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Queridos amigos da BELÉM SUL E

ARREDORES, muito boa tarde!!!!


Como vocês estão? Desfrutando de
boa saúde? Por favor, continuem se
cuidando! Aliás, que calorzão que
está fazendo esses dias, não? Só
não é maior do que aquele calor
que a gente sente no coração
quando estamos todos juntinhos na
sede... mas calma que logo logo
isso acontece.
Sejam muito bem-vindos ao nosso
Estudo do Mês de Julho, e sim,
julho é aquele mês super especial
com o aniversário de fundação das
divisões Feminina e Masculina de
Jovens. Depois a gente vai falar um
pouco como serão as
comemorações deste ano.
E mais uma vez, obrigada pela
oportunidade de, juntos, nos
aprimorarmos com Estudo do
Budismo. Espero que seja uma
experiência ótima para todos nós!
Pra começar, vamos ler a “Frase da
Semana” que saiu no BS de hoje.
(SLIDE 1)
“Ao abrir e ler o Gosho, a coragem
transborda e a sabedoria do buda
emerge. Com o coração do rei leão,
vamos registrar uma história de
desafios!”
Frase do presidente Ikeda
publicada no Seikyo Shimbun, 21
jun. 2020.
(VOLTA)
Prontos para, assim como Ikeda
Sensei orienta, transbordar de
coragem e sabedoria? Então BORA!

(SLIDE 2)
O Escrito que iremos estudar este
mês se chama “O Inferno é a Terra
da Luz Tranquila” De início esse
título pode causar estranhamento,
mas logo a gente vai entender a
intenção de Daishonin ao escrevê-
lo. Primeiro, vamos conhecer um
pouco sobre a pessoa a quem a
carta foi endereçada:

(SLIDE 3)
A Monja Leiga de Ueno
Morava na vila de Ueno no distrito
de Fuji, na província de Suruga
(atual prefeitura de Shizuoka), seu
marido era o administrador do
local. Nichiren Daishonin também
se referia a ela como "a mãe de
Ueno", "a esposa do falecido Ueno"
ou simplesmente "a monja leiga".
Começou a praticar o ensino de
Nichiren devido ao incentivo do
marido Nanjo Hyoe Shichiro, que
veio a falecer em decorrência de
uma doença. Na época, a monja
leiga estava grávida de seu filho
mais novo, Shichiro Goro. Após a
morte do marido, ela precisou criar
seus nove filhos sozinha.
Perseverou em sua fé durante a
perseguição de Atsuhara e também
suportou a dor de perder seu filho
mais novo.
Elevando-se acima de sua tristeza,
criou seus filhos como sucessores
capazes. Inclusive, era mãe de
Nanjo Tokimitsu que sucedeu seu
pai na administração da vila de
Ueno e tornou-se líder dos
discípulos de Daishonin na
Província de Suruga.

A monja leiga de Ueno, inabalável


por nenhum elogio nem crítica,
dedicou sua vida a propagar a lei,
sendo um exemplo brilhante de
uma grande mulher e discípula que
viveu vitoriosamente com base na
fé.
(VOLTA)
Impossível conhecer sua história
sem lembrarmos das nossas nobres
mães do kosen-rufu, a Divisão
Feminina, que por vezes precisam
enfrentar as maiores adversidades
para proteger a sua família. É
curioso perceber que desde os
tempos de Daishonin, a DF vem
protegendo a DJ! Ou seja, as
“petaculosas” vem arrasando
desde 1.200 e bolinha!

Sobre o Escrito

Acreditava-se que esta carta tivesse


sido escrita em 1274, entretanto,
atualmente presume-se que foi
escrita em 1265, logo depois do
falecimento do marido da monja
leiga. Nichiren Daishonin expressa
na carta sua gratidão pela
preocupação e devoção dessa
senhora.
Nesta carta, Daishonin além de
expressar sua gratidão pela
preocupação e devoção dessa
senhora, faz referência a dois
profundos princípios:
(SLIDE 4)

- “O inferno é, em si, a Terra da Luz


Tranquila”, e
- “atingir o Estado de Buda na
forma em que se apresenta”.
Com base nesses princípios, ele
assegura a iluminação do seu
marido e que, por meio da fé, ela
poderá transformar qualquer
sofrimento em fonte de felicidade!

