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1ª REUNIÃO
1ª - Reunião – 1ª Aula
Ookawa – Certa vez, um conhecido meu disse que o Canto Evocativo de Deus que se entoa no início
da Meditação Shinsokan não passa de artifício para conseguir a concentração mental, e que bastaria
pronunciar repetidamente qualquer frase sem nexo, como “Pinheiro, pinheiro...” ou “um, dois, três...”,
que o resultado seria o mesmo. Cheguei a discutir com ele, argumentando que é importante evocar
Deus. Gostaria de ouvir a opinião do Mestre.
Taniguchi - O Canto Evocativo de Deus não é mero recurso para atingir a concentração mental como
diz seu conhecido. Realmente ele pode ajudar a alcançar a concentração mental, mas concentrar
simplesmente a mente não tem mérito algum. O essencial é em que concentrar a mente. Devemos
concentrar a mente em Deus, que vivifica todos os seres viventes, até nos tornarmos um com Ele e
adquirirmos a convicção: “Deus está em mim”. Este é o objetivo da Meditação Shinsokan. De nada
adianta concentrarmos a mente na palavra “pinheiro”, por exemplo, e identificarmo-nos com ele.. Se
bastasse qualquer palavra para concentrarmos a mente, poderíamos repetir a palavra “doença”,
consequentemente, identificar-nos-íamos com a doença e acabaríamos doentes. (pág. 87)
Ookawa – Muitas pessoas dizem que entram em estado de inconsciência ao praticarem a Meditação
Shinsokan. Então lhes digo que, nesse caso, é melhor dormir.
Taniguchi – Tem razão. A verdadeira serenidade espiritual que se alcança através da mentalização
deve ser baseada na clara conscientização da Verdade. Fazemos a concentração mental para
conscientizar a Verdade, isto é, o fato de que “somos vivificados por Deus”. Não é para nos tornarmos
insensíveis que concentramos a mente. Se a insensibilidade fosse algo desejável, deveríamos morrer
ou virar pedra. (pág. 88)
• Optamos pela alimentação à base de vegetais, não porque seja adequada ou não á saúde. Se
nos preocuparmos excessivamente com o que comer ou deixar de comer em função da saúde,
acabaremos convencidos de que o ser humano é uma existência frágil, dependente de fatores
externos como a alimentação. Não devemos admitir que a Vida do ser humano seja tão frágil.
O homem verdadeiro é um ser livre e desembaraçado, que não se deixa influenciar por
alimentos de espécie alguma, nem por métodos de conservação da saúde. (pág. 91)
• As leis da saúde ou da doença pertencem ao mundo da ilusão. Devemos transcender essas leis
e viver simplesmente conforme a natureza do filho de Deus que somos. Assim procedendo,
nossa vida e todos os nossos procedimentos se tornam corretos por si mesmos. Aos olhos de
terceiros, talvez pareçamos ora higiênicos, ora abusados, mas isso não importa. Quando
passamos a viver conforme a natureza do filho de Deus, todos os aspectos de nossa vida se
tornam harmônicos de modo natural. Inclusive a decisão de não comer carne será tomada
natural e espontaneamente, e não porque isso seja bom ou mau para a saúde. Quando
procuramos sinceramente viver uma vida digna de filho de Deus, deixamos de comer carne
naturalmente, Então a nossa atitude se torna autêntica. Se deixamos de comer carne por
sentirmos compaixão dos animais, estaremos manifestando o profundo amor de Deus, atitude
esta digna do ser humano que reina sobre todos os animais, entretanto, se evitamos comer
carne por considerá-la prejudicial a saúde, isso significa a derrota do homem pela carne
animal. Aquele que é derrotado pelo alimento que come não é o homem verdadeiro. O homem
verdadeiro é Vida invencível, livre, harmoniosa e perfeita. É nesta convicção que se baseia o
modo de viver da Seicho-No-Ie. (pág. 91)
• A religião não está na Bíblia ou nas sutras. Sem dúvida, elas contêm a Verdade, e por isso
mesmo são maravilhosas. Entretanto, sua interpretação varia de acordo como nível de
evolução espiritual de cada um. (pág. 97)
• O verdadeiro despertar espiritual não vem do conhecimento de textos sagrados. O senhor acha
que a Ittoen não é religião, mas ela é uma perfeita religião. A Seicho-No-Ie tam’bem,
dependendo do ponto de vista, não deixa de ser uma religião. Religião não consiste em
ministrar ou ouvir preleções de sutras e escrituras. Religião é o ensinamento que aponta o
caminho, e vida religiosa consiste em seguir o caminho apontado. O caminho de Deus não
necessariamente em uma determinada religião. Mesmo aqueles que pertencem a uma religião
maravilhosa e fazem brilhantes pregações, se eles não agem segundo o caminho, não podem
ser considerados religiosos, são mercenários da religião. É devido a esses mercenários que as
religiões tradicionais são consideradas sem valor. Na verdade elas têm valor, os mercenários
da religião é que as tornaram formais e mortas. (pág. 98)
• Por outro lado, aqueles que são verdadeiros religiosos praticantes agem de acordo com o
caminho divino, mesmo que nada entendam de textos de sutras ou Bíblia. Isto explica por que
muitos fundadores de religiões eram iletrados. Esses iletrados, por terem agido de acordo com
o caminho que rege o Universo fundiram-se com ele, que então fez a Verdade soar através
deles. Assim surgiu a maioria das religiões. (pág. 98)
• Quando o fundador de uma religião não tem estudos, prega o caminho com palavras simples
como o som de um monocórdio. Mas, estando o caminho presente em todo o Universo e no
íntimo de todas as pessoas, ressoa em corações sinceros. Desse modo é que muitas pessoas são
atraídas por um pregador iletrado e se tornam fiéis. Havendo intelectuais entre os fiéis, alguns
deles interpretam com palavras mais cultas e eruditas o caminho que o mestre fundador
pregara com simplicidade. Com isso, a doutrina assume aspecto mais solene e importante,
mas, se a vida de quem a prega não estiver de acordo com o caminho, ela acabará perdendo o
brilho. Geralmente é dessa maneira que religiões originariamente vigorosas definham com o
passar do tempo. (pág. 98)
• Desde a antiguidade surgiram diversas religiões porque em cada época viveram homens com
tendências, temperamentos e culturas diferentes. Deus revela a Verdade por intermédio de
pessoas adequadas, de modo adequado a cada povo em suas respectivas épocas. Quem não é
salvo por uma religião é salvo por outra, para os que julgam uma religião antiquada, surgem
outras mais atuais. Entretanto, Deus, que é a fonte da salvação, é um só. (pág. 100)
1ª Reunião – 2ª Aula
• Reverenciar a Imagem Verdadeira da Vida do próximo é “não falar nem pensar na aparente maldade
de uma pessoa, e sim reverenciar a natureza divina que constitui a sua essência”. (pág. 44)
• Assuma, agora mesmo, a nobre atitude mental de jamais se permitir envolver pelos males cometidos
por outrem. Por que deveria você tornar-se infeliz e deixar-se prender pela “engrenagem” do mal
cometido por outra pessoa? A sua mente não é algo que possa perder a serenidade pelo “mal”
praticado por outrem. (pág. 44)
• Tenha a mente livre e independente. Quando alguém praticar um ato sórdido, perceba a estupidez de
se igualar a ele. Não há razão alguma para você regredir a grau inferior da “escala da nobreza
espiritual” e colocar-se no mesmo nível daquele que se mostrou vil e pequeno. (pág. 45)
• O espírito de reverência consiste em não se deixar prender à aparente imperfeição do homem,
consiste em ver apenas a natureza divina que constitui a essência do homem, não importando quão
grande seja a sua aparente maldade ou imperfeição. Por mais malévolo que se mostre um indivíduo,
em sua essência ele é filho de Deus e é livre de máculas. Uma cédula não perde o seu valor, por mais
suja e amarrotada que se apresente. (pág. 45 e 46)
• Como alcançar o estado espiritual que nos permita reverenciar a natureza divina de todas as pessoas,
até mesmo das que estão, neste momento, nos prejudicando? Para isso, é preciso treinamento mental.
(pág. 46)
• Os aparentes males e imperfeições das pessoas são falsos aspectos, comparáveis às nuvens que
encobrem o céu: atrás dessas falsas aparências existe a perfeição, do mesmo modo que atrás das
nuvens existe permanentemente o céu azul. (pág. 47)
• Se há alguém a quem você odeia, faça o seguinte para transformar esse ódio em amor: todas as
manhãs e todas as noites, faça a Meditação Shinsokan durante cinco minutos e, quando estiver com o
espírito concentrado na convicção de que você é um com Deus, mentalize ou diga em voz baixa, as
seguintes palavras de auto-sugestão:
Sou filho de Deus,
Meu coração está repleto de amor,
Por isso, eu não odeio Fulano;
Pelo contrário, eu o amo.
Ele também passará a me amar,
Pois o amor atrai o amor.
E assim reverencio todos os dias,
A natureza divina dele. (pág. 47)
• A primeira transformação ocorrerá dentro de você mesmo: logo começará a sentir que está se
tornando melhor. Assim é o poder criador da palavra. À medida que você próprio for melhorando,
sentirá que as pessoas que antes lhe mostravam sombras (o lado negativo) começarão a mostrar luz (o
lado positivo). (pág. 48)
• “O coração do próximo é um espelho; vejo nele refletida a minha própria alma”.
Compreendendo essa Verdade, você perceberá que o rancor que Fulano e Sicrano pareciam sentir, era,
na realidade, o reflexo da sua mente; ou seja, você é que mantinha pensamentos de crítica contra eles.
Fala-se frequentemente em dominar o destino ou dominar o ambiente, mas, na verdade, isso consiste
em dominar a própria mente. (pág. 48)
1ª Reunião – 3ª Aula
• Coisas boas atraem outras coisas boas. Assim, aqueles que vivificam os outros também são
vivificados. Somente onde há o espírito de gratidão, palavras de amor e sorriso afável nasce á
atmosfera de harmonia; e somente dentro da atmosfera de harmonia processam-se o verdadeiro
crescimento e progresso. (pág. 240 e 241)
1ª Reunião – 4ª Aula
• Você acha que um pensamento que lhe surge e desaparece logo em seguida, realmente desapareceu
deste mundo e das profundezas da mente? (pág. 105)
O pensamento é uma espécie de vibração (verbo), e todas as coisas do Universo são constituídas por
vibrações. Assim sendo, uma vez formado um pensamento, ele passa a ser uma semente da força
criadora, que um dia germinará e atuará em nossa vida, depois crescerá mais e mais, até se tornar um
criador que exercerá influência sobre toda a humanidade. (pág. 106)
• As idéias constantes na mente humana, e até mesmo as idéias que passam rapidamente pelo cérebro,
encontram eco neste Universo, atraem-se umas às outras, agrupam-se, formam um coro e ampliam-se.
Então, ao se alojarem na mente de determinadas pessoas, passam a se manifestar como atitudes
concretas e acabam movimentando o mundo todo. (pág. 106)
• De onde será que vem essa impressão, essa atmosfera peculiar a cada indivíduo, que pode ser, por
exemplo, radiante ou sombria, calorosa ou fria? Ela vem da personalidade de cada um, a qual é
constituída não só da mente que aparece à tona da consciência, mas também da mente global
(somatória de todas as tendências e hábitos da mente) (pág. 106 e 107)
• Todos aqueles que desejam realizar alguma obra importante nesta vida devem tornar-se pessoas cuja
personalidade emane uma atmosfera com o mágico poder de cativar os outros. (pág. 107)
• O caráter de uma pessoa é o verdadeiro autor de seus atos. (pág. 107)
• Não sejamos pessoas do tipo que causa repulsa aos outros. Pelo contrário, sejamos pessoas que, em
todas as circunstâncias, infundam simpatia e confiança. (pág. 109)
• Não permita que de você emanem vibrações que entoem músicas tristes, músicas de ódio e repulsa,
músicas deprimentes... É preciso saber que, quando uma pessoa emite vibrações desagradáveis como
essas, ela prejudica as vibrações do Universo com seus fluídos perniciosos. (pág. 110)
• A pessoa de alma elevada ama o outro, mas não gosta da vibração que ele emite. (pág. 111)
• Sejamos como certas pessoas de quem emana uma atmosfera agradável e alegre como dias
primaveris. Ao nos aproximarmos de pessoas assim, sentimo-nos imediatamente pacíficos e livres,
como se tivéssemos, de repente, melhorado nossa personalidade. (pág. 112)
• Se queremos realmente vir a ser pessoas que emitem vibrações alegres e harmoniosas, devemos nos
esforçar sempre no sentido de manter a nossa mente alegre e pacífica, evitando que as cordas da nossa
alma façam soar músicas de ódio, cólera, desconfiança ou medo. A mente cria hábitos, principalmente
a mente sujeita a tendências, que se oculta atrás da mente superficial. Essa mente sujeita a tendência
adquire o hábito de emitir sempre a mesma vibração, e faz com que a pessoa transmita a quem quer
que se aproxime dela, o que denominamos atmosfera de sua personalidade. (pág. 112 e 113)
• O pensamento é semente. A semente lançada no caráter de uma pessoa acabará ai criando raízes,
crescendo e frutificando. (pág. 114)
1ª Reunião – 5ª Aula
(Assuntos abordados na mesa redonda de 18/09/1932 e em diálogos mantidos com pessoas que me visitaram nessa época)
• Aborto.
Uma senhora que sofre de tuberculose engravidou, e o médico está recomendando abortar. (pág.131)
Mestre: Pelas experiências que conheço, não vejo necessidade de uma gestante tuberculosa
interromper a gestação... Certa senhora, que engravidara apesar de tuberculosa, teve parto normal...
Essa criança não teria nascido se a mãe dependesse apenas do médico e não fosse orientada pela
Seicho-No-Ie. (pág. 132)
• Mestre.
Outra senhora que orientei engravidara apesar de tuberculosa e ter hepatite com freqüência. Além
disso, não podia ingerir um grão de arroz sequer, pois sentia enjôo. Se ela dependesse da medicina
moderna, que vê o homem como matéria e toma decisões segundo princípios matemáticos do tipo
“2+2=4” e “4-2=2”, o resultado seria óbvio. A tuberculose é uma doença que debilita o organismo,
razão pela qual não se cura se o paciente não estiver bem nutrido. Ora, se o organismo dessa senhora
recusava alimento, o grau de nutrição era zero; e para agravar, o feto em desenvolvimento sugava-lhe
os nutrientes. Portanto, para salvar essa paciente, a medicina do “2+2=4” não teria outra alternativa
senão o aborto. Mas a Vida não se sujeita aos princípios matemático do “2+2=4”. A força para viver
nasce da fé na medida do necessário, mesmo que o grau de nutrição seja zero. Esta é a “medicina” da
Seicho-No-Ie. (pág.135)
• Sobre a febre
Ela provém da Vida, da força vital. Normalmente, as pessoas se desesperam quando se manifesta a
febre, pensando que ela vem da doença. Mas a verdade é que a febre provém da doença. Mas a
verdade é que a febre provém da Vida. Em um morto não há febre. O fato de se elevar a temperatura
significa que a pessoa tem abundante força vital, a força para combater elementos nocivos. (pág. 137)
• Mente Natural
Para os membros da Seicho-No-Ie nada de mau pode acontecer. Mesmo aquilo que parece mau é um
preparativo e base para a melhora. Tudo é motivo para agradecermos. Compreendendo que tudo é
benéfico, nossa mente se acalma naturalmente e conseguimos viver tranqüilos. (pág. 151)
•Base sólida
Uma base sólida deve se constituir do que chamamos “Imagem Verdadeira da Vida” ou “Deus”.
