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Módulo I

Instituição – qualquer estrutura/mecanismo de ordem social e de cooperação que rege o comportamento de um


conjunto de indivíduos dentro de determinada comunidade humana

 São mecanismos sociais que controlam o funcionamento da sociedade e, consequentemente, dos indivíduos
de interesse social
 Visam as interações entre indivíduos e entre as respetivas formas organizacionais
 Encontram-se organizadas, de acordo com um conjunto de regras e normas com o objetivo de fazer do
indivíduo, membro da sociedade
 Ex. casamento, linguagem, etc.

Organização

 Surgem com o propósito de desempenhar uma função, tida como necessária por outros agentes
 “sistema social inserido num meio social vasto que, em cada momento, tem de possuir o seu próprio
posicionamento, divisão social das tarefas e motivar os indivíduos que executem essas funções”
 Organizações: com/sem fins lucrativos, recreativas, assistência, partidos políticos, empresas, etc.

Podemos dizer que o que distingue uma empresa das demais organizações é a sua orientação para o lucro, o assumir
de riscos, o facto de serem geridas com uma filosofia focada nos negócios e serem avaliadas sob um ponto de vista
contabilístico

Missão

 Revela a identidade e personalidade da organização, bem como justificar a sua existência


 Definição do próprio negócio
 Apresentação clara e simples dos objetivos e linhas orientadoras, bem como dos valores e princípios
valorizados pela organização
 Projeta a empresa no futuro
 Identifica os propósitos e competências a desenvolver

Objetivos de uma empresa

 Proporcionar satisfação das necessidades de bens e serviços à sociedade


 Proporcionar utilização eficiente para todos os fatores de produção
 Aumentar o bem-estar da sociedade através do uso económico dos fatores de produção
 Proporcionar uma justa remuneração de fatores de produção (inputs)
 Proporcionar um clima propício á satisfação das necessidades normais
 Lucro e sobrevivência

“Para tingirem os objetivos, as empresas formulam e implementam estratégias que se desdobram em planos (o que
fazer e como), que se traduzem em políticas, em regras e procedimentos, que são levados a cabo nos diferentes
níveis da estrutura da empresa, de onde resultam produtos, serviços ou resultados”.

Recursos utilizados pela empresa – natureza, capital, trabalho; meios físicos, financeiros, humanos, comerciais,
administrativos, informação, conhecimento

Uma organização pode derivar numa instituição; uma instituição não pode derivar numa organização

Stakeholders – são as partes interessadas (ex., num hotel, corresponde aos clientes, às autarquias, agências de
viagens, etc.) ou todas as pessoas da organização afetadas pelo projeto

O que é a Gestão?

 Permite um fluxo organizado


 Minimizar riscos, problemas e atritos
 Permite a eficiência, quer de pessoas, entre outros recursos
 “Obter resultados do esforço dos outros”
 “Coordenação e supervisão de um conjunto de atividades de forma que estas sejam realizadas
eficientemente e eficazmente” (eficientemente – alcance dos melhores resultados com a utilização do
menor número de recursos possíveis; eficazmente – os recursos utilizados proporcionaram o alcance dos
objetivos)
 “Processo da tomada de decisão (1) sobre como afetar os recursos limitados (2) entre usos alternativos (3)
de modo a maximizar/otimizar determinados objetivos”

1-dependente do gestor e das suas características pessoais, por exemplo, a sua atitude face ao risco; 2- por exemplo,
o conhecimento, o capital, os recursos, etc.; 3- quais as coisas em que prefere investir

Níveis de Gestão

1. Nível Institucional (gestão de topo; decisões estratégicas; a longo prazo; todos os recursos podem ser
alterados)
 Competências conceptuais e humanas
2. Nível Intermédio
 Competências conceptuais, humanas e técnicas
3. Nível Operacional
 Competências humanas e técnicas

Competências conceptuais – capacidade


abstrata de gerir; a tomada de decisão a longo
prazo necessita da capacidade de apreensão de
ideais gerais e aplicá-los em situações concretas

Competências humanas – capacidade de


motivar e compreender, incentivar e obter
adesão das pessoas com o propósito de
entender “o que move a pessoa”

Aptidão técnica – adaptar e usar o


conhecimento, método ou técnica para o
trabalho concreto (ex. engenharia, informática,
contabilidade, etc.)

Funções da Gestão
 Planear – processo de determinar antecipadamente o que/como/quando/por quem deve ser feito
 Organizar – estabelecer relações formais (estrutura organizacional) entre as pessoas e entre estas e os
recursos, para atingir os objetivos
 Dirigir – afetar ou influenciar o comportamento dos outros (motivação, comunicação, negociar)
 Controlar – comparar o desempenho real com o desempenho planeado; apontar eventuais ações corretivas
(desvios negativos); descobrir causas e eliminá-las
 Motivação – reforço da vontade das pessoas para que consigam alcançar os objetivos da organização

O processo da gestão consiste em controlar, organizar, planear e conseguir dirigir os recursos disponíveis, sejam eles
humanos, financeiros, informáticos, materiais, etc. para conseguir alcançar o objetivo da empresa a níveis do seu
desempenho, quer seja para atingir metas, produtos ou serviços, com a máxima eficácia e eficiência.