(VOLTA)
Que maravilhosooo!! Eu sempre
fico pasma na sensibilidade de
Daishonin com seus discípulos. O
escrito é sensacional na íntegra,
então, você que tem o CEND
volume 1, que tal depois revisitar a
página 477? Certamente será com
outra percepção.

Mas agora, vamos ler juntos o


trecho escolhido para a Reunião de
Palestra de julho. Todos
preparados?
(SLIDE 5)
Trecho do Escrito
“ quele que, ao ouvir os
ensinamentos do Sutra do L tus,
fortalece ainda mais a pr pria fé
possui o verdadeiro esp rito de
buscar o caminho. Tiantai afirma:
‘Do ndigo, um azul ainda mais
1
forte’. Esta passagem indica que
ao mergulhar algo repetidas vezes
na tintura de ndigo, o resultado
ser um azul mais intenso que o
das pr prias folhas da planta. O
Sutra do L tus é como o ndigo, e o
poder da fé de uma pessoa é como
o azul que se torna cada vez mais
intenso.” (
Luz Tranquila, CEND, v. I, p. 478)
(VOLTA)
Legal lembrar daquele coral de
vozes lendo o gosho! Agora Vamos
estudar um pouco mais sobre este
trecho?

Talvez algumas pessoas já estejam


familiarizadas com o índigo ou anil,
como é mais conhecido aqui.
(SLIDE 6)
O índigo é um tipo de pigmento
vegetal, extraído da fermentação
de plantas anileiras. Por sua
coloração azul, era comumente
comercializado para tingimento de
tecidos. A analogia é para entender
que, assim como o tecido
mergulhado repetidas vezes no
índigo adquire uma coloração azul
ainda mais intensa que a planta,
aprofundamos a nossa fé com a
contínua prática do exercício
budista: recitando diariamente
o gongyo e o daimoku, estudando e
compartilhando o budismo com as
pessoas.
(VOLTA)

