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DEB – SUB SANTA CATARINA

Material para estudo na reunião de palestra de maio de 2022


Tema: Propósito da vida
Gosho: Resposta a um Adepto

Introdução

O propósito da vida

Espalhar felicidade é como um agricultor que semeia o solo. Ele espalha as


sementes e cuida do crescimento da lavoura para colher os frutos de seu esforço
no momento certo.

Imagine que a sociedade é a lavoura de onde extraímos os frutos daquilo que


plantamos. O resultado indica claramente que tipo de sementes foram
espalhadas.

Por esse raciocínio, é evidente a importância de semear felicidade. Essa atitude


é correta não só porque possibilita a criação de uma sociedade ideal, mas porque
segue no mesmo ritmo da vida universal.

Observe o mundo ao seu redor. Você perceberá que a vida segue o fluxo da
benevolência.

A maneira como todas as formas de vida se relacionam tem como propósito


beneficiar a vida. Por exemplo, graças ao Sol a vida na Terra é possível. Por sua
vez, a atmosfera filtra a radiação solar de modo que proporcione melhor condição
para vida no planeta. Outro exemplo são as árvores que, por meio da
fotossíntese, transformam gás carbônico em oxigênio.

Todas as formas de vida possuem um propósito que favorece a vida, o que


confirma que o universo avança orientado pelo ritmo da benevolência.

Os seres humanos não são diferentes. Nosso propósito é ser feliz e espalhar
essa felicidade — essa é a missão de cada pessoa.

De acordo com o budismo, felicidade é viver no ritmo benevolente do universo.


Isso é iluminação, é cumprir seu propósito na Terra.

Ser feliz não é apenas satisfazer desejos, envolve a percepção de que a sua
vida está ligada à vida de todos os seres. A partir dessa percepção, você age de
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maneira a conquistar a sua felicidade e possibilitar que o outro a conquiste


também.

A suprema alegria consiste em ser feliz junto com as outras pessoas.

Ter essa suprema alegria como objetivo, ou melhor, como princípio orientador
para todas as suas ações, é o jeito certo para se viver.

O presidente da SGI, Dr. Daisaku Ikeda, explica: “A alegria não é somente a sua
felicidade pessoal e egoísta. E não é fazer os outros felizes enquanto sacrifica a
si ou à própria felicidade. Você e os outros devem se alegrar juntos, e se
tornarem felizes juntos” (BS, ed. 1.230, 19 jun. 1993, p. 5).

Ser felizes juntos ou espalhar felicidade é a forma de transformar a si mesmo e


a sociedade para melhor.

Qual é o propósito da vida?


Quando entendemos por que vivemos, a vida se torna nosso tesouro mais
precioso e mudamos a nossa postura

Encontrar respostas para nossas dúvidas é importante porque quando algo faz
sentido para nós, a nossa postura também muda.
O objetivo da nossa prática budista é nos tornarmos um ser humano melhor a
cada dia, capaz de conquistar e espalhar felicidade ao redor, contribuindo assim
para a construção de um mundo melhor.

São nossos valores e modo de viver que definem a nossa verdadeira felicidade.

O executivo e as crianças

O presidente Ikeda relata um diálogo

entre um executivo e algumas crianças:

“Isso me faz lembrar de um episódio engraçado que gostaria de lhes contar. Um


executivo japonês foi a uma ilha do Pacífico Sul, onde encontrou algumas
crianças deitadas na praia. Ele disse:

– Parem de gastar o tempo à toa. Vão à escola imediatamente e comecem a


estudar!
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Elas responderam:

– Por que deveríamos ir à escola?

– Se vocês forem à escola e estudarem bastante – respondeu o executivo –


poderão tirar boas notas.

– Por que precisamos tirar boas notas? – perguntaram as crianças.

– Ah! – disse o homem – se tiverem boas notas na escola, poderão ir para uma
boa universidade.

– E o que acontece se formos para uma boa universidade? – perguntaram elas.

– Se vocês forem para uma universidade de prestígio, poderão trabalhar numa


grande empresa ou numa importante repartição pública. Também ganharão um
salário alto e talvez façam um bom casamento.

– E depois ?

– Aí poderão viver numa bela casa e desfrutar

a vida.

– E…? – questionaram as crianças.

– Então poderão trabalhar bastante até se aposentar e poderão mandar seus


filhos para uma boa escola.

– E...? – perguntaram as crianças.

– Depois poderão ir a um local quente e agradável e passar o dia descansando.

– Se este é o objetivo – responderam as crianças – então não temos o que


esperar. Já o alcançamos!

