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“Pequenos cursos d’água se unem para formar o grande oceano, e minúsculas
partículas de pó se acumulam para formar o Monte Sumeru. Quando eu, Nichiren,
abracei pela primeira vez o Sutra de Lótus, eu era como uma única gota d’água ou
uma única partícula de pó em todo o Japáo. Mais tarde, porém, quando duas, três,
dez, e então, cem, mil, dez mil e um milhão de pessoas recitarem o Sutra de Lótus e
transmitirem para os demais, formarão o Monte Sumeru da iluminação perfeita, um
oceano do grande nirvana. Não busquem nenhum outro caminho para atingir o estado
de buda!”
O oitavo volume do Sutra de Lótus afirma: “Nas eras futuras, aqueles que aceitarem e
abraçarem, lerem e recitarem este sutra...Seus desejos não serão em vão e, nesta
existência, obterão a recompensa da boa sorte.” Também consta nesse sutra: “Se
houver alguém que faça oferecimentos a eles e os louve, nesta existência, essa pessoa
obterá uma recompensa visível por isso”. Nestas duas passagens estão contidas as
palavras “nesta existência, obterão a recompensa da boa-sorte” e “obterão
recompensas benéficas nesta existência.” Cada uma dessas declarações, no original
em chinês, compreendem oito ideogramas. Se esses dezesseis ideogramas carecem de
significado, e se Nichiren não receber nenhuma recompensa nesta existência, então,
essas palavras douradas d’Aquele que Assim Chega cairão na mesma categoria das
mentiras infundadas de Devadatta, e o testemunho do buda Muitos Tesouros para
confirmar sua veracidade não será diferente das falsas declarações de Kokalika.
Assim, nenhuma das pessoas que caluniaram o correto ensinamento jamais seria
condenada ao inferno Avichi, e não haveria budas das três existências! Mas como
seria algo semelhante?
Por essa razão, digo a vocês, meus discípulos, experimentem praticar conforme o
Sutra de Lótus ensina e empenhem-se sem poupar a vida! Testem a veracidade do
budismo agora! Abrindo o caminho para o Kossen -rufu sem poupar a própria vida.
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O Sutra de Lótus é um ensinamento para a iluminação das pessoas que tem o poder
de romper a escuridão fundamental de todas e despertá-las para sua natureza de buda
inerente. Quando os praticantes do Sutra de Lótus realizam o shakubuku, iluminam a
escuridão em torno deles, assim como o sol. Como resultado, segundo Daishonin,
esses praticantes despertarão “duas, três, dez e então, cem, mil, dez mil e um milhão
de pessoas” (CEND, vol. 1, p 605) que se unirão a eles em seus esforços e
despertarão inumeráveis pessoas. Juntos, como partículas de poeira ou gotas d’água
formam um Monte Sumeru da iluminação perfeita, um oceano do grandes nirvana.”
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Cenário histórico
Essa carta foi escrita em 1275 e endereçada a um seguidor chamado Yui, que vivia
em Nishiama, província de Suruga. Considerado um dos cinco escritos principais de
Nichiren Daishonin;
A palavra “tempo”, do título desse Tratado, refere-se aos Últimos Dias da Lei,
quando a “Lei Pura” do ensinamento de Shakyamuni se tornaria obscura e se perderia
e a “Grande Lei Pura” do Nam-myoho-rengue=kyo seria propagada;
Nichiren Daishonin elucida o processo de propagação do budismo realizada de
pessoa a pessoa. E deixa claro que o único caminho para o estado de buda se encontra
nos esforços para realizar o juramento do Kossen-rufu.
Daishonin foi um sábio que arriscou a própria vida para repreender as autoridades
dominantes da época, advertindo que, a calúnia contra a Lei seria a raiz das
calamidades e dos problemas que assolavam o Japão. Se essa calúnia permanecesse
descontrolada, as duas calamidades restantes previstas dos Sutras, os conflitos
internos e a invasão estrangeira, ocorreriam sem falta. Acima de tudo, ele foi um
devoto do Sutra de Lótus, que lutou persistentemente para libertar as pessoas do
sofrimento e transformar a era maligna por propagar amplamente o ensinamento do
Nam-myoho-rengue-kyo, o grande remédio para curar a aflição de calúnia contra a
Lei.
Quando escreveu essa carta em 1275, as profecias de Daishonin, de conflitos internos
e de invasão estrangeira, haviam se realizado. Essa série de eventos o fez ser
libertado da ilha de Sado. No entanto, isso não foi suficiente para uma mudança de
paradigma da sociedade japonesa da época, cujas autoridades privilegiassem o bem
estar e interesses das pessoas em primeiro lugar, em detrimento de uma visão
imediatista e auto-centrada.
O buda deseja guiar todos os seres humanos na direção do supremo bem e ajudá-los a
manifestar o mesmo estado de felicidade absoluta indestrutível que ele conseguiu.
Naturalmente, a última coisa que Daishonin pretendia era que suas professias se
tornassem reais. As professias eram forma de despertar as vidas envenenadas pela
calúnia e tentar salvar a nação contra a destruição.
Caluniar o Sutra de Lótus representa o repúdio ao desejo do buda de guiar todas as
pessoas à iluminação. Esse comportamento é influenciado por forças negativas
inerentes à vida – ou demônios do mal- que tentam destruir a bondade inata e acabar
com a sua felicidade. A calúnia contra à Lei é a causa fundamental de todas as
calamidades e que, se permanecer impune, leva à nação à destruição.
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