Liderança – “processo de influência social no qual o líder procura obter a participação voluntária dos subordinados
num esforço para atingir os objetivos da organização” (António de Sousa); capacidade para influenciar

 Conceito de liderança – papel que se define pela frequência com que uma pessoa influencia ou dirige o
comportamento de outros membros do grupo

Relação formal estabelecida com a organização depende da forma como a gestão de topo definiu a estrutura
organizacional  relação hierárquica que se estabelece para a gestão da organização

À gestão de topo são-lhe ainda atribuídos a autoridade (direito de decidir ou delegar os recursos) e a
responsabilidade (obrigação)

Relação informal é a relação com elementos da instituição sem que tratem de assuntos relacionados com a
organização, contudo apresentam valor por facilitarem uma relação aberta entre pares

Tipos de liderança:

 Líder autocrático – “faz o que digo”; ex. o gestor toma a decisão e comunica-a
 Líder democrático – opiniões subordinadas são tidas em conta; pesa mais o poder da maioria; ex. o gestor
apresenta as ideias/projetos e pede sugestões, possivelmente para influenciar a tomada de decisão
 Líder laissez-faire – “façam o que quiserem”; melhor tipo de liderança quando é necessária a criatividade e a
imaginação; liderança centrada os subordinados; ex. o gestor permite que os subordinados funcionem
dentro dos limites definidos

Ambiente de tarefa – segmento do ambiente geral mais imediato da empresa

 Cliente – quem compra o produto ou o serviço, não sendo necessariamente quem o consome
 Fornecedores – empresa/organização que fornece bens ou serviços à nossa empresa
 Concorrentes – outras empresas com serviços semelhantes ou iguais aos da nossa empresa
 Grupos regulamentares – quem dá as normas específicas para a minha empresa e outras semelhantes
(concorrência)

Ambiente geral – conjunto amplo e complexo de condições e fatores externos que


influenciam a empresa

 Variáveis políticas
 Variáveis legais (legislação em vigor)
 Variáveis demográficas (faixa ou estrutura etária)
 Variáveis ecológicas
 Variáveis sociais
 Variáveis económicas
 Variáveis tecnológicas

A empresa como sistema aberto

 Concorrência
 Sindicato – grupo de trabalhadores, e seus representantes, que reivindicam melhores condições de trabalho
(ex. a nível de remuneração, segurança no trabalho, etc.)
 Accionistas/Stockholders – detentores de capital da empresa (ações)
 Sócios – detentores do capital da empresa, sendo que estes existem em número limitado e reduzindo,
especialmente, quando comparado com os accionistas
 Cooperativas – todos os sócios têm o mesmo poder de voto (contrariamente com os accionistas e sócios,
onde a percentagem de ações determina o poder de voto)
 Fornecedores
 Clientes
 Força laboral
 Sociedade
 Considerações legais

A empresa como organização social

 Uma organização é composta por duas ou mais pessoas que interagem entre si, através de relações
recíprocas, para atingirem objetivos comuns
 A organização é o meio mais eficiente de satisfazer um grande número de necessidade humanas

Evolução do Pensamento em Gestão

Teoria de Taylor da Gestão Científica

1930 – contemporânea com a linha de montagem e a especialização de montagem de Ford

 Definição de standards e normas (com subsequente aumento da produtividade)


 Prosperidade para o empregador e para o empregado
 Responsabilidade de gestão
 Noção de tarefa
 Pagamento de acordo com a produtividade

Teoria de Administração de Fayol (também nos anos ‘30s)

 Administrar implica prever, organizar, comandar, coordenar e controlar, dentre outras características
 Especialização e coordenação
 Função técnica, função comercial, função financeira, função seguradora, função contabilística e função
administrativa
 Algumas das qualidades do gestor devem ser mentais, morais, ter formação genérica e específica, para além
de experiência

Teoria Burocrática de Max Weber (também 1930)

 Sistema formal de regras e regulamentos


 Racionalidade – organização gerida de forma lógica e científica
 Divisão do trabalho – autoridade e responsabilidade
 Autoridade hierárquica
 Seleção baseada na competência técnica
 Controlos bem definidos
 Elite de administradores
Escola Comportamental de Mayo (1940’s)

 Integração do indivíduo – os trabalhadores colaboram melhor quando a gestão demonstra preocupação com
as suas necessidades
 Comportamento do indivíduo determinado pelo grupo
 Existência de vários grupos informais

Para além de Mayo, em 1940 também é de importante menção Hawthorne, tendo este feito estudos sobre o efeito
da iluminação na produtividade dos trabalhadores. Também são suas contemporâneas teorias motivacionais, tais
como a Pirâmide de Necessidades, de Maslow e a Teoria X (aversão ao trabalho) e Y (prazer no trabalho), de
McGregor e Teorias de Liderança (donde surgiram os termos líder autocrático, democrático e laissez-faire).