Em outras palavras, se o objetivo máximo da vida fosse simplesmente descansar


e se divertir, no que diz respeito às crianças não havia nenhuma finalidade no
fato de elas terem todo o trabalho de se educar e gastar tempo e energia
estudando.
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Mesmo que consigam boas escolas e bons empregos, não há garantias de que
vocês serão felizes com isso. [...] Afinal, o propósito do estudo não é ser aceito
numa universidade de prestígio. É cultivar sua mente e seu coração de forma
que se tornem indivíduos plenos e que deixem alguma prova de sua existência
neste mundo.”

O importante é explicarmos às crianças que o verdadeiro propósito da vida não


é apenas nossas conquistas materiais, mas que tipo de pessoa nos tornaremos
no decorrer da vida.

Resposta a um Adepto

Trecho 1 do escrito

Se voltassem a me exilar, minha boa sorte seria cem, mil, dez mil, um

milhão de vezes maior do que se meus ensinamentos fossem aceitos. Para

mim, esse próximo exílio seria o terceiro. Se isso ocorresse, o Sutra do

Lótus jamais poderia acusar-me de ser um devoto negligente. Nesse caso,

poderia herdar perfeitamente os benefícios de Shakyamuni, Muitos

Tesouros,3 dos budas das dez direções e também dos incontáveis

bodisatvas da terra.4 Que maravilhoso seria se isso ocorresse!

Seguirei o caminho do menino Montanhas de Neve5 e viverei como o

bodisatva Jamais Desprezar.6 Em comparação com uma vida assim, quão

deplorável e absurdo seria cair vítima de uma epidemia ou mesmo morrer

de velhice! Prefiro mil vezes ser perseguido pelo soberano desta nação em

benefício do Sutra do Lótus e, assim, libertar-me dos sofrimentos de

nascimento e morte. (CEND, v. II, p. 169)


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“Boa sorte cem, mil, dez mil, um milhão de vezes maior”

Nichiren Daishonin redigiu esta carta no décimo primeiro dia do quarto mês de

1278, em sua residência no Monte Minobu.7 Como o título do escrito indica

— Resposta a um Adepto —, o destinatário era um discípulo leigo de Daishonin.

A identidade precisa da pessoa e as circunstâncias que envolvem este escrito

são desconhecidas. Contudo, com base no conteúdo e no fato de Daishonin

empregar a frase “o serviço prestado a seu senhor feudal”, podemos presumir

que tenha sido endereçada a um samurai com uma posição que lhe permitia

acesso a informações sobre as operações internas do governo militar.

A carta foi escrita pouco mais de quatro anos após Nichiren Daishonin ter se

mudado para o Monte Minobu (no quinto mês de 1274), subsequentemente ao

indulto do exílio em Sado e seu retorno a Kamakura (no fim do terceiro mês de

1274). Ainda que os esforços para propagar seus ensinamentos tivessem êxito

em muitas regiões do Japão, os discípulos de Daishonin também enfrentavam

obstáculos e perseguições cada vez maiores.

Com base no teor da carta, seu recebedor aparentemente soubera da

mobilização de forças malignas contra Nichiren Daishonin, e escrevera para

alertá-lo de que poderia ser exilado pela terceira vez (o primeiro exílio foi em

Izu,8 e o segundo, em Sado9). Em sua resposta, Daishonin escreve sobre tal

possibilidade com muita placidez: “Minha boa sorte seria cem, mil, dez mil, um

milhão de vezes maior do que se meus ensinamentos fossem aceitos” (CEND,

v. II, p. 169). Desse modo, ele declara que perseguições, por mais ultrajantes

que possam ser, representam uma honra para aquele que defende o justo e

verdadeiro.

“Não poderia desejar nada melhor!” É possível imaginar claramente sua postura

intrépida, sua disposição de encarar até mesmo a pior adversidade. Ele emite

um poderoso rugido do leão, banindo definitivamente o medo e a covardia que


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poderiam facilmente corromper o estado de espírito e a decisão de seus

discípulos, instilando neles uma convicção inabalável na fé.

Fazer das perseguições a causa para o progresso dinâmico

Ao refletirmos sobre a vida de Nichiren Daishonin, constatamos que cada

perseguição possibilitou que abrisse novos caminhos, galgasse novo patamar e

avançasse para a etapa seguinte de seus esforços para propagar os

ensinamentos.

