Terceira Civilização - Edição 518 - 15/10/2011 - pág.
46 - Iniciantes
Terceira Civilização - Iniciantes
Os Três Tipos de Tesouro
“Mais valioso que o tesouro do cofre é o tesouro
do corpo, e o tesouro do coração é o mais
valioso de todos” (END, v. 1, p. 297).
Nesta frase, o Buda Nitiren Daishonin ensina a
seu discípulo Shijo Kingo uma fórmula imutável
para conquistar a vitória absoluta. Essa fórmula
é aplicável a qualquer circunstância e para todos
os tipos de dificuldades. Aprenda com a
sabedoria budista o meio correto
empregá-la em sua vida cotidiana. No Estudo
deste mês (p. 50), o presidente Ikeda explana o
escrito “Os Três Tipos de Tesouro”. Com base em
suas orientações, a TC traz a seguir algumas
definições sobre esse importante princípio do
Budismo Nitiren.
Tesouro do cofre
O tesouro do cofre é a riqueza material.
Tesouro do corpo
O tesouro do corpo é a saúde, e também a
educação e a posição social.
Tesouro do coração
O tesouro do coração é o estado da vida
amplo como o próprio Universo. É a
riqueza que edificamos dentro de nós e a
boa sorte e o benefício que obtemos por
meio da fé. “Um estado da vida com o qual
desfrutamos tudo o que a vida tem a
oferecer” (BS, edição nº 1.552, 15 de abril de
2000, p. A3).
Obstáculos não são tesouros
Os tesouros do cofre e do corpo são
importantes. Mas, quando impedem a
pessoa de conquistar o tesouro do
coração, não são mais tesouros e sim
obstáculos.
Sobre o tesouro do cofre
para
O presidente Ikeda comenta sobre o
tesouro do cofre: “Vocês podem ter todo o
dinheiro e toda a riqueza do mundo, no
entanto, isso não significa necessariamente
que serão felizes. Muitas pessoas, em suas
buscas por riquezas e posses de bens,
abandonaram o tesouro do coração e
tomaram o caminho da ruína” (BS, edição
nº 1.251, 27 de novembro de 1993, p. 3).
Sobre o tesouro do corpo
“O tesouro do corpo abrange prêmios e
distinções, títulos acadêmicos e posição
social. Essas coisas, naturalmente, têm seu
valor. Contudo, se vocês adornarem a si
próprios com esses tesouros ‘externos’
enquanto seu coração estiver vazio, sua
vida será pobre e infeliz. A saúde também
cai na categoria do ‘tesouro do corpo’ e,
desnecessário dizer, é um requisito
indispensável para a felicidade. Se vocês
podem ou não fazer bom uso de cada um
desses itens, isso também depende de seu
coração” (Ibidem).
Humanismo budista
Mônica Vaz Vasques (795946-0) / pág. 1.
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“Certo estudioso fez a seguinte
observação: ‘Nós entramos na era da
internet. Porém, embora a informação seja
importante, ela não necessariamente
garantirá a felicidade humana. Somente a
ciência e a economia não podem levar a
felicidade às pessoas. Temos de olhar para
dentro de nós mesmos e investigar a
essência de nossa existência como seres
humanos. É por essa razão que hoje
necessitamos de filosofia e espiritualidade,
especialmente do humanismo do
Budismo’” (BS, edição nº 1.586, 1º de
janeiro de 2001, p. A3).
O coração determina tudo
“A atitude de dar importância somente ao
tesouro do cofre, ou seja, à economia, não
tornará melhor a situação econômica. As
coisas podem melhorar por algum tempo,
mas isso definitivamente não contribui para
o bem da sociedade. O mais importante
são as pes­soas e o coração. O coração é
o que determina tudo” (BS, edição nº 1.549,
25 de março de 2000, p. A3).
O mais valioso
Os sofrimentos fundamentais da condição
humana — nascimento, envelhecimento,
doen­ça e morte — não podem ser
solucionados apenas com os tesouros do
cofre e do corpo. Somente o tesouro do
coração vence os quatro sofrimentos e não
muda pelas três existências [passado,
presente e futuro].
O coração é o mais importante
A boa sorte que acumulamos na vida é
indestrutível. Ninguém pode nos tirá-la.
Ninguém pode destruí-la. Assim como
Daishonin nos ensina, é por essa razão que
o coração é o mais importante (BS, edição
nº 1.586, 1º de janeiro de 2001, p. A3).
Como acumular o tesouro do coração
O Budismo Nitiren esclarece que o tesouro
do coração é a prática do Daimoku e do
Chakubuku.
Feliz eternamente
“Se acreditamos na Lei Mística e recitamos
o Nam-myoho-rengue-kyo, pondo nossa
vida no ritmo da Lei do Universo, podemos
desenvolver um eu forte, rico e saudável
que brilha com intelecto e sabedoria e
transborda de felicidade por toda a
eternidade”(Ibidem).
A única lembrança
Nitiren Daishonin diz: “Ore firmemente o
Nam-myoho-rengue-kyo e diga às
pessoas para fazerem o mesmo; esta será
a única lembrança de sua vida presente
neste mundo humano” (MW, v. 5, p. 38).
Chakubuku é o que permanece
“Tudo passa. Tanto as inebriantes alegrias
como os dilacerantes sofrimentos
desvanecem como um sonho. No entanto,
gostaria de afirmar que a lembrança de
termos vivido ao máximo a própria
existência jamais desaparece. As
lembranças de termos nos dedicado
sinceramente ao Kossen-rufu são
especialmente eternas. ‘Durante minha
existência, quantas pessoas ajudei a serem
felizes? Quantos podem dizer que é por
minha causa que conhecem a felicidade?’
Mônica Vaz Vasques (795946-0) / pág. 2.
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No fim, isso não é tudo o que

permanece?”(BS, edição nº 1.549, 25 de
março de 2000, p. A3)

Conclusão

Dedique-se ao tesouro do coração.

Naturalmente, serão abundantes e
duradouros os tesouros do corpo e do
cofre.

Mônica Vaz Vasques (795946-0) / pág. 3.