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J. S.

Godinho

“Saber o que se passa conosco, entender as causas de nossas reações, mergulhar nos
motivos de nossas afinidades e antipatias, pesquisar as origens de nossas tendências e pendores,
conhecer as raízes das emoçõese pensamentosindesejáveissão conquistasinteriores, fonte imensurável

de realizaçãopessoal.”Eurípedes Barsanulfo - Mereça Ser Feliz - Ermance Dufaux

DESVENDANDO O PSIQUISMO

Curso Prático de TVP, Regressão de


Memória e Captação Psíquica

Escola de Vida e Consciência – Cursos e Publicações Ltda.

Módulo I
Curso Prático de TVP, Regressão de
Memória e Captação Psíquica

J. S. Godinho

Holus Instituto – Cursos e Publicações Ltda.

Capítulo I – Introdução a TVP, RM e Captação


Psíquica – página - 04
Agradecimentos - 04
Histórico - 05
Pesquisadores -05
Terapeutas Famosos - 07
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Associações - 08
Conceito - 09
Princípios fundamentais - 09
Processo - 11
Ação do Cliente -11
Ação do Terapeuta - 11
Etapas Iniciais - 12
Observações Gerais - 13
Experienciação das Vivências -14
Papeis - 14
Regressão a época Perinatal - 15
Abordagem dos sonhos - 15
Critérios de alta - 15
Mente sã = Corpo são.

Não há mais dúvidas de que na raiz de qualquer enfermidade encontram-se


os distúrbios oriundos de velhas viciações da alma, dos valores negativos cultivados por
tempo dilatado e que se transformaram em estados patológicos. Os referidos distúrbios
são originados no imo do ser espiritual, agente de todos os acontecimentos que dizem
respeito ao ser humano.
Todo conflito procede da intimidade do ser e tem sua origem nas ações
respaldadas nas suas crenças e aspirações, nos apegos conscientes e inconscientes, nos
deflagradores provocados pelos desafios e confrontos do dia a dia, nas sintonias com as
mentes de seres enfermiços que circulam em torno, encarnados ou desencarnados,
exaurindo suas forças pelas correntes mentais parasitas que essas criaturas exteriorizam.
Só a elevação moral (pela introspecção, alegria, reflexão, cultivo de idéias
superiores e oração) e a renovação espiritual do ser humano, autor do próprio destino
pelas escolhas que realiza, proporcionar-lhe-á, a saúde e a recomposição do equilíbrio
psicofísico.
A técnica denominada de TVP ou Terapia de Vida Passada, é um conjunto
de procedimentos psicoterápicos empregados no tratamento dos distúrbios em geral,
distúrbios do psiquismo, do comportamento, distúrbios físicos e dificuldades em geral.
Cumpre, também, destacar os excelentes resultados no tratamento de
inúmeros sintomas ocasionados por doenças desconhecidas e também as conhecidas
como úlceras, inflamações gastrintestinais, doenças renais, problemas dermatológicos,
artrites reumáticas e reumatóides, alergias, alterações tireoideanas, distúrbios
ginecológicos e sexuais, recalques, ansiedade, depressão, síndrome de pânico, diabetes,
lúpus, fibromialgia, leucemia, esclerose múltipla, alguns tipos de câncer, hipertensão,
rinite, insônia, dificuldade de relacionamento pessoal, profissional e familiar, etc.
Mesmo sendo a TVP uma técnica comprovada e extremamente eficiente, é
possível complementá-la com ainda melhores e mais rápidos resultados, associando-a à
“Captação Psíquica”, que trabalha a dinâmica do “ego” do paciente, trazendo a lume
uma dilatada compreensão sobre sua dinâmica psíquica.
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A associação dessas duas técnicas - TVP e Captação Psíquica – revelam-se


especialmente indicada ao desenvolvimento dos potenciais de eficiência e determinação
do paciente.
O “Ego”.