Abordagem Sistemática e Contingencial

 Subsistemas ou componentes
o Organização – elementos do sistema organizados segundo uma estrutura
o Fronteiras – que separam o sistema do envolvente
o Holismo – o sistema como um todo
o Sinergia – interação entre as partes
o Equilíbrio dinâmico – auto-regulação
 Sistema ambiental – subsistemas de valores; subsistema psicossocial; subsistema estrutural; subsistema
técnico; subsistema de gestão
 Existência de variáveis contextuais e ambientais que exigem adaptações da gestão bem como estruturais

Gestão da Qualidade Total

 Dimensões da qualidade – excelência; valor (nomeadamente a satisfação relativamente ao preço); processo


(de acordo com as especificações); uso (e sua adequação); produto (quais as suas características e atributos)

 Ênfase no cliente  Formação


 Visão a longo prazo  Liberdade de procura de novas soluções
 Melhoria contínua  Autonomia e auto-controlo
 Envolvimento da liderança  Consenso em torno de grandes objetivos
 Trabalho de equipa; envolvimento dos  Responsabilidade social e cidadania
trabalhadores  Orientação para resultados

Módulo II
Estruturas Organizacionais
Estruturar – dispor/organizar diferentes partes dependentes do todo

Organizar – formar um sistema coordenado de relações de autoridade e responsabilidade

Organograma – representação gráfica da estrutura da organização de uma instituição pondo habitualmente em


destaque as relações de hierarquia; resulta da atribuição de responsabilidades e de objetivos a cada departamento

Departamento – entidade ou órgão responsável por um conjunto de atividades homogéneas e interligadas


que concorrem para o mesmo fim

Estrutura Organizacional (ou Formal)

 O desenho organizacional envolve a definição da estrutura básica da empresa e o modo de divisão e


atribuição das atividades entre departamentos, grupos, posições e cargo
 Os organogramas, manuais de organização, descrições de cargos e funções são alguns dos documentos que
refletem as escolhas feitas pelas organizações no que se refere ao desenho organizacional
 Compatibilização entre objetivos da organização e padrões de divisão de trabalho, atendendo a alterações
no meio envolvente
 Estabelecer uma relação entre os recursos e os órgãos
 Atribuição de funções e responsabilidades

Função

 Homogeneidade – tarefas semelhantes devem estar agrupadas (ex. postos de trabalho com a mesma função
devem trabalhar num mesmo espaço e responder perante a mesma pessoa; de outra forma, pode haver
desentendimentos)
 Complementaridade – todas as tarefas em conjunto devem permitir alcançar os objetivos da organização

Estrutura Informal (da Organização)

 Conjunto de relações não formalizadas no Organogramo (relacionamentos informais); podem incluir pessoas
de diferentes níveis hierárquicos e unidades departamentais, etc.
 Lado não previsto e não planeado da estrutura organizacional, podendo por vezes ser vista como um
obstáculo para o formal funcionamento da empresa (ex. relações de amizade, etc.)
 Ex. “Pode ser comparada ao SNC da organização, que entra em ação sempre que é necessário resolver
problemas inesperados e para os quais não há uma resposta formalizada”

Centralizar – maior nível de controlo; evita-se a duplicação de custos

Descentralizar – delegam-se funções de autoridade (não responsabilidade) sobre a tomada de decisão aos
subordinados; dar responsabilidade a quem sabe fazer o trabalho; redução do tempo de resposta

Vantagens da Descentralização

 Liberta espaço à gestão para decisões mais importantes


 Aumenta a iniciativa

Desvantagens da Delegação

 Medo de competição
 Falta de confiança
 Relutância em assumir a responsabilidade de outros

Leque Estreito

 1 chefe / 2 subordinados (independentemente do nível hierárquico)


 Muitos níveis de gestão
 Permite uma supervisão e um controlo próximos pelos supervisores
 Comunicação rápida entre o chefe e os subordinados
 Chefe tende a envolver-se no trabalho dos subordinados
 Custos elevados, devido aos vários níveis
 Distância excessiva entre o nível mais baixo e o nível de topo
 “Ruído na comunicação” – como há vários intermediários, a decisão/mensagem pode chegar deturpada
Leques Amplos

 1 chefe / subordinados
 O chefe é obrigado a delegar
 É necessário haver políticas claras de conduta
 Subordinados selecionados cuidadosamente
 Maior fidelidade na comunicação
 Chefe sobrecarregado
 Perigo da perda de controlo dos superiores
 Requer qualidades excecionais no gestor

Técnicas de Coordenação Lateral

 Incluir responsabilidades de coordenação na definição dos cargos dos colaboradores


 Introduzir posições que façam a gestão de interfaces (pequenos acontecimentos, que não requerem
necessariamente a opinião do gestor)
 Criação de unidades que integrem elementos de diferentes especializações (ex. grupo-projeto)

Determinar a estrutura

 Dimensão
 Tecnologia
 Meio envolvente
 Estratégia

Estrutura Funcional

 Gestão de topo com departamentos (ex. financeiro, ambiental, etc.)