Quem se firma sobre essa base jamais se abala, seja o que for que aconteça. (pág. 156)
• Eficácia de um remédio
A verdade é que a eficácia de um remédio depende da fé na cura. Um remédio que a humanidade
acredita ser eficaz é sustentado justamente por essa crença na eficácia. Portanto, usar tal remédio
significa aplicar a força da crença de toda a humanidade, razão pela qual ele produz efeito. Poderá
então parecer que a matéria chamada remédio estimulou a vida, mas o que estimula a vida é a soma
das crenças de toda a humanidade, que se chama consciência coletiva, e não a matéria em si.
A eficácia de qualquer remédio pode variar conforme a convicção do médico e o estado psicológico do
paciente. A isso se juntam as vibrações do meio ambiente que se chamar “convicção da humanidade”
ou “consciência coletiva” para definir o grau de eficácia do remédio, ou melhor, da crença que está por
trás desse remédio. (pág. 158 e 159)
• A dor e a mente
A dor é mais benéfica quanto mais forte, assim como a febre é mais benéfica quanto mais alta, pois é
prova de que a força vital está agindo intensamente para curar alguma doença. O corpo material em si
não está doendo. É nesse sentido que digo que o corpo, sendo matéria, não pode sentir dor. Não é o
corpo carnal que está doendo. A mente é que está dando ordem de mobilização ao sangue. Doer
significa estar sendo travada uma luta em defesa do organismo contra algum invasor, e o comandante
das tropas de defesa é a nossa mente. (pág. 163)
• Palavras de sabedoria
Em palavras de sabedoria consta que o homem é totalmente livre, mesmo estando amarrado. O homem
não é “corpo carnal”. O homem é vida, e o corpo carnal é obra produzida pela Vida. A obra pode ser
amarrada, mas é impossível amarrar a Vida. A obra não consegue dominar a Vida. Mesmo que se
amarre a obra, a Vida continua totalmente livre. (pág. 169 e 170)
1ª Reunião – 6ª Aula
A família é um corpo vivo, e por isso, quando o marido não faz os preparos para o dia de amanhã, a
mulher passa a providenciar para o dia de amanhã.
(Revelação Divina de 05 de dezembro de 1931) -(pág.21)
Viver religioso não é o viver que, por exemplo, manda costurar o agasalho após a chegada do inverno.
(Revelação Divina de 05 de dezembro de 1931) - (pág.22)
...Se a mente estiver controlada, saber-se-á perfeitamente desde o outono o que virá a ser necessário
no inverno, e espontaneamente se desejará preparar essa coisa necessária. Esse “espontaneamente”
não se refere somente àquelas coisas que são dadas naturalmente através do exterior; existe
espontaneamente também nas solicitações que brotam naturalmente do interior. Exemplo: desejar um
alimento adequado, o passarinho construir o ninho. (Revelação Divina de 05 de dezembro de 1931) -
(pág. 22)
...Embora se diga que o “viver da Seicho-No-Ie” seja um viver que não se apega á matéria, não é um
viver que abomina a matéria.(Revelação Divina de 05 de dezembro de 1931.) -(pág. 22)
...É bom deixar-se orientar pela solicitação que surge do interior. Se a mente estiver controlada sentir-
se-á, como manifestação dessa mente, no momento adequado, o desejo de preparar o que se deve.
(Revelação Divina de 05 de dezembro de 1931.) - (pág. 24)
A conseqüência de se manter escondido o pecado, impedindo que ele entre em contato com a luz, é a
morte. (Revelação Divina de 12 de agosto de 1932.) - (pág. 23)
...confessando o pecado, não deves fazer sofrer teu coração, que é coração repartido de Deus, voltando
a te apegares novamente aquele pecado. O pecado se apaga juntamente com a confissão.
(Revelação Divina de 12 de agosto de 1932.) - (pág. 24)
O homem, uma vez que confesse verdadeiramente, a partir desse instante, será o mesmo que ter
purificado toda a sua existência, e manifestará a imagem harmoniosa do originário Filho de Deus que
é. (Revelação Divina de 12 de agosto de 1932.) - (pág. 24)
1ª Reunião – 7ª Aula
MATERIAL COMPLEMENTAR
EXPLICAÇÃO SOBRE COMO USAR
2ª REUNIÃO
2ª Reunião – 1ª Aula
A FORMAÇÃO DO DESTINO NO MUNDO MENTAL
Livro: A Verdade da Vida - Vol.1
• Mundo Mental.
Os acontecimentos que ocorrem neste mundo são formados antes num “mundo diferente do material”
e só depois se manifestam neste mundo material. (pág. 131)
Se podemos ver ou tomar conhecimento de um fato que ainda não se manifestou materialmente,
significa que em algum lugar esse fato já existe. (...) esse lugar está no mundo mental ou no mundo do
pensamento. (pág. 131)
Todos os acontecimentos da face da Terra são formados no mundo mental, antes de se manifestarem
no mundo material. (pág. 131)
Os acontecimentos formados no mundo mental estão sendo criados de momento a momento. (pg. 131)
A cura metafísica consiste em corrigir o incidente no mundo mental de modo que, na ocasião de se
projetar no mundo material, não se manifeste como infelicidade ou enfermidade. (pág. 132)
• Leis Mentais.
Lei de atração dos semelhantes e de repulsão dos não semelhantes. (pág. 133/135)
Nada pode aproximar-se de nós que não seja atraído pela nossa mente. (pág. 137)
Não é por que a pessoa não consiga pressentir o mau destino que é atraído por ele. Se possuímos
mente, podemos de alguma forma captar aquilo que esteja ocorrendo no mundo mental e que tenha
relação direta conosco. (pág. 138)
Todos os acontecimentos são, primeiramente, “existências mentais”; nossos pensamentos também são
“existências mentais”. E as existências mentais se atraem ou se repelem mutuamente porque são
regidas pelas leis mentais... (pág. 144/145)
• Reflexo da mente.
A sorte entra em declínio quando há dentro da mente um imã que atrai acontecimentos infelizes e,
enquanto a pessoa não retirar este imã e jogá-lo fora, o seu destino não melhorará. (pág. 145)
• Quem possuir na mente críticas aos outros, será criticado. Na mente de uma pessoa que é atingida
por uma bala de revólver existe, com certeza, uma tendência à intransigência e à agressividade que
atraem o tiro. (pág. 146)
• No entanto, possuir a capacidade de prever o futuro não tem relação alguma com o fato de a
pessoa ter sorte na vida. (pág. 147)
• A única lei que nos permite evitar a má sorte é: “Os não semelhantes se repelem”. (pág. 151)
• Que fazer para despertarmos para a Verdade de que “somos filhos de Deus e nossa Vida é Espírito
de Deus”? Um dos segredos é através do uso constante do poder da palavra, plantarmos em nossa
mente a semente-idéia “Sou filho de Deus”. Enquanto andamos pela rua, devemos pronunciar em
vol baixa “É o filho de Deus quem está caminhando” e com esse pensamento gravar na mente
nosso “Eu verdadeiro” divino e imaculado. (pág. 152)
• Em suma, sempre que tivermos uma folga, devemos implantar nas profundezas da mente, usando
o poder da palavra, frases com o seguinte significado: “O relacionamento entre Deus e o ser
humano é o de Pai para filho; por isso, estou sempre recebendo a ajuda da força infinita de Deus”.
Se assim fizermos, os horizontes se abrirão à medida que aprofundarmos essa convicção, e a
verdade de que Deus e eu somos um despertará das profundezas de nossa mente, fazendo-a brilhar
resplendorosa. (pág. 152 e 153)
• Segundo a lei mental de atração dos semelhantes, em qualquer ocasião, só atrairemos
acontecimentos alegres e premonição. Isto porque, nos tornaremos invulneráveis ao mau destino,
quando adquirimos a convicção absoluta de que, seja qual for o acontecimento, nada de mal nos
ocorrerá. A convicção é a maquete do destino e todos os acontecimentos do mundo surgem
exatamente de acordo com essa maquete. Portanto, possuindo má convicção, teremos um mau
destino; possuindo boa convicção, teremos bom destino. Esse é um fato inevitável. (pág. 153)
Ciclo de Estudos da Prosperidade – Nível 3 – Página 13
ASSOCIAÇÃO DA PROSPERIDADE DA SEICHO-NO-IE DO BRASIL - APSIB
2ª Reunião – 2ª Aula
• Se eu glorifico a mim mesmo, a minha glória nada é; quem me glorifica é meu Pai, o qual vós dizeis
que é vosso Deus. Mas vós não o conhecestes; eu, porém, o conheço. Se eu disser que não o conheço,
serei mentiroso como vós. Mas conheço-o e guardo a sua palavra. Abraão, vosso pai, alegrou-se com a
esperança de ver o meu dia; viu-o e regozijou-se. Perguntaram-lhe, pois os judeus: Tu ainda não tens
cinqüenta anos, e vista Abraão? Disse-lhes Jesus: Em verdade, em verdade vos digo: Antes que
Abraão existisse, eu sou. (João 8, 54-58) (pág. 85 e 86)
• A mente que tudo vê por intermédio dos cinco sentidos é uma mente iludida e não vê a Essência do
ser. Portanto, não devemos considerar verdadeiro aquilo que vemos ou conhecemos através de nossos
sentidos. A Essência do ser está num plano que não pode ser captado pelos sentidos. (pág. 87)
• A Meditação Shinsokan é uma prática que nos permite conhecer nosso Eu verdadeiro (Essência), que
é infinito – o homem-Deus. E esta é a verdadeira “prática para contemplar Bodhisattva Fuguen”.
(pág. 92)
que está no interior de si mesmo, isto é a “segunda vinda de Cristo” e também a realização do
reino dos céus (mundo da Essência) na face da Terra. (pág. 92)
• Este é o princípio fundamental que livra o ser humano de todos os sofrimentos e dores e
possibilita a cura divina. É preciso assimilar este princípio através do sentido da Essência, o qual
permite que a nossa Essência contate diretamente a Essência do Universo e vibre. Do contrário,
não podemos apreender o nosso Eu verdadeiro, diamantino e indestrutível. E o treinamento
para apreender esse Eu verdadeiro é a Meditação Shinsokan que praticamos diariamente em
horário determinado. (pág. 92)
• Por isso é que se diz nas Palavras da Sabedoria da Seicho-No-Ie: “Ao caminhares pela rua, pensa
que é Deus que está caminhando”. Do mesmo modo, quando estivermos diante da mesa de estudos,
devemos pensar assim: “Deus está estudando”. Ao se deitar à noite também, deve-se pensar: “Deus
está Se deitando neste momento”. Se assim procedermos e procurarmos não esquecer um instante
sequer que somos homens-Deus, conseguiremos manter sempre alegre e iluminada a nossa mente, e
então nossa perfeição interior se projetará no corpo e no ambiente; o corpo tornar-se-á saudável e o
ambiente, feliz. (pág. 93)
2ª Reunião – 3ª Aula
• Segundo a lei da mente, reconhecer algo mentalmente é a primeira condição para que esse al go
passe a existir. (livro A Verdade da Vida vol 2 – cap VI-Solução de problemas econômicos)
Coisa alguma pode passar a existir, se não for reconhecido pela nossa mente. O ato de escrever o seu
desejo (projeto prosperidade) constitui o ato de gravar a sua realização nas profundezas do
subconsciente através da força persuasiva das letras e serve à realização do desejo.
• As idéias, quando escritas, adquirem mais força. Também os planos, quando traçados no papel,
tornam-se mais minuciosos e precisos. Escrevendo idéias, concentra-se a mente: faz-se análise e
concentração mental ao mesmo tempo. (Livro: A Verdade da Vida, Volume 22, pág. 21)
• Relato de experiência do Sr Yoshida, dono de uma loja de bicicletas
“.. O desejo sincero se realizará com certeza. Deus não é, em absoluto, um Ser mesquinho. Por mais
pedidos que façamos a Ele, jamais será demais. Portanto, se for algo realmente necessário, a pessoa
poderá escrever isso numa folha de papel, apresentá-la a Deus colocando-a diante do oratório e orar
acreditando que já recebeu isso (reconhecer mentalmente). Assim, a oração será ouvida com certeza.
Porém, para que isso se concretize, não poderá ser algo que cause danos a outras pessoas. Deve-se ler
com atenção o que escreveu, refletir e reescrever somente os desejos sinceros, para depois orar a
Deus”. (livro Ciência da Oração – pg 50)
• Oração
A palavra inori (oração) significa “pronunciar palavras através da vida” . Como as palavras
possuem força criadora, a oração em si possui força criadora. Nesse sentido, a oração cria coisas.
Conseqüentemente, temos de afirmar que é impossível uma oração correta não se concretizar”.
Às vezes, uma oração gera efeito inverso porque usando palavras que pedem coisas boas, a pessoa
está, mentalmente, temendo a infelicidade e pensando ininterruptamente que será infeliz”.
Oração = pensamento ininterrupto, por isso, a pessoa que está, mentalmente temendo a
infelicidade, ou seja pensando ininterruptamente que será infeliz, essa infelicidade se acaba
concretizando.
Pensar ininterruptamente, significa gravar na mente (reconhecer mentalmente)
• Fatores que impedem a concretização da oração (projeto prosperidade)
1) A oração não é atendida quando na mente da pessoa existe uma causa que impede a sua realização.
Você deve então fazer uma análise imparcial da sua mente.
a) Será que não está se autojustificando, colocando a culpa dos fracassos em outras pessoas?
b) Será que não existe sentimento de autocompaixão, o desejo de reter a atenção e a piedade
sobre você?
c) Será que não existem em você sentimentos de raiva, ódio, ciúme, etc.
d) Será que não está pensando em obter vantagens somente para si mesmo sacrificando os
demais?
e) Será que o seu desejo não é uma busca meramente egoística?
f) Será que sua mente não anda fechada, obscurecida?
2) Desconhecer a natureza da oração e não sintonizar com Deus.
3) Dedicar tempo muito curto à oração.
4) Falta de confiança e fé na concretização da oração.
• Itens a observar para concretizar a oração (projeto prosperidade)
a) Não tenha preocupação antecipada.
b) Deixando que Deus elabore a programação, viva o “agora”.
c) Que você diz no dia a dia?
d) Primeiro dê
e) Reconcilia-se com todas as pessoas
2ª Reunião – 4ª Aula
Desde que não afastemos de Deus, que é infinita provisão, a riqueza vem de acordo com a
necessidade, através dos mais variados canais. (livro A Verdade da Vida vol 2 cap VI)
- “Desde que não afastemos de Deus”, é a primeira e única condição para que a riqueza vir de
acordo com a necessidade.