O “ego” é a instância psíquica que influencia o “eu pessoal” ou a


“personalidade real” de forma mais direta. Tudo indica que é formado ou influenciado
por um conjunto de personalidades psíquicas múltiplas e subpersonalidades. Funciona
como uma espécie de tribuna onde cada elemento ocupa o espaço por um determinado
tempo, manifestando-se, defendendo suas idéias, pontos de vista, gostos, vícios e
apegos. Sua permanência na “tribuna” depende de sua capacidade, força, autoridade e
importância.
Durante a alternância, a personalidade real afasta-se ou é forçada a ceder
lugar aos alternantes, muitas vezes, desconhecendo suas ações ou sendo prejudicada por
eles. Assim, o “ego” parece constituir-se num sistema onde prevalece a lei dos mais
fortes.
O “ego” é a instância de conflitos e de disputas de personalidades
dominantes, neutras, dominadas, antagônicas, conflitadas, litigiosas, ociosas,
infantilizadas, envelhecidas, orgulhosas, deficientes, retardadas, viciosas, devassas,
preconceituosas, invejosas, maledicentes, vaidosas, e também as virtuosas.
A prova dessa disputa são os milhares de pensamentos conflitantes que
jorram de nossa mente a todo o instante e as inúmeras vezes que mudamos de opinião
sobre um determinado assunto. Por vezes, quanto mais pensamos em um problema,
mais nos enrolarmos nele, ou, quando deixamos de pensar e ouvimos a nossa intuição,
as idéias se aclaram e as soluções aparecem como num passe de mágica.
Cada um desses pensamentos vem de uma dessas “criaturas pensantes”
existentes em nosso campo mental, que deseja nos conduzir para um ponto de vista
diferente do nosso. Se formos anos trás das idéias de cada uma dessas (nossas)
personalidades conflitadas erraremos fatalmente, pois temos centenas delas. Então,
precisamos utilizar o discernimento para podermos agir com eficiência e bom senso.
Assevera Roberto Assagioli que "a personalidade do indivíduo é como uma orquestra.
Cada parte dela, chamada de sub-personalidade, é um músico. O EU é o maestro.
Não se pode eliminar um músico, mas fazer com que todos atuem em
harmonia. O maestro determina quem vai tocar e a que horas.
(...)
O importante é a ligação harmoniosa entre todos para a boa execução da
sinfonia.”

(Roberto Assagioli. O Ato da Vontade. Ed. Cultrix: São Paulo, 1985)

O “Eu personalidade”.

O “eu personalidade” ou “eu pessoal” é mais um dos “eus” transitórios,


personificados em cada existência na Terra. O “eu pessoal” e os demais “eus”
(personalidades psíquicas) são diferentes do “EU CÓSMICO” indivisível, fulcro da
consciência espiritual, denominado de INDIVIDUALIDADE.
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O “eu pessoal” é apenas uma parcela deste. É uma personalidade


manifestada através da aparência física, revelando uma pequena parcela da consciência
dos demais “eus” e também do “Eu Cósmico”.
Estudos e observações sobre o comportamento e o fluxo do pensamento
humano, no âmbito do psiquismo, da psicologia, da psiquiatria e do espiritualismo,
mostram que o “eu” pessoal ou personalidade física sofre, constantemente, a
interpolação dos pensamentos, sentimentos e influências geradas pelos elementos
psíquicos denominados de “Subpersonalidades” e “Personalidades Múltiplas”, além,
naturalmente, da influência das outras pessoas e também dos espíritos.
Uma “personalidade” pode ser o resultado de um “papel” repetido ou de
um conjunto de “papéis” aprendidos e desempenhados muitas vezes. Um “papel” é um
conjunto de atuações ou comportamentos ligados às exigências de determinadas
situações. Tanto um “papel” pode ativar uma “personalidade”, quanto uma
“personalidade” pode criar um ou vários “papéis”.
Personalidades Múltiplas são as personalidades vividas em outras
existências. Têm identidade própria, aparência, hábitos, idade e até polaridade sexual
distinta da personalidade atual. Suas existências são temporárias, podem perdurar dias,
meses, anos ou séculos.
Subpersonalidades são os desdobramentos ou projeções da atual
personalidade. Sua idade e polaridade corresponde a mesma da consciência física e suas
existências são breves.