 Os departamentos respondem perante o gestor
Estrutura Divisional

Estrutura Matriarcal

 Aqui, tanto o chefe como os chefes de departamento têm autoridade

Estrutura por Projeto

 Estrutura oposta à Funcional


 Cada projeto tem departamentos que lhe são inerentes

Nestas três estruturas, é feita a delegação de autoridade e de responsabilidade (?)

Estrutura Organizacional

Vantagens

 Estrutura baseada na especialização


 Reporte único de cada pessoa
 Gestão do trabalho facilitada

Desvantagens
 Não desejável em projetos que requerem um mix de especialidades
 A lógica funcional de grupo pode dominar o processo de decisão
 A motivação pelo projeto pode ser diminuída

Funções Organizacionais

 Operações Técnicas
 Operações Comerciais
 Operações Financeiras
 Operações Preventivas
 Operações Contabilísticas
 Operações Administrativas

Vantagens da Estrutura Organizacional “por Projeto”

 Melhor controlo do projeto – a unidade de comando simplifica todo o processo


 Menor tempo para desenvolver os objetivos
 Melhor gestão dos recursos e maior focagem nos resultados
 Melhor coordenação entre as divisões envolvidas no projeto
 Maior qualidade
 Mais produtividade e moral mais elevada dos envolvidos
 A motivação geral e o sentimento de realização pessoal são maiores em componentes da equipa de projeto
do que noutras estruturas, em virtude da definição clara do projeto

Desvantagens da Estrutura Organizacional “por Projeto”

 Tendência de grupos funcionais a negligenciarem o seu envolvimento no grupo de projeto


 Conflitos ocasionais entre gestores de projeto e diretores funcionais
 Mudanças estruturais com elevado crescimento do número e de cargos de gestão

Estrutura Organizacional

 Utilização eficiente dos recursos


 Fluxo de informação fortemente disseminado
 Maior flexibilidade
 A manutenção de departamentos funcionais permite manter os benefícios da especialização funcional
 Desenvolvimento claro dos objetivos da organização
 Melhoria da “imputação” de recursos
 Valoriza a existência de um manual que discrimine as regras do gestor e dos chefes de departamentos
 O coordenador do projeto deve antecipar os problemas/conflitos; mesmo sendo inevitáveis, os conflitos
devem ser trabalhados construtivamente
 É vital que os chefes dos departamentos funcionais estejam envolvidos nos planos e programas do projeto,
bem como os supervisores
 O coordenador do projeto deve preocupar-se com o que deve ser feito e não como deve ser concretizado

Desvantagens

 Complexidade
 Implica que os membros do projeto respondam a mais que uma pessoa (?)
 Dificuldade em estabelecer prioridades
 Grande potencial para gerar conflicto
 Frustração decorrente de sucessivas reuniões
Áreas Funcionais da Gestão
Sub-sistemas do “sistema empresa”:

 Gestão de Marketing e Operações Comerciais


 Gestão de Produção e de Aprovisionamento
 Gestão Contabilístico-Financeira
 Gestão de Recursos Humanos
 Gestão de Informação

Gestão de Marketing
 Estudar e prever as necessidades dos consumidores
 Criar um produto/serviço para um mercado específico
 Oferecer o produto/serviço
 Dar a conhecer a existência e as características do produto/serviço
 Vender o produto/serviço, tendo em conta uma avaliação financeira adequada

Em colaboração com o Departamento de Inovação e Desenvolvimento, concebe-se um novo produto e verifica-se o


interesse do consumidor face ao produto

Gestão de Operações – garantir o correto controlo face aos standards exigidos (controlo de qualidade, controlo do
tempo de produção e da movimentação do produto e contolo dos lanos de produção)

Estratégia de Marketing
O Marketing Mix, combinação de: produto/serviço; distribuição; preço; comunicação comercial

Ciclo de vida do produto

Lançamento – introdução no mercado do novo produto/serviço; os consumidores/distribuidores desconhecem o


produto; campanha publicitária intensiva; proveitos pouco elevados

Crescimento – aumento mais significativo das vendas; publicidade que incentive/entusiasme; aquisição de proveitos

Maturidade – vendas estáveis; concorrência estagnada; redução do preço do produto, com saturação do mercado;
publicidade de persuasão; proveitos significativos

Declínio – quebra de vendas; procura de estratégias para tornar o produto mais atrativo; publicidade intensiva; baixa
e perca de proveitos; lançamento de um novo produto/serviço

Gestão de Produção e Aprovisionamento


 Concebe e implementa um sistema de produção
 Compreende a gestão dos recursos das operações e dos stocks

