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São mecanismos sociais que controlam o funcionamento da sociedade e, consequentemente, dos indivíduos
de interesse social
Visam as interações entre indivíduos e entre as respetivas formas organizacionais
Encontram-se organizadas, de acordo com um conjunto de regras e normas com o objetivo de fazer do
indivíduo, membro da sociedade
Ex. casamento, linguagem, etc.
Organização
Surgem com o propósito de desempenhar uma função, tida como necessária por outros agentes
“sistema social inserido num meio social vasto que, em cada momento, tem de possuir o seu próprio
posicionamento, divisão social das tarefas e motivar os indivíduos que executem essas funções”
Organizações: com/sem fins lucrativos, recreativas, assistência, partidos políticos, empresas, etc.
Podemos dizer que o que distingue uma empresa das demais organizações é a sua orientação para o lucro, o assumir
de riscos, o facto de serem geridas com uma filosofia focada nos negócios e serem avaliadas sob um ponto de vista
contabilístico
Missão
“Para tingirem os objetivos, as empresas formulam e implementam estratégias que se desdobram em planos (o que
fazer e como), que se traduzem em políticas, em regras e procedimentos, que são levados a cabo nos diferentes
níveis da estrutura da empresa, de onde resultam produtos, serviços ou resultados”.
Recursos utilizados pela empresa – natureza, capital, trabalho; meios físicos, financeiros, humanos, comerciais,
administrativos, informação, conhecimento
Uma organização pode derivar numa instituição; uma instituição não pode derivar numa organização
Stakeholders – são as partes interessadas (ex., num hotel, corresponde aos clientes, às autarquias, agências de
viagens, etc.) ou todas as pessoas da organização afetadas pelo projeto
O que é a Gestão?
1-dependente do gestor e das suas características pessoais, por exemplo, a sua atitude face ao risco; 2- por exemplo,
o conhecimento, o capital, os recursos, etc.; 3- quais as coisas em que prefere investir
Níveis de Gestão
1. Nível Institucional (gestão de topo; decisões estratégicas; a longo prazo; todos os recursos podem ser
alterados)
Competências conceptuais e humanas
2. Nível Intermédio
Competências conceptuais, humanas e técnicas
3. Nível Operacional
Competências humanas e técnicas
Funções da Gestão
Planear – processo de determinar antecipadamente o que/como/quando/por quem deve ser feito
Organizar – estabelecer relações formais (estrutura organizacional) entre as pessoas e entre estas e os
recursos, para atingir os objetivos
Dirigir – afetar ou influenciar o comportamento dos outros (motivação, comunicação, negociar)
Controlar – comparar o desempenho real com o desempenho planeado; apontar eventuais ações corretivas
(desvios negativos); descobrir causas e eliminá-las
Motivação – reforço da vontade das pessoas para que consigam alcançar os objetivos da organização
O processo da gestão consiste em controlar, organizar, planear e conseguir dirigir os recursos disponíveis, sejam eles
humanos, financeiros, informáticos, materiais, etc. para conseguir alcançar o objetivo da empresa a níveis do seu
desempenho, quer seja para atingir metas, produtos ou serviços, com a máxima eficácia e eficiência.