A TVP

A TVP ou Terapia de Vida Passada é uma técnica terapêutica composta por


um conjunto de procedimentos e recursos destinados a acessar, identificar e tratar
memórias negativas oriundas de existências passadas, memórias esquecidas da atual
existência, emoções reprimidas, resistências a determinados desafios, limitações,
bloqueios e tendências, medos, culpas e crenças equivocadas. Durante o tratamento
terapêutico ocorrerão catarses que produzirão a liberação de cargas emocionais
reprimidas; identificação de frases-chave que reforçam padrões negativos; identificação
e liquidação de assuntos inacabados nos níveis mental, físico, e emocional; a
identificação e a transformação dos padrões negativos inconscientes; mudança na forma
de interpretação daquilo que é visto, ouvido e entendido.
O foco de trabalho é centrado no decifrar dessas causas ocultas, porque
esquecidas ou não contidas nos registros cerebrais físicos, geralmente ocorridas em
existências recentes ou remotas, promovendo a libertação e a melhora da pessoa, e o
desenvolvimento dos seus potenciais visando uma melhor qualidade de vida.
Nosso curso é eminentemente prático e não há pré-requisito de curso
superior pois nos baseamos nos potenciais e recursos inatos nos interessados.
Geralmente as pessoas que buscam a profissão de terapeutas do psiquismo já atuaram
nesse campo em vidas passadas como iniciados e curadores. A teoria será ministrada na
medida em que os eventos forem acontecendo durante a prática terapêutica no curso.

Dentro do curso de TVP é ministrado também o curso de Captação Psíquica


que ensina como identificar e tratar as personalidades dissociadas que funcionam como
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adversárias da pessoa e as personalidades associadas ao ego, que interferem na


condução da vida da pessoa sem que ela perceba.

A Captação Psíquica
A “Captação Psíquica” é a transferência das personalidades dissociadas para
um sensitivo e o tratamento com psicoterapia. Está técnica, também conhecida como
“Psicotranse”, é utilizada por terapeutas como recurso auxiliar nos tratamentos de
pessoas com dificuldades psicológicas, comportamentais, e distúrbios resultantes da
emersão de memórias pretéritas e conteúdos emocionais traumáticos arquivados na
memória cerebral e extra cerebral. Proporciona um entendimento mais aprofundado da
gênese, do momento, do evento ou comportamento deflagrador que fez despertar a
memória do passado e o surgimento do elemento psíquico, buscando entender seu
desenvolvimento, comportamento, propriedades, gênero, apegos ou motivo que o
mantém desperto e ativo sem integrar-se ao “Eu Superior”.

Nossa técnica se diferencia das demais na forma de aplicação, na condução


e na forma de tratar as memórias e os elementos manifestados. A personalidade
dissociada, ou associada, é vista e tratada como se fosse uma pessoa real, com
regressão, progressão, cromoterapia mental, esclarecimento e reconfiguração da forma,
conforme seu contexto histórico, biográfico e traumático. Entendida a influência de
cada elemento na forma da pessoa conduzir sua vida, quais manifestações
psicossomáticas e comportamentais produz no paciente, o tratamento e a integração na
proposta de vida da pessoa fica grandemente facilitada. Nosso modelo de trabalho não
visa somente cura física e psicológica da pessoa, visa também o desenvolvimento de
potencialidades latentes ainda não percebidas.
A Captação Psíquica associada a TVP permite ao terapeuta contornar
possíveis resistências e bloqueios que surgem durante o tratamento do cliente, como
tratar também clientes ausentes ao espaço terapêuticos. Por essa razão, vem sendo
utilizada no atendimento de crianças de qualquer idade, pessoas gravemente enfermas,
bebês em gestação, pessoas autistas ou com déficit de atenção, ou com qualquer
problema que impeça o atendimento direto com o uso da Hipnose ou da Terapia
Regressiva.