Todas as atividades de produção são orientadas para a eficácia e eficiência de produção

Decisões a tomar Elementos determinantes


Escolha dos métodos Custos – a produção absorve [60, 80]% dos custos totais da empresa
de produção Flexibilidade – capacidade em mudar rapidamente de produto ou
modelo
Inovação – capacidade em se adaptar a novas tecnologias
Organização física da Minimização da movimentação dos RH, equipamento ou matérias-
unidade de primas
produção Diminuição das perdas de tempo (RH, maquinaria)
Flexibilidade
Diminuição da Capacidade ótima de produção
unidade de Princípios de rendibilidade
produção

Aprovisionamento – procurar bens/serviços necessários À prossecução das atividades correntes da empresa; para
assegurar a disponibilidade dos produtos, a empresa deve ter:

 Políticas de compras;
 Procedimentos de compras;
 Calendários de produção;
 Especificações dos produtos;
 Ordens de compras;
 Auscultação dos fornecedores;
 Faturas de fornecedores

Gestão Contabilístico-Financeira
 Consiste na classificação, registo, análise e interpretação dos dados de carácter financeiro relativos às
atividades económicas da empresa, apresentados em unidades monetárias e sintetizados sob a forma de
demonstrações financeiras
 Contabilidade de Gestão – tem como finalidade analisar custos e resultados das atividades de produção
 Contabilidade Financeira – reagrupa atividades relacionadas com pagamentos, nomeadamente a contas de
fornecedores, clientes, com a faturação e as contas gerais com a intenção de maximizar os recursos da
empresa. Tem como objetivos:
o Obter e gerir os capitais a curto, médio e longo prazo
o Maximizar o rendimento dos ativos da empresa

A contabilidade visa descrever e registar os factos patrimoniais ocorridos, pretendendo conhecer:

 A posição devedora-credora da empresa em relação aos que com ela se relacionam;


 Composição e valor do património
 Custo dos bens/serviços vendidos
 Origem e causa dos encargos e rendimentos
 A natureza e importância dos resultados
 Responsabilidade dos diversos agentes, obrigados a prestar contas dos valores a si consignados

A informação contabilística será utilizada por interessados a nível externo (ex. bolsa, financiadores, clientes,
fornecedores, estado, entidades reguladoras, sindicatos/associações empresariais e analistas/consultores
financeiros) e interno (ex. accionistas/sócios, gestores e trabalhadores).

Contabilidade – qualquer sistema de informação que regista e processa inputs (situações e fenómenos patrimoniais)
e obtém e reporta outputs apresentados sob a forma de variadas Demonstrações Financeiras (ex. balanço,
demonstração de resultados, demonstração dos fluxos de caixa, demonstração de alteração do capital próprio,
anexo, etc.)

Balanço

 Mapeia a origem do capital, bem como as aplicações dos fundos, constituindo um registo momentâneo da
situação patrimonial da empresa
 Está sujeito a constantes alterações
 Há a considerar
o Composição – organização dos elementos
o Valor – avaliação dos elementos do património, consoante o seu valor positivo (ativo; corresponde a
bens e direitos) ou negativo (passivo, correspondente a obrigações)

Bem – posses propriedades, capital e/ou elementos patrimoniais, que pertençam à empresa

Direito – poder legal ou moral para fazer, possuir ou exigir alguma coisa (ex. dívidas a receber, como crédito da
empresa ou débito de terceiros)

Obrigação – o facto de estar obrigado; direito de crédito; dívidas a pagar (ex. débitos da empresa ou crédito de
terceiros)

Património – conjunto de bens, direitos e obrigações de uma entidade


Valor do Património (VP)/Situação Líquida/Património – soma algébrica do valor dos elementos patrimoniais,
expressos em unidades monetárias

VP = Ativo (+) + Passivo (-) = Bens + Direitos – Obrigações

Facto Patrimonial Permutativo – facto patrimonial que afeta apenas a composição e não o valor do Património

Facto Patrimonial Modificativo – facto patrimonial que altera a composição e o valor do Património

Equação Fundamental da Contabilidade  Ativo + SL Passivo = Passivo + SL Ativo

Conta – registo que reúne elementos do património com características comuns e específicas, no qual se anota todo
o tipo de ocorrências relativas a esses elementos

Gasto – representação contabilística de redução do valor do património, decorrente de fenómenos quantitativos

Rendimento – representação contabilística de aumento do valor do património, decorrente de fenómenos


quantitativos

A variação entre os Gastos e Rendimentos resulta na variação do valor do património, associado ao desenvolvimento
da atividade; o que advém dessa variação é o Resultado (Prejuízo (-) < (+) Lucro).

