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DIVISÃO DE ENGENHARIA
CURSO de EM & EPM Docente: Almeida Ismael de Albuquerque (MBA)
Gestão de Recursos 1 - 2° Ano 1° Semestre
Unidade I
Desta definição de organização convém reter alguns conceitos fundamentais para a sua
adequada compreensão, nomeadamente:
1. Actuação coordenada: para que exista uma organização, não basta que um conjunto de
pessoas actuem com vista a atingir um objectivo comum; é necessário também que essas
pessoas se organizem, ou seja, que desenvolvam as suas actividades de
forma coordenada econtrolada para atingir determinados resultados.
Esta coordenação e controlo é geralmente efectuada por um líder mas encontram-se
muitas vezes organizações em que estas tarefas são efectuadas por todos os membro em
conjunto através, por exemplo, de um órgão colegial.
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3. Afectação eficaz: os recursos organizacionais descritos no ponto anterior são, por
definição, escassos, daí que a sua alocação deva ser efectuada eficazmente por forma a
que a probabilidade de atingir os objectivos pré-definidos seja a maior possível. É daqui
que surge a principal justificação para a necessidade da gestão nas organizações.
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1.4 Gestão de Pessoas – é associação de habilidades, métodos, politicas, técnicas e practicas
definidas com objectivo de administrar os comportamentos internos e potencializar o
capital humano.
1.5 PESSOA
Pessoa - Uma pessoa é um ser social dotado de sensibilidade, com inteligência e vontade
propriamente humanas. Ou
Pessoa – um ser social éticos doptado de inteligência e que responde pelos seus actos.
2.1 Fase primitiva (que compreende o homem pre historico, a fase do paleolitico, e a
ultima fase o neolitico).
Homem pre historico um dos grandes triunfos do homo sapiens era a capacidade de divisão de
tarefas. Em suas comunidades os homens ocupavam se da caça, enquanto as mulheres se
encarregavam da agricultura e da criação da prole.
Esta é a fase do homem da idade polida, garantida pelo cultivo da terra e pela manutenção das
manadas, houve aqui nesta fase um grande aumento da população, e o nascimento das primeiras
instituição social “ a família”. O homem levou milhares e milhares de anos, para passar da
técnica da pedra lascada para a pedra polida.
Paleolítico: período da pedra primitiva (pedra lascada). Nesse período o homem ainda não
possuia inteligência, para desenvolver a técnica de acabamento e do polimento da pedra para
desenvolver ferramentas mais sofisticadas
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Neolitico : Desenvolveu a técnica de tecer panos, de fabricar cerâmicas e construir as primeiras
moradias, constituindo-se os primeiros arquitectos do mundo. Conseguiu ainda produzir o fogo
mediante o atrito e deu ainda o inicio ao trabalho com metais.
O sucesso desse modelo de organização não foi por acaso, em geral a cooperação entre os
indivíduos torna mais fácil a satisfação das suas necessidades comuns e proporciona a qualidade
de vida.
A administração era uma função distinta das demais realizada por meio dos processos básicos:
planeamento, organização , direcção e controle.
A Burocracia de Weber
Divisão de mão de obra – os cargos são quebrados em tarefas simples rotineiras e bem
definidas;
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Hierarquia de autoridade – as salas ou posições são organizadas em uma hierarquia,
sendo que cada posição mais baixa é supervisionada ou controlada pela mais alta;
Selecção formal – todos os membros organizacionais são seleccionados com base nas
qualificações técnicas, base ou treinamento e ou exame formal.
Regras e regulamento – para garantir a uniformidade e para regulamentar as acções dos
funcionários, os gerentes dependem das regras organizacionais formais.
Impessoalidade – as regras e controle são aplicados uniformemente, evitando o
envolvimento com a personalidade e as preferências pessoais dos funcionários;
Orientação de carreira – os gerentes são profissionais oficiais e não proprietário das
unidades que eles administram, trabalham em troca de um salario fixo e perseguem suas
carreiras dentro da organização
Destaque vai para a contribuição de Mustanberg com a psicologia do trabalho, onde analisa dois
aspectos fundamentais :a adaptação do trabalhador ao trabalho e analise e adaptação do trabalho
ao trabalhador com objectivo de:
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Elton Mayo com a pesquisa de Hawthorne onde identificou que os trabalhadores não são
motivados pelos factores externos – ambiente físico e salario. Ou seja o volume de produção de
um operário depende das restrições do grupo a que ele trabalha.