No final dos anos 50 o médico e hipnotista Osmard de Andrade fazia experiências de


captação do estado físico e emocional de pessoas ausentes se utilizando de sensitivos
em estado de transe hipnótico fazendo o papel de captadores. Essas experiências
demonstraram que era possível descrever com alto grau de acerto os sintomas destas
pessoas e tratar as personalidades múltiplas que vinham para a entrevista . Em sua obra
ele lista vários casos de captação feitas por sensitivos em estado de transe hipnótico,
sendo que as pessoas que tinham o seu estado captado podiam estar ausentes no
momento da captação.
A Captação Psiquica é uma técnica adequada para o tratamento de
distúrbios psicológicos e psicossomáticos diversos,como traumas, síndrome do pânico,
fobias, depressão, estresse, anorexia, bulimia, alternância de personalidades e
esquizofrenia, que afetam o comportamento e a vida das pessoas no aspecto
profissional, afetivo e pessoal. É muito aplicada na terapia de crianças, pessoas com
hipertensão arterial, cardíacos e pessoas com déficit de atenção ou dificuldade de
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locomoção. Utilizando a captação psíquica podemos facilitar tratamentos


psicoterápicos ou medicamentosos, diminuindo o tempo de tratamento, e evitando-se os
impedimentos causados pela idade ou condição física do paciente. Como qualquer outro
tratamento, recomenda-se uma cuidados avaliação do paciente, observação e estudos
mais demorados sobre o comportamento, os sintomas e seus problemas e dificuldades.

“Psicotranse” (transeidentificação ou regressão indireta). Palavra criada pelo


Professor Eudes Alves diretor do Centro de Parapsicologia da América Latina e
popularizada pelo Dr. Eliezer C. Mendes, médico bahiano que idealizou uma técnica de
tratamento a qual denominou de “Psicotranseterapia”, que consistia na transferência da
personalidade alternante do paciente para o sensitivo, deixando-a que se manifestasse
livremente visando uma natural psicossíntese. Nós não praticamos e nem
recomendamos este tipo de tratamento. Preferimos o esclarecer e tratar o elemento
manifestante e orientar-lhe um novo direcionamento.

“Psicodrama” e o conceito de “Papel”. Teoria de Jacob Levy Moreno, que


considerava o ego como sendo formado pelos diversos papéis que desempenhamos na
vida. Estes papéis, quando mal desenvolvidos e conflitivos, geram sofrimento. O
desempenho dos papéis experimentados através da dramatização, permitem ao paciente
transformá-los satisfatoriamente.

“Incorporação de Personalidade”. É realizada nos tratamentos espíritas e


espiritualistas, transferindo-se a personalidade (obsessora) do paciente para o “médium”
(sensitivo) e procedendo-se a uma “doutrinação” conscientizadora. No caso, raramente
se cogita da possibilidade de um estudo mais aprofundado das propriedades e
características da personalidade tratada.

Esses recursos proporcionam uma grande compreensão sobre as causas dos


problemas, um maior entendimento sobre a natureza dos elementos em tratamento
(corpos, personalidades e espíritos), amplitude de recursos e possibilidades com
eficientes resultados.

XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX
Jung dizia que o funcionamento da psique baseia-se no princípio da
oposição entre os elementos contrários (personalidades antagônicas). E que, a tarefa do
homem no caminho de individuação é unir os opostos.

(“O Espírito na Arte e na Ciência”, “Tipos Psicológicos” e “Aion, Estudos


sobre o simbolismo do si mesmo – Vozes, C.G Jung)
XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX
XXXXXX
Capítulo II – Anamnese – página 19

A Queixa - 19
As Perguntas ao cliente - 19
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Testes – 21

Capítulo III - Glossário de Sintomas – página 23

Agradecimentos
Registro aqui a minha gratidão a Deus, que me proporcionou a
oportunidade desta experiência com o psiquismo humano e a possibilidade de
repassar aos outros as informações obtidas, as descobertas realizadas, e os
excelentes resultados constatados. É um aprendizado rico, em que os
segredos da “consciência humana” vão sendo desvendados, propiciando a
possibilidade de se obter explicações para os intrincados problemas do
comportamento humano e também dos distúrbios de origem psicossomática.
Quero agradecer também aos pesquisadores do psiquismo, como
Morris Netherton, Hans TenDam, Edite Fiore, Brian Weiss, Jacob Levy Moreno,
Eudes Alves, Eliezer C. Mendes, Osmard de Andrade e outros que, de forma
indireta, através da divulgação de suas experiências e pesquisas pessoais, já
que ainda não existe um curso acadêmico nessa área, auxiliaram-me a
melhorar a minha própria técnica de trabalho (Terapia de Vida Passada e
Captação Psíquica).
Não poderia deixar de agradecer com muito amor e carinho a minha
esposa Odacira Nunes Godinho, pela valiosa colaboração no aprimoramento
do meu trabalho, contribuindo decisivamente para sua melhoria através das
suas inteligentes sugestões, e das revisões gramaticais e ortográficas que
realiza.
Agradeço, ainda, aos queridos mentores espirituais Irmã Teresa e
Mahaidana, que jamais me deixaram ao desamparo e carinhosamente sempre
me orientaram para que eu pudesse fazer o melhor ao meu alcance.
Muito obrigado a todos.