- Ignorar que Deus é a fonte da riqueza infinita é o mesmo que estar afastado de Deus.
- Aquele que adora a Deus considerando-O apenas como distribuidor de graças
(fornecedor/provedor) não conhece realmente a Deus. Nem mesmo um pai de família ficaria
satisfeito em dar apenas ajuda material à sua família. Ser ele for considerado por seus familiares
como um simples “instrumento que fornece dinheiro à família”, sentir-se-á desgostoso e passará a
não fornecer mais nem o dinheiro.
Somente o que é reconhecido na mente passa a ter existência neste mundo. Logo, os que
não reconhecem que Deus é a fonte da provisão inesgotável não descobrem o celeiro divino
de onde se pode retirar infinitamente a riqueza.
Desejo sincero:
Quando o que já existe no mundo da Realidade emerge em nossa mente como solicitação do nosso
íntimo, dizemos que temos um “desejo sincero”.
Livros complementares:
- A Verdade da Vida – vol 8
- A Verdade e a Saúde (Ciência Mental)
- Abrindo canal da Provisão Infinita
Ciclo de Estudos da Prosperidade – Nível 3 – Página 17
ASSOCIAÇÃO DA PROSPERIDADE DA SEICHO-NO-IE DO BRASIL - APSIB
Definir o BENEFÍCIO de cada objetivo (Em que, para que ou como será empregado o objeto de seu
desejo)
• Definir as ESTRATÉGIAS (O que fará para que seu objetivo seja concretizado )
Escreva as estratégias com as datas e as ações necessárias para atingir seus objetivos. Se você não
consegue definir sua estratégia, então faça a seguinte oração:
• Oração para a concretização dos sonhos :
“A sabedoria de Deus flui para dentro de mim e indica os planos necessários, coragem
inquebrantável e os recursos necessários para concretizar meus objetivos”
Você vai, na próxima aula, elaborar seu Projeto Prosperidade. Este deve ser entregue ainda hoje.
Não se preocupe caso você necessite alterar, atualizar ou mesmo acrescentar algo durante o ano. O
importante é enviar seu Projeto, pois ao efetuar a modificação no seu rascunho, sua vibração estará
ligada ao original.
2ª Reunião – 4ª Aula
2ª Reunião – 6ª Aula
PROJETO PROSPERIDADE – PARTE 3
ELABORAÇÃO E ENTREGA DO PROJETO PROSPERIDADE
(RASCUNHO)
ÁREA OBJETIVOS
PESSOAL
SOCIAL
FAMILIAR
PROFISSIONAL
FINANCEIRA
ESPIRITUAL
2ª Reunião – 6ª Aula
• Os peixes que vivem nas profundezas do oceano são cegos. Isto porque eles só pensam na
escuridão.
Quando nossa mente passou a reconhecer a luz, surgiram os nossos olhos e um mundo
maravilhoso descortinou-se diante de nós. (pág. 13)
• Devemos agradecer a todas as experiências, sejam elas dolorosas ou agradáveis, pois elas
constituem obras de perfuração através das quais nos aproximamos de Deus. (pág. 14)
• Concentre a mente apenas naquilo que você deseja. Não a concentre naquilo que você não
deseja. Se você deseja a doença, concentre a sua mente nela, preste atenção a todos os
sintomas e preocupe-se bastante; assim, a sua doença se agravará. Isto acontece porque
concretiza-se aquilo em que concentramos nossa mente. Por que há muitas pessoas
infelizes e doentes? É porque elas concentram a mente naquilo que não desejam e ficam
preocupadas com isso. Por que você concentra tanto a sua mente naquilo que não deseja?
(pág. 15)
• Se você deseja ser feliz, concentre a sua mente apenas na felicidade. Concentre a sua
mente também na felicidade dos outros. Não inveje a felicidade dos outros. A mente que
inveja a felicidade alheia é a mente que nega a felicidade, afastando-a e atraindo a
infelicidade. (pág. 16)
• Se você deseja um grande êxito, imagine sempre e somente grandiosos sucessos. Não
existe ninguém que tenha se tornado grande homem sem ter mentalizado grandes
realizações. Os planos acanhados não têm força magnética para atrair as pessoas. Se você
objetiva ter êxito, não preveja qualquer fracasso. Porém seja minucioso. Cuide bem de
Ciclo de Estudos da Prosperidade – Nível 3 – Página 21
ASSOCIAÇÃO DA PROSPERIDADE DA SEICHO-NO-IE DO BRASIL - APSIB
cada passo que dá. Aquele que alimenta um grande ideal deve ser atento em seu cotidiano.
Ser atento e ter medo são atitudes completamente diferentes. Vence finalmente aquele
que, como os grandes mestres do xadrez, não descuida de cada minuto e cada segundo e
avança com vistas na vitória final. (pág. 16)
• Por menor que alguém seja, se mantiver vivo um ideal em seu interior, crescerá
infinitamente quando chegar a hora. Ele possui a semente da Vida e cresce a cada
oportunidade que encontra. A civilização materialista parece grandiosa, mas já não existe
ideal nela. Também um país, quando não tem mais ideal ou Ideia, começa a decair. A
essência verdadeira de um país é a Ideia que existe por trás dele, e a forma não passa de
sua sombra. Se quisermos levantar o país, devemos levantar a Ideia do país. (pág. 21)
• A decadência de um povo principia quando ele começa a fugir das dificuldades e a gostar
do ócio. Por mais difícil que seja a situação a nós imposta neste momento, esta situação e
o momento presente constituem a melhor oportunidade para o progresso da nossa alma.
(pág. 21)
• Todas as coisas boas vêm de Deus. Por isso, não devemos nos vangloriar ao praticarmos
boas ações. Repito: todas as coisas boas vêm de Deus. Que isso fique bem gravado. Não
nos vangloriemos das boas ações que praticamos, nem fiquemos atemorizados diante das
dificuldades. (pág. 22)
2ª Reunião – 7ª Aula
• A Provisão Infinita já existe, está aqui e agora. O “agir em conformidade com a Natureza”
serve para abrir a porta dessa Provisão Infinita. (pág. 26)
• Deus é infinito perdão. Por isso, mesmo que nós O encaremos como distribuidor de
graças, não ficará ofendido, não nos castigará e nem deixará de nos conceder as graças.
No entanto, aquele que encara Deus como simples “fonte de provisões matérias” receberá
muito pouco de Deus, pois ele próprio restringe a relação entre Deus e o homem, que é a
relação de pai e filho. (pág. 28)
• Não meça o valor dos outros com a sua régua. Mesmo que você tenha mente sórdida, não
pense que os outros também sejam sórdidos. Mesmo que você esteja sob o domínio de
desejos mundanos, não pense que os outros também sejam assim. Mesmo que você tenha
sofrimentos, não pense que todas as pessoas do mundo estejam sofrendo.
Aquele que enxerga a grandiosidade dos outros é também grandioso. Nós vemos nos
outros o grau de nossa própria elevação espiritual. (pág. 30)
• Devemos abandonar esse vil desejo de rebaixar os outros. Precisamos nos elevar, realizar
os lindos sonhos da humanidade e chegar ao nível dos grandes santos. (pág. 30)
• Nós sabemos que é vil aquele que rebaixa todas as pessoas até o seu nível. Mais vil ainda
é aquele que respeita somente determinadas pessoas especiais e despreza todas as demais
como se fossem seres inferiores. (pág. 31)
• “Deus é o todo de tudo... Deus é a Vida perfeita” – mentalize assim repetidas vezes com
os olhos fechados, sentindo que a Vida de Deus está preenchendo todo o Universo, o
interior de todos os seres e todas as coisas e que você está preenchido, envolto e
vivificado pela Vida Perfeita de Deus. Ficar imerso dentro dessa sensação profunda
durante trinta minutos equivale a praticar um Shinsokan extremamente concentrado. Os
doentes curar-se-ão rapidamente. Porém, durante a meditação, não é preciso pensar em
“curar a doença”. Quando se está imerso dentro da Vida de Deus, não existe a doença.
(pág. 32)
• Os prazeres desligados de Deus são comparáveis ao ramo de flor decepado. Sem demora,
eles murcham, enegrecem e se transformam em amargo sofrimento. (pág. 37)
• Na vida dos praticantes da Seicho-No-Ie, é importante que haja unidade entre o coração, a
palavra e a ação. Cristo disse: “Também vós não entendeis ainda? Não compreendeis que
tudo o que entra pela boca desce para o ventre e depois é lançado em lugar escuso? Mas o
que sai da boca vem do coração, e é isso que contamina o homem! (Mateus, 15.16). Numa
outra ocasião, disse: “Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor! Entrará no reino dos céus,
mas aquele que faz a vontade de meu Pai que está nos céus”. Não é dizendo coisas bonitas
apenas da boca para fora que o homem será salvo, nem tampouco através apenas da ação.
É preciso que as palavras e as ações estejam acompanhadas de sentimento. (pág. 37)
• Nada me alegra tanto quanto saber que as pessoas estão se reverenciando e se amando
mutuamente.
Nada me entristece tanto quanto saber que as pessoas estão insultando ou odiando-se
mutuamente.
É tolo aquele que sente ódio das pessoas que destacam e brilham. É brilhante aquele que
se alegra sinceramente quando sabe que alguém se destacou e brilhou mais do que ele.
(pág. 39)
3ª REUNIÃO
3ª Reunião – 1ª Aula
• A célula é a argila; á mente o escultor, e o nosso corpo é a obra. Nós somos o onipotente ser
detentor do direito de moldar, na forma que desejar, tudo que se refira ao corpo carnal. (pág. 143)
• Nossa mente possui o direito absoluto de domínio sobre todas as células do corpo a respeito de quais
trabalhos fará executar. Quando esta mente renunciar ao direito de domínio, o trabalho de todas as
células do corpo fica anarquizado. A isto se dá o nome de doença. (pág. 143)
• Deus não é algo que possa ser visto aqui ou acolá através dos olhos carnais ou da clarividência. O
que é visível é uma existência diferenciada das demais; mas, na verdade, Deus está presente na ligação
chamada Amor, onde os seres distintos se fundem homogeneamente. O Deus verdadeiro é o Todo que
transcende as distinções. Por isso, quando o nosso procedimento e o modo de pensar se libertarem do
estágio em que se fazem distinções, Deus se manifestará em nós com nitidez proporcional ao grau
dessa libertação. (pág. 150)
• A mente da criança é uma coisa extremamente sensível às vibrações mentais dos pais, do médico ou
das pessoas ao redor; por isso, para tornar a criança saudável, é necessário que pessoas ao seu redor
procurem manifestar verdadeiramente a Natureza Divina. Se os pais e os familiares exteriorizarem a
Natureza Divina e procurarem emitir constantemente vibrações da Natureza Divina, os filhos desse lar
tornar-se-ão saudáveis naturalmente, mas haverá recidiva se houver o pensamento de que a cura foi
efetivada pelo remédio e não pela Natureza Divina. (pág. 154)
• Se ouvindo falar da Imagem Verdadeira da Vida ocorrem curas de doenças, é muito natural que
ocorram curas ao lera revista da Seicho-No-Ie, que mensalmente apresenta essas palavras em forma
impressa, ou então o livro A Verdade da Vida, no qual as palavras são apresentadas numa seqüência
muito mais ordenada. (pág. 161 e 162)
• O ensinamento de Deus deve ser ensinamento de amor, ensinamento de harmonização; portanto, se,
pelo fato de um membro da família acreditar numa determinada religião, surge atrito entre pai e filho,
é porque está havendo interpretação distorcida por parte das pessoas que professam essa doutrina, não
obstante o ensinamento seja originariamente muito bom. (pág. 163 e 164)
Dizendo resumidamente, acumular atos de altruísmo significa acumular carmas benéficos, e isso
consiste em praticar atos que não sejam egoísticos nem individualísticos. Sorrir alegremente e usar
palavras de amor fazem parte do acumular desses carmas benéficos. (pág. 169)
A mente do homem é uma coisa parecida com o aparelho receptor de rádio que, se for mal
sintonizado, não nos permitirá ouvir boas músicas, por melhor que seja a programação. Da mesma
forma, já que a vida de cada um é a reprodução dos programas transmitidos pela Grande Vida, não há
outra maneira de melhorar fundamentalmente a música da vida a não ser melhorar a sintonização da
mente. (pág. 169)
3ª Reunião – 2ª e 3º Aula
3ª Reunião – 4ª Aula
3ª Reunião – 5ª Aula
• Em toda pessoa habita o “Espírito Santo curativo”, e este atua na mesma proporção em que ela o
reconhece e acredita nele. Acreditando em Deus, a atuação do “Espírito Santo curativo” será ainda
maior. (pág. 46 e 47)
• É a vibração da Verdade que se manifesta personalizada. A Verdade não é algo apenas teórico, mas
também Deus personificado. (pág. 65)
3ª Reunião – 6ª Aula
3ª Reunião – 7ª Aula
• 6ª - Para melhorarmos o destino da humanidade por meio do poder criador das boas palavras,
publicamos a revista Seicho-No-Ie e livros sagrados, que contêm boas palavras. (pág. 47)
Torna-se, então, questão de crucial importância o como empregar na vida diária o pensamento, a fala e
a expressão fisionômica. (pág. 47)
Editar mensalmente a revista Seicho-No-Ie a fim de purificar o mundo através da palavra, tornar a
vida mais fácil de viver, iluminar os lares e dar felicidade a cada indivíduo. Isso irá se tornando cada
vez mais claro. (pág. 49)
Os senhores escovam os dentes todas as manhãs, não é mesmo? Entretanto, deveriam saber que a
existência da mente é muito mais importante do que os dentes. É um contra-senso escovar os dentes
todas as manhãs, sem polir a tão importante mente. (pág. 50 e 51)
O mundo vive hoje num turbilhão assustador de lutas pela sobrevivência e de conflitos de classes.
Talvez os senhores não percebam, mas, desde que estejamos vivendo neste mundo de desavenças, as
terríveis vibrações mentais de imprecação, de ciúme, de ódio, etc., emitidas pela humanidade
sofredora, não deixarão de repercutir e causar distúrbios em nossa mente. (pág. 50)
A vida humana cria variadas doenças e infelicidades e delas se serve como uma espécie de expediente
para conseguir a libertação, ou seja, a salvação, no plano vertical (tempo), pela relação de causa e
efeito e, no plano horizontal (espaço), pelo mecanismo de autodefesa. Portanto, para que possamos
eliminar deste mundo as doenças e os demais sofrimentos, é necessário, no plano vertical, pensarmos
de modo a não lançar sementes que no futuro germinem doenças e demais infelicidades. Ou seja, é
necessário pensarmos de maneira a podermos viver neste mundo sem cometer “pecados”. No plano
horizontal, temos necessidade de transformar nosso ambiente num paraíso onde a Vida não precise
usar de subterfúgios como doenças e sofrimentos em sua autodefesa, purificando o ambiente no qual
estamos vivendo atualmente. (pág. 58)
Uma mente resoluta e firme domina o ambiente, mas uma mente fraca, pouco evoluída, é dominada
pelo ambiente. (pág. 59)
Mesmo os indivíduos abandonados à própria sorte num mal ambiente e que se tornariam delinqüentes,
se receberem desde pequenos a influência de um ambiente de amor, confiança e elogios como o da
Seicho-No-Ie e forem acostumados a ver o lado iluminado de tudo, poderão se desenvolver
espiritualmente de modo livre e salutar. (pág. 59)
Quando a filosofia de vida, o modo de viver e o método educacional da Seicho-No-Ie – que acredita
ser perfeita a Imagem Verdadeira de todas as existências – abrangerem o mundo todo, ai sim, será
estabelecido o Reino do Céu na face da Terra. Nesse momento, pela cura metafísica, não haverá mais
doenças; pelo modo de viver da Seicho-No-Ie, não mais existirão sofrimentos neste mundo.