Módulo III – Da Ideia ao negócio

Caracterização do Empreendedorismo
Empreendedorismo

 Processo de criação de algo novo co valor através da afetação do tempo e esforço necessário, assumindo
riscos financeiros, físicos e sociais e recebendo as recompensas monetárias, satisfação pessoal e
independência daí resultantes
 Processo de criação de algo novo, assumindo riscos (dinheiro, tempo, compromissos de carreira) e
recompensas
 Comportamento de tomada de iniciativa
 Organização de mecanismos económicos e sociais que transformem recursos/situações em dinheiro
 Processo dinâmico de criação incremental de riqueza

Empreendedor

 Atividade de quem se dedica à geração de riquezas, seja na transformação de conhecimento em produtos


/serviços, quer na geração de novo conhecimento ou através da inovação em áreas como marketing,
produção, organização, etc.
 Economista – transforma recursos, trabalho, materiais e outros ativos em combinações que tornam o seu
valor muito superior; introduz mudança e inovação para a valorização
 Psicólogo – pessoa movida por forças de várias ordens, nomeadamente, a necessidade em obter/alcançar
algo e de fugir à autoridade de outros
 Homem de negócios – concorrência ou aliado
 Características – novidade/originalidade; organização; criação; flexibilidade e facilidade nas negociações;
riqueza; tomada de risco e tolerar erros; ter intuição e visão para negócios futuros
o Criação de algo novo, com valor
o Dedicação e devoção de tempo e esforço
o Assumir riscos necessários
o RECOMPENSA – independência e satisfação pessoal

O empreendedor deve ter algumas capacidades técnicas, administrativas e pessoais para conseguir suceder:

 Capacidade técnicas
o Escritas e orais
o Ambiente de monitorização e controlo e organização
o Gestão técnica de negócios
o Tecnológicas
o Capacidade de ouvir os pares, etc. e ser um “jogador de equipa”
 Capacidades administrativas e de gestão
o Planeamento e fixação de objetivos
o Tomada de decisão
o Relações humanas interpessoais
o Marketing + finanças + contabilidade+ administrativas
o Bom gestão e controlo sobre a equipa
o Capacidade de negociação
o Gestão de crescimento
 Capacidade pessoais a nível empresarial
o Controlo do sucesso e disciplina
o Tomada de risco
o Inovador e visionário
o Orientação para a mudança e capacidade para a gerir “smothelly”
o Persistência

A importância do empreendedorismo e das pessoas a isso incentivadas é, sobretudo, incentivo ao desenvolvimento,


como todo, assim como potencializa o desenvolvimento local, apoiando pequenas empresas e criando postos de
trabalho.

O crescimento económico necessita inerentemente da inovação como chave para o desenvolvimento de novos
produtos e serviços para o mercado, bem como para estimular o investimento nos novos negócios em criação. Para
além disso, também permite, por vezes, a concorrência com mercados internacionais.

O processo de desenvolvimento de uma ideia


Uma nova empresa surge com o propósito de satisfazer uma necessidade; cabe ao empreendedor identificar a
necessidade real do produto/serviço através de: estudo atento do mercado, observação e análise da comunidade.

Formas de diferenciar o produto – localização, marketing, concepção do modelo de negócio e mesmo o tipo de
produto

IDEIA – representação mental de algo concreto/abstrato; conceito; inovação

No início, toda a ideia é abstrata; cabe ao empreendedor conseguir desenvolvê-las. Usualmente são para:

 Novo mercado – o produto não necessita de ser novo per si, mas sim de inovar para um segmento do
mercado alvo, ex. nova localização geográfica
 Nova tecnologia – aplicadas no processo de produção ou ao produto em si
 Novo benefício – novas formas de oferecer o produto/prestar serviço
 Nova organização – nova estrutura organizacional, novo sistema interno de comunicação, etc.
 Inovação na gestão – reengendrar processos e negócios
 Nova estratégia de marketing – nova forma de financiamento, nova abordagem de vendas

A empresa procura desenvolver-se em termo de qualidade, custo de produção, preço do produto e/ou rapidez,
tentando ir sempre de encontro às expectativas dos consumidores/clientes. Para além destes, o produto também
necessitaria de ser atrativo, durável, estar disponível no momento e local certo e trazer benefícios para o
comprador/utilizador.

Por muito boa que seja a ideia, necessita da OPORTUNIDADE para vingar. Oportunidade será assim o conjunto de
circunstâncias favoráveis que, neste caso, criam a necessidade de um novo produto.
 Oportunidade interna – o empreendedor, quando decide começar uma empresa, procura a ideia, reconhece
o seu potencial e a oportunidade e começa o negócio
 Oportunidade externa – o empreendedor reconhece um problema/lacuna no mercado, que avalia como
uma oportunidade, tentando encontrar uma solução; o novo negócio aparece então como forma de
satisfazer a lacuna

Para além da oportunidade, o conceito de ideia também está relacionado com a CRIATIVIDADE – processo de gerar
algo novo, encorajada por:

 Abertura e liberdade do pensamento


 Contacto com pessoas/locais/culturas diferentes; convívio
 Leitura, estudo e trabalho; vontade em aprender; procura de informação

