, um
conjunto de actividades de planeamento, organização, liderança e controlo.
Robalo Santos (2008).
Recursos organizacionais
Recursos materiais
Recursos humanos
Recursos mercadológicos
Análise do mercado
Perfil público
Compra e estoques;
Custos e formações de preços;
Fluxo de caixa;
Ponto de equilíbrio
Planeamento tributário;
Estrutura comercial;
Informática.
Recursos administrativos
Níveis de Gestão
Gestores: todos aqueles que numa organização conseguem obter resultados com
esforço de outros, planeando, organizando, controlando. Considera-se no geral
três níveis de gestão:
Nível institucional;
Nível intermédio;
Nível operacional.
Nível institucional
A gestão caracteriza-se por uma forte componente estratégica, ou seja
envolvimento da totalidade dos recursos disponíveis na determinação do rumo a
seguir (associados acções de médio e longo prazo) e pela formação de políticas
gerais, isto é são definidas de forma genérica dizem respeito a toda organização.
Correspondem aos membros do conselho administração, conselho de gestão e
administração geral.
Nível intermédio
Nível operacional
EFICIÊNCIA
Fazer correctamente as coisas;
EFICÁCIA
Preocupações com os meios;
Fazer as coisas necessárias;
Enfase nos métodos e
Preocupação com os fins;
procedimentos;
Enfase nos objectivos e resultados;
Cumprir os regulamentos internos;
Atingir metas e objectivos;
Treinar e aprender;
Saber e conhecer;
Jogar futebol com arte;
Ganhar a partida de futebol;
Saber trabalhar;
Ganhar a guerra;
Ser pontual no trabalho;
Agregar valor a riqueza organização;
Utilizar métodos de trabalho,
Não faltar a missa aos domingos.
Papéis interpessoais
Símbolo o: o gestor é uma figura de proa devido a posição hierárquica que ele
ocupa; este papel obriga-o a cumprir algumas obrigações de natureza cerimonial,
responder fisicamente os convites internos e externos.
Líder: o gestor é o chefe responsável do desempenho de seus subordinados; deve
ter capacidade de influenciar ou motiva-los.
Agente de ligação: o gestor representa um elo de ligação ao exterior e dentro da
organização (fora da hierarquia vertical) a procura de informações através de
uma rede pessoal (informal e privada)
Papéis informacionais
Ele é:
Observador activo: é a pessoa mais informada, em posição em posição de
vigília dos acontecimentos que surgem no meio envolvente, recolhendo
informações dos contactos externos e internos, deve saber mais do que qualquer
dos seus subordinados. Ex: a eminencia do lançamento de um novo produto de
substituição pela concorrência.
Agente de difusão: o gestor difunde ou partilha com os seus subordinados as
suas informações, muitas vezes ignoradas por estes. Ex: as inquietações do
Conselho de Administração sobre os resultados da organização.
Papeis decisionais
com a sua autoridade formal e o privilégio que ele tem ao aceder às informações
pertinentes, o gestor está na base do processo de tomada de decisão e da
elaboração das estratégias;
Ele é:
Empreendedor: procura melhorar e adaptar permanentemente a organização em
função das mutações do meio envolvente, ele toma decisões de implementação
dos projectos, é inovador.
Regulador : gere um conjunto que é mais do que a soma das partes; é um
termostato, um chefe de orquestra que procede aos ajustes, resolve os
disfuncionamento verificados.
Aptidões do gestor
Aptidão técnica
Aptidões e, relações humanas,
Aptidão Conceptual;
Aptidão da comunicação.
Estratégia de gestão
Definição de estratégia
No entanto o sucesso não pode ser atribuído a empresas que dispõem de recursos
superiores. O sucesso também não pode ser atribuído exclusivamente ou principalmente
a sorte. Por muito importante que esteja, a sorte e acaso de pouco vale se a empresa
não tiver as competências para conseguir aproveitar a sorte. O sucesso pode ser
atribuído a conjugação das quatro características da estratégia bem sucedidas:
Objectivos simples
Avaliação
objectiva dos
recursos
É necessário compreender porque que algumas empresas são bem- sucedidas, enquanto
outras falham. Compreender os motivos para o sucesso de uns e o insucesso de outros é
essencial - é isso que faz o estratega. Assim, a estratégia tem haver com a acção (ou
A formulação de estratégia é não só uma prática que deve ser absolutamente orientada
para o mercado, mas também um exercício de empreendedorismo direccionado para os
clientes.
Para uma empresar alcançar uma vantagem competitiva, é necessário que alcance um
desempenho maior que a dos seus concorrentes.
Objectivos coerentes;
Excelente compreensão do negócio em que opera;
Avaliação das capacidades internas.
Em geral as empresas estabelecem não só como retorno financeiro que desejam,
mais também a sua auto – sustentabilidade a longo prazo.
Além disso, apenas estabelecer metas de crescimento, de facturação e de lucro
não é suficiente para garantir o sucesso das empresas. A dinâmica de mercado
que envolve as evoluções tecnológicas e sociais, dita constantemente novas
regras de concorrência. É essencial manter alguma flexibilidade
Componentes da estratégia
Estabelecer Moldar a
Implementar Monitorar avaliar
uma visão e Definir os estratégia a execução a e tomar medidas
missão objectivos para atingir estratégia correctivas
os objectivos
estratégica