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uma vida feliz para nós e para os outros | Encontro com o Mestre • BS • Ed. 2354 • 14/01/2017 • ()
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p. 136]. Ainda que surjam problemas seculares, nunca permita que estes o
perturbem. Ninguém pode evitar problemas, nem mesmo veneráveis ou
reverenciáveis.
O desejo mais acalentado pelo presidente Josei Toda era que todos
descobrissem o supremo prazer de viver.
Ele afirma que este é o caminho supremo de uma vida para que possamos
desfrutar livremente. Com base nisso, declara:
Certamente, o mundo é um caos sem fim. Mesmo aqueles que mantêm uma
vida admirável não conseguem escapar de ataques e críticas. Entretanto,
sobre tais problemas, Daishonin diz: “Nunca permita que estes os
perturbem” (CEND, v. I, p. 713). Depois acrescenta: “Beba saquê somente em
casa com sua esposa” (Ibidem).
Shijo Kingo tinha sua esposa, Nichigen-nyo, em quem confiar; e nós, além da
família, também temos nossos amigos da organização, companheiros de fé,
para compartilharmos nossos problemas. Não há necessidade de tentar
suportá-los sozinhos e em silêncio. Além do mais, o Gohonzon está ciente
de tudo. Não importando o que o outro possa dizer, devemos simplesmente
viver com firmeza, da maneira que escolhemos. Com isso, Daishonin está
nos ensinando a importância de recitar Nam-myoho-renge-kyo e de nos
empenharmos juntos, com bons amigos ao nosso lado nos apoiando e nos
encorajando.
“Sofra o que tiver de sofrer, desfrute o que existe para ser desfrutado.
Considere tanto o sofrimento quanto as alegrias como fatos da vida e
continue recitando Nam-myoho-renge-kyo, independentemente do que
aconteça” (CEND, v. I, p. 713), escreve Daishonin. Incontáveis membros da
SGI gravaram esta passagem no coração e recitaram Nam-myoho-renge-kyo
para ultrapassar seus problemas. Por mais dolorosa ou árdua que seja
nossa situação, se continuarmos recitando daimoku ao Gohonzon com uma
oração concentrada, nós infalivelmente a superaremos.
Dois meses depois (em abril de 1956), durante uma atividade no estádio de
Osaka realizada sob chuva, declarou estar determinado a fazer o necessário
para garantir que não restasse uma única pessoa doente ou pobre em
Kansai.10 Ele canalizou todo o seu ser para encorajar aquelas pessoas
simples, que se empenhavam para fazer o dinheiro ser suficiente para cobrir
as despesas, decidido a ajudá-las a se libertarem das profundezas do
desespero e desalento.
Nada fala mais alto que a transformação das nossas circunstâncias de vida.
Não há prova mais eloquente que a mudança do nosso destino.
Além disso, compreender que sua mente, sua vida, desde sempre é a de um
buda acarreta o reconhecimento de que isso não vale só para si, mas
também para os outros igualmente. Nós e os demais somos budas — uma
percepção que faz nascer em nós uma sensação de absoluta alegria.
Quando alcançamos a condição de vida de nos alegrar com o nosso bem-
estar e o das outras pessoas, uma felicidade incomparável que perdurará por
toda a eternidade começa a brilhar intensamente em nosso coração.