J.S.Godinho

Capítulo I - Introdução a TVP, RM e Captação


Psíquica
HISTÓRICO

As evidências de lembranças de vivências passadas são antigas. Há


pelo menos sessenta anos médicos e psicólogos trabalhando como
hipnoterapeutas em todo o mundo vinham se surpreendendo com os
fenômenos estranhos dentro do espaço terapêutico. Durante sessões de
hipnose muitas vezes seus clientes começavam a falar em línguas estrangeiras
ou a relatar dados históricos para os quais não teriam a necessária cultura.
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Com o tempo, verificando que o fenômeno se dava em muitos


lugares, passaram a se dizer reencarnacionistas; em meados da década de
setenta, o Dr. Morris Netherton, após ele próprio ter passado pela experiência
de se ver, inesperadamente, numa vivência passada durante uma sessão de
hipnose, decidiu iniciar suas pesquisas, terminando por nomear então este tipo
de terapêutica como Terapia de Vida Passada.

PESQUISADORES SOBRE O ASSUNTO

GABRIEL DELANNE (Francês) – Desde 1887 relatos de


experimentadores com magnetismo, levando pacientes a camadas profundas
do psiquismo, fazendo lembrar vidas passadas. Publicou vários livros como por
exemplo: “Evolução anímica”, “O espiritismo perante a ciência” entre outros.

HELEN WAMBACH (Norte Americana) – PhD em psicologia.


Trabalhos de pesquisa com centenas de casos de regressão buscando provar
hábitos de vida. Foi a pioneira em trabalhos em nome da terapia de vida
passada. Publicou, entre outros, o livro “Recordando vidas passadas”.
Pesquisas desde 1966. Falecida em 1985.

HEMENDRA NATH BANERJEE (Indiano) – Filósofo, parapsicólogo


e pesquisador. Pesquisas desde 1953. Estudou mais de 1.100 casos
sugestivos de reencarnação em todo mundo e publicou vários trabalhos
científicos a respeito. Trabalhou nos Estados Unidos. Em 1979 publicou
estudos sobre memória extra-cerebral, dentre eles: “Munesh – report of the
case suggentive of extra cerebral memory” e “Review of a case-history
suggestive of extra cerebral memory”. Em 1983 publicou o livro “Vida pretérita e
futura” e em 1974 “Lives unlimited”, juntamente com W.Oursler.

HERMÍNIO CORRÊA DE MIRANDA (Brasileiro) - vem pesquisando


o psiquismo humano desde a década de sessenta, particularmente os aspectos
ligados à paranormalidade e à regressão de memória. È colaborador de
revistas e jornais especializados, tendo publicado mais de uma dezena de
livros, dentre os quais: “A memória e o tempo” e “Alquimia da mente”.

HERNANI GUIMARÃES ANDRADE (Brasileiro) – Engenheiro e


cientista. Pesquisas sobre reencarnação desde a década de sessenta.
Fundador do Instituto Brasileiro de Pesquisas Psicobiofísicas, sediado
atualmente em Bauru, S.P.. Criador da Teoria Corpuscular do Espírito.
Conhecido internacionalmente. Tem casos relatados de reencarnações
reconhecidas. Publicou, entre outras, as monografias: “Um caso que sugere
reencarnação: Jacira e Ronaldo (1976)” e “Um caso que sugere reencarnação:
Simone e Angelina (1979)”. Vários livros publicados: “Psi quântico”; “A matéria
psi”; “Espírito, perispírito e alma”, “Poltergeist”, entre muitos outros.