No tratado Estabelecer o Ensinamento Correto para a Pacificação da Terra,10 ele

expôs a causa fundamental da miséria do povo e revelou o caminho para a paz

e felicidade perenes. Em decorrência disso, sofreu a Perseguição de

Matsubagayatsu em 1260,11 o Exílio em Izu em 1261 e a Perseguição de

Komatsubara em 1264.12 No entanto, essas perseguições serviram para

demonstrar que ele era legítimo devoto do Sutra do Lótus, exatamente como o

sutra descreve.

De modo semelhante, quando uma mensagem oficial chegou a Kamakura

exigindo que o Japão se subordinasse ao império mongol e pagasse impostos,

ameaçando um ataque militar, Daishonin enviou cartas ao governo e aos líderes

religiosos solicitando um debate público13 — ação que resultou na Perseguição

de Tatsunokuchi e no Exílio em Sado (de 1271 a 1274). Essas provações, porém,

permitiram que ele abandonasse sua condição transitória e revelasse sua

verdadeira identidade de Buda dos Últimos Dias da Lei, elucidando, por fim, o

ensinamento das “três grandes leis secretas”,14 e assentasse firmemente os

alicerces do kosen-rufu.

Grandes obstáculos surgem em virtude da oposição imposta pelas funções

maléficas com o intuito de obstruir a propagação do ensinamento correto.

Enfrentar grandes dificuldades e contrariedades, portanto, constitui uma prova


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de que se está praticando o ensinamento correto; e ultrapassá-las acarreta um

progresso dinâmico.

A mesma regra orienta o desenvolvimento da Soka Gakkai, que vem mantendo

fielmente os ensinamentos do Budismo de Nichiren Daishonin. A Soka Gakkai

se expandiu, tornando-se uma organização religiosa de âmbito efetivamente

mundial por ter se pronunciado destemidamente para esclarecer a verdade dos

fatos, combatendo a calúnia e a difamação, subjugando assim as funções

maléficas que tentaram destruir o espírito e o legado de Daishonin.

Esse princípio também se aplica a nós como indivíduos. Podemos experimentar

a fúria das tempestades do destino na vida. Quando isso acontecer, devemos

desafiá-las bravamente, acatando-as como oportunidades para crescermos e

conduzirmos uma existência mais profunda e realizada ou como adversidades a

serem enfrentadas para que um dia possamos ajudar os que estiverem

passando por problemas similares. Devemos fazer arder ainda mais

intensamente a chama da fé em nosso coração.

O exemplo de nossa força inabalável diante desses obstáculos será fonte de

coragem e inspiração para os membros e outras pessoas da comunidade. Além

disso, a cada desafio para vencer obstáculos, nossa vida se expande

drasticamente e o mundo ao redor se torna mais radiante e positivo.

Uma religião viva que conduz todas as pessoas à iluminação

Somente Daishonin enfrentou incalculáveis perseguições, exatamente como o

sutra descreve, por propagar o Sutra do Lótus. Ele expressa [em Abertura dos

Olhos]: “As adversidades e os obstáculos menores têm sido tantos que é

impossível contá-los, mas as grandes perseguições se resumem em quatro.

Dessas quatro, duas foram perpetradas pelos governantes da nação” (CEND, v.

I, p. 250). Como demonstra a passagem, por duas vezes ele sofreu perseguições
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envolvendo exílio por ordem das autoridades dominantes que puseram sua vida

em risco.

Essa é a razão que o leva a cogitar a possibilidade de um terceiro exílio. “Se isso

ocorresse, o Sutra do Lótus jamais poderia acusar-me de ser um devoto

negligente. Nesse caso, poderia herdar perfeitamente os benefícios de

Shakyamuni, Muitos Tesouros, dos budas das dez direções e também dos

incontáveis bodisatvas da terra” (CEND, v. II, p. 169).

As palavras dele são imbuídas de profunda convicção de que outro exílio

representaria uma oportunidade ideal para provar que ele não era um “devoto

negligente”, mas genuíno devoto do Sutra do Lótus, e de que todos os budas e

todas as divindades celestiais do universo o protegeriam infalivelmente. Ao

proclamar pela primeira vez seu ensinamento (em 1253), Daishonin iniciou uma

luta solitária, munido do juramento inabalável de conduzir a humanidade à

iluminação, totalmente pronto a enfrentar perseguições.

O budismo é uma religião viva dedicada à felicidade das pessoas. Uma religião

que tenha abandonado esse compromisso é uma religião morta.