(pág. 59 e 60)
Pelo método educacional da Seicho-No-Ie, todos os seres humanos desde a infância, não terão
perturbados o desenvolvimento da sua natureza divina e poderão manifestar seus talentos inatos.
(pág. 60)
Quando teremos esse mundo? Isso dependerá muito do esforço dos fervorosos adeptos e leitores que
se reuniram inicialmente na Seicho-No-Ie. Todo desenvolvimento é gradual, portanto, precisamos
começar dando o primeiro passo agora. (pág. 60)
4ª REUNIÃO
4ª Reunião - 1ª Aula
• Supor existente o que é inexistente, nisto consiste a ilusão. Podemos concluir que a ilusão básica é
pensar que o prazer e a dor estão na matéria. (pág. 122)
• A Seicho-No-Ie prega a Imagem Verdadeira, que é absoluta. Na Imagem Verdadeira não existe
causa nem efeito; não existe ilusão; portanto, não existe também a doença. A doença não existe
porque surge da ilusão, que não é existência verdadeira. Se fosse originada de algo existente, a
doença seria existente também. Porém, como é algo que surge do nada, não há como existir.
(pág. 125)
• Embora a Vida não esteja na matéria, imaginam que ela está na matéria – a esse equívoco se diz
ilusão. O homem não é matéria; é a própria Vida de Deus. (pág. 130)
• De onde vem doenças e infelicidades? Elas vem da ilusão. E de onde vem a ilusão? A ilusão não
existe. Esta é a resposta da Seicho-No-Ie. Se fosse possível dizer de onde vem a ilusão, ela seria
existente. (pág. 132)
• Mas a ilusão não existe, portanto, não vem de lugar algum. Se disséssemos que a ilusão existe,
deveríamos admitir também a existência dos males resultantes da ilusão. Entretanto, como a ilusão
não existe, também o mundo repleto de sofrimentos resultantes da ilusão não existe na verdade.
(pág.132)
• O mundo da Imagem Verdadeira, de que fala a Seicho-No-Ie, está por trás dessas imagens, assim
como por trás da aparência de lua minguante a Lua continua inteira, perfeita, redonda. É um
mundo repleto de Vida, de luz infinita, mas só pode ser percebido através da intuição. (pág. 133)
• Não há outro modo senão compreender espontaneamente, pela iluminação, que o mundo da
Imagem Verdadeira é aqui mesmo. (pág. 133)
4ª Reunião – 2ª Aula
• Entre as comunicações espirituais, há aquelas que não merecem crédito algum, feitas por espíritos
baixos, mas também há outras que transmitem a Verdade sublime, feitas por espíritos bastante
elevados. Mas as comunicações de espíritos elevados são muito raras, porque esses espíritos não se
ocupam muito com a vida terrena. (prefácio)
• Espíritos como Vetterini, que se manifestou no médium francês, tratado no Vol. 9 desta coleção, ou
o espírito de Agasha que aparece no livro “Telefone que Liga o Céu e a Terra” traduzido pelo Prof.
Seicho Taniguchi, são espíritos elevados e profetizam o destino da humanidade até o seu fim na Terra
sendo que a maioria dessas profecias foi concretizada. (prefácio)
• O que eles dizem é bem ordenado e pregam a Verdade profunda que a inteligência humana não
alcança. E, como as transformações do destino da humanidade do mundo fenomênico ou a evolução
do espírito após a morte são coisas do “mundo da discriminação”, eu levei isso ao conhecimento dos
leitores no Vol. 9, sob o título “Situação do mundo espiritual vista pela mente de discriminação”.
(prefácio)
• A “situação do mundo espiritual vista pela mente de imparcialidade”, assunto deste volume, trata da
comunicação espiritual que se baseia na conscientização plena da Imagem Verdadeira do homem
numa situação em que, transcendendo as diferenças de fase evolutiva ou as alterações fenomênicas dos
espíritos no “mundo da discriminação”, penetra-se na natureza sagrada que existe de modo igual em
todos os seres humanos e capta-se diretamente essa natureza divina. (prefácio)
• Quem efetuou essa comunicação espiritual foi um espírito extremamente elevado que, transcendendo
a relatividade, fala da Imagem Verdadeira já perfeita do homem. Trata-se tal espírito do pai do jovem
dramaturgo dinamarquês Magnussem, através de quem ele se manifestou. Quando o espírito do pai
atuava, as mãos de Magnussem se moviam automaticamente e tocavam sem dificuldade alguma as
composições para piano que ele desconhecia por completo, tais como “La Tosca” de Puccini,
“Tempestade de Inverno” de Wagner, “Polonaise” de Chopin etc., mas o que foi transmitido a respeito
do mundo espiritual e da Imagem Verdadeira do homem, ele o fez através da psicografia de
Magnussem, o que constitui o capítulo I deste volume – Situação do Mundo espiritual vista pela mente
de imparcialidade. (prefácio).
“Em breve os homens ficarão sabendo que Deus existe, e ainda que nós, os espíritos, também
vivemos, e serão capazes de se comunicar conosco.” (pág. 49)
• O verdadeiro sentido da vida terrena está em viver, e não em abandona-la. (pág. 49)
• No mundo da existência estão ocorrendo todos os dias milhões de milagres, mas os homens não
conseguem compreende-los. (pág. 51)
• “Ao homem está autorizado ver a Verdade, o sorriso de Deus”. (pág 52)
“O homem é idéia emitida por Deus. Por isso, o homem é aquele que, pertencendo a Deus, habita
o mundo da vida”. (pág. 54)
• Toda a humanidade evoluirá até o mesmo nível, ao longo da eternidade. (pág. 55)
• A nossa Vida propriamente dita é algo sacratíssimo; a origem da Vida é algo sacratíssimo. Porque? –
para onde? – de onde? – a grandiosa fonte incognoscível disso é algo sacratíssimo; e o espírito do
homem é igualmente sacratíssimo e infinito. (pág. 55)
• Em todas as pessoas está alojada a natureza divina, mas não serão todas as pessoas que o
perceberão. (pág. 55 e 56)
4ª Reunião – 3ª Aula
• No mundo espiritual há numerosos “espíritos perdidos” que sofrem por não conseguir despertar para
a Verdade. E, entre eles, pode haver espíritos dos ancestrais dos leitores. Assim sendo, despertá-los, e
desfazer os sofrimentos dos espíritos dos antepassados que estão no mundo espiritual é obrigação
natural que os descendentes precisam cumprir. Quando, por esse meio, os espíritos dos antepassados
se “iluminam”, pode ocorrer de os descendentes tornarem-se sadios, e os seus destinos mudarem para
melhor, pelo princípio de que “os antepassados e os descendentes constituem um único corpo”,
estando unidos espiritualmente. (prefácio)
E como vive essa vida individual (espírito) após a extinção do corpo carnal, ou seja, como é a sua vida
no mundo espiritual? Sendo o mundo espiritual, à semelhança deste mundo material, um local onde é
projetada a “mente” da própria criatura, quanto mais essa “mente” estiver despertada para a Imagem
Verdadeira, mais livre ela será, e poderá chegar a habitar um mundo espiritual feliz, sem sequer
perceber que existe um “mundo espiritual infeliz”, como no caso do iluminado pai de Magnussem.
(pág. 113)
Isto acontece porque, como o objetivo ou o ambiente são a “projeção da mente” de si próprio, no
ambiente em que se encontra um espírito cuja “mente” despertou para a Imagem Verdadeira, só se
reúnem os espíritos livres segundo a lei “os semelhantes se atraem”. Mas não são somente esses
espíritos livres e competentes que habitam o mundo espiritual. (pág. 114)
ou, se a pessoa tem mediunidade, às vezes pode pressentir os acontecimentos futuros mesmo estando
acordada, e profetiza-los. (pág. 162)
• A grande verdade da “inexistência da matéria” é de tanta importância que podemos dizer que, aquele
que a compreender, terá avançado metade do caminho para o despertar; no entanto, é algo muito difícil
de ser explicado. (pág. 170)
• Esses espíritos, por possuírem “idéia” diferente da do mundo terreno, traspassam, com a maior
facilidade, as coisas que na nossa concepção são sólidas. Movidas por essa “idéia”, lidam com a
matéria; por isso a impenetrabilidade da matéria é anulada. Desde os tempos remotos, o fato de um
fantasma penetrar num aposento hermeticamente fechado, é um fato bastante conhecido; mas isso se
torna possível porque os espíritos pertencem a um mundo onde a “idéia” é diferente da do nosso
mundo. Dizer que este braseiro é sólido não tem fundamento algum – o espírito pode traspassa-lo com
a maior facilidade. (pág. 173)
• Essa força absoluta da Imagem Verdadeira, em estado puro, está inerente em todas as pessoas, e
unicamente essa Imagem Verdadeira é a essência da pessoa; portanto, o homem já está salvo
originariamente. Não deixará de ser salvo só porque deixou de chamar pelo nome de Amitabha que
está no tão distante além. Sem que se tome qualquer providência, o homem, pela Imagem Verdadeira,
ou seja, pelo seu aspecto original, já está salvo. Basta chamar: “Imagem Verdadeira, Imagem
Verdadeira”. (pág. 180 e 181)
• Também o cristianismo que crê no Cristo que disse “Antes que Abrahão existisse, eu existia”, no
Cristo, Imagem Verdadeira Eterna, que disse “Eu sou a Vida, o Caminho, a Verdade”, ou seja, que não
crê no Cristo carnal, mas venera o Cristo-Verdade, nesse ponto, identifica-se com a Seicho-No-Ie.
(pág. 182)
4ª Reunião - 4a Aula
• Nós precisamos perdoar todas as pessoas, e nós estamos incluídos entre “todas as pessoas”.
Precisamos perdoar os nossos próprios defeitos. (pág. 75)
• No mundo da eterna ordem do Jisso jamais acontece de alguém ser sacrificado ou prejudicado. O
Universo foi criado e é dirigido por uma única inteligência (Deus), e nele reina o absoluto
equilíbrio harmonioso. Por isso, ninguém prejudicou ninguém, e ninguém infelicitou ninguém, no
plano do Jisso. Em parte alguma existe alguém que nos tenha prejudicado. (pág. 76)
• Na idéia de dívida está oculta a sensação de “carência”. Tanto o devedor como o credor penso que
há “carência” daquilo que deve ser restituído. Quando pensam na dívida, nenhum dos dois
consegue libertar-se da idéia de “carência”. (pág. 77)
• Aquele que deseja realmente prosperar deve substituir a sensação de carência pela de
“abundância” (provisão que vem de Deus). O credor deve pensar da seguinte forma: “Sinto-me
feliz por ter recebido tanta provisão de Deus, a ponto de poder emprestar aquele dinheiro ao
fulano”. E o devedor deve pensar: “Sou feliz porque Deus me deu a semente da provisão infinita
através daquela pessoa, a partir dessa semente, obterei provisão cada vez mais abundante. Muito
obrigado!”. (pág. 77)
• Todas as riquezas vêm de Deus. Deus está presente em toda parte e manifesta-se para nós,
assumindo a forma daquilo que nós mentalizamos. Por isso não devemos desenhar o “prejuízo”
em nossa mente. Em relação à pessoa que nos causou prejuízo, oremos para que ela se torne
próspera. Assim, estaremos vivificando tanto o devedor como o nosso dinheiro emprestado.
(pág. 78)
• Para encontrarmos verdadeiramente a fonte da riqueza infinita, devemos ser capazes até de saldar
as dívidas alheias. Obviamente, isso não quer dizer que devamos pagá-las com dinheiro ou
cheques. Significa que devemos ser capazes de abençoar mentalmente as pessoas necessitadas e
orar por elas da seguinte forma: “Você é Filho de Deus, e todas as suas dívidas serão saldadas com
a provisão infinita que vem de Deus; você já está recebendo, agora, a provisão infinita”. (pág. 78)
• Não devemos falar mal dos outros, nem na sua ausência. Se falarmos mal, surgirão males ao nosso
redor, pois a palavra é semente. Se falarmos mal dos outros, a infelicidade deles reaparecerá
infalivelmente como infelicidade nossa, pois todas as pessoas estão ligadas entre si e constituem
Ciclo de Estudos da Prosperidade – Nível 3 – Página 39
ASSOCIAÇÃO DA PROSPERIDADE DA SEICHO-NO-IE DO BRASIL - APSIB
um só corpo perante Deus. Qualquer que seja a imagem de uma pessoa, devemos orar, com amor e
respeito, pela sua felicidade e prosperidade. (pág. 81)
• A riqueza de cada pessoa é a parcela da provisão infinita de Deus que ela consegue reter em sua
mente. Podemos então dizer que a riqueza de cada um é a projeção da sua respectiva mente. (pág.
81)
• Se recolhêssemos as riquezas de todas as pessoas e as distribuíssemos igualmente a toda a
humanidade, logo os ricos tornariam a ser ricos e os pobres voltariam a ser pobres. Isto porque a
mente de cada um aplicaria a sua porção à sua maneira e colheria resultado diferente dos demais.
(pág. 81)
• Fazer empréstimo nem sempre é um mal. Isso depende muito da atitude mental com que se faz o
empréstimo. Ao pedir o empréstimo, é preciso que você esteja preparado para restituir o dinheiro
sem falta na data do vencimento. Não são suficientes apenas a probabilidade e a vontade de
restituir. Não haverá inconveniente em fazer empréstimo, se você estiver preparado e tiver planos
bem traçados tal como um enxadrista que sabe o que acontecerá se mover uma determinada peça
no tabuleiro. (pág. 82)
• Não é aconselhável viver com a sensação de pobreza ou de carência, que diz “eu tenho dívida”,
quando na verdade, existe a riqueza infinita proveniente de Deus. Se você entrar no mundo da
provisão infinita de Deus, aí não existirá nem o credor, nem o devedor. Aí será um mundo
unicamente de dádivas de Deus. Se você trabalhar no sentido de agradecer a Deus e retribuir as
Suas dádivas, virão a você todas as coisas necessárias. (pág. 82)
• Não devemos desperdiçar ou jogar fora as coisas, porque todas as coisas são dádivas de Deus.