Na explanação do presidente Ikeda


para esse escrito, ele comenta a
importância de entendermos que
aprofundar a fé é essencial para
nosso desenvolvimento e
esclarecimento de dúvidas ou
questionamentos:
(SLIDE 7)
“Quando realmente apreciarmos
como é maravilhoso este budismo,
nossas orações serão repletas de
gratidão. Quando possuirmos a
convicção inabalável de que nossos
desejos serão realizados, nossas
orações transbordarão alegria.
(Terceira Civilização, ed. 614, out.
2019, p. 57)
(VOLTA)
Como é interessante pensarmos
que quanto mais estudamos e
exercitamos a prática, mais temos
fé, e, quanto maior a fé, mais
adquirimos coragem, sabedoria e
maior confiança na nossa plena
capacidade de transformar
qualquer circunstância.
Podemos tomar como exemplo um
atleta. Quanto mais ele se dedica
no aprendizado do seu esporte,
melhor preparado estará para as
competições. E este preparo vai
desde o estudo teórico dos
fundamentos do esporte
(lembrando que certas
modalidades sofrem alterações em
regras), nos treinos práticos e
contínuos, pois a interrupção da
sua rotina de treino pode lhe custar
um tempo valioso, e por diversas
vezes, precisará associar com
outros tipos de treino para
melhorar seu condicionamento
físico. Não chegará o momento em
que ele saberá de tudo e não
precisará treinar, na verdade, é
sempre necessário retornar ao
início. A soma de tudo constrói um
atleta campeão. Porém se ele
desassociar os treinos práticos e
acreditar que só com o
embasamento teórico poderá
vencer alguma competição, ou
ainda, apenas treinar as habilidades
físicas sem entender o porquê de
algumas regras do esporte,
dificilmente será um competidor de
alto nível. E importante lembrar,
que mesmo ele se dedicando
inteiramente, haverá dias difíceis
em sua rotina.
Da mesma forma, princípios
budistas, mesmo que profundos,
não poderão nos ajudar se
tivermos apenas a compreensão
teórica deles. Só conseguiremos
aprofundar a nossa fé quando o
pusermos em prática
repetidamente e o gravarmos no
coração. “Gravar no coração” quer
dizer aplica-los em nossa vida
diária, em nossa própria realidade.
No livro “Pode haver uma hist ria
mais maravilhosa que a sua?”, o
presidente Ikeda pondera sobre
este trecho:
(SLIDE 8)
“ finalidade de estudar os escritos
de Daishonin não se restringe a
compreender o espírito dele e
fortalecer a nossa fé. Este empenho
também é importante porque ao
aprendermos sobre os princípios
profundos do budismo, podemos
adquirir a sólida convicção de que a
fonte da paz e esperança encontra-
se dentro do nosso próprio coração
e, com base nisso, conseguimos nos
dedicar sinceramente tanto pela
nossa própria felicidade como
também pela das outras pessoas.”
(livro Pode haver uma história mais
maravilhosa que a sua?, pg 263)
(VOLTA)
Vamos imaginar que aquele atleta
pratica um esporte coletivo. Então
além dele treinar suas habilidades
individuais, é essencial seu
entrosamento com os outros
membros do time. Mesmo formado
por pessoas diferentes e cada qual
com sua habilidade individual,
todos precisam possuir o mesmo
objetivo. Ter um treinador bom
que saiba direcionar toda a equipe
também é fundamental.
Sobre o encorajamento mútuo,
Ikeda sensei enfatiza:
(SLIDE 9)
Somente um diamante pode polir
outro diamante. Similarmente,
somente um ser humano pode
ajudar outro ser humano a
evidenciar totalmente o seu
potencial. (Terceira Civilização, ed.
435, nov. 2004, p. 18)
(VOLTA)
Nichiren Daishonin explica para a
monja leiga o princípio budista
“atingir o Estado de Buda na forma
que se apresenta” e comenta sobre
a filha do rei dragão. Por sinal,
vocês conhecem a história dessa
menina INCRÍVEL que quebrando
todos os paradigmas e desafiando
todos que duvidaram dela, atingiu
a iluminação? Vou contar e vocês
acompanham nos quadrinhos.
(SLIDE HISTORINHA 1)

No fundo do mar havia um palácio


habitado por oito reis dragões.
Certo dia, um
grande bodisatva chamado
Manjushri visitou esse palácio e
pregou o Sutra do Lótus. Em seu
movimento de propagação,
converteu inúmeras criaturas.
Em uma de suas pregações, uma
menina-dragão, de apenas 8 anos,
estava presente. Era filha de
Sagaga, um dos oito reis dragões.
Depois de ouvir o Sutra do Lótus,
ela atingiu imediatamente a
iluminação.
(SLIDE HISTORINHA 2)
Mais tarde, ela se apresentou
diante da assembleia do Sutra do
Lótus. Lá, dois bodisatvas,
Sabedoria Acumulada e Shariputra,
afirmaram que as mulheres eram
incapazes de atingir a iluminação.

(SLIDE HISTORINHA 3) – LER


QUADRINHO
- Uma garota não pode ser um
Buda, o dragão é um animal e não
pode ser um Buda. Uma garota
dragão não pode MESMO ser um
Buda!
Mas claro que ela pode, né gente?
(SLIDE HISTORINHA 4)
Nesse mesmo instante, a filha do
rei dragão manifestou o estado de
buda sem abandonar sua forma de
réptil.
(SLIDE HISTORINHA 5)
Diante dessa prova real,
os bodisatvas passaram a
compreender sobre a iluminação
da menina-dragão.
(SLIDE HISTÓRINHA 6)