O Dr. Christopher Queen, professor de budismo da Escola de Extensão da

Universidade Harvard (Extension School of Harvard University), afirmou: “O

Buda respondeu à crise social e espiritual de sua época expressando-se com

intrepidez, agindo de forma resoluta e criando valores na sociedade. Sem

perspectiva de mudança social — materializadas em instituições novas e

criativas como o Sangha [comunidade de seguidores] —, a religião se torna

alienada da vida das pessoas e entra num processo de ‘morte espiritual’”.15 Além

disso, ele observou que Nichiren Daishonin, o manancial do pensamento e da

prática da Soka Gakkai, empregou o poder das palavras para combater as


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autoridades políticas e religiosas de sua época, que tinham perdido de vista o

empenho em prol da felicidade das pessoas.16

O propósito da vida

Nichiren Daishonin declara que persistirá em sua luta, assim como o menino

Montanhas de Neve, que buscou avidamente os ensinamentos do budismo

movido pelo esforço abnegado de auxiliar todos os seres vivos, e o bodisatva

Jamais Desprezar, que perseverou na prática de respeitar e reverenciar a todos

que encontrava.

O menino Montanhas de Neve estava disposto a doar sua vida à divindade

Shakra, que assumira a forma de um demônio, em troca de um ensinamento

budista. Ele transmitiu esse ensinamento legando-o às gerações futuras e, numa

existência posterior, tornou-se buda.

O bodisatva Jamais Desprezar também continuou seguindo o caminho do buda

efetuando a prática de respeitar e reverenciar os outros, a despeito de ataques

e perseguições, e renasceu como Shakyamuni numa existência futura.

Nossa vida é o tesouro mais precioso de todos, mais valioso que imensuráveis

riquezas, capazes de cobrir o universo inteiro. Por isso, o propósito ao qual

consagramos a vida e o uso que fazemos dela têm tamanha importância.

Na época em que esta carta foi escrita, epidemias se disseminavam por todo o

Japão e qualquer um poderia ser atingido por elas e morrer a qualquer momento.

E mesmo que a pessoa conseguisse escapar das epidemias, sabemos que todos

os que nascem estão destinados a morrer um dia. Que infelicidade seria,

portanto, afirma Daishonin, deixar este mundo sem ter se dedicado ao propósito

supremo da vida — trabalhar em prol da paz e felicidade de todos — sem cumprir

sua missão e sem atingir o estado de buda.


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Obviamente, ao expressar essa ideia, Nichiren Daishonin não está fazendo

pouco caso da vida. Dedicação sem poupar a própria vida significa prosseguir

se devotando à Lei Mística — o propósito mais nobre ao qual podemos consagrar

nossa vida —, que se reverterá em benefícios que não se restringirão apenas a

esta existência, mas perdurarão por toda a eternidade.

Notas:

3. Buda Muitos Tesouros: Buda retratado no Sutra do Lótus. Ele aparece sentado na Torre do Tesouro para atestar os

ensinamentos de Shakyamuni. De acordo com o 11o capítulo “A Torre do Tesouro” do Sutra do Lótus, o buda Muitos

Tesouros vive no Mundo da Pureza dos Tesouros, no leste. Enquanto ainda está engajado na prática de bodisatva, ele

promete que, mesmo após ter entrado no nirvana, aparecerá com sua Torre do Tesouro para atestar a validade do Sutra

do Lótus, onde quer que ele seja ensinado.

4. Bodisatvas da terra: Inúmeros bodisatvas descritos no 15o capítulo “Emergindo da Terra” do Sutra do Lótus, aos quais o

buda Shakyamuni confia a tarefa de propagar a Lei após a sua morte. No 21o capítulo “Poderes Sobrenaturais” do Sutra do

Lótus, liderados pelo bodisatva Práticas Superiores, eles juram expandir os ensinamentos budistas no mundo saha na era

maligna dos Últimos Dias da Lei.

5. Menino Montanhas de Neve: Nome do buda Shakyamuni numa existência anterior, quando praticava austeridades.

Determinado a testar a decisão do Montanhas de Neve, a divindade Shakra surgiu diante dele na forma de um demônio

faminto e recitou metade de um verso de um ensinamento budista. O menino pediu que lhe contasse a segunda metade

do verso. O demônio concordou, mas exigiu carne e sangue em pagamento. Montanhas de Neve prometeu oferecer o

próprio corpo para o demônio de bom grado, que, por sua vez, lhe disse a segunda metade do ensinamento. Quando o

menino estava prestes a cumprir sua promessa, o demônio retornou à forma de Shakra e o surpreendeu. Ele elogiou

Montanhas de Neve por seu desejo de dar a vida pela Lei.