Liderança – “processo de influência social no qual o líder procura obter a participação voluntária dos subordinados
num esforço para atingir os objetivos da organização” (António de Sousa); capacidade para influenciar
Conceito de liderança – papel que se define pela frequência com que uma pessoa influencia ou dirige o
comportamento de outros membros do grupo
Relação formal estabelecida com a organização depende da forma como a gestão de topo definiu a estrutura
organizacional relação hierárquica que se estabelece para a gestão da organização
À gestão de topo são-lhe ainda atribuídos a autoridade (direito de decidir ou delegar os recursos) e a
responsabilidade (obrigação)
Relação informal é a relação com elementos da instituição sem que tratem de assuntos relacionados com a
organização, contudo apresentam valor por facilitarem uma relação aberta entre pares
Tipos de liderança:
Líder autocrático – “faz o que digo”; ex. o gestor toma a decisão e comunica-a
Líder democrático – opiniões subordinadas são tidas em conta; pesa mais o poder da maioria; ex. o gestor
apresenta as ideias/projetos e pede sugestões, possivelmente para influenciar a tomada de decisão
Líder laissez-faire – “façam o que quiserem”; melhor tipo de liderança quando é necessária a criatividade e a
imaginação; liderança centrada os subordinados; ex. o gestor permite que os subordinados funcionem
dentro dos limites definidos
Cliente – quem compra o produto ou o serviço, não sendo necessariamente quem o consome
Fornecedores – empresa/organização que fornece bens ou serviços à nossa empresa
Concorrentes – outras empresas com serviços semelhantes ou iguais aos da nossa empresa
Grupos regulamentares – quem dá as normas específicas para a minha empresa e outras semelhantes
(concorrência)
Variáveis políticas
Variáveis legais (legislação em vigor)
Variáveis demográficas (faixa ou estrutura etária)
Variáveis ecológicas
Variáveis sociais
Variáveis económicas
Variáveis tecnológicas
Concorrência
Sindicato – grupo de trabalhadores, e seus representantes, que reivindicam melhores condições de trabalho
(ex. a nível de remuneração, segurança no trabalho, etc.)
Accionistas/Stockholders – detentores de capital da empresa (ações)
Sócios – detentores do capital da empresa, sendo que estes existem em número limitado e reduzindo,
especialmente, quando comparado com os accionistas
Cooperativas – todos os sócios têm o mesmo poder de voto (contrariamente com os accionistas e sócios,
onde a percentagem de ações determina o poder de voto)
Fornecedores
Clientes
Força laboral
Sociedade
Considerações legais
Uma organização é composta por duas ou mais pessoas que interagem entre si, através de relações
recíprocas, para atingirem objetivos comuns
A organização é o meio mais eficiente de satisfazer um grande número de necessidade humanas
Administrar implica prever, organizar, comandar, coordenar e controlar, dentre outras características
Especialização e coordenação
Função técnica, função comercial, função financeira, função seguradora, função contabilística e função
administrativa
Algumas das qualidades do gestor devem ser mentais, morais, ter formação genérica e específica, para além
de experiência
Integração do indivíduo – os trabalhadores colaboram melhor quando a gestão demonstra preocupação com
as suas necessidades
Comportamento do indivíduo determinado pelo grupo
Existência de vários grupos informais
Para além de Mayo, em 1940 também é de importante menção Hawthorne, tendo este feito estudos sobre o efeito
da iluminação na produtividade dos trabalhadores. Também são suas contemporâneas teorias motivacionais, tais
como a Pirâmide de Necessidades, de Maslow e a Teoria X (aversão ao trabalho) e Y (prazer no trabalho), de
McGregor e Teorias de Liderança (donde surgiram os termos líder autocrático, democrático e laissez-faire).
Subsistemas ou componentes
o Organização – elementos do sistema organizados segundo uma estrutura
o Fronteiras – que separam o sistema do envolvente
o Holismo – o sistema como um todo
o Sinergia – interação entre as partes
o Equilíbrio dinâmico – auto-regulação
Sistema ambiental – subsistemas de valores; subsistema psicossocial; subsistema estrutural; subsistema
técnico; subsistema de gestão
Existência de variáveis contextuais e ambientais que exigem adaptações da gestão bem como estruturais
Módulo II
Estruturas Organizacionais
Estruturar – dispor/organizar diferentes partes dependentes do todo
Função
Homogeneidade – tarefas semelhantes devem estar agrupadas (ex. postos de trabalho com a mesma função
devem trabalhar num mesmo espaço e responder perante a mesma pessoa; de outra forma, pode haver
desentendimentos)
Complementaridade – todas as tarefas em conjunto devem permitir alcançar os objetivos da organização
Conjunto de relações não formalizadas no Organogramo (relacionamentos informais); podem incluir pessoas
de diferentes níveis hierárquicos e unidades departamentais, etc.