Embora a divisão não seja bsolutamente indiscutivel, consideram-se geralmente três niveis de
gestão: inmstitucional, intermedio e operacional.
No nivel intermedio predomina uma componente tactica que se caracteriza pela movimentação
de recursos no curto prazo e elaboração de planos e programas específicos relacionados com a
área ou função do respectivo gestor.
Mas gerir implica, acima de tudo decidir, que objectivos prosseguir e qual é a sua hierarquia em
termos de relevância; depois quais os caminhos a seguir, para atingir, isto “e que estratégia e
tacticas aplicar; como organizar os recursos materiais disponiveis.
Recursos da empresa – são os meios de que esta se serve para realizar as suas tarefas e atingir os
seus objectivos.
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O ambiente da empresa também chamado envolvente ou contexto, é, por assim dizer, o terreno
onde as empresas actuam e costumam dividir-se em ambiente geral e da tarefa.
Considera-se ambiente geral o conjunto amplo e complexo de condições e factores internos que
envolve e influencia difusamente todas empresas. É constituído pelas seguintes variáveis:
Consumidores/clientes,
Fornecedores (de recurso), capitais, materiais, mão de obra, equipamento,
Concorrentes,
Grupos regulamentadores – governo, sindicatos associações de empresa.
Qualquer que seja o tipo de ambiente em que a empresa opera (domestico ou global) os gestores
terão sempre de utilizar os seus recursos de forma eficiente, produzindo bens e serviço que
satisfacam da melhor maneira as necessidade dos consumidores.
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A organização é o meio mais eficiente de satisfazer um grande numero de necessidades
humanas. Qualquer organização é composta por duas ou mais pessoas, que interagem entre si,
através de relações reciprocas, para atingirem objectivos comum. Essencialmente são três as
razoes que explicam a existência das organizações:
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Retroacao ou realinhamento ou feedback – tem em vista controlar o funcionamento do
próprio sistema, informando se os objectivos estão ou não a ser cumpridos. Pode ser
positiva ou negativa.
Entropia – significa que o sistema tende a desintegração, a desorganização, a
deterioração.
O sistema pode ser aberto ou fechado. O sistemas abertos tem muitissimas entradas e saidas em
relação ao ambiente, como por exemplo uma organização (ou um conjunto de coisas que afecta e
e afectada por factos externos ao próprio sistema). Os sistemas fechados tem pouquíssimas
entradas e saídas.
Importa desde já reter a ideia que a empresa é influenciada pelas forças do ambiente que a
rodeia, mas afecta esse mesmo ambiente. O ambiente pode ainda desdobrar-se em ambiente geral
e ambiente da tarefa. Assim como a organização, como um todo, e rodeado por uma envolvente
externa (accionistas, clientes, fornecedores, sociedade, etc) também cada sub unidade da
organização e rodeada por uma importante envolvente, em grande parte interna em relação a
organização. Há no entanto vários factores que na envolvente interna, os afectam particularmente
como sejam:
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4 ABORDAGEM CLASSICA DA ADMINISTRAÇÃO
NO DESPONTAR DO SÉCULO XX, DOIS engenheiros desenvolveram os primeiros trabalhos
pioneiros a respeito da Administração. Um era americano, Frederick Winslow Taylor, e iniciou a
chamada Escola da Administração Científica, preocupada em aumentar a eficiência da
indústria por meio da racionalização do trabalho do operário. O outro era europeu, Henri Fayol, e
desenvolveu a chamada Teoria Clássica, preocupada em aumentar a eficiência da empresa por
meio de sua organização e da aplicação de princípios gerais da Administração em bases
científicas.
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de uma concepção pragmática. A ênfase nas tarefas é a principal característica da
Administração Científica.
Taylor verificou que os operários aprendiam a maneira de executar as tarefas do trabalho por
meio da observação dos companheiros vizinhos. Essa tentativa de substituir métodos empíricos e
rudimentares pelos métodos científicos recebeu o nome de Organização Racional do Trabalho
(ORT).