6. Bodisatva Jamais Desprezar: Descrito no 20o capítulo “Bodisatva Jamais Desprezar” do Sutra do Lótus. Esse bodisatva

foi Shakyamuni numa existência passada. Reverenciando todas as pessoas que encontrava, dizia: “Eu os reverencio

profundamente, jamais ousaria tratá-los com desdém ou arrogância. Por quê? Porque todos estão praticando o caminho

do bodisatva e infalivelmente atingirão o estado de buda” (LSOC, cap. 20, p. 308). Entretanto, ele era atacado por pessoas

arrogantes que lhe jogavam pedras e o agrediam com varas e bastões. Os sutras explanam que essa prática se tornou a

causa para que o bodisatva Jamais Desprezar atingisse a iluminação.

7. Monte Minobu localiza-se na região atualmente denominada província de Yamanashi. Nichiren Daishonin viveu lá

durante os últimos anos de sua vida, do quinto mês de 1274 ao nono mês de 1282, período imediatamente anterior à sua

morte. Lá, ele se devotou a instruir seus discípulos, coordenando os esforços de propagação e redigindo tratados doutrinais.

8. Exílio em Izu: Perseguição que resultou no exílio de Nichiren Daishonin em Ito, na província de Izu (parte da atual

província de Shizuoka), do quinto mês de 1261 ao segundo mês de 1263. Quando Daishonin reapareceu em Kamakura na

primavera de 1261 e retomou suas atividades de propagação, depois de curto período na província de Awa

subsequentemente à Perseguição de Matsubagayatsu (consulte nota 11), o governo o prendeu e, sem investigação
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adequada, ordenou que fosse exilado em Ito na província de Izu. Depois de ficar exilado lá por dois anos, Daishonin recebeu

indulto e voltou a Kamakura.

9. Exílio em Sado: Exílio de Nichiren Daishonin na Ilha de Sado do décimo mês de 1271 ao terceiro mês de 1274. Quando

o sacerdote Ryokan do templo Gokuraku-ji em Kamakura foi derrotado por Daishonin numa disputa de oração por chuva,

espalhou falsos boatos a respeito de Daishonin, valendo-se de sua influência sobre as esposas e viúvas de importantes

autoridades do governo. Daishonin então foi submetido a um confronto com Hei no Saemon-no-jo, subchefe do Posto de

Comando Militar, que o prendeu e realizou manobras para mandar executá-lo em Tatsunokuchi no nono mês de 1271.

Com o fracasso da tentativa de execução, as autoridades o sentenciaram, no mês seguinte, ao exílio na Ilha de Sado, que

equivalia a uma condenação à morte. Entretanto, quando as predições de Daishonin de invasão estrangeira e conflitos

internos se concretizaram, o governo emitiu um indulto no terceiro mês de 1274, e Daishonin retornou a Kamakura.

10. Estabelecer o Ensinamento Correto para a Pacificação da Terra: Tratado de advertência encaminhado por Nichiren

Daishonin a Hojo Tokiyori — regente aposentado, que ainda continuava a ser a figura mais poderosa do clã governante do

Japão — no décimo sexto dia do sétimo mês de 1260. No tratado, Daishonin prediz que, a menos que seguisse o

ensinamento correto do Sutra do Lótus, o país sofreria num futuro breve a calamidade do conflito dentro de seus domínios

e a calamidade da invasão estrangeira — as duas únicas calamidades, dentre as “três calamidades e sete desastres”, que

ainda não haviam assolado o Japão. Suas predições se materializaram quando a calamidade do conflito interno irrompeu

na forma do Distúrbio de Fevereiro em 1272, e da calamidade da invasão estrangeira que sucedeu quando os mongóis

atacaram o Japão em 1274, e, então, pela segunda vez, em 1281.

11. Perseguição de Matsubagayatsu: Atentado à vida de Nichiren Daishonin, perpetrado pelos seguidores dos

ensinamentos da Terra Pura (Nembutsu), em sua residência em Matsubagayatsu, Kamakura, Japão, em 1260.

12. Perseguição de Komatsubara: No décimo primeiro dia do décimo primeiro mês de 1264, Daishonin estava indo visitar

um seguidor chamado Kudo, na província de Awa. Ao entardecer, ele e um grupo de seguidores sofreram emboscada

armada pelo administrador Tojo Kagenobu, fervoroso adepto da Nembutsu, e seus homens num lugar chamado Matsubara,

na vila de Tojo. Nichiren Daishonin sofreu um corte de espada na testa e fratura na mão esquerda; um de seus seguidores

foi morto durante o incidente e outro faleceu posteriormente em decorrência dos ferimentos.