Lado não previsto e não planeado da estrutura organizacional, podendo por vezes ser vista como um
obstáculo para o formal funcionamento da empresa (ex. relações de amizade, etc.)
Ex. “Pode ser comparada ao SNC da organização, que entra em ação sempre que é necessário resolver
problemas inesperados e para os quais não há uma resposta formalizada”
Descentralizar – delegam-se funções de autoridade (não responsabilidade) sobre a tomada de decisão aos
subordinados; dar responsabilidade a quem sabe fazer o trabalho; redução do tempo de resposta
Vantagens da Descentralização
Desvantagens da Delegação
Medo de competição
Falta de confiança
Relutância em assumir a responsabilidade de outros
Leque Estreito
1 chefe / subordinados
O chefe é obrigado a delegar
É necessário haver políticas claras de conduta
Subordinados selecionados cuidadosamente
Maior fidelidade na comunicação
Chefe sobrecarregado
Perigo da perda de controlo dos superiores
Requer qualidades excecionais no gestor
Determinar a estrutura
Dimensão
Tecnologia
Meio envolvente
Estratégia
Estrutura Funcional
Estrutura Matriarcal
Estrutura Organizacional
Vantagens
Desvantagens
Não desejável em projetos que requerem um mix de especialidades
A lógica funcional de grupo pode dominar o processo de decisão
A motivação pelo projeto pode ser diminuída
Funções Organizacionais
Operações Técnicas
Operações Comerciais
Operações Financeiras
Operações Preventivas
Operações Contabilísticas
Operações Administrativas
Estrutura Organizacional
Desvantagens
Complexidade
Implica que os membros do projeto respondam a mais que uma pessoa (?)
Dificuldade em estabelecer prioridades
Grande potencial para gerar conflicto
Frustração decorrente de sucessivas reuniões
Áreas Funcionais da Gestão
Sub-sistemas do “sistema empresa”:
Gestão de Marketing
Estudar e prever as necessidades dos consumidores
Criar um produto/serviço para um mercado específico
Oferecer o produto/serviço
Dar a conhecer a existência e as características do produto/serviço
Vender o produto/serviço, tendo em conta uma avaliação financeira adequada
Gestão de Operações – garantir o correto controlo face aos standards exigidos (controlo de qualidade, controlo do
tempo de produção e da movimentação do produto e contolo dos lanos de produção)
Estratégia de Marketing
O Marketing Mix, combinação de: produto/serviço; distribuição; preço; comunicação comercial
Crescimento – aumento mais significativo das vendas; publicidade que incentive/entusiasme; aquisição de proveitos
Maturidade – vendas estáveis; concorrência estagnada; redução do preço do produto, com saturação do mercado;
publicidade de persuasão; proveitos significativos
Declínio – quebra de vendas; procura de estratégias para tornar o produto mais atrativo; publicidade intensiva; baixa
e perca de proveitos; lançamento de um novo produto/serviço
Aprovisionamento – procurar bens/serviços necessários À prossecução das atividades correntes da empresa; para
assegurar a disponibilidade dos produtos, a empresa deve ter:
Políticas de compras;
Procedimentos de compras;
Calendários de produção;
Especificações dos produtos;
Ordens de compras;
Auscultação dos fornecedores;
Faturas de fornecedores
Gestão Contabilístico-Financeira
Consiste na classificação, registo, análise e interpretação dos dados de carácter financeiro relativos às
atividades económicas da empresa, apresentados em unidades monetárias e sintetizados sob a forma de
demonstrações financeiras
Contabilidade de Gestão – tem como finalidade analisar custos e resultados das atividades de produção
Contabilidade Financeira – reagrupa atividades relacionadas com pagamentos, nomeadamente a contas de
fornecedores, clientes, com a faturação e as contas gerais com a intenção de maximizar os recursos da
empresa. Tem como objetivos:
o Obter e gerir os capitais a curto, médio e longo prazo
o Maximizar o rendimento dos ativos da empresa
A informação contabilística será utilizada por interessados a nível externo (ex. bolsa, financiadores, clientes,
fornecedores, estado, entidades reguladoras, sindicatos/associações empresariais e analistas/consultores
financeiros) e interno (ex. accionistas/sócios, gestores e trabalhadores).