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4.1.1 A ORT se fundamenta nos seguintes aspectos:
1. Análise do trabalho e do estudo dos tempos e movimentos;
2. Estudo da fadiga humana;
3. Divisão do trabalho e especialização do operário;
4. Desenho de cargos e de tarefas;
5. Incentivos salariais e prêmios de produção;
6. Conceito de homo economicus;
7. Condições ambientais de trabalho, como iluminação, conforto etc;
8. Padronização de métodos e de máquinas;
9. Supervisão funcional.
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1. Princípio de planejamento. Substituir no trabalho o critério individual do operário, a
improvisação e a atuação empírico-prática, por métodos baseados em procedimentos
científicos. Substituir a improvisação pela ciência através do planejamento do método de
trabalho;
2. Princípio de preparo. Selecionar cientificamente os trabalhadores de acordo com suas
aptidões e prepará-los e treiná-los para produzirem mais e melhor, de acordo com o
método planejado. Preparar máquinas e equipamentos em um arranjo físico e disposição
racional;
3. Princípio do controle. Controlar o trabalho para se certificar de que está sendo executado
de acordo com os métodos estabelecidos e segundo o plano previsto. A gerência deve
cooperar com os trabalhadores para que a execução seja a melhor possível;
4. Princípio da execução. Distribuir atribuições e responsabilidades para que a execução do
trabalho seja disciplinada.
Superespecialização do operário
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mais simples – o resultado daquela subdivisão - podem ser mais facilmente ensinadas e a perícia
do operário pode ser incrivelmente aumentada. Por outro lado, alcança- se uma respeitável
padronização no desempenho dos operários, pois na medida em que as tarefas vão se
fracionando, a maneira de executá-las torna-se padronizada.
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AAdministração Científica também ficou restrita aos problemas de produção na fábrica, não
considerando os demais aspectos da vida da organização, como financeiros, comerciais,
logísticos etc.
4.2.1 Origem
Enquanto Taylor e outros engenheiros desenvolviam a Administração Científica nos Estados
Unidos, em 1916 surgia na França, espraiando-se rapidamente pela Europa, a Teoria Clássica da
Administração. Se a Administração Científica se caracterizava pela ênfase na tarefa realizada
pelo operário, a Teoria Clássica se caracterizava pela ênfase na estrutura que a organização
deveria possuir para ser eficiente. Na realidade, o objetivo de ambas as teorias era o mesmo: a
busca da eficiência das organizações.
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4.2.2 As funções básicas da empresa
Fayol salienta que toda empresa apresenta seis funções, a saber:
1. Funções técnicas, relacionadas com a produção de bens ou de serviços da empresa.
2. Funções comerciais, relacionadas com compra,venda e permutação.
3. Funções financeiras, relacionadas com procura e gerência de capitais.
4. Funções de segurança, relacionadas com proteção e preservação dos bens e das pessoas.
5. Funções contábeis, relacionadas com inventários,registros, balanços, custos e estatísticas.
6. Funções administrativas, relacionadas com a integração de cúpula das outras cinco funções.
As funções administrativas coordenam e sincronizam as demais funções da empresa, pairando
sempre acima delas.
1. Divisão do trabalho. Consiste na especialização das tarefas e das pessoas para aumentar a
eficiência.
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2. Autoridade e responsabilidade. Autoridade é o direito de dar ordens e o poder de esperar
obediência. A responsabilidade é uma conseqüência natural da autoridade e significa o dever de
prestar contas. Ambas devem estar equilibradas entre si.
3. Disciplina. Depende de obediência, aplicação, energia, comportamento e respeito aos acordos
estabelecidos.
4. Unidade de comando. Cada empregado deve receber ordens de apenas um superior. É o
princípio da autoridade única.
5. Unidade de direção. Uma cabeça e um plano para cada conjunto de atividades que tenham o
mesmo objetivo.
6. Subordinação dos interesses individuais aos gerais. Os interesses gerais da empresa devem
sobrepor-se aos interesses particulares das pessoas.
7. Remuneração do pessoal. Deve haver justa e garantida satisfação para os empregados e para a
organização em termos de retribuição.
8. Centralização. Refere-se à concentração da autoridade no topo da hierarquia da organização.
9. Cadeia escalar. É a linha de autoridade que vai do escalão mais alto ao mais baixo em função
do princípio do comando.
10. Ordem. Um lugar para cada coisa e cada coisa em seu lugar. É a ordem material e humana.
11. Eqüidade. Amabilidade e justiça para alcançar a lealdade do pessoal.
12. Estabilidade do pessoal. A rotatividade do pessoal é prejudicial para a eficiência da
organização. Quanto mais tempo uma pessoa permanecer no cargo, tanto melhor para a empresa.
13. Iniciativa. A capacidade de visualizar um plano e assegurar pessoalmente o seu sucesso.
14. Espírito de equipe. A harmonia e a união entre as pessoas são grandes forças para a
organização.