Quem desperdiça as coisas não merece as bênçãos de Deus e não sintoniza com as vibrações da
força protetora de Deus. (pág. 85)
• O verdadeiro êxito não está na obtenção de riqueza nem na prosperidade dos negócios. O
verdadeiro êxito está no aperfeiçoamento do caráter. A verdadeira conquista é aquela que se pode
levar após a morte do corpo. A elevação espiritual, a firmeza ou a perfeição do caráter - estas são
as únicas e verdadeiras conquistas. (pág. 90)
• Mudemos o nosso caráter, e então prosperaremos nos negócios, teremos êxito em nossos
empreendimentos e seremos benquistos e respeitados. (pág. 92)
4ª Reunião - 5a Aula
A SAÚDE PERFEITA – PARTE 1
Livro: A Verdade da Vida – Vol 8
• A imagem da lua cheia refletida na superfície ondulada será sempre fragmentada.
A imagem da lua refletida de forma fragmentada não é Existência real. Não é possível emendar o
reflexo fragmentado da lua para torná-lo perfeito. O reflexo sem distorção só aparece quando a
superfície refletora se torna verdadeiramente plana, pura e imaculada. (pág. 101)
• O espelho da mente fica embaçado porque a mente recebe as impressões do mundo exterior.
Todas as coisas e fatos que impressionam os nossos cinco sentidos adentram nossa mente, onde
deixam suas marcas. Tais impressões embaçam e mancham a superfície do espelho, a mente ondula,
agita-se, surgem irregularidades na superfície e assim impedem o aparecimento do reflexo sem
distorção. Tais impressões sedimentam-se no mundo do subconsciente, vão se acumulando e por fim
emergem como fenômeno patológico no mundo das formas, a fim de se desintegrarem.
(pág. 101 e 102)
• A visão materialista do corpo carnal que “o” vê como “matéria que a mente não pode controlar”.
Quando consideramos o corpo carnal como algo sólido sem elasticidade, dotado de uma determinada
propriedade, somos forçados a pensar que transformá-lo ou corrigi-lo através da mente é
extremamente difícil. (pág. 103)
• A visão espiritualista que considera o corpo carnal não como matéria, mas como Imagem
Verdadeira, que se reflete e se manifesta em forma perceptível aos cinco sentidos.
Quando nos conscientizamos de que todos os estados materiais são reflexos dos estados mentais,
podemos ver corretamente a Imagem Verdadeira de nossa própria existência, sem distorção, na sua
perfeição, e por fim elevar o nosso espírito e ter domínio absoluto sobre o corpo carnal. (pág. 104)
• Quando entendermos que todos os estados externos são o reflexo do espelho mental interior, já não
seremos mais escravos do mundo exterior. (pág. 104)
• Quando conscientizarmos que algo existe, não conseguimos pensar que não existe.
Quando nos conscientizarmos de que nossa Imagem Verdadeira se originou de Deus, que é “Deus em
si”, e é possuidor da natureza divina perfeita igual a Deus, tornar-se-á impossível pensar sobre si
próprio como ser imperfeito e insalubre. (pág. 105)
• A mente, seja de quem for, na essência é sempre produto da Mente de Deus; assim sendo, nada pode
deformá-lo. (pág. 107)
4ª Reunião – 6ª Aula
• Mesmo que nossa mente apresente em sua superfície uma imagem distorcida, a mente em si
continua sendo perfeita.
A mente, seja ela de quem for, na essência, é sempre produto da Mente de Deus; assim sendo, nada
pode deformá-la. Se conscientizarmos essa Verdade, compreenderemos que a mente do homem é na
realidade sempre correta, sempre perfeita e sempre equilibrada. (pág. 107)
• Compreender cada vez melhor o que existe na Imagem Verdadeira e manifestá-la é que
constitui o objetivo da vida.
Quanto mais crescermos dentro da compreensão da Imagem Verdadeira, mais purificado será nosso
espelho da mente, melhor ainda será a saúde, e o amor, a inteligência, a força e a Vida, que constituem
a Imagem Verdadeira do homem, serão refletidos no homem carnal. (pág. 110)
• O corpo carnal não poderá elevar-se ao grau da Imagem Verdadeira através do jejum e de outras
práticas ascéticas de auto-anulação. Mesmo que retiremos do corpo carnal todos os elementos
materiais, não poderemos espiritualizá-lo. A espiritualização do corpo carnal só será conseguida
espiritualizando a nossa mente e mantendo sempre a idéia de que somos existências espirituais. (pág.
118 e 119)
• Quanto mais elevarmos a nossa consciência em direção à Imagem Verdadeira originária, mais os
tecidos do nosso corpo físico se aproximarão dela, mais e mais ela se projetará sobre o corpo carnal, e
onde ela se projetar existirá apenas a saúde perfeita. (pág. 121)
4ª Reunião - 7ª Aula
• Artigo 7: O exercício do Movimento de Iluminação deve ser realizado sem a exclusão do local de
trabalho. (pág. 42 a 48)
• Artigo 9: Cada membro da Seicho-No-Ie deve refletir sobre o destino da humanidade, que se vê
novamente exposta a um grande perigo por causa da liberação do uso da energia atômica, e descobrir a
origem da ilusão que leva os homens a repetir indefinidamente os mesmos erros. (pág. 58 a 65)
• Artigo 11: O êxito maior ou menor do nosso movimento dependerá do grau de sinceridade com que
cada um devota seu coração na procura do caminho. (pág. 80 a 93)
• Artigo 12: Agradecer e reverenciar sinceramente a todas as pessoas, coisas e fatos. (pág. 93)
5ª REUNIÃO
5ª Reunião – 1ª Aula
A causa intermediária não existe fundamentalmente, sendo algo criado depois pela mente, que se
deixa cair em ilusão. O que existe realmente, isto é, a causa fundamental, é somente Deus. “tudo que
verdadeiramente existe são somente Deus e o que vem de Deus.” No entanto, aquilo que surgiu depois
foi criado aleatoriamente pela mente em ilusão e, enquanto a mente permanece dominada pela ilusão,
parece existir, mas não existe originariamente. Como não existe originariamente, isso desaparece.
(pág. 221)
Então, é inevitável que o pecado desapareça quando uma pessoa dotada de firme convicção usa o
poder da palavra e declara “Teu pecado foi perdoado, levanta e anda”. (pág. 221)
Ciclo de Estudos da Prosperidade – Nível 3 – Página 45
ASSOCIAÇÃO DA PROSPERIDADE DA SEICHO-NO-IE DO BRASIL - APSIB
5ª Reunião – 2ª Aula
•Prefácio
“Em verdade, em verdade vos digo que aquele que crê em mim fará também as obras que eu faço e
FARÁ AINDA MAIOR.”
Por que os seguidores, os cristãos não conseguem realizar as obras de Jesus Cristo? Posso dizer que
os preletores da Seicho-No-Ie conseguem realizar obras consideradas milagrosas porque, através das
minhas preleções, aprenderam a Vida de Cristo e estão comprovando as palavras de Jesus.
5ª Reunião – 3ª Aula
5ª Reunião – 4ª Aula
• Nós seremos humanos, apegamo-nos às coisas materiais porque pensamos que elas “existem
realmente”. Compreendendo que as “coisas materiais” são “projeções” da mente, compreendemos
também que elas vêm a nós ao ajustarmos a nossa mente, e dessa forma conseguimos abandonar o
apego às coisas materiais. (pág. 149)
• Se levarmos em conta que sob o aspecto fenomênico os seres humanos são pessoas separadas
umas das outras, deveremos admitir que esse egoísmo é muito natural e não poderá ser
considerado “pecado”. Então, por que a egoística busca de prazeres é condenada sob o ponto de
vista da moral, ou seja, sob o ponto de vista da Lei suprema e onipresente que rege o céu e a terra?
É que a egoística busca de prazeres contraria a Imagem Verdadeira da Vida (onipresente no
Universo), no qual “eu” e “os outros” somos “um”. (pág. 150)
• Os sentimentos negativos tais como a ansiedade, a incerteza, a preocupação, o medo etc., provêm
da falta de conscientização dessa força infinita da Imagem Verdadeira do homem. (pág. 154)
• Mas o que é preciso fazer para conseguir ter essa fé inabalável? A Seicho-No-Ie dispõe de um
método extremamente fácil: basta ler, repetidas vezes, a coleção A Verdade da Vida. Pelo poder
da palavra, a Imagem Verdadeira da pessoa começa a se manifestar naturalmente, desaparecem as
ilusões e cessam por si mesmos os maus hábitos mentais que, antes, a pessoa não conseguia
combater, apesar de muitas tentativas. (pág. 155)
• A verdadeira alegria da alma só se consegue da sua fonte – a Grande Vida (Deus), derramando-se
sobre este mundo fenomênico manifesta-se como circulação ilimitada de “bens materiais”.
(pág. 158)
• Ao compreendermos isso, deixamos de nos preocupar com os “bens materiais”, e justamente por
isso os bens passam a circular livre e incessantemente, de forma adequada a cada finalidade, cada
circunstância e cada lugar, bem como na medida certa da necessidade – assim é a vida econômica
ligada ao Deus Verdadeiro. (pág. 158)
• Quando não nos deixamos prender ao aspecto fenomênico das coisas e despertamos para a
Imagem Verdadeira, conscientizando a inesgotabilidade da força criadora e das dádivas de Deus,
compreendemos finalmente que “quanto mais damos, mais recebemos” e que a força vital, quando
exteriorizada ativamente, transforma-se em riqueza (ou seja, faz aparecer concretamente a
riqueza). (pág.158)
5ª Reunião – 5ª Aula
• ...E o que foi escrito sob inspiração pode ser bem interpretado somente sob inspiração.
• O Princípio
"No princípio Deus criou o Céu e a Terra" (Gênesis 1.1). (pág. 15´)
Para Deus, a Grande Vida, a Suprema Sabedoria, não existe o que se chama de princípio.
• "E disse: Produza a terra erva verde, e que dê sementes, e árvores frutíferas, que
dêem fruto segundo sua espécie, cuja semente esteja nelas mesma (para
reproduzirem) sobre a terra E assim se fez..." (Gênesis 1.11-13). (pág. 25)
• "Disse também Deus: Produzam as águas répteis animados e viventes, e aves que voam sobre a terra
e debaixo do firmamento do céu. Deus criou os grandes peixes, e todos os animais que têm vida e
movimento... e Deus viu que isto era bom..." (Gênesis 1.20-25). (pág. 31)
• E disse: “Façamos o homem á nossa imagem e semelhança, e presida aos peixes do mar, e as aves do
céu, e aos animais selváticos, e a toda a terra, e a todos os répteis, que se movem sobre a terra.”
(Gênesis 1.26.) (pág. 40)
• Deus criara todas as coisas do mundo da imagem verdadeira por meio de suas idéias...
Porque e ele fez o homem como se fosse um Deus múltiplo?
Como é que se processa a criação, isto é, como se “gera espírito”?
• E criou Deus o homem à sua imagem: criou-o à imagem de Deus, e criou-os varão e fêmea.
(Gênesis 1.27) (pág. 43)
E Deus os abençoou e disse: crescei e multiplicai-vos, e enchei a terra, e sujeitai-a, e dominai sobre os
peixes do mar, e sobre as aves do céu e sobre todos os animais que se movem sobre a terra...
(Gênesis 1.28-31) (pág. 44)
• “Assim foram acabados o céu e a terra, e todos os seus ornatos. E Deus acabou no sétimo dia a obra
que tinha feito; e descansou no sétimo dia de toda a obra que tinha feito”. (Gênesis 2.1-2) (pág. 63)
• “E abençoou o dia sétimo, e o santificou, porque nele tinha cessado de toda a sua obra, que tinha
criado e feito”. (Gênesis 2.3) (pág. 65).
5ª Reunião – 6ª Aula
• O Senhor Deus assim disse: “... comeste da árvore, de que eu tinha te ordenado que não
comesse, a terra será maldita por tua causa; tirarás dela o sustento com trabalhos penosos
todos os dias da tua vida. Ela te produzirá espinhos e abrolhos, e tu comerás a erva da
terra. Comerás o pão com o suor do teu rosto, até que voltes à terra, de que foste tomado;
porque tu és pó, e em pó te hás de tornar” (Gen. 3.17-19). Eis a explicação da causa que
limita inevitavelmente a produção no mundo fenomênico. Originalmente, a produção no
reino de Deus (mundo da Imagem Verdadeira) é ilimitada; logo, no mundo fenomênico
que é projeção do mundo da Imagem Verdadeira, a produção deveria ser também
ilimitada. (pg. 116)
5ª Reunião – 7ª Aula
• “Pastor de ovelhas” quer dizer “aquele que cuida do filho de Deus”, e é a simbolização da
Verdade. Abel, símbolo da verdade, ofereceu em oblação ao Senhor “primogênitos do seu
rebanho”, isto é, os primeiros convertidos à Verdade, o que alegrou bastante o Senhor. Caim,
que é filho do apego do homem material (Adão) à Eva (treva) e que “lavra a terra”, ofereceu
ao Senhor produtos resultantes do cultivo da terra. “Frutos da terra” significa filosofia,
ciência, visão da vida, sistema econômico, modo de viver cultivados com base na concepção
de que a “terra” ( a matéria) é existência verdadeira. Deus não olhou para as oferendas de
Caim, como se dissesse que o materialismo não está de acordo com a vontade divina (com a
Verdade), Caim irou-se extremamente e ficou com o semblante abatido.(Gen. 4.6-7)
(pg. 118 e 119)
• Por que estás tão irado e com o semblante abatido? Tu crês no materialismo, pensas que o
homem é feito de matéria, que este mundo é feito de matéria. Dizes que somente o
materialismo científico conseguirá salvar este mundo, ou que somente o marxismo conseguirá
resolver o problema econômico da atualidade. Porém, se o próprio sistema capitalista atual de
acumulação de bens se originou da teoria materialista, ou seja, da idéia de que a matéria
diminui se for repartida, como combate-lo com pensamento materialista? (pg. 119 e 120)
• Caim, pelo fato de simbolizares o materialismo, à tua porta estará o pecado (o acúmulo de
posses, o egoísmo, a má circulação de bens). “O materialismo é a porta da economia
acumulativa; por isso, mesmo que se distribua de modo eqüitativo, novamente o desejo de
acumular posses procurar-te-á e acabarás dominando o mundo com a economia acumulativa”.
(Pg. 120 e 121)
• Investiu Caim contra seu irmão Abel, e matou- o (Gen. 4.8) . Caim, o símbolo do
materialismo, afinal mostrou seus defeitos e, enciumado pelo pouco que recebeu, matou o
irmão. Assim, a medicina e os sistemas econômicos que se baseiam no materialismo acabam
por sufocar a Verdade e a Vida. E o Senhor disse a Caim: Onde está teu irmão Abel? E ele
respondeu: Não sei. Porventura sou eu o guarda de meu irmão? (Gen. 4.9) (pg. 121)
• Este trecho revela que Caim (o materialismo) não pode perder tempo com o amor fraternal;
que a economia materialista (empresa) é constituída por empreendimentos com fins lucrativos
e por isso não pode se preocupar com o amor fraternal; que o materialismo não existe para
amar os irmãos. O exercício da medicina, que antigamente era considerado um sacerdócio,
hoje é um empreendimento com fins lucrativos que não pode ficar perdendo tempo com amor
aos semelhantes. (Pg. 121 e 122)
• E o Senhor disse-lhe: Que fizeste? A voz do sangue de teu irmão clama da terra por mim.