Contabilidade – qualquer sistema de informação que regista e processa inputs (situações e fenómenos patrimoniais)
e obtém e reporta outputs apresentados sob a forma de variadas Demonstrações Financeiras (ex. balanço,
demonstração de resultados, demonstração dos fluxos de caixa, demonstração de alteração do capital próprio,
anexo, etc.)
Balanço
Mapeia a origem do capital, bem como as aplicações dos fundos, constituindo um registo momentâneo da
situação patrimonial da empresa
Está sujeito a constantes alterações
Há a considerar
o Composição – organização dos elementos
o Valor – avaliação dos elementos do património, consoante o seu valor positivo (ativo; corresponde a
bens e direitos) ou negativo (passivo, correspondente a obrigações)
Bem – posses propriedades, capital e/ou elementos patrimoniais, que pertençam à empresa
Direito – poder legal ou moral para fazer, possuir ou exigir alguma coisa (ex. dívidas a receber, como crédito da
empresa ou débito de terceiros)
Obrigação – o facto de estar obrigado; direito de crédito; dívidas a pagar (ex. débitos da empresa ou crédito de
terceiros)
Facto Patrimonial Permutativo – facto patrimonial que afeta apenas a composição e não o valor do Património
Facto Patrimonial Modificativo – facto patrimonial que altera a composição e o valor do Património
Conta – registo que reúne elementos do património com características comuns e específicas, no qual se anota todo
o tipo de ocorrências relativas a esses elementos
A variação entre os Gastos e Rendimentos resulta na variação do valor do património, associado ao desenvolvimento
da atividade; o que advém dessa variação é o Resultado (Prejuízo (-) < (+) Lucro).
Caracterização do Empreendedorismo
Empreendedorismo
Processo de criação de algo novo co valor através da afetação do tempo e esforço necessário, assumindo
riscos financeiros, físicos e sociais e recebendo as recompensas monetárias, satisfação pessoal e
independência daí resultantes
Processo de criação de algo novo, assumindo riscos (dinheiro, tempo, compromissos de carreira) e
recompensas
Comportamento de tomada de iniciativa
Organização de mecanismos económicos e sociais que transformem recursos/situações em dinheiro
Processo dinâmico de criação incremental de riqueza
Empreendedor
O empreendedor deve ter algumas capacidades técnicas, administrativas e pessoais para conseguir suceder:
Capacidade técnicas
o Escritas e orais
o Ambiente de monitorização e controlo e organização
o Gestão técnica de negócios
o Tecnológicas
o Capacidade de ouvir os pares, etc. e ser um “jogador de equipa”
Capacidades administrativas e de gestão
o Planeamento e fixação de objetivos
o Tomada de decisão
o Relações humanas interpessoais
o Marketing + finanças + contabilidade+ administrativas
o Bom gestão e controlo sobre a equipa
o Capacidade de negociação
o Gestão de crescimento
Capacidade pessoais a nível empresarial
o Controlo do sucesso e disciplina
o Tomada de risco
o Inovador e visionário
o Orientação para a mudança e capacidade para a gerir “smothelly”
o Persistência
O crescimento económico necessita inerentemente da inovação como chave para o desenvolvimento de novos
produtos e serviços para o mercado, bem como para estimular o investimento nos novos negócios em criação. Para
além disso, também permite, por vezes, a concorrência com mercados internacionais.
Formas de diferenciar o produto – localização, marketing, concepção do modelo de negócio e mesmo o tipo de
produto
No início, toda a ideia é abstrata; cabe ao empreendedor conseguir desenvolvê-las. Usualmente são para:
Novo mercado – o produto não necessita de ser novo per si, mas sim de inovar para um segmento do
mercado alvo, ex. nova localização geográfica
Nova tecnologia – aplicadas no processo de produção ou ao produto em si
Novo benefício – novas formas de oferecer o produto/prestar serviço
Nova organização – nova estrutura organizacional, novo sistema interno de comunicação, etc.