13. Em 1268, depois da chegada dos emissários mongóis e com a ameaça da invasão estrangeira assombrando o país,

Nichiren Daishonin redigiu onze cartas de advertência, nas quais tentou esclarecer os erros das várias escolas budistas

estabelecidas de sua época e clamou ao povo que abraçasse a fé no ensinamento correto do Sutra do Lótus. Entre os onze

destinatários incluíam-se figuras centrais do governo e de influentes templos budistas.

14. “Três grandes leis secretas”: Princípio essencial do Budismo de Nichiren Daishonin: (1) o objeto de devoção do

ensinamento essencial; (2) a recitação ou o daimoku (do Nam-myoho-renge-kyo) do ensinamento essencial; e (3) o

santuário do ensinamento essencial, isto é, o local em que se recita o daimoku ao objeto de devoção.

15. Extraído de um artigo do Seikyo Shimbun, edição de 12 de agosto de 1994 (baseado no texto original do Dr. Queen em

inglês).

16. Traduzido do japonês. Artigo do jornal Seikyo Shimbun, edição de 16 de setembro de 2012.
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Trechos da Nova Revolução Humana

NRH, vol. 25, cap. “Fortaleza de Pessoas Capazes”, p. 260 a 262.

Fitando os membros, Shin’ichi Yamamoto acrescentou:

– Poucos decidiram dedicar a vida ao kosen-rufu desde o momento que

ingressaram na Soka Gakkai. No início, a maioria motivou-se a começar a

praticar o Budismo Nichiren como uma maneira de solucionar problemas

financeiros ou vencer uma doença. Em outras palavras, as pessoas começam a

praticar o budismo pelo desejo de melhorar a própria vida.

– Então, aprendemos com os veteranos na fé que dedicar a vida ao kosen-rufu

possibilita que tanto nós como os outros sejamos felizes e produz uma vida de

felicidade e alegria absolutas. À medida que nos devotamos com mais seriedade

à prática budista, passamos a compreender quanto isto é verdadeiro.

– Do mesmo modo, é vital promover o desenvolvimento de pessoas de firme fé,

que dediquem a vida ao kosen-rufu. Essa é nossa missão como líderes

veteranos e a maneira de se desenvolver pessoas capacitadas. Para tanto,

necessitamos, primeiro, fazer do kosen-rufu o nosso verdadeiro objetivo na vida

e, munidos desse ardente espírito, inspirar nossos membros.

– Lembrem-se sempre de que as pessoas mais capazes são aquelas que se

empenham ao máximo dentro da “universidade da fé”, que é a Soka Gakkai.

Depois da reunião informal com os líderes de província, Shin’ichi deu uma volta

pelo centro cultural e pelo jardim. Devotou tudo de si para encorajar os

funcionários e todos com que se encontrou, reservando tempo para conversar e

posar para fotos comemorativas com eles.


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Diante de uma enorme maquete ( foto na p. E6) da província de Kumamoto,

Shin’ichi ouviu a explicação do coordenador da província, Setsuo Yanagi, e em

seguida disse:

– É fundamental que os líderes sempre pensem, considerem e orem para

descobrir a melhor forma de apresentar o budismo aos moradores dessa

província e guiá-los à felicidade.

– Sr. Yanagi, o senhor está com aproximadamente 50 anos, suponho. Esse não

é o período para ficar pensando em como ter uma velhice segura e

despreocupada, mas sim, mais do que tudo, em ampliar o kosen-rufu.

- Essa é a missão do líder central da província. Se der tudo de si como líder para

conduzir os moradores de sua localidade à felicidade, transcenderá suas

limitações pessoais e alcançará um estado de vida muito maior e mais vasto.

Dedicar a vida ao kosen-rufu é como abrir amplamente as asas, ou seja,

empregar suas habilidades, em benefício dos outros. Ao alçar voo no céu de sua

missão, seu estado de vida dará um grande salto para frente.

NRH, vol. 26, cap. “Avanço Intrépido”, p. 311 a 312.

A vida é cheia de curvas e reviravoltas. Também há épocas de batalhas

íngremes, mas só precisamos continuar nos impelindo a seguir em frente.

Contudo, quando encaramos bravamente e desafiamos tais provações, nós nos

desenvolvemos e nos treinamos, e nossa vida se torna cada vez mais forte e

ampla.

Shin’ichi prosseguiu imprimindo ênfase ainda maior:

– Encontrar dificuldades na vida faz parte de nosso inevitável carma como seres

humanos. Mas temos de continuar nos esforçando em direção à linha de


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chegada da vida – que para nós é identificada como nosso objetivo de

concretizar o kosen-rufu, atingir o estado de buda nesta existência, nos

desenvolver como seres humanos e demonstrar provas reais da vitória repletos

de boa sorte.