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órgãos de linha serviços, conselhos, recomendações, assessoria e consultoria, que esses órgãos
não têm condições de prover por si próprios.
Assim, os órgãos de staff não obedecem ao princípio escalar nem possuem autoridade de
comando em relação aos órgãos de linha. Sua autoridade - chamada autoridade de staff - é
autoridade de especialista e não autoridade de comando.
Por outro lado, os autores clássicos distinguem dois tipos de autoridade: a de linha e a de staff.
Autoridade de linha é a forma de autoridade em que os gerentes têm o poder formal de dirigir e
controlar os subordinados imediatos. Autoridade de staff é a forma de autoridade atribuída aos
especialistas de staff em suas áreas de atuação e de prestação de serviços.
A autoridade de staff é mais estreita e inclui o direito de aconselhar, recomendar e orientar. A
autoridade de staff é uma relação de comunicação. Os especialistas de staff aconselham os
gerentes em suas áreas de especialidade.
4. "Teoria da máquina"
A Teoria Clássica recebe a denominação de teoria da máquina pelo fato de considerar a
organização sob o prisma do comportamento mecânico de uma máquina: a determinadas ações
ou causas decorrem determinados efeitos ou conseqüências dentro de uma correlação
determinística.
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na estrutura organizacional (pela Teoria Clássica) para a ênfase nas pessoas que trabalham ou
que participam nas organizações.
A Abordagem Humanística faz com que a preocupação com a máquina e com o método de
trabalho e a preocupação com a organização formal e os princípios de Administração cedam
prioridade para a preocupação com as pessoas e os grupos sociais - dos aspectos técnicos e
formais para os aspectos psicológicos e sociológicos.
A Abordagem Humanística ocorre com o aparecimento da Teoria das Relações Humanas, nos
Estados Unidos, a partir da década de 1930. Ela surgiu graças ao desenvolvimento das ciências
sociais, notadamente a Psicologia e, em particular, a Psicologia do Trabalho.
A Teoria das Relações Humanas (ou Escola Humanística da Administração) surgiu nos Estados
Unidos, como conseqüência das conclusões da Experiência de Hawthorne, desenvolvida por
Elton Mayo e colaboradores. Foi um movimento de reação e oposição à Teoria Clássica da
Administração.
ATeoria das Relações Humanas tem suas origens nos seguintes fatos:
1. A necessidade de humanizar e democratizar a Administração, libertando-a dos conceitos
rígidos e mecanicistas da Teoria Clássica e adequando- a aos novos padrões de vida do povo
americano. Nesse sentido, a Teoria das Relações Humanas se revelou um movimento
tipicamente americano e voltado para a democratização dos conceitos administrativos.
2. O desenvolvimento das ciências humanas, principalmente a psicologia, bem como sua
crescent influência intelectual e suas primeiras aplicações à organização industrial. As ciências
humanas vieram demonstrar a inadequação dos princípios da Teoria Clássica.
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Dewey e Lewin também contribuíram para sua concepção.3 A sociologia de Pareto foi
fundamental.
4. As conclusões da Experiência de Hawthorne, realizada entre 1927 e 1932, sob a coordenação
de Elton Mayo, que puseram em xeque os principais postulados da Teoria Clássica da
Administração.
O advento da Teoria das Relações Humanas trouxe uma nova linguagem que passou a dominar o
repertório administrativo: fala-se agora em motivação, liderança, comunicação, organização
informal, dinâmica de grupo etc. Os conceitos clássicos de autoridade, hierarquia, racionalização
do trabalho, departamentalização, princípios gerais de Administração etc. passam a ser
contestados ou deixados de lado. Subitamente, explora-se o reverso da medalha.
O engenheiro e o técnico cedem lugar ao psicólogo e ao sociólogo. O método e a máquina
perdem a primazia em favor da dinâmica de grupo. A felicidade humana passa a ser vista sob um
ângulo diferente, pois o homo economicus cede o lugar para o homem social.
Com a Teoria das Relações Humanas, surge uma nova concepção sobre a natureza do homem: o
homem social, que se baseia nos seguintes aspectos:
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4. As normas sociais do grupo funcionam como mecanismos reguladores do comportamento
dos membros. Os níveis de produção são controlados informalmente pelas normas do
grupo. Esse controle social adota tanto sanções positivas (estímulos, aceitação social etc.)
como negativas (gozações, esfriamento por parte do grupo, sanções simbólicas etc.).