Inovação na gestão – reengendrar processos e negócios
Nova estratégia de marketing – nova forma de financiamento, nova abordagem de vendas
A empresa procura desenvolver-se em termo de qualidade, custo de produção, preço do produto e/ou rapidez,
tentando ir sempre de encontro às expectativas dos consumidores/clientes. Para além destes, o produto também
necessitaria de ser atrativo, durável, estar disponível no momento e local certo e trazer benefícios para o
comprador/utilizador.
Por muito boa que seja a ideia, necessita da OPORTUNIDADE para vingar. Oportunidade será assim o conjunto de
circunstâncias favoráveis que, neste caso, criam a necessidade de um novo produto.
Oportunidade interna – o empreendedor, quando decide começar uma empresa, procura a ideia, reconhece
o seu potencial e a oportunidade e começa o negócio
Oportunidade externa – o empreendedor reconhece um problema/lacuna no mercado, que avalia como
uma oportunidade, tentando encontrar uma solução; o novo negócio aparece então como forma de
satisfazer a lacuna
Para além da oportunidade, o conceito de ideia também está relacionado com a CRIATIVIDADE – processo de gerar
algo novo, encorajada por:
Tendências que podem garantir o sucesso ou falha do projeto – sociais, políticas, económicas, tecnológicas,
demográficas, locais, regionais, nacionais e mundiais
1. Brainstorming – grupo de pessoas, orientadas para o mesmo objetivo; técnica eficaz para geração de ideias
rápidas que solucionem problemas existentes
o Proibir críticas e comentário negativos;
o Encorajar pensamento livre, criatividade; incentivar o maior número possível de ideias
o Permitir o “saltitar” entre ideias, não esquecendo o foco principal
o Permitir junção, formulação e melhoria de ideias de outros
2. Grupos de discussão – grupo de pessoas previamente selecionadas, com características comuns para a
discussão de determinado assunto; o grupo é conduzido por um moderador, encarregue de manter a
discussão aberta e de conseguir mais detalhes
3. Questionários – recolha de informação de uma amostra de indivíduos; comparativamente barato e fácil de
executar; possibilita a confidencialidade dos dados
o As perguntas são específicas e direccionadas para o grupo de amostragem, que pode facilitar o
processo de geração de ideias novas
o A amostra deve ser aleatória e representativa do universo que se pretende estudar
4. Day-in-the-life research – neste caso, passar o dia com um cliente, atual/potencial, para identificar aspetos
que inspirem novas ideias; a recolha de informação é real e qualitativa, embora possa não ser fidedigna
5. Análise de inventário de problemas – os participantes recebem uma lista de problemas relativos a uma
determinada categoria de produtos, sendo depois incentivados a discutir os produtos e os respetivos
problemas
6. Método de checklist – através de um grupo de questões postas pelo empreendedor, e através da discussão
dirigida, gera-se uma nova ideia
7. Método de livre associação – escrever palavras associadas com o problema procurando, com cada palavra,
adicionar algo de novo, até ao surgimento de uma nova ideia
8. Método das anotações coletivas – cada participante tem um caderno onde anota as suas ideias; depois de
todos terem escrito alguma coisa, lêem-se as ideias para todos e são alvo discussão, com o objetivo de
selecionar e melhorar as ideias
Propriedade intelectual – qualquer produto do intelecto humano, inatingível, mas com valor no mercado
Modelo de negócio – evidencia todas as atividades que definem a empresa (compete no mercado, uso de recursos,
estrutura as suas relações com os fornecedores, interação com o cliente)
Cadeia de valor – sequência de atividade desde o aprovisionamento até ao consumidor final e serviços pós-venda;
deve ser bem avaliado e ponderado pelo empreendedor
No âmbito da empresa, a inovação está associada ao lançamento de novos produtos, melhoria de produtos já
existentes e melhorar a eficiência da empresa (inovação organizacional)
A um nível macroeconómico, a inovação está associada com o crescimento económico e com o bem-estar
Uma economia mais inovadora tem maior poder de investimento (capital e pessoal), conseguindo,