Alertou também:

Se tomarmos como exemplo um avião, uma vez que ele decola, se quiser

alcançar seu destino, deve manter o voo. Ao longo do caminho, ele pode se

deparar com ventos fortes ou pode haver nuvens carregadas no trajeto. Isso se

aplica ainda mais ao nosso caso, pois estamos empenhados num esforço em

prol do kosen-rufu, o trabalho sagrado dos bodisatvas da terra e nosso propósito

supremo na vida. Naturalmente, precisamos estar preparados para obstáculos.

Oro fervorosamente todos os dias para que considerem as dificuldades como

uma medalha de honra e, com convicção e alegria na fé, avancem com vigor.

Cada adversidade fará nossa pessoa brilhar muito mais intensamente. Cada

desafio nos permitirá acumular mais força. Somente nos esforçando ao máximo

podemos nos desenvolver como verdadeiros líderes.

Citando a orientação que Josei Toda certa vez ofereceu aos componentes da

DMJ para que se empenhassem para ser líder em seu respectivo campo,

Shin’ichi instigou cada um a objetivar, de maneira semelhante, ser o melhor em

sua área de atuação.

Em seguida, passou a descrever a grande onda de avanço do kosen-rufu que

ele e vários outros jovens promoveram, assumindo a liderança desse movimento

durante os primórdios da Soka Gakkai, e os meses de intensa atividade

dedicados a esse propósito.


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– Os tempos mudam constantemente. Mas o kosen-rufu, uma revolução religiosa

que se dá por meio do processo da transformação da vida das pessoas a partir

de seus alicerces, só pode ocorrer se tivermos a disposição de dar a nossa vida

por esse esforço. Em outras palavras, não obstante o que façam, o importante é

mantermos acesa a chama da fé em nosso coração, aconteça o que acontecer.

Além disso, é essencial que conquistem a confiança e a compreensão das

pessoas na sociedade.

NRH, vol. 27, cap. “Justiça”, p. 91 a 92

O escritor russo Anton Tchekhov (1860–1904) expressou: “Um dia, a aurora de

uma nova vida começará a irradiar o seu brilho, a verdade triunfará!”.

Em abril de 1978, pouco antes do 18º aniversário da posse de Shin’ichi como

terceiro presidente (3 de maio), a Soka Gakkai canalizava esforços na realização

de festivais de coros para celebrar a vitória de pessoas comuns. Esses eventos

se destinavam a levar a brisa primaveril da esperança às comunidades locais e

à sociedade como um todo, por meio de canções que expressassem o

entusiasmo e a alegria de se conhecer o propósito da vida e também o orgulho

e o júbilo de trabalhar pela felicidade das pessoas.

Desde o outono de 1972, quando a organização instaurou a segunda etapa do

kosen-rufu, Shin’ichi devotava-se a tomar providências para abrir o caminho para

o desenvolvimento pleno do kosen-rufu. As sementes da Lei Mística que ele

plantara nas viagens ao redor do planeta desde que se tornara presidente da

Soka Gakkai em 1960 germinaram. Organizações de associados foram se

constituindo continuamente em muitos países e territórios, conduzindo suas

atividades de modo apropriado para as circunstâncias locais, ampliando cada

vez mais o jardim da felicidade do kosen-rufu. Pouco a pouco, essas


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organizações passaram a reivindicar meios de fortalecer suas conexões para

poder suprir inspiração e cooperação de uns aos outros.

Foi assim que, em maio de 1973, se estabeleceu a Conferência Europeia. Em

seguida, em agosto, instituiu-se a Liga Pan-Americana, e, em dezembro, o

Conselho Cultural Budista do Sudeste Asiático.

Além disso, organizações de fora do Japão externaram o desejo de estabelecer

algum tipo de instituição central para auxiliar o desenvolvimento de uma rede

mundial expansiva e promover intercâmbio e comunicação melhores. Isso levou

à criação do Centro Internacional em Sendagaya, Tóquio, oficialmente

inaugurado em setembro de 1974. Na sequência, em 26 de janeiro de 1975, deu-

se a histórica Primeira Conferência da Paz Mundial em Guam, com a

participação de 51 países e territórios.

A Soka Gakkai ensejou o alvorecer de uma nova era, tornando realidade a

predição de Nichiren Daishonin sobre o kosen-rufu mundial e assegurando que

não se convertesse numa promessa vazia e frustrada.

Aqueles que abraçam e compartilham a Lei Mística com os outros são pessoas

de ação que se empenham de acordo com os ensinamentos de Daishonin. Elas

demonstram provas reais, erguendo alto a bandeira do kosen-rufu.