IAN STEVENSON – (Psiquiatra Norte Americano) - Realizou


pesquisas sobre reencarnação desde a década de cinqüenta. Publicou vários
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livros; Ex.: “Vinte casos sugestivos de reencarnação”, “Children who remember


previous life”; “Cases of reincarnation type: (Tem cases in india; Tem cases in
Sri-Lanka; Twelve cases in Lebanon and Turkey; - Twelve cases in Thailand
and Burma)”, entre outros. Até 1999, com 74 anos, era ainda Carllson professor
em Psiquiatria da universidade de Virgínia, EUA.

JORGE ANDRÉA DOS SANTOS – Psiquiatra brasileiro. Autor de


diversos trabalhos científicos na área médica e na área espírita. Foi presidente
do Instituto de Pesquisas Psicobiofísicas do Rio de Janeiro. Foi vice-presidente
de Estudos Científicos da Associação Brasileira de Parapsicologia. Vários livros
publicados: “Paligênese, a grande lei”; “Energética do psiquismo”; “Enigmas da
evolução”; “Forças sexuais da alma”, entre muitos outros.

PATRICK DROUOT – Físico e pesquisador francês dos fenômenos


da reencarnação, também desenvolve trabalho como hipnoterapeuta, tendo
escrito vários livros; entre eles podemos citar "Memórias de um viajante do
tempo”.

MORRIS NETHERTON – Norte Americano. PhD em psicologia.


Desde a década de setenta pesquisando sobre TVP. Escreveu o primeiro livro
sobre o assunto a chegar no Brasil: “Vidas passadas em terapia”. Escreveu
também: “Estranhos na terra da confusão”. Fundou a AAPLE. Foi o
sistematizador do nome Terapia de Vidas Passadas.

TERAPEUTAS FAMOSOS

CHET B. SNOW – PhD em psicologia. Sucessor e pupilo de Helen


Wambach. Tem um livro publicado – o controvertido “Mass dreams of the
nature”, onde fala de progressões no tempo. Foi presidente da APTR. Norte
Americano.

DAVID CHAMBERLAIN – PhD em psicologia pela Universidade de


Boston. Especialista em regressão à fase perinatal. Tem um livro publicado:
“Babies remember birth”. Foi vice-presidente da Prenatal and Perinatal
Pshychology Association of North América. Norte Americano.

EDITH FIORE - PhD em psicologia pela Universidade de Miami.


Hipnoterapeuta. Escreveu o segundo livro sobre o assunto a chegar no Brasil.
Tem dois livros escritos: “Você já viveu antes” e “Possessão espiritual (The
unquiet dead)”. Seminários no Brasil. Trabalhos na área de abdução (o que lhe
custou problemas com os conselhos de psicologia da Califórnia. Norte
Americana.

TRISHA CAETANO - Uma das fundadoras da APTR (com Hazel


Denning, Ronald Jue e outros). Foi presidente dessa associação. Trabalhando
na Holanda desde 1995, com Hans Yen Dan. Norte Americana.
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WILLIAM BALDWIN – Trabalha com o critério de “libertação” do


espírito perturbador em TVP desde 1979, tendo uma visão cultural distinta
sobre o assunto, encarando-o com inusitada simplicidade, como é típico ainda
no mundo anglo-saxônico. É diretor do Center for Human Relations. Trabalha
em conjunto com sua esposa, a conselheira Judith Bldwin, com quem ministra
cursos por todo o mundo. Publicou, entre outros, o livro “Spirit Releasement
Therapy”. Norte Americano.

STANISLAV GROF - Psiquiatra com mais de trinta anos de pesquisa


dos estados de consciência. Médico pela Universidade de Praga. PhD
(doutorado em filosofia da medicina pela Academia de Ciências de Praga). Foi
chefe de pesquisa de psiquiatria do Centro de Pesquisas Psiquiátricas de
Mariland, EUA. Foi um dos fundadores da Psicologia Transpessoal. Entre
outros livros escreveu “Spiritual Emergency”. Tcheco.

BRIAN WEISS - médico psiquiatra e hipnoterapeuta, escreveu vários


livros sobre TVP, como “Muitas vidas muitos mestres”. Embora seu trabalho
tenha uma conotação cultural simplista, semelhante ao de Baldwin (Ex.: é
capaz de formar 1.000 terapeutas em uma semana), tornou-se um grande
divulgador da TVP. Norte Americano.