consequentemente, atrair mais pessoas mais qualificadas
O conhecimento permite um processo criativo e de criação mais aprofundado e fundados, permitindo
analisar a concorrência e o sucesso económico
Processo de inovação: 1) Ter uma ideia nova ou repensar uma ideia antiga; 2) Reconhecer oportunidade que existem
e podem ser promovidas; 3) Escolher as melhores alternativas; 4) Aplicação da ideia e do processo
Possíveis falhas no processo de inovação podem derivar de fatores temporais, espaciais, de perceção e/ou de
mercado para além dos acima referidos, de falhas na gestão ou no financiamento
A inovação tem um período temporal de vida limitado; contudo, existem estratégias pensadas para alargar este
período: pensar mais além, atuar pessoalmente, tornar o modelo de negócios diferente, arrancar a inovação através
do negócio e com integração de tecnologia, definir limites de colaboração e olhar para dentro da organização
O plano de marketing deve conseguir dar resposta a três questões: onde temos estado; para onde pretendemos ir, a
curto prazo; como é que conseguimos chegar lá. É importante que o plano de marketing seja revisto ou refeito
anualmente pelo gestor pois, durante o ano, cumprir-se-ão alguns dos objetivos e outros serão criados, ou seja, o
plano deve estra sempre o mais atualizado de acordo com os objetivos e ideais da empresa quanto possível
(objetivos e detalhes de produção, alterações de pessoal ou necessidades financeiras, etc.)
Análise da situação, baseado na informação recolhida – histórico do negócio, pontos fortes e fracos do
negócio, oportunidades de mercado e ameaças, análise dos concorrentes
Metas, missão e objetivos de marketing
Estratégias de marketing e programas de ação
Orçamento
Controlo e monitorização do progresso
Organização da implementação e possibilitar a continuidade do plano, de forma a permitir o alcance das
metas a longo prazo
Simples e curto; flexível
Sistemas de Marketing – identifica as principais componentes externas e internas que possibilitam à empresa
fornecer com sucesso produtos e serviços
Plano Financeiro – pretende quantificar todos os proveitos e custos, recebimentos e pagamentos previsionais
associados à implementação do negócio em análise. Permite verificar a viabilidade económico-financeira do negócio.
Para a sua elaboração é necessária a preparação de vários mapas e orçamentos que retratem proveitos, custos,
recebimentos e pagamentos (ex. mapa de produção, orçamento de aprovisionamentos, mapa de investimento,
orçamento de gastos com pessoal, balanço previsional, etc.)
Análise de Break-even – permite uma visão das vendas para as quais não se encontra em lucro ou prejuízo; permite
uma análise dos custos. Para além disto, ajuda a avaliar quanto se deve cobrar nos vários níveis de venda, quanto
deve vender por cada intervalo de preços para que haja um retorno correspondente às despesas e quanto tempo há
que esperar para haver uma compensação entre a despesa e o rendimento
Ponto de Break-even – ponto no qual as entradas relativas a vendas são iguais aos custos fixos adicionados dos
custos variáveis, para um determinado período de tempo
Análise Económica e Financeira – permite a análise dos valores alcançados no mapa dos meios líquidos que permite,
por sua vez, aferir o potencial de rendibilidade económica e financeira do negócio
Testar a viabilidade do conceito do negócio (mesmo antes de ter sido implementado – reduz risco; reduz
possibilidade de desperdício de recursos temporais, humanos, etc.)
Orientar o desenvolvimento das operações e estratégias
Atrair recursos financeiros
Transmitir credibilidade
Desenvolver a equipa de gestão
Ajuda o empresário a obter uma perspetiva mais objetiva e profissional do seu negócio
Estimular o interesse de potenciais investidores e mostrar-lhes que o empresário está disposto a adotar
critérios básicos de transparência quanto à informação partilhada
Fornecer informação importante para o processo de Due Diligence
Documenta fatores chave de âmbito legal para o negócio
Fornece uma base para monitorização e controlo após a realização do investimento