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"Diálogo sobre a religião humanística", volume 1, cap. 5, p. 125

Pres. Ikeda: Qual é o propósito da vida? O segundo presidente da Soka Gakkai,


Jossei Toda, declarou com base na teoria de valor de seu predecessor,
Tsunessaburo Makiguti:

"Uma das maiores deficiências da sociedade moderna é a falta de senso de


propósito. Para que o ser humano vive - ou melhor, para que vivemos? Por
exemplo, em nossa vida diária, se conhecemos nosso destino, podemos ir até o
posto policial mais próximo e perguntar a direção que devemos tomar. Mas se
não sabemos o nome de nosso destino e perguntarmos ao policial "Para onde
devo ir?", ele provavelmente rirá de nós. Portanto, na jornada da vida, é estranho
e incompreensível que as pessoas vivam sem um propósito. De fato, é aqui que
encontramos a causa fundamental da confusão e o mal que tumultua a
sociedade."

Ele também disse:

"É vital que investiguemos com seriedade se há ou não um supremo propósito


que integre todas as esferas da atividade humana, incluindo a política, a
economia, a educação e a cultura. Esse propósito deve comprovar ser o
supremo objetivo que discipline corretamente nossa vida, em vez de uma teoria
ou doutrina vazia, como a idéia de um paraíso além deste mundo. E se, por meio
da prática dedicada à sua compreensão, formos capazes de obter a prova real
na nossa vida, então esse é de fato o propósito que toda a humanidade almeja."

O presidente Toda possuía uma visão muito aguçada. Ele percebeu claramente
o cerne da confusão na sociedade moderna.

O Budismo Nitiren ensina que o propósito da vida é atingir o estado de Buda


nesta existência. Sugiro que este seja o tema desta nossa discussão.

A religião é uma "atitude em relação à vida"


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Referências (primeiro link na extranet - segundo link no aplicativo BS+):

Terceira Civilização, Edição 602, 12/10/2018, pág. 48-65 / Estudo

https://extra2.bsgi.org.br/impressos/online/ler/128147/

https://www.brasilseikyo.com.br/home/terceira-civilizacao/edicao/602/artigo/36848

Brasil Seikyo, Edição 2348, 19/11/2016, pág. B1-B3 / Encontro com o Mestre

https://extra2.bsgi.org.br/impressos/online/ler/125508/

https://www.brasilseikyo.com.br/home/bs-digital/edicao/2348/artigo/34797

Brasil Seikyo, Edição 1726, 06/12/2003, pág. A4 / Pesquisa

https://extra2.bsgi.org.br/impressos/online/ler/80718/

https://www.brasilseikyo.com.br/home/bs-digital/edicao/1726/artigo/10792

Brasil Seikyo, Edição 2397, 25/11/2017, pág. B1 / Encontro com o Mestre

https://extra2.bsgi.org.br/impressos/online/ler/126917/

https://www.brasilseikyo.com.br/home/bs-digital/edicao/2397/artigo/35789

R10, Edição 152, 06/08/2014, pág. 33 / Grupo Coração do Rei-Leão

https://extra2.bsgi.org.br/impressos/online/ler/122455/

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Terceira Civilização, Edição 558, 14/02/2015, pág. 16 / Capa

https://extra2.bsgi.org.br/impressos/online/ler/123193/

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Brasil Seikyo, Edição 2292, 19/09/2015, pág. B1 / Encontro com o Mestre

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https://www.brasilseikyo.com.br/home/bs-digital/edicao/2292/artigo/34098

Terceira Civilização, Edição 418, 01/06/2003, pág. 7 / Diálogo Sobre Religião Humanística

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Terceira Civilização, Edição 522, 11/02/2012, pág. 34 / Capa

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Terceira Civilização, Edição 629, 11/01/2021, pág. 14-23 / Capa

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Terceira Civilização, Edição 595, 17/03/2018, pág. 16 / Capa

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Brasil Seikyo, Edição 2317, 26/03/2016, pág. D1-D8 / Caderno Nova Revolução Humana

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Brasil Seikyo, Edição 2326, 04/06/2016, pág. C1 / Caderno Nova Revolução Humana

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https://www.brasilseikyo.com.br/home/bs-digital/edicao/2326/artigo/34048

Brasil Seikyo, Edição 2284, 31/07/2015, pág. E1 / Caderno Nova Revolução Humana

https://extra2.bsgi.org.br/impressos/online/ler/123798/

https://www.brasilseikyo.com.br/home/bs-digital/edicao/2284/artigo/19845

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