Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
ASSISTENTE
ADMINISTRATIVO
2
INTRODUÇÃO
O assistente administrativo é o responsável por apoiar um gestor ou um
departamento da empresa, cuidando de assuntos operacionais e burocráticos.
Em muitas empresas, o cargo de assistente administrativo pode ser nomeado
como auxiliar administrativo, mas as funções, geralmente, são as mesmas. Em
algumas empresas, existem ambos, sendo que o auxiliar exigiria menos
experiência, mas dependerá do que a empresa define para um e outro. O nosso
curso, tem como objetivo fornecer conhecimentos suficientes para as funções do
assistente administrativo, trabalhando com os conteúdos necessários e úteis das
seguintes áreas: administrativa; financeira; compras; estoque; marketing;
recursos humanos e logística.
Além dos conhecimentos teóricos, iremos abordar questões práticas que
envolvem o trabalho administrativo, como organização da parte burocrática e
logística da empresa. Além disso, o assistente precisa estar apto para auxiliar a
gestão em suas funções: planejar, organizar, dirigir e controlar. O assistente
administrativo tem responsabilidades na parte contábil, como o controle de
contas a pagar e receber, a emissão de notas fiscais, a elaboração de relatórios
financeiros e a atualização de cadastros de clientes e fornecedores.
Como também atua em áreas mais específicas, ele também pode ser chamado
de assistente de compras, assistente de crédito, assistente de departamento
pessoal e assim por diante, a depender da especialidade. O cargo também conta
com a prestação de serviço de apoio para diversos departamentos de uma
empresa, em especial administrativo, de recursos humanos, finanças e logística.
Fora da empresa, há também funções para o assistente administrativo,
relacionadas aos clientes a ao mercado consumidor, tirando dúvidas sobre
produtos e serviços, comunicação com fornecedores, também para tirar dúvidas
ou buscar informações. Para exercer todas essas funções, iremos explorar ao
máximo o ambiente da empresa e preparar você para este cargo. Bons estudos!
3
O Controle
Controle é o processo gerencial que irá regular as ações para se atingir os
objetivos organizacionais. Ele estabelece padrões para se atingir esses objetivos
e também para comparar desempenho real com o padrão, adotando medidas
corretivas quando necessário, para se ajustar ao proposto. O controle é obtido
quando os procedimentos operacionais satisfazem os padrões e objetivos da
empresa. Mas o controle não deve ser apenas posterior ao fato. Medidas
preventivas também representam uma forma de controle.
O papel do gestor no processo de controle é importante para evitar e prevenir
eventuais riscos relacionados às atividades que são desenvolvidas, as quais
devem seguir rigorosamente os padrões estabelecidos, garantindo segurança
para o alcance das metas e objetivos, conforme planejados. Quanto à tipologia
8
do processo gerencial de controle, podemos ver pela imagem abaixo que ele
está presente em todos os níveis organizacionais (RODRIGUES, 2016, p.185):
vendas, mas em uma postura ética, sustentável e limpa. Por isso, implementar
processos de inovação, principalmente relacionados a uma representatividade
maior da marca diante da sociedade, permite que organizações de todos os
portes se tornem mais competitivas.
• Investimento em Tecnologia
Outro ponto importante relacionado à inovação é a tecnologia. Atualmente, a
tecnologia influencia amplamente o mercado consumidor, através da internet e
as redes sociais. Além disso, ela está presente no processo de produção, na
logística, nos sistemas de informação e comunicação da empresa, entre outros
setores importantes. Isso significa que para manter seus processos funcionando
de forma plena e eficiente, a tecnologia da empresa precisa ser constantemente
renovada. Investir em tecnologia, informatizando processos e ampliando o
conhecimento do mundo digital traz benefícios como:
Otimização do tempo e dos processos: informatizar os processos
administrativos poupa o tempo gasto em operações financeiras,
operacionais, fiscais, facilita o arquivamento de informações, entre outros
benefícios;
COMPLIANCE,
COMUNICAÇÃO E CULTURA
ORGANIZACIONAL
Quando falamos em ações de comunicação e marketing, o primeiro público-alvo
que vem à mente da maioria dos empreendedores é o externo, composto
predominantemente por clientes.
Por outro lado, nem sempre o público interno é lembrado, o que é um grande
problema para as empresas. Afinal, são os colaboradores que fazem a máquina
funcionar.