Há vários fatores que podem dar largar à criatividade:

 Identificação de necessidades – forma mais elementar de procurar ideias; concentra-se na procura de


necessidade não satisfeitas e na conceção de produtos/serviços que as satisfaçam
 Observação de deficiências – comparativamente a empresas já existentes, avaliar falhas, para
retificar/analisar na minha própria empresa, com características semelhantes à da concorrência
 Observação de tendências – seguir as tendências (modas, ciclos económicos, evoluções tecnológicas, etc.)
para aproveitar novas oportunidades
 Derivação da ocupação atual – reaproveitamento do produto/de algum sub-produto da empresa; constatar
que há falta em termos de fornecimento  empreendedor pode ser, futuramente, um fornecedor ou cliente
da empresa em que trabalhava anteriormente
 Procura de aplicações – procura de novas utilizações para produtos/bens já existentes
 Hobbies
 Imitação do sucesso de outros
 Canais de distribuição – conhecem bem os mercados, podendo dar sugestões
 Adaptação e reposta a regulamentações governamentais
 Os esforços do próprio empreendedor em investigar e desenvolver a ideia

Tendências que podem garantir o sucesso ou falha do projeto – sociais, políticas, económicas, tecnológicas,
demográficas, locais, regionais, nacionais e mundiais

Métodos para gerar ideias:

1. Brainstorming – grupo de pessoas, orientadas para o mesmo objetivo; técnica eficaz para geração de ideias
rápidas que solucionem problemas existentes
o Proibir críticas e comentário negativos;
o Encorajar pensamento livre, criatividade; incentivar o maior número possível de ideias
o Permitir o “saltitar” entre ideias, não esquecendo o foco principal
o Permitir junção, formulação e melhoria de ideias de outros
2. Grupos de discussão – grupo de pessoas previamente selecionadas, com características comuns para a
discussão de determinado assunto; o grupo é conduzido por um moderador, encarregue de manter a
discussão aberta e de conseguir mais detalhes
3. Questionários – recolha de informação de uma amostra de indivíduos; comparativamente barato e fácil de
executar; possibilita a confidencialidade dos dados
o As perguntas são específicas e direccionadas para o grupo de amostragem, que pode facilitar o
processo de geração de ideias novas
o A amostra deve ser aleatória e representativa do universo que se pretende estudar
4. Day-in-the-life research – neste caso, passar o dia com um cliente, atual/potencial, para identificar aspetos
que inspirem novas ideias; a recolha de informação é real e qualitativa, embora possa não ser fidedigna
5. Análise de inventário de problemas – os participantes recebem uma lista de problemas relativos a uma
determinada categoria de produtos, sendo depois incentivados a discutir os produtos e os respetivos
problemas
6. Método de checklist – através de um grupo de questões postas pelo empreendedor, e através da discussão
dirigida, gera-se uma nova ideia
7. Método de livre associação – escrever palavras associadas com o problema procurando, com cada palavra,
adicionar algo de novo, até ao surgimento de uma nova ideia
8. Método das anotações coletivas – cada participante tem um caderno onde anota as suas ideias; depois de
todos terem escrito alguma coisa, lêem-se as ideias para todos e são alvo discussão, com o objetivo de
selecionar e melhorar as ideias

Avaliação da ideia quanto à oportunidade de mercado, concorrência existente/potencial, marketing e produção.


Para além destes, o empreendedor também deve avaliar a capacidade interna da empresa para pôr em prática a
nova ideia (gestão, atuação no mercado, conhecimentos, técnicos, etc.)

Proteção de ideia: patente; direitos de autor; marca; segredos comerciais

Propriedade intelectual – qualquer produto do intelecto humano, inatingível, mas com valor no mercado

Modelo de negócio – evidencia todas as atividades que definem a empresa (compete no mercado, uso de recursos,
estrutura as suas relações com os fornecedores, interação com o cliente)

Cadeia de valor – sequência de atividade desde o aprovisionamento até ao consumidor final e serviços pós-venda;
deve ser bem avaliado e ponderado pelo empreendedor

Módulo IV – Criação de Negócios


A Inovação e a Sustentabilidade de Negócios
Inovar – renovar ou alterar

 Criação de coisas novas ou rearranjar coisas antigas, de uma nova forma


 Implica novas ideias e criatividade, assim como esperar que todo o processo tenha impacto no público-alvo
 Exploração de novas ideias que encontram aceitação no mercado, através da incorporação de novas
tecnologias, processos, design e uma melhor prática

No âmbito da empresa, a inovação está associada ao lançamento de novos produtos, melhoria de produtos já
existentes e melhorar a eficiência da empresa (inovação organizacional)

 A um nível macroeconómico, a inovação está associada com o crescimento económico e com o bem-estar
 Uma economia mais inovadora tem maior poder de investimento (capital e pessoal), conseguindo,
consequentemente, atrair mais pessoas mais qualificadas
 O conhecimento permite um processo criativo e de criação mais aprofundado e fundados, permitindo
analisar a concorrência e o sucesso económico