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Do conceito de moral decorre o conceito de clima organizacional. O clima representa o ambiente
psicológico e social que existe em uma organização e que condiciona o comportamento dos seus
membros. O moral elevado conduz a um clima receptivo, amigável, quente e agradável,
enquanto o moral baixo quase sempre provoca um clima negativo, adverso, frio e desagradável.
5.1.5 Comunicação
A Teoria das Relações Humanas enfatiza os grupos e não o comportamento individual. A
comunicação é tratada como fenômeno social.
Os processos grupais e os hábitos sociais não são estáticos; ao contrário, são processos vivos e
dinâmicos.
O grupo não é apenas um conjunto de pessoas, mas elwolve a interação dinâmica entre pessoas
que se percebem psicologicamente como membros de um grupo. Os membros de um grupo se
comunicam entre si de maneira direta e face a face, razão pela qual cada membro influencia e é
influenciado pelos outros membros do grupo. Além disso, o grupo apresenta as seguintes
características: uma finalidade, ou seja, um objetivo comum; uma estrutura dinâmica de
comunicações e uma coesão interna.
Dinâmica de grupo é a "sorna de interesses" dos componentes do grupo e que pode ser "ativada"
por meio de estímulos e motivações no intuito de maior harmonia e melhor relacionamento
humano. As relações interpessoais entre os membros de um grupo recebem o nome de relações
intrínsecas.
As relações extrínsecas são relações que o grupo ou membros dele mantêm com os outros grupos
ou pessoas. Como um ser social, o homem tem necessidade de estabelecer relações com outras
pessoas. Para a Escola de Relações Humanas, a produção tende a aumentar quando há contatos
sociais entre as pessoas que executam determinada operação. As pessoas desejam mais do que
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ter apenas amigos, elas desejam fazer parte, isto é, participar de um papel dentro da organização
ou de um grupo. O convívio social e as experiências compartilhadas com os colegas de trabalho
situam-se entre as fontes mais poderosas de satisfação no trabalho. Os grupos formam todas as
facetas da vida organizacional. O conhecimento da dinâmica grupal ajuda o administrador a ser
bem-sucedido.
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Humanas só examina as relações entre pessoa x grupo na área da empresa mas não as
ultrapassa".
6 ABORDAGEM COMPORTAMENTALISTA
Contudo, é somente a partir da década de 1950 que se desenvolve nos Estados Unidos uma nova
concepção de Administração, chamado abordagem comportamental - também chamada
behaviorista (em função do behaviorismo na psicologia) - marca a mais forte influência das
ciências do comportamento na teoria administrative e a busca de novas soluções democráticas,
humanas e flexíveis para os problemas organizacionais.
As ciências comportamentais trouxeram à teoria administrativa uma variedade de conclusões a
respeito da natureza e características do ser humano, a saber:
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cooperativos e interdependentes que o levam a viver em grupos ou em organizações
sociais e conviver com outras pessoas;
Homem é um animal dotado de um Sistema psíquico. O ser humano tem capacidade de
organizer suas percepções em um todo cognitivo integrado;
Homem tem capacidade de articular a linguagem com o raciocínio abstrato, ou seja, o
homem tem capacidade de abstração da realidade e de comunicação com as outras
pessoas;
Homem éum animal dotado de aptidão para aprender, isto é, de mudar seu
comportamento e atitudes em direção a padrões cada vez mais elevados, complexos e
eficazes;
Comportamento humano é orientado para objetivos. Os objetivos individuais são
complexos e mutáveis. Daí a importância dos objetivos humanos básicos a fim de
compreender claramente o comportamento das pessoas;
Homem caracteriza-se por um padrão dual de comportamento: pode tanto cooperar
como competir com os outros. Coopera quando seus objetivos individuais precisam ser
alcançados por meio do esforço comum coletivo;
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A Teoria Comportamental surge no final da década de 1940 com uma redefinição total de
conceitos administrativos: ao criticar as teorias anteriores, o behaviorismo na Administração não
somente reescalona as abordagens anteriores como amplia seu conteúdo e diversifica sua
natureza.
A oposição ferrenha e definitiva da Teoria das Relações Humanas (com sua profunda
ênfase nas pessoas) em relação à Teoria Clássica (com sua profunda ênfase nas tarefas e
na estrutura organizacional) caminhou lentamente para um segundo estágio: a Teoria
Comportamental. Essa passou a representar uma nova tentativa de síntese da teoria da
organização formal com o enfoque das relações humanas;
A Teoria Comportamental representa um desdobramento da Teoria das Relações
Humanas, com a qual se mostra eminentemente crítica e severa.