Agora, pois, serás maldito sobre a terra, que abriu a sua boca e recebeu da tua mão o sangue
de teu irmão. Quando a cultivares, ela não te dará os seus frutos; serás vagabundo e fugitivo
sobre a terra. (Gen. 4.10-12), Esta é uma declaração divina profetizando o advento de uma
época em que ocorrerá a autodesintegração da economia materialista e da medicina
materialista. (Pg. 122 e 123)
6ª REUNIÃO
6ª Reunião – 1ª Aula
O VERDADEIRO REVERENCIAR
Livro A Verdade da Vida – Vol. 12
• Eu vi refletida a imagem de Buda nas figuras daqueles dois que reverenciavam os outros, sem
nada esperar em troca. Reverenciar com a mente livre de qualquer interesse ou apego – essa é
atitude que reflete a imagem do próprio Buda. (pág. 173)
• Quando o filho adoece gravemente, algumas mães pensam: “Na Seicho-No-Ie, ensinam que
basta o casal restabelecer a harmonia conjugal para que os filhos recuperem a saúde. Portanto,
vou procurar reverenciar meu marido”. Essa não é a atitude mental correta, visto que se baseia
no apego em relação ao filho. (pág. 174)
• Orar assim é como fazer uma transação comercial. Se alguém pensa: “Orando, conseguirei
benefícios”, esse é um pensamento interesseiro, mercantilista. Não é a fé sincera e verdadeira.
A verdadeira fé é aquela em que a pessoa nada pede a Deus, na exige dEle. (pág. 175)
• Pessoas que sabem realmente quem é Buda e onde ele se encontra – essas é que são grandiosas
e arrojadas. Mas a maioria das pessoas não sabe realmente onde se encontra Buda, e por isso
vive a procurá-lo, a buscar a Verdade, a liberdade e todas as demais bênçãos de Buda. A partir
do momento em que compreender realmente onde se encontra Buda, deixará de buscá-lo no
mundo exterior. (pág. 177)
• A mente que anseia alcançar o despertar, que anseia chegar ao estado búdico, é a mente em
estado de ilusão. Buda está presente dentro de cada um de nós. A Verdade está dentro de cada
um de nós. E as graças búdicas existem, abudantes, em cada um de nós. No entanto, muitos
vivem a buscar algo, pensando que o que procuram existe no mundo exterior. (pág. 180)
• A Seicho-No-Ie ensina que, em última análise, as graças também são “projeções” da mente.
(pág. 180)
• A Vida em ação – esse é que é o processo de cura. Mas muitas pessoas pensam,
equivocadamente, que a Seicho-No-Ie é que as curou, ou os remédios é que as curaram.
• O apego, em relação a o que quer que seja, tolhe a nós mesmos. É por isso que a Seicho-No-Ie
ensina que não devemos nos apegar a coisa alguma. Devemos nos tornar livres do apego.
(pág. 182)
• O apego, em relação a o que quer que seja, tolhe a nós mesmos. É por isso que a Seicho-No-Ie
ensina que não devemos nos apegar a coisa alguma. Devemos nos tornar livres de apego.
(pág. 184)
• Espírito isento é espírito sem nenhum apego. Aquelas duas pessoas não estavam reverenciando
os outros por achar que isso lhes traria alguma vantagem ou faria com que suas famílias
recebessem graças. Ambos estavam reverenciando os outros com espírito totalmente isento.
Com esse reverenciar, revelavam sua natureza búdica. E também os outros revelavam
espontaneamente a sua natureza búdica, ao serem assim reverenciados. (pág. 184)
• “Suponhamos que tu estejas dependurado sobre um abismo, sustentando o teu peso com teus
próprios dentes, cravados num galho que se estende sobre o precipício. Nesse momento,
aproxima-se um sacerdote do Zen e te pergunta: “Por que Dharma veio à China, vindo do
oeste? Em tal circunstância, como procederás?” De acordo com as regras do Zen, aquele que
não responder a uma pergunta formulada será considerado derrotado. Mas se a pessoa, na
circunstância acima, abrir a boca para responder, cairá no abismo e morrerá. Então o que
fazer? É o que chamamos de dilema. Os Koans do Zen geralmente envolvem um dilema.
(pág. 186)
• Sei que é contra a lei sonegar os impostos. Mas sou um pequeno comerciante e, se não
sonegar os impostos, meu negócio não poderá se manter, e eu e minha família passaremos
fome. O que devo fazer? (pág. 187)
6ª Reunião – 2ª Aula
• “Tendo assimilado de manhã a Verdade, pode-se até morrer à tarde” – assim disse Confúcio. Ele
quis dizer que, como a Verdade é algo absoluto que transcende o tempo e o espaço, a pessoa que
se identificar com a Verdade estará identificada com o valor absoluto que transcende o tempo e o
espaço, e que isso tem valor eterno. (pág. 186)
• O homem verdadeiro possui liberdade absoluta. A Imagem Verdadeira do homem é livre. Ele
possui liberdade absoluta, e nada existe que ele não consiga realizar. Se existir algo que ele não
consiga realizar, já não se pode dizer que possui liberdade ilimitada. Ter liberdade ilimitada
significa não lhe existir nada impossível. É absoluta e infinita a força do Eu verdadeiro (da
Imagem Verdadeira, que é bem) que nos impele de dentro, e por isso não existe nada que seja
impossível para nós. (pág. 187 e 188)
• Por exemplo, segundo as leis da natureza, uma pessoa que contrai câncer está fadada a morrer.
Mas, se essa pessoa exteriorizar a sua Imagem Verdadeira – o seu Eu Verdadeiro, perfeito e eterno
– e manifestar plenamente o seu amor e sua gratidão a tudo e a todos, ela conseguirá alterar as leis
naturais e revogar a sentença de “morte por câncer” que lhe fora ditada. A maioria das pessoas
teme o câncer. O câncer, como todos os males, ocorre devido à não manifestação do nosso
verdadeiro valor (Imagem Verdadeira). Só esse fato já é suficiente para provar que ele não é
existência verdadeira. (pág. 193 e 194)
• Toda doença é, em última análise, o “estado de não manifestação do nosso valor verdadeiro”.
Nosso valor verdadeiro é “algo que existe realmente, por si mesmo”; é como os raios do sol. Do
mesmo modo que as sombras deixam de existir onde incidem os raios do sol, também as leis da
natureza (as leis da inevitabilidade dos acontecimentos) deixam de existir perante o poder absoluto
do bem (daquilo que existe verdadeiramente). (pág. 194)
• A essência do ser humano – ou seja, o ser humano verdadeiro – vem de Deus e, assim sendo,
todos somos bons por natureza. Por isso, basta estarmos realmente livres para que o bem, que é
inerente a nós, manifeste-se naturalmente. E a “manifestação natural do bem” constitui a base da
Pedagogia da Seicho-No-Ie. (pág. 198)
6ª Reunião – 3ª Aula
• Cosmovisão é a maneira como a pessoa vê o mundo. Não estou falando de “ver com os olhos”,
mas de “ver com a mente”. A visão do mundo é o conjunto de idéias que se tem quanto a questões
como: “De que é feito este mundo?”, “O que será a essência deste mundo?”, “Qual será a sua
finalidade?”, “Quais os valores que ele tem?”. (pág. 170)
• A “cosmovisão materialista” baseia-se na idéia de que o mundo é constituído de matéria. O que é
constituído de matéria não tem “inteligência”. Não ter “inteligência” é não ter objetivo algum.
(pág. 170)
• A visão materialista do mundo nega completamente o valor da existência humana. (pág. 173)
•
• Dentro de todos nós existem “modelos”, “ideais” e “arquétipos” de todas as coisas, e é por isso
que nos surgem pensamentos tais como: “quero que isso seja assim”, “isso tem de ser assim” etc.
E quando as coisas ou fatos apresentam-se de acordo com esses “modelos”, “ideais” e
“arquétipos”, sentimos que eles tem valor. (pág. 174 e 175)
• A busca de valor está na Imagem Verdadeira do homem
Quando julgamos o valor dos atos das pessoas através da Razão, não estamos julgando o “valor
relativo” como, por exemplo, o valor econômico, mas sim o valor autêntico. Quando se trata de
um ato que revela o valor verdadeiro e intrínseco do homem, dizemos que “o ato praticado por
fulano tem valor”. (pág. 177)
• Atos de “valor absoluto”, como o de trabalhar altruisticamente para o bem-estar da humanidade
são atos que estão de acordo com o “padrão de valor” universal e eterno, e portanto o seu valor
não se altera com as mudanças de épocas. (pág. 179)
• Portanto, se as leis da natureza fossem inevitáveis e nós, amarrados por elas, fôssemos obrigados a
praticar o mal, não seríamos culpados. Não teria sentido falar em “bem” ou em “mal”. Seríamos
prisioneiros das leis da natureza e não teríamos liberdade de ação. E, onde não há liberdade, não
existe ética. Para que haja a verdadeira liberdade do homem, é necessário que ele execute a
“ordem moral” que vem do seu interior e não esmoreça até conclui-la. (pág. 185)
6ª Reunião – 4ª Aula
• O homem é originariamente filho de Deus. Deus constitui a essência do homem. Sendo Deus
Espírito e não matéria, o homem, que é filho de Deus, também é Espírito e não a matéria chamada
corpo carnal constitui ilusão; e a projeção dessa ilusão; e a projeção dessa ilusão constitui o corpo
carnal. (pág. 52)
• Por mais que nos pareça puro ou belo, todo este mundo perceptível aos cinco sentidos é mundo da
projeção. Pensar que este mundo, assim como se apresenta, já é o mundo verdadeiro, o mundo da
existência verdadeira, é um erro. De fato, o céu azul é límpido e puro, as árvores são verdes e
belas. Neles existe o reflexo do mundo verdadeiro. Mas a beleza do mundo verdadeiro nem se
compara com essa beleza imperfeita. (pág. 53)
• O pensamento é uma espécie de onda vibratória. Já que atualmente são captadas ondas
eletromagnéticas através do rádio e da televisão, não é nada estranho que a vibração mental seja
fotografada sob a forma de pessoa falecida ou de pessoa viva que não se encontre presente.
(pág. 61)
• Fundamentalmente, o espírito do homem é filho de Deus, perfeito por si próprio. Ele não precisa
de algo de fora para se tornar perfeito. Esta é a verdade fundamental. Se um espírito não consegue
viver bem sem um oratório para cultua-lo, é porque está em ilusão; falta a esse espírito
conscientizar sua natureza divina não tem necessidade de ser cultuado de forma alguma. (pág. 67)
6ª Reunião – 5ª Aula
• Prometer algo significa prender-se a uma decisão tomada, é pretender a ocorrência de um fato,
desprezando outros acontecimentos possíveis, é perde a própria liberdade, amarrando-se a um
único compromisso. Prometer é um mal, pois restringe a própria liberdade. Existem poderes
paranormais como a clarividência e a premonição. Mas, por melhor que seja um paranormal,
jamais poderá antever tudo que ocorrerá no futuro. Isto porque o futuro não é algo já formado,
mas em formação. (pág. 60)
• “Você quer receber bondade e ser bem tratado pelo seu chefe. Só quer receber sem dar nada
em troca. Nunca pensou em ser bondoso com seu chefe, por isso você não é feliz. Na carta que
me escreveu, sinto apenas seu desejo de receber minha ajuda, sem nada me oferecer. Este
mundo é justo: devolver-lhe apenas o equivalente ao que você dá. Na Seicho-No-Ie esta
Verdade é denominada “lei da mente”. Só recebemos aquilo que damos. A bondade é
retribuída com bondade. Se você só pede, os outros também só pedirão a você. Se critica os
outros, será criticado. Pare de se queixar do seu chefe, achando-o parcial na avaliação dos
trabalho. Viva a partir de agora sob o lema da bondade e da gratidão conforme a filosofia da
Seicho-No-Ie. (pág. 64)
• Podemos executar qualquer trabalho que esteja diante de nós como, por exemplo, a limpeza da
calçada ou da sarjeta. Então os outros não nos deixarão morrer de fome. Eles certamente
tomarão alguma providência para que possamos sobreviver. Dependendo da nossa atitude
mental, tudo ao nosso redor começa a se movimentar para nos vivificar. Realmente, “quando
me movo, o Universo se move”. O Universo todo é uma engrenagem, da qual o homem é a
roda central dotada de livre arbítrio, por conseguinte, a disposição de todas as coisas do
Universo altera-se conforme o movimento do homem. As atitudes motivadas pelo sentimento
de gratidão possuem a capacidade de mover o mundo porque são desprovidas de egoísmo, de
apego. Quando não há apego egoístico, manifesta-se na pessoa a sua natureza divina, e esta
desperta a natureza divina das pessoas ao redor segundo a lei mental de atração dos
semelhantes. Quando isso acontece, é natural que os outros se mobilizem para nos ajudar, pois
na essência todos os homem são um. (pág. 69)
• Casas de produtos alimentícios existem em todos os lugares, e não era preciso cita o Sr.
Oomura. Para que um comércio prospere, seu valor precisa ser reconhecido amplamente e sua
Ciclo de Estudos da Prosperidade – Nível 3 – Página 61
ASSOCIAÇÃO DA PROSPERIDADE DA SEICHO-NO-IE DO BRASIL - APSIB
• Motivado pela queima da cédula, ele superou o espírito de avareza, sua mente libertou-se do
dinheiro e tornou-se generosa. Só os que possuem grandeza de alma atraem grande riqueza. Os
mesquinhos só atraem para si aquilo que é proporcional à sua mente, obtêm quantias
insignificantes, porém jamais atraem grande fortuna. Por isso a Seicho-No-Ie não aprova a
avareza e a mesquinhez. Mesmo no mercado financeiro, os mesquinhos não conseguem
grandes lucros justamente por temerem pequenas perdas. Os generosos são grandes, tanto no
prejuízo como no lucro. (pág. 72)
• Orar, antes de mais nada. Ore a Deus para que a clínica prospere cumprindo a vontade dEle,
que venha o dinheiro necessário de acordo com a vontade dEle, que lhe seja concedido
naturalmente tudo que for imprescindível e que suas vibrações mentais e as dos clientes e
fundam na mais completa harmonia. Após orar concentradamente, não deve ficar de braços
cruzados, pois isso é covardia. A oração faz com que brote do interior a força necessária para
agir. Aproveite essa força para dar tudo de si. Após preparar sua mente com a oração, sentir-
se-á livre da tensão emocional e poderá fazer a cobrança espontânea e despreocupadamente,
como se estivesse a serviço de Deus. (pág. 75)
• Na hora da cobrança, as palavras fluirão sem dificuldades, sob a orientação de Deus. Como o
credor e o devedor já estão harmonizados, este último sentir-se-á bem ao ver o primeiro e se
disporá a saldar a dívida. Mesmo que não pague por falta de recursos, isso não importa, pois
Deus indicará uma solução satisfatória. Poderá ocorrer que, devido à lastimável situação do
devedor, o credor se sinta compelido a oferecer-lhe algum auxílio em vez de cobrar. Não faz
mal: recebendo ou dando, estará vivendo uma vida livre e desembaraçada, desde que tenha a
consciência básica de que está lidando com dinheiro de Deus. (pág. 75)
6ª Reunião – 6ª Aula
• Há pouco surgiu a pergunta sobre como distinguir o Eu verdadeiro do falso eu. Pois bem,
o eu dominado pela matéria é o falso eu; e o eu que domina a matéria é o Eu verdadeiro. E
ainda, uma ação que parte do princípio de que “eu e os outros somos um” é uma
manifestação do Eu verdadeiro. E essa atuação do Eu verdadeiro se dá através dos
pequeninos atos do cotidiano. Colocar amor nos pequenos atos diários – nesta atitude
amorosa é que Deus Se manifesta. (pág. 75)
• Para a extinção total de terremotos e maremotos deste planeta, é preciso que a mente de
todos os seres vivos da Terra se purifique. Portanto, o tempo necessário para a extinção
das catástrofes está relacionado com o tempo que se leva para purificar a mente de todos
no globo terrestre. (pág. 91)
• Tudo neste mundo fenomênico, seja o nosso corpo como o ambiente ao nosso redor, é
sombra projetada de nossa própria mente; logo, mudando a mente, mudam os fatos – este
é o princípio. (pág. 91)
• Quando digo que o fenômeno é “sombra”, quero dizer que o mundo fenomênico repleto de
conflitos e sofrimentos, embora pareça existir, não existe verdadeiramente e que existe
unicamente o mundo da perfeita harmonia onde não há conflitos nem sofrimentos.