Sem ter uma boa comunicação com eles, suas estratégias dificilmente
alcançarão os resultados esperados.
Essa troca pode ser feita tanto de forma vertical (entre superiores e subordinados
e vice-versa) ou de forma horizontal (entre os funcionários de um mesmo nível
hierárquico).
Cada funcionário passa a entender melhor seu papel dentro da empresa, sua
importância e o impacto que seu trabalho gera nos resultados globais da
companhia.
Isso faz com que os profissionais saibam o quanto eles e suas respectivas
equipes precisam produzir para que o negócio, como um todo, seja beneficiado.
Se tem uma coisa que detona com qualquer ambiente de trabalho são os boatos,
rumores e fofocas internas.
Imagine, por exemplo, que o diretor de uma empresa tenha contado para um
funcionário próximo que está negociando a mudança de escritório para uma
outra cidade, mas sem revelar o destino.
Se esse funcionário contar para mais uma pessoa, essa informação incompleta
vai se espalhar aos poucos pela organização, abrindo margem para
especulações e preocupações desnecessárias sobre a nova sede da empresa.
Reduz os efeitos de uma crise
Quando uma empresa passa por um momento difícil e resolve mostrar para o
público interno sua real situação e as estratégias projetadas para melhorar, ela
consegue reforçar a união entre os funcionários.
Mas é bom deixar claro que isso só será possível se todos os benefícios
anteriores forem percebidos pelos colaboradores.
Comece com sua empresa e seus respectivos valores, objetivos, história, cultura
e dados de mercado. Essas informações serão básicas para saber o que será
compartilhado com o público interno.
Por sua vez, os colaboradores devem ser compreendidos com base em suas
experiências profissionais, valores pessoais, personalidades, níveis de formação
e outras características que ajudarão a definir as formas como as informações
serão repassadas.
2. Elabore um planejamento para essa área
E, para isso acontecer, é importante que cada um conheça bem o perfil de quem
receberá a informação.
Manter os funcionários por dentro das novidades boas e ruins da empresa é uma
das maneiras de ter a confiança e o comprometimento do público interno.
Portanto, faça com que eles sejam os primeiros a conhecer as mudanças que
impactarão sua rotina de trabalho. Afinal, é melhor que eles saibam por fontes
internas do que externas.
Para isso, você pode enviar comunicados especiais por emails, vídeos, redes
sociais internas e em reuniões presenciais.
Os processos precisam ser mais simples e rápidos. E isso pode ser feito, por
exemplo, com a eliminação de barreiras físicas, com a inclusão de uma área de
lazer conjunta ou com a utilização de um software de comunicação interna.
Eles sabem que, por vivenciarem mais a parte tática e operacional da empresa,
têm condições de apontar falhas e sugerir melhorias para muitos dos processos
internos.
Então, não deixe de abrir canais, como pesquisas internas de opinião, para
receber as ideias e críticas dos funcionários. Seja receptivo e mostre que você
está disposto a ouvi-los.
Você não precisa utilizar todos, mas é bom variar entre os meios tradicionais, os
eventos presenciais e os canais digitais.
Por exemplo, o mesmo balanço financeiro de um mês pode ser enviado por email
(texto), áudio, slides ou vídeo. Desse modo, se um funcionário estiver ocupado
e não puder ler o conteúdo, poderá ouvi-lo
As informações coletadas servirão de base para continuar com o que deu certo
e reavaliar as ações que não cumpriram com as expectativas.
CULTURA ORGANIZACIONAL
Por exemplo, uma empresa de cosméticos que adota a política de não fazer
testes em animais inclui essa prática em sua cultura organizacional. Até mesmo
normas simples do dia a dia, como a existência ou não de um dress code, são
parte do conjunto de práticas que formam a essência da organização.
Pense, por exemplo, na repartição pública mais lenta e burocrática que você já
viu. Muito provavelmente, o culture code dela— conjunto de normas criadas para
modelar a cultura organizacional— traz palavras como eficiência e satisfação do
usuário. Logo, desejo e intenção não bastam.
Por isso, as características são tão importantes. Por mais que elas sejam
voltadas para diferentes tipos de organizações, elas são moldadas a partir da
experiência individual de cada empresa. Dessa forma, quando você desenha a
cultura organizacional, na verdade, o que se expressa já pode ser observado.