Em 1947, surge um livro que marca o início da Teoria Comportamental na administração:
O Comportamento Administrativo de Herbert A. Simon. O livro constitui um ataque aos
princípios da Teoria Clássica e a aceitação - com os devidos reparos e correções - das
principais idéias da Teoria das Relações Humanas. O livro constitui o início da Teoria
das Decisões.
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6.1.2 Hierarquia das necessidades de Maslow
Maslow apresentou uma teoria da motivação segundo a qual as necessidades humanas estão
organizadas e dispostas em níveis, em uma hierarquia de importância e de influenciação.
Essa hierarquia de necessidades pode ser visualizada como uma pirâmide. Na base da pirâmide
estão as necessidades mais baixas (necessidades fisiológicas) e no topo, as necessidades mais
elevadas (as necessidades de auto-realização).
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As necessidades humanas assumem formas e expressões que variam conforme o indivíduo. A
intensidade das necessidades e sua manifestação são variadas e obedecem às diferenças
individuais entre as pessoas. Apesar disso, a teoria da hierarquia de necessidades de Maslow se
fundamenta nos seguintes aspectos:
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Quando as necessidades mais baixas estão satisfeitas, as necessidades localizadas nos
níveis mais elevados passam a dominar o comportamento. Contudo, quando alguma
necessidade de nível mais baixo deixa de ser satisfeita, ela volta a predominar o
comportamento, enquanto gerar tensão no organismo;
Cada pessoa possui sempre mais de uma motivação. Todos os níveis de motivação atuam
conjuntamente no organismo. As necessidades mais elevadas atuam sobre as mais baixas,
desde que essas estejam satisfeitas;
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termos de "racionais e não-racionais", "eficientes e não-eficientes", "satisfeitos e
insatisfeitos". Esse exagero é passível de críticas;
Abordagem mais descritiva e menos prescritiva: A análise descritiva (que mostra o
que é) e a análise prescritiva (que mostra o que deve ser) são aspectos importantes no
estudo do comportamento organizacional. Enquanto a abordagem da Teoria Clássica, da
Neoclássica e da Teoria das Relações Humanas era prescritiva e normativa (preocupação
em prescrever como lidar com os problemas administrativos, ditando princípios ou
normas de atuação, o que deve e o que não deve ser feito), a abordagem da Teoria
Comportamental é descritiva e explicativa (preocupação em explicar apenas, sem ditar
princípios ou normas de atuação);
Profunda reformulação na filosofia administrative: O antigo conceito de organização
baseado no esquema autocrático, coercitivo e de diferenciação de poder (autoridade x
obediência) é bastante criticado;
Dimensões bipolares da Teoria Comportamental Os principais temas da Teoria
Comportamental são abordados em dimensões bipolares, como: a)Análise Teórica x
Empírica. O estudo do comportamento organizacional volta-se tanto para os aspectos
empíricos (como pesquisas, experiências, investigações etc.) como para os aspectos
teóricos (especificação de proposições ou conceitos a respeito das variáveis envolvidas);
A Relatividade das Teorias de Motivação: A Teoria Comportamental produziu as
principais teorias da motivação que influenciaram a teoria administrativa. As teorias de
motivação apresentadas por Maslow e Herzberg são relativas e não absolutas. Pesquisas
recentes apontam resultados que poem dúvidas à sua validade;
Influência das ciências do comportamento sobre a Administração: A Teoria
Comportamental mostra a mais profunda influência das ciências do comportamento na
Administração, seja por meio de novos conceitos sobre o homem e suas motivações ou
sobre a organização e seus objetivos. A Teoria das Organizações precisa, de um modelo
de homem para explicar e justificar seus conceitos;
A organização como um Sistema de decisões: A Teoria das Decisões refere-se mais aos
efeitos dos processos formais sobre a tomada de decisões, deixando de lado os processos
interpessoais que não estão incluídos na organização formal. Até parece que a
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organização tem um único e exclusivo objetivo: enfrentar e resolver problemas que
surgem e na medida em que surgem;
Análise organizacional a partir do comportamento: A Teoria Comportamental analisa
a organização sob o ponto de vista dinâmico do seu comportamento e está preocupada
com o indivíduo como indivíduo;
Visão tendenciosa: A escola comportamentalista também incorreu no equívoco de
padronizar as suas proposições não levando em conta as diferenças individuais de
personalidade das pessoas.
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