(pág. 92)
• Se as pessoas que, mesmo lendo A Verdade da Vida, não concordam realmente com o seu
conteúdo e não conseguem despertar para a Essência da Vida, não se curam. Como a
Verdade é semente, lançando-a em terras áridas ou pedregosas, não brota. Mas o fato de
não germinar não significa que a semente seja má. Se lançarmos dez das mesmas
sementes, e metade delas germinam, podemos afirmar que a semente tem capacidade de
germinar, e que, se algumas não germinam é porque a terra é estéril. (pág. 93)
6ª Reunião – 7ª Aula
MATERIAL COMPLEMENTAR
7ª REUNIÃO
7ª Reunião – 1ª Aula
• Quem no trecho diz “Eu sou a Verdade” é o anjo enviado do Céu. Em seguida, diz “sou o Anjo
enviado pela Verdade”. Se o anjo vem da Verdade, é Verdade também. Entretanto, como a
Verdade em si é invisível e inaudível, ela se personifica em forma de anjo e se manifesta de modo
visível e audível a nossos olhos e ouvidos. (pág. 142)
• As mãos salvadoras de Deus estendem-se à humanidade de forma adequada a cada época, lugar e
cultura. Em outras palavras, Deus envia líderes religiosos adequados a cada circunstância e revela-
Se através deles. Logo, podemos dizer que os fundadores de todas as religiões que vem salvando a
humanidade são anjos enviados do Céu. (pág. 144)
• Poderá alguém perguntar como é possível existir um ser tão complicado, mas o nosso Eu – o
homem verdadeiro – é assim também. Estamos aqui e, ao mesmo tempo, em todos os lugares.
Estamos aqui agora e, ao mesmo tempo, em todos os tempos. O Eu que está aqui, transcendendo o
tempo e o espaço, é o homem verdadeiro, é o próprio Deus. Mas esse Eu não é o homem carnal.
(pág. 153)
• Aqui o anjo diz que “o homem é luz emanada de Deus”. Antes, porém, ele havia dito “Sou a Luz
que emana da Verdade (de Deus)”. Então os senhores perguntarão se somos iguais ao anjo.
Realmente, o homem também é a luz que emana de Deus, assim como Kanzeon, Jesus Cristo ou
Sakyamuni. (pág. 155)
• A relação entre o homem-Deus (nossa Imagem Verdadeira) e Deus-fonte é a mesma que existe
entre os raios solares e o Sol; não existem raios solares sem Sol. (pág. 155)
• O carma é, portanto, acúmulo de vibrações mentais. E estas, vistas com os olhos espirituais,
constituem um “corpo mental”. Logo, podemos dizer que o carma é um “corpo mental”. Logo,
podemos dizer que o carma é um “corpo mental”. O carma, primeiramente, forma o corpo mental
que se chama “corpo espiritual”, o qual forma o corpo carnal, que, na verdade, é também um
corpo mental. (pág. 163)
• A reencarnação ocorre, mas o que reencarna é o ser falso e fenomênico, semelhante às imagens
projetadas na tela de cinema: as pessoas e os fatos da tela cinematográfica parecem existir
realmente, mas são sombras projetadas, portanto, inexistentes. O que existe verdadeiramente é o
Eu-Imagem Verdadeira! (pág. 164)
• “Homens da face da Terra, eu vos digo: conscientizai a natureza verdadeira de vós próprios. Vós
próprios sois o Homem Real...”. Este é um trecho muito importante que sugere a substituição do
falso eu pelo Eu verdadeiro que, em termos cristãos, seria “arrependimento” ou “conversão”.
(pág. 167)
• Quanto mais virmos a matéria como existência sólida, mais fraca será a nossa mente diante da
matéria. O importante é compreender que a matéria não existe e que o nosso Eu verdadeiro é a
Vida indestrutível, eterna, que pode dispor da matéria à vontade. (pág. 182)
• O corpo é o “casulo” que aloja o “corpo espiritual”, e o casulo não é a crisálida. Chegando a hora,
a crisálida se transforma em mariposa, rompe o casulo e sai voando. O casulo então se torna um
despojo e fica abandonado. (pág. 185)
• O Eu eterno não é o corpo carnal nem o espiritual, mas a Vida-Imagem Verdadeira que está
no âmago do espírito. Somente ela é indestrutível e eterna. (pág. 185)
7ª Reunião – 2ª Aula
• Falando em termos gerais, a tuberculose é a corporificação da mente intolerante que critica e fere
impiedosamente os outros. Mas é evidente que, em muitos casos, a tuberculose é uma forma de
punição causada pelos pensamentos de oposição dos espíritos dos antepassados que amam a pátria.
Também é por razões semelhantes que entre filhos ingratos existem muitos tuberculosos.(pág. 66)
•...Se um povo nasceu em sua terra e pode viver em paz, desfrutando os benefícios oferecidos por ela,
é graças à sua pátria. Não só graças à pátria, como também graças aos esforços de seus antepassados,
que desbravaram e desenvolveram o país, enfrentando muitas dificuldades. Negar todos esses
benefícios e todas essas dádivas, não se importar com a pátria nem com a vontade dos antepassados e
nutrir idéias revoltosas contra a pátria é o mesmo que negar a gratidão e esse, não é o Caminho de
Deus, nem é o caminho do homem. (pág. 68)
• Dizemos Caminho de Deus, mas, como o homem é filho de Deus, o Caminho de Deus não é senão o
caminho do homem. Temos amor pelas relíquias, seja um simples cálice ou uma carta, que nossos pais
e avós cuidaram com carinho. É natural, então, sentirmos muito mais amor pela terra natal, à qual
nossos antepassados deram a vida através de muitas e muitas gerações. Portanto, o amor à pátria é um
sentimento natural do homem. (pág. 68)
• Se desprezarmos esse amor, dizendo que ele não passa de um simples apego, estaremos negando
todos os belos sentimentos humanos, que constituem este mundo em que vivemos, esta “bela obra de
arte” criada pela mente humana. Isso não é o caminho do homem e, por conseguinte, não é o Caminho
de Deus. (pág. 68 e 69)
• Também na Seicho-No-Ie ensina-se que o amor é uma coisa nobre, mas que o amor sem sabedoria
não é o verdadeiro Amor de Deus. (pág. 77)
• Tanto para se abandonar o apego como para se amar, é necessária a compreensão da Verdade.
Abandonar ou amar, sempre com base no conhecimento da Verdade – este é o modo de viver da
Seicho-No-Ie. (pág. 78)
7ª Reunião – 3ª Aula
• Os leitores têm obrigação moral de contribuir para o sucesso deste empreendimento, visto que
têm recebido benefícios até hoje. (pág. 115)
Taniguchi – Não é minha intenção impor qualquer obrigação aos leitores. A Seicho-No-Ie foi criada
para prestar ajuda a seus adeptos, e não para ajudar meu custeio. Só enviarei o livro àqueles que o
pedirem voluntariamente. Se os leitores se sentirem forçados a adquirir a nova publicação, a Seicho-
No-Ie perderá a autoridade moral para pregar os ensinamentos. Não devemos praticar o bem aos
outros para depois deixá-los presos aos benefícios que lhes prestamos. Se for para cobrar retribuição,
será melhor não ajudar desde o início. O modo de vida que a Seicho-No-Ie prega não é para aprisionar
o homem, mas para libertá-lo de todos os tipos de prisão. (pág. 115)
• Por isso, se fizermos imposições aos leitores, a Seicho-No-Ie poderá crescer economicamente,
mas estará diminuindo a si mesma. (pág. 116)
• E observe que Jesus Cristo jamais pensou em viver às custas da publicação do Novo
Testamento. Ao contrário, acrescentado à Bíblia, expandiu-se pelo mundo, mas não porque
Jesus Cristo pretendeu sobreviver comercializando o livro sagrado. (pág. 119)
• Quanto mais se usa a Vida, mais ela se desenvolve. Demonstrar esta Verdade através de minha
própria experiência é a finalidade atual da minha vida. Sei que a dedicação exclusiva a um
empreendimento é a lei áurea do progresso. Entretanto, se tiver de me recusar a prestar
qualquer serviço benéfico ao próximo sob o pretexto de estar me dedicando única e
exclusivamente a uma determinada atividade, estarei admitindo que o homem é um ser
limitado que não possui liberdade nem flexibilidade. (pág. 122)
• Cristo indicou o caminho quando nos exortou a caminhar duas milhas se alguém nos obrigasse
a caminhar uma milha. Você possui algo que ninguém pode tomar-lhe e nem a morte poderá
levar: é o seu Eu verdadeiro, a sua Vida. (pág. 123)
• A força do ser humano, o qual é filho de Deus, não é limitada. Nossa força é como a água de
um poço ligado a um lençol subterrâneo sem limites, que brota infinitamente à medida que a
retiramos. (pág. 124)
• A força vital que nos sustenta é semelhante à água do poço, torna-se limitada para quem a
mede, mas é inesgotável para quem a usa sem medir. (pág. 124)
• Cristo disse: “Sempre que o (bem) fizestes a um destes meus pequeninos irmãos, a mim o
fizestes” (Mateus 25,40). A grandeza de uma pessoa não deve ser avaliada pelo tamanho de
suas obras. (pág. 127)
• Obviamente, Napoleão teve suas qualidades louváveis. Sua força de vontade, sua
autoconfiança, sua determinação e coragem de avançar em direção ao objetivo estão
perfeitamente de acordo com a filosofia de vida da Seicho-No-Ie, razão pela qual algumas
vezes citamos seus exemplos na revista Seicho-No-Ie para levantar o ânimo das pessoas que
estão perdendo a esperança ou sucumbindo diante de adversidades. Entretanto, a força de
vontade, a autoconfiança e a determinação de Napoleão estavam dirigidas para uma finalidade
Ciclo de Estudos da Prosperidade – Nível 3 – Página 70
ASSOCIAÇÃO DA PROSPERIDADE DA SEICHO-NO-IE DO BRASIL - APSIB
errada: usou essas qualidades unicamente para satisfazer ambições pessoais, usou-as para
tomar algo dos outros e não para dar algo aos outros. Por mais forte que seja a ambição egoísta
de uma pessoa e por maiores que pareçam seus feitos, tudo isso desmoronará um dia porque a
mente ambiciosa é uma “mente em ilusão”, é uma “mente do ego”. Como a ilusão não é
existência verdadeira, tudo que é sustentado pela “mente em ilusão” acaba desmoronando.
Como o “ego” não é existência verdadeira, tudo que é conquistado por ele acaba
desmoronando. (pág. 127)
• Jesus Cristo, no entanto, disse que não veio “para ser servido, mas para servir”, não veio para
tirar, mas para dar, não veio para dominar o mundo, mas para se oferecer e ser a “pedra
angular” (fundamento dos apóstolos). Veio para “fazer a vontade do Pai”, como ele próprio
disse, e não para fazer teimosamente a vontade do seu ego. Aí está a diferença entre Jesus
Cristo e Napoleão. (pág. 128)
• O único fato que está determinado é o de que a Vida (o homem) sempre vive. A forma de
viver não está determinada. Quando se delimita a forma de viver, a Vida perde a liberdade. A
Vida é admirável justamente porque pode ajudar os semelhantes, mesmo mudando sua forma
de agir conforme mudem as circunstâncias e as pessoas. Se minha vida, dedicada à Seicho-No-
Ie, fosse vida particular para satisfazer meu ego, seguiria o rumo que eu traçasse, porém, como
se trata de vida que surgiu para realizar a vontade do Pai, terá de mudar conforme a vontade
dEle. (pág. 129)
• Uma vida forçada, dirigida pela força do ego ou conduzida obstinadamente dentro de
uma forma determinada pode Ter grandes avanços durante certo tempo, mas um dia
fracassa. Ainda que a pessoa não fracasse até o último momento de sua vida,
fracassa com a morte. Napoleão fracassou, Alexandre Magno idem. (pág. 130)
• Se vivermos sem nos apegarmos à forma, embora respeitando-a, de tal modo que a Vida (que
habita em nosso interior) projete corretamente sua “sombra” em nosso dia-a-dia, não
fracassaremos nem após a morte. (pág. 130)
7ª Reunião – 4ª Aula
B - Isso é que é o encosto de espíritos de alguns animais, a que se refere um certo vidente?
Taniguchi - Não. É impossível que espíritos de animais se encostem no homem, que, em sua
essência, é filho de Deus. O homem é o rei de todas as criaturas, e nunca é dominado pelos espíritos de
animais. Na maioria dos casos, o fenômeno conhecido como encosto é resultado da condensação da
idéia. A idéia possui a tendência de tomar forma. Se hipnotizarmos uma pessoa e a fizermos acreditar
que se encontra no inferno, ela verá o aspecto do inferno em todos os seus detalhes, mesmo que não o
tenhamos descrito pormenorizadamente. Isto porque a idéia, ao tomar forma, o faz em todos os seus
pormenores. (pág. 166)
• Da mesma forma, enquanto que os videntes afirmam que espíritos de raposas e texugos podem
encostar-se no homem e provocar-lhes doenças, a Seicho-No-Ie esclarece que as imagens de
animais, que os médiuns vêem realmente, são resultantes da condensação de más vibrações
mentais emitidas pelo homem, que tomam forma de acordo com as superstições peculiares a
cada região. (pág. 167)
• No Ocidente, fenômenos espirituais ocorrem, mas é muito difícil ocorrer encosto de espíritos
de raposa ou texugo, pois lá não existe tal superstição. (pág. 168)
• Porém, como não são seres que existem realmente, se procurarmos nos informar acerca de sua
origem, seu habitat etc., e os inquirirmos insistentemente, eles começam a se atrapalhar, suas
respostas ficam cada vez mais desconexas, e finalmente torna-se evidente que esses seres não
existem realmente. Chamo isso de “encosto aparente”. (pág. 168)
• Toda vibração gerada na mente, quando permanece dentro da pessoa, constitui o carma que ela
própria deverá carregar; e quando dirigida para fora, às vezes age sobre os outros como uma
vibração mental indefinida, outras vezes, pelo “efeito de condensação”, aparece como
fantasma da própria pessoa e outras vezes, ainda, provoca o fenômeno de “encosto aparente”,
assumindo imagem de espírito vingativo, espírito do mal, etc. (pág. 169)
• Se as pessoas que curam as doenças dos outros pelo poder espiritual geralmente acabam mal, é
porque elas violam a Grande Lei da Natureza. Se alguém fica doente a certa altura de sua vida,
isso se deve à ação da Grande Lei da Natureza; isto é, houve um motivo para que isso
ocorresse (lei de Causa e Efeito). Quando a mente se encontra em estado de ilusão, o ser
humano provoca o “processo de auto desintegração das ilusões”, chamado doença, e através
disso consegue revelar, por pouco que seja, a sua natureza divina. Esse é o processo natural.