1. Cultura de poder
O que é? Empresas com essa cultura contam com profissionais específicos para
cada tarefa. Isso contribui para o desempenho mais efetivo e eficaz de suas
atividades, extraindo o máximo do seu potencial.
3. Cultura de pessoas
O que é? As empresas que adotam uma cultura centrada nas pessoas valorizam
os seus colaboradores. Com isso, eles têm espaço para crescer e se
desenvolver dentro e fora da empresa. Têm suas opiniões ouvidas e respeitadas,
o que contribui com o crescimento da própria empresa.
Esse tipo de cultura tende a atrair e reter talentos, logo, é uma fonte de vantagem
competitiva. Tudo isso é fruto de uma boa proposta de valor para o funcionário,
com respeito a qualidade de vida no trabalho e políticas de incentivo, por
exemplo.
4. Cultura de papéis
Quando as ações da empresa são condizentes com a cultura que ela divulga, o
clima tem tudo para ser o melhor possível, pois o funcionário sabe o que pode
esperar da organização. Porém, quando há discrepância entre o que é feito e o
que é dito, problemas podem surgir. Isso diminui a credibilidade da empresa
entre os colaboradores, o que piora os níveis de satisfação e engajamento no
trabalho.
1- Pressupostos
2- Valores compartilhados
É composto pelos valores importantes para a empresa e que definem a razão
pela qual o time desempenha suas tarefas. É um nível com grande influência na
tomada e justificação de decisões.
3- Artefatos
Imitação
Permanência
A mudança gera custos, como tempo, esforço e recursos. Assim, o que já deu
certo acaba sendo mantido com frequência.
Convergência de grupo
VUCA é uma sigla em inglês, formada pela primeira letra das palavras: Volatility
(volatilidade), Uncertainty (incerteza), Complexity (complexidade) e Ambiguity
(ambiguidade). Esses quatro conceitos são usados para descrever o mundo em
que vivemos atualmente, um mundo de mudanças rápidas e com diversas
facetas.
Isso porque o mercado passou a encarar o que é o mundo VUCA por volta de
2010, e a ideia não é muito diferente daquela encontrada no contexto militar.
Também nos negócios, é preciso lidar com um cenário altamente desafiador.
Devido ao estado constante de mudança das coisas, podemos afirmar sem medo
de errar que o mundo se tornou um lugar de muitas incertezas e difícil de prever.
Assim, mesmo tendo uma quantidade sem precedente de dados, não
necessariamente todas essas informações serão úteis para prever cenários
futuros.
“Hoje em dia, somente comprar um tomate no sacolão significa que você está,
inadvertidamente, apoiando pesticidas tóxicos, trabalho degradante,
contribuindo para o aquecimento global. Os humanos acham que estão fazendo
uma escolha, mas na verdade estão fazendo dúzias de escolhas que eles nem
sabem que estão fazendo.”
O QUE É COMPLIANCE
Com origem no verbo inglês “to comply”, que quer dizer cumprir, obedecer, estar
de acordo, define-se Compliance como seguir as leis, normas e procedimentos
internos das organizações, além de parcerias éticas, seja com o setor público ou
privado e seus fornecedores.
Ainda que não exista modelo fixo, é preciso saber o que é necessário
implementar, em maior ou menor medida, quando se pensa em criação ou
renovação de um Programa de Compliance ou também conhecido como
Programa de Integridade.
Qualquer que seja a instância responsável, ela deve ser dotada de autonomia,
independência, imparcialidade, recursos materiais, humanos e financeiros para
o pleno funcionamento, com possibilidade de acesso direto, quando necessário,
ao mais alto corpo decisório da empresa.
Assim, não é somente o funcionário ou a pessoa que praticou o ato que será
penalizado, mas também a empresa que teve interesse ou benefício na prática
daquela irregularidade.
Multa, no valor de 0,1% (um décimo por cento) a 20% (vinte por cento) do
faturamento bruto do último exercício anterior ao da instauração do processo
administrativo.
Caso não seja possível utilizar o critério do valor do faturamento bruto da pessoa
jurídica, a multa será de R$ 6.000,00 (seis mil reais) a R$ 60.000.000,00
(sessenta milhões de reais).