Processo de inovação: 1) Ter uma ideia nova ou repensar uma ideia antiga; 2) Reconhecer oportunidade que existem
e podem ser promovidas; 3) Escolher as melhores alternativas; 4) Aplicação da ideia e do processo

Possíveis falhas no processo de inovação podem derivar de fatores temporais, espaciais, de perceção e/ou de
mercado para além dos acima referidos, de falhas na gestão ou no financiamento

A inovação tem um período temporal de vida limitado; contudo, existem estratégias pensadas para alargar este
período: pensar mais além, atuar pessoalmente, tornar o modelo de negócios diferente, arrancar a inovação através
do negócio e com integração de tecnologia, definir limites de colaboração e olhar para dentro da organização

 Inovação radical – descontinuidades de marketing e tecnológicas, a nível macro e micro


 Inovação incremental – tecnologias ou descontinuidades de mercados, a nível micro
 Novas inovações
Na criação de um produto novo, este deve satisfazer um dos seguintes critérios:

 Posicionamento de um produto para uso de novos utilizadores


 Fornecimento de um beneficio ao fornecedor
 Oferta de valor adicional através de uma nova formulação
 Introdução de uma nova tecnologia no produto
 Abertura de um novo mercado para o produto
 Novos métodos de merchandising para vender o produto

Introdução ao Plano de Marketing e ao Plano Financeiro


Para a realização do Plano de Marketing, é necessária a obtenção de informação, análise de concorrentes e quais as
suas estratégias de atuação, face ao mercado e ao produto

O plano de marketing deve conseguir dar resposta a três questões: onde temos estado; para onde pretendemos ir, a
curto prazo; como é que conseguimos chegar lá. É importante que o plano de marketing seja revisto ou refeito
anualmente pelo gestor pois, durante o ano, cumprir-se-ão alguns dos objetivos e outros serão criados, ou seja, o
plano deve estra sempre o mais atualizado de acordo com os objetivos e ideais da empresa quanto possível
(objetivos e detalhes de produção, alterações de pessoal ou necessidades financeiras, etc.)

 Análise da situação, baseado na informação recolhida – histórico do negócio, pontos fortes e fracos do
negócio, oportunidades de mercado e ameaças, análise dos concorrentes
 Metas, missão e objetivos de marketing
 Estratégias de marketing e programas de ação
 Orçamento
 Controlo e monitorização do progresso
 Organização da implementação e possibilitar a continuidade do plano, de forma a permitir o alcance das
metas a longo prazo
 Simples e curto; flexível

Sistemas de Marketing – identifica as principais componentes externas e internas que possibilitam à empresa
fornecer com sucesso produtos e serviços

Plano Financeiro – pretende quantificar todos os proveitos e custos, recebimentos e pagamentos previsionais
associados à implementação do negócio em análise. Permite verificar a viabilidade económico-financeira do negócio.
Para a sua elaboração é necessária a preparação de vários mapas e orçamentos que retratem proveitos, custos,
recebimentos e pagamentos (ex. mapa de produção, orçamento de aprovisionamentos, mapa de investimento,
orçamento de gastos com pessoal, balanço previsional, etc.)

Análise de Break-even – permite uma visão das vendas para as quais não se encontra em lucro ou prejuízo; permite
uma análise dos custos. Para além disto, ajuda a avaliar quanto se deve cobrar nos vários níveis de venda, quanto
deve vender por cada intervalo de preços para que haja um retorno correspondente às despesas e quanto tempo há
que esperar para haver uma compensação entre a despesa e o rendimento

Ponto de Break-even – ponto no qual as entradas relativas a vendas são iguais aos custos fixos adicionados dos
custos variáveis, para um determinado período de tempo

Análise Económica e Financeira – permite a análise dos valores alcançados no mapa dos meios líquidos que permite,
por sua vez, aferir o potencial de rendibilidade económica e financeira do negócio

Como apresentar o Negócio?


Plano de Negócios – instrumento que pretende estruturar a ideia e/ou negócio; permite realizar uma análise correta
da viabilidade económico-financeira do mesmo

 Testar a viabilidade do conceito do negócio (mesmo antes de ter sido implementado – reduz risco; reduz
possibilidade de desperdício de recursos temporais, humanos, etc.)
 Orientar o desenvolvimento das operações e estratégias
 Atrair recursos financeiros
 Transmitir credibilidade
 Desenvolver a equipa de gestão

As principais funções do Plano de Negócios são:

 Ajuda o empresário a obter uma perspetiva mais objetiva e profissional do seu negócio
 Estimular o interesse de potenciais investidores e mostrar-lhes que o empresário está disposto a adotar
critérios básicos de transparência quanto à informação partilhada
 Fornecer informação importante para o processo de Due Diligence
 Documenta fatores chave de âmbito legal para o negócio
 Fornece uma base para monitorização e controlo após a realização do investimento

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