Aqueles que curam a doença dos outros usando sua própria força espiritual estão obstruindo o
processo natural, e é por isso que sofrem consequências negativas. A doença é, por assim
dizer, uma das matérias do “curso para a exteriorização da natureza divina do homem”.
Interferir para curar com o poder espiritual a doença de alguém que se encontra em tal estado
por não conhecer a Verdade, é o mesmo que um professor, aparentando bondade, dispensar
um aluno de uma matéria difícil que o atormenta. (pág. 170)
• Nos casos em que a pessoa, pelo fato de Ter adoecido, encontra a oportunidade de examinar
serenamente a si própria e despertar para a Verdade, pode-se dizer que a doença é uma
providência para conduzi-la à salvação. Portanto, a doença, vista de um lado, é um processo de
auto desintegração das ilusões e, vista do outro lado, é uma providência para a salvação.
(pág. 173)
• O pensamento é, por assim dizer uma voz silenciosa, ou seja, uma vibração mental. Uma vez
emitido, sua força latente continua a existir – tal como uma voz grada – mesmo depois de Ter
sido executada a ação visada, e procura retomar a direção inicial sempre que tiver
oportunidade. Quando for emitido um pensamento similar ao inicial, ou que lembre aquele, a
força latente daquele pensamento inicial encontrará a oportunidade de se desencadear, e
manifestar-se-á sob a forma que lhe corresponda, no mundo das formas. A isso chamamos
“manifestação do carma”. Para que o carma latente comece a agir, é preciso que ele encontre
uma oportunidade. Por maior que seja o acúmulo dos carmas do passado, estes não se
manifestarão no mundo das formas se não houver oportunidade, do mesmo modo que um som
gravado não poderá ser ouvido se não se dispor de um aparelho para tocar a fita. (pág. 181)
• Quando se fala em carma a maioria pensa que todo carma é negativo e maléfico. Cabe, aqui,
esclarecer que existem também carmas positivos e benéficos. Os nossos aspectos positivos e
bons, tais como bons conhecimentos, boas experiências, moralidade, educação, estudo, bons
sentimentos, solidariedade etc. Constituem carmas positivos. Esses fatores positivos são
constituídos por vibrações que vêm, sem nenhuma distorção, diretamente do nosso Jissô
(essência, ser verdadeiro), isto é, de nossa Vida genuína, que é um com Deus. Nossa Vida
genuína age livremente, sem infringir, em ponto algum, as leis do céu e da terra. Portanto, as
vibrações por elas geradas também são naturalmente livres e positivas. (pág. 184)
• Se sentimos um indizível bem estar quando ajudamos alguém ou trabalhamos em prol da
humanidade, é porque com isso nos integramos no todo. Quando agirmos assim, não
propiciamos aos carmas do egoísmo a oportunidade para se desencadear. Em vez de se
manifestarem os carmas do egoísmo, ficam “depositados” em nós os carmas benéficos e
positivos, eles se manifestarão mais tarde, quando surgir uma ocasião, fazendo com que
possamos trabalhar em benefício do todo ou praticar atos de altruísmo, com relativa facilidade.
(pág. 188)
• Citemos Jesus Cristo como um exemplo. Sob o aspecto carnal, ele era um jovem de 30 anos
quando começou a pregar o Evangelho; mas sua idade espiritual era muito, muito superior,
levando-se em conta os carmas positivos acumulados. Tendo reencarnado diversas vezes
através dos tempos, ele atingiu um elevadíssimo grau de purificação, e finalmente revelou na
“tela” do mundo fenomênico a sua imagem perfeita, expressão quase exata do Ser Real.
Assim, ele surgiu perante o mundo como aquele homem sublime e superior, embora fosse um
jovem de apenas 30 anos. (pág. 188)
• Mas devo esclarecer que não existem só os carmas resultantes das vibrações da mente humana,
existem também aqueles constituídos de vibrações provocadas pela Vida-Jissô para projetar do
mundo do Jissô (absoluto) sua “sombra” para o mundo fenomênico. (pág. 189)
• Também o ser humano não deve temer seus carmas, pois é justamente pela acumulação,
manifestação e desintegração dos carmas que o homem fenomênico vai evoluindo. (pág. 191)
• Este mundo está destinado a refletir cada vez mais nitidamente a perfeição do Mundo
Verdadeiro. Portanto, não é, em absoluto, dirigido pela vontade cega. Se não temermos os
carmas negativos, e os purificarmos de modo que fiquem acumulados somente carmas
positivos, esta vida será uma jornada rumo à Luz. (pág. 192)
7ª Reunião – 5ª Aula
• Com a mente que sente rancor, não é possível desfazer esse rancor.
Suponhamos que neste momento estamos com rancor de alguém. Sabemos que isso não é bom;
queremos deixar de ter esse sentimento, mas não o conseguimos. Por que isto acontece? É porque não
se pode desfazer o rancor com a própria “mente que tem rancor”. A não ser através de uma outra
mente, que não seja a que está com rancor: a mente que não sente rancor, não será possível desfazer o
rancor. (pág. 31 e 32)
• Não adianta recorrer ao “eu que sente rancor”, ao eu que não existe originariamente.
É inútil tentar de deixar de sentir rancor através dessa força que não existe, pois dele não surgirá uma
força positiva como a de “amar”. Por isso, por mais que queira fazer o bem, através da “força do eu
originariamente inexistente” é difícil consegui-lo. (pág. 32)
• Ao fato de a nossa mente mudar totalmente, deixando de ver o eu falso e passando a ver o “Eu
verdadeiro exatamente como foi criado por Deus” diz-se “arrependimento” no cristianismo, e
“despertar” no budismo. (pág. 33)
7ª Reunião – 6ª Aula
ATIVIDADE
COMPLEMENTAR
7ª Reunião – 7ª Aula
• Os artistas, em vez de aceitar como real a imagem que vêem diante de si, procuram captar – e
expressar através de sua arte – a vida, a Vida-Imagem Verdadeira que existe por detrás da
imagem. Eis porque, mesmo pintando ou esculpindo rostos deformados, eles conseguem
apreender e expressar a beleza da Vida-Imagem Verdadeira. A obra escultural O Homem do Nariz
Quebrado, de Rodin, não é bela em sua forma, mas, pelo fato de o artista ter expressado a Vida-
Imagem Verdadeira, captamos nela a beleza da Vida. Em outras palavras, pode-se dizer que
Rodin, mesmo esculpindo a imagem de um homem com nariz quebrado, na realidade esculpiu a
Imagem Verdadeira perfeita sem a deformidade do nariz quebrado. (pág. 90)
8ª REUNIÃO
8ª Reunião - 1ª Aula
• Assim sendo, devemos evitar pensar em coisas que não desejamos. Já que aparecem “coisas em
que pensamos”, aparecerão inimigos se pensarmos nos inimigos. Se pensarmos em
acontecimentos maus, estes aparecerão. (pág. 95)
• Se o homem deixa-se amarrar pelos carmas é porque ele os segura em sua “mente”. Essa “mente”
não se refere apenas ao consciente. A “mente” individual, envolvida e influenciada pelos senso
comum da humanidade, está inconscientemente apegado à lei do carma; e segurando as vibrações
do passado vê-as como se fossem existências verdadeiras. (pág. 96)
• Adquira o hábito de pensar em coisas boas e falar coisas boas. Não fale nem pense em coisas que
você não deseja. A palavra, assim como o pensamento, possui uma poderosa força
materializadora. (pág. 99)
• Que é homem? O homem não é matéria! Não é corpo carnal! É Espírito! O Espírito é invulnerável
e indestrutível! Logo, nunca acontece de ele ser afetado por micróbios; jamais adoecerá por causa
da mudança de clima. (pág. 100)
• Ao orar, analise se o que você vai pedir na oração é correto. Oração correta não significa oração
rígida. Reflita sobre os seguintes pontos:
1 – se a coisa desejada é algo construtivo (se é destrutivo, a oração não é correta);
2 – se a coisa desejada traz conforto a alguém (se traz desconforto a alguém, não é correta);
3 – se não é um desejo que resulta na infelicidade ou prejuízo de alguém;
4 – se realização desse desejo não fere o sentimento de alguém ou não provoca conturbação no
mundo. (pág. 100)
• A oração não deve ser feita apenas da boca para fora. A oração é o estado de elevação do espírito,
é o estado de alta frequência da fé, é o estado em que se confirma ter recebido as graças de Deus, é
o estado em que se mantém pensamentos sadios e é o estado em que se nega totalmente a
existência do mal e se afirma unicamente a existência de Deus. (pág.102)
• Um caqui que apontamos com o dedo perece, mas o caqui verdadeiro é eterno e jamais perece. É
por isso que ele reaparece todos os anos, quando chega a época de sua frutescência.
O caqui visível aos olhos carnais não é o verdadeiro; ele é a representação do caqui. O verdadeiro
caqui é a IDÉIA (Vida) do caqui criada por Deus. Somente aquele que sentiu a Vida pode
compreendê-la. (pág. 106)
• A Realidade (existência verdadeira) é a totalidade. A totalidade não pode ser manifestada nem
percebida de uma só vez. (pág. 106)
• Os fenômenos manifestados pelas boas palavras são extensões da Realidade do Mundo do Jisso e
se chamam “fenômenos autênticos”.
Os “fenômenos autênticos” são extensões das próprias palavras de Deus e são, portanto,
abençoados por Ele. Deus quer Se expressar. (pág. 107)
8ª Reunião - 2ª Aula
GERMINAÇÃO DA NOVA VIDA
Livro: A Verdade da Vida - Vol. 38
• Amar somente as pessoas boas não tem muito valor. Devemos amar também as “pessoas más”.
Porém, amar as “pessoas más” não significa admitir os males. A “pessoa má” é coisa
insubstancial, por isso, mesmo que alguém pareça “má pessoa”, devemos compreender que algum
engano é que está manifestando essa imagem. Precisamos reverenciar a essência da pessoa, sem
duvidar. (pág. 124)
• Lamenta o teu pouco amor ao próximo; lamenta o espírito de crítica que domina a tua mente;
lamenta a falsidade que preenche a tua mente; lamenta a tua ociosidade; lamenta o fato de a
Verdade ainda não estar se manifestando na tua mente; lamenta o fato de um intruso estar agindo
dentro de ti como se fosse “Tu Verdadeiro”. Onde está o “Tu Verdadeiro”? (pág. 125)
• Assim mesmo como estás, dizes que compreendestes a Verdade? Dizes que leste o Seimei no
Jisso?
Não, de forma alguma! A Verdade não está dentro de ti. O “Tu Verdadeiro” não está dentro de ti.
Chama de volta o “Tu Verdadeiro”, e então serás curado. (pág. 125)
• Quando a pessoa perde o espírito de reverência e gratidão, todas as coisas perdem valor. O espírito
da pessoa que reverencia todas as coisas é espírito de Deus. Assim sendo, quando o espírito de
reverência se ausenta do coração de uma pessoa, Deus não está mais presente no interior dessa
pessoa.
E se alguém, após ler este trecho, criticar os outros, dizendo “aquele sujeito vai mal porque perdeu
o espírito de reverência”, deverá saber que ele próprio é que perdeu o espírito de reverência.
(pág. 136)
• O que nos rege é unicamente a vontade de Deus. Deus não admite que se fale mal do próximo. No
momento em que falar mal de alguém, essa pessoa não será mais membro do nosso movimento.
Porém somos generosos e estamos dispostos a readmiti-la como membro do nosso movimento a
qualquer momento, assim que ela tornar a obedecer à vontade de Deus e conseguir elogiar e
agradecer a todas as pessoas. O “mal” não é uma existência positiva; portanto ele desaparece no
momento em que a pessoa percebe o seu erro. Aquele que renasceu para a nova vida não se prende
aos velhos males do próximo. (pág. 137)
• Nós devemos tomar consciência dos nossos direitos e deveres. Isto é, aquele que despertou para a
Verdade antes que os outros foram escolhidos por Deus para praticar a Verdade na vida real antes
que os outros.
O nosso líder é a vontade de Deus. Por isso, uma vez que Deus nos transmitiu para que nós a
pratiquemos devemos obedecer à vontade desse Supremo Líder.
Nós, que recebemos a Verdade antes que os outros, temos o dever de transmiti-la aos semelhantes.
O dever existe, não para conosco, mas para com a vontade de Deus. E a nossa organização
doutrinária existe para cumprir esse dever. (pág. 138)
• Na nossa organização, não é permitido concordar com as palavras de quem fala mal do próximo.
A resposta de quem pertence à nossa organização dever ser esta: “Não, ele não é má pessoa, ele é
uma boa pessoa”. “Se todos afirmarem que ele é uma boa pessoa, ele será reconduzido ao bem,
mesmo que esteja prestes a descarrilar para o mal. (pág. 138)
• A nossa organização é formada por idealistas que se uniram para praticar a vontade de Deus. Nós
temos orgulho em pertencer a esta organização e dedicamos voluntariamente a nossa vida a esse
trabalho. Entre nós não existe sequer uma pessoa que veio por recompensa ou para ganhar a vida.
Os nossos funcionários recebem remuneração porque os seus trabalhos correspondem à
expectativa da organização, isto é, à vontade de Deus. (pág. 140)
• O homem vive ao mesmo tempo em quatro mundos, a saber: o mundo material, o mundo mental,
o mundo espiritual e o mundo do Jisso.
No mundo material, somos regidos pelas leis da matéria. Nele não podemos viver sem respirar o
ar, e tampouco sem beber água. Nesse sentido, as leis materiais agem sobre nós. Não podemos
ignorar isso. (pág. 152)
8° Reunião – 3ª aula
8ª Reunião - 4ª Aula
AVALIAÇÃO
TEMPO PARA A REALIZAÇÃO DEVE SER DE 01h30min
8ª Reunião - 5ª Aula
AULA CONCLUSIVA
(CAMINHO DA PROVISÃO INFINITA)