Esse fato não se refere a um feito


individual ou exclusivo da filha do
rei dragão, mas mostra que todas
as mulheres, ALIÁS, TODES NÓS,
sem distinção de gênero, não só
podemos atingir o estado de
buda na forma em que nos
apresentamos — isto é, sem mudar
o aspecto físico — Como também
abre o caminho do estado de
buda para toda a humanidade.
(SLIDE 10)
Após esse maravilhoso feito, a filha
do rei dragão recitou o seguinte
verso em louvor ao Buda: “Revelo
as doutrinas do grande veículo para
resgatar os seres vivos do
sofrimento”. Dessa forma, em
gratidão ao grande benefício da
iluminação, a menina-dragão faz o
seu juramento de propagar a Lei
Mística a todas as pessoas.
(VOLTA)
Ao utilizar esta parábola, Nichiren
infunde no coração da monja leiga
a luz da esperança de que ela
poderia se tornar feliz
infalivelmente. Vocês se sentiram
incentivados? Representadas?
Porque eu super me senti.
Para atingir o estado de buda na
forma que se apresenta, a pessoa
deve dissipar a escuridão
fundamental que encobre o
potencial para o estado de buda. Só
conseguimos tal feito fortalecendo
ainda mais a fé.

Outro princípio que Daishonin


explica é “O inferno é, em si, a
Terra da Luz Tranquila”. Terra da
Luz Tranquila mencionada refere-se
à noção de uma terra do Buda, uma
terra de felicidade e pureza,
frequentemente descrita como um
lugar distante para onde podemos
ir depois de morrer. Contudo,
Daishonin ensina que tanto a terra
pura como o inferno existem em
nossa própria vida.
Dependendo da nossa condição de
vida e de nosso coração, somos
capazes de perceber o mundo em
que vivemos como inferno ou
paraíso. Quando abraçamos o Sutra
do Lótus e aprimoramos a nossa fé,
despertamos para o nosso Estado
de Buda e compreendemos a
suprema condição de vida que
existe dentro de nós. Entendemos
que podemos transformar a
situação mais insuportável em
causa para a máxima felicidade,
que onde quer que estejamos, e
não importando quanto difíceis são
as circunstâncias, é ali e neste
momento que podemos revelar o
ilimitado potencial e cumprir a
nossa missão.
Sobre este ponto, Ikeda Sensei
comenta:
(SLIDE 11)
“Tanto a terra pura como o inferno
existem dentro de nós. Presumir
que estejam em outro lugar é pura
ilusão. É isto que Daishonin está
ensinando. [...]
O Sutra do Lótus é um ensinamento
para transformar o lugar onde
estamos neste exato momento na
terra do Buda. Fé no Sutra de Lótus
significa encarar o desafio de fazer
isso. Consequentemente, os
seguidores de Daishonin que
perseveram na prática do Sutra do
Lótus de maneira alguma sofrerão
no mundo do inferno. Eles tem a
garantia de que desfrutarão uma
condição de vida de liberdade
irrestrita.”
(VOLTA)
Analisando a situação em que a
monja leiga Ueno recebeu essa
carta, percebemos a importância
de Nichiren Daishonin para seus
discípulos. Ele a incentivou a
ultrapassar aquele doloroso
momento com o sentimento de
vitória. O estudo do budismo é o
meio para atingirmos nossos
objetivos. O Estudo do Budismo
Nichiren é um estudo de AÇÃO,
vamos, imbuídos da sincera prática
da fé, alicerçados no princípio de
“fé, pr tica e estudo” dissipar toda
a escuridão da nossa vida e renovar
a decisão de sermos vitoriosos?
Ainda dá tempo, só estamos na
metade do ano! Mas não deixa pra
depois!!!
Utilizei como material de apoio
(SLIDE 12)
Coletânea dos Escritos de Nichiren
Daishonin VOL 1
Pode Haver História Mais
Maravilhosa que a Sua?
Terceira Civilização 614
Brasil Seikyo 2521 e 2522
Revista 10 223

Para abrilhantar este estudo,


convido pros incentivos
ARRASADORES, aqueles de cair o
queixo, o Sr. Antônio de Castro,
consultor da RM Belém SUL.

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