LÍVIO TULIO PINCHERLE – Médico e hipnoterapeuta, foi o primeiro


presidente da antiga ABTVP e escreveu, juntamente com psicóloga Dirce
Barsotini o primeiro livro com referência à TVP no Brasil: “Psicoterapias e
estados de transe”. Falecido em1995. Brasileiro.

MICHEL MALUF – Médico psiquiatra e hipnoterapeuta, foi o mais


antigo precursor da TVP no mundo, sendo que suas primeiras experiências
datam da década de cinqüenta. Tradutor do francês de diversos livros de
psiquiatria e filosofia. Foi também fundador e presidente da ABTVP. Falecido
em 1998. Brasileiro.

MARIA JULIA PRIETO PERES – Médica e terapeuta de vida


passada. Trouxe para o Brasil o primeiro livro de TVP (de autoria de Morris
Netherton) e participou da fundação da ABTVP onde foi Diretora Científica.
Fundou posteriormente o INTVP, do qual foi presidente. Criou a técnica Peres
de regressão de memória e vivências passadas. Brasileira.

FERNANDO RABELO – Médico e hipnoterapeuta. Desenvolveu no


Hospital Miguel Couto, no Rio de Janeiro um serviço de hipnose à vidas
passadas, em esquema de terapia breve para pessoas carentes, num
magnífico e corajoso trabalho social. Autor do livro “Hipnose no Terceiro
Milênio”. Brasileiro, Falecido em 2002.

HANS TEM DAN – Psicólogo e autor de vários livros de TVP, fundou


a primeira associação de TVP organizada na Europa. Criou uma técnica
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própria para o trabalho com a TVP, onde se inclui o conceito de “pseudo-


obsessão”. Holandês.

ASSOCIAÇÕES

Existem várias associações de terapeutas de vida passada no


mundo todo. Porém, a maioria dos cursos são ministrados por terapeutas
independentes, cada um repassando suas próprias experiências.

CONCEITOS SIMPLIFICADOS

TVP (Terapia de Vida Passada) é uma abordagem psicoterápica que


utiliza como técnica a focalização, identificação direta do momento traumático
causador do sintoma e regressão de memória, trabalhando com a hipótese da
reencarnação, para tratar as pessoas.

Captação Psíquica ou Psicotranse é a transferência das personalidades


dissociadas ou associadas ao ego da pessoa, para um sensitivo e posterior tratamento.
Ambas são utilizada por terapeutas como técnica auxiliar nos tratamentos de pessoas
com dificuldades psicológicas, comportamentais, e distúrbios resultantes da emersão de
memórias pretéritas, dissociações e associações negativas de personalidade, e conteúdos
emocionais traumáticos arquivados na memória cerebral e extra cerebral.

PRINCÍPIOS

Fatos traumáticos não resolvidos: armazenados e reprimidos no


Inconsciente próximo ou remoto, ao entrar em ressonância com eventos atuais,
causam distúrbios na vida presente e produzem alternância de personalidades
psíquicas.

Caráter: conjunto de tendências, boas e más, agregadas pelo


indivíduo ao longo das existências vividas. Essas tendências se manifestam
desde a infância, podendo recrudescer ao longo da existência e até ampliar-se
caso sejam alimentadas por comportamentos inadequados.
Essas tendências negativas, geralmente ancoradas no egoísmo e no
orgulho, facilmente exemplificadas como arrogância, inveja, ciúme, intolerância,
vaidade, prepotência, etc. são, geralmente, ignoradas ou não reconhecidas
pelo portador. Por isso, raras são as pessoas que tratam desses problemas.
Quando o terapeuta identifica esses pontos, mesmo que o cliente não tenha
percebido, é seu dever sinalizar essas dificuldades e esclarecer os efeitos
lesivos e problemas que causam, deixando ao paciente a liberdade de tratá-las
ou não.
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Padrões de comportamento: são pensamentos, sentimentos ou


ações que são repetidos sistematicamente de vida a vida, porque são
irresistíveis e, também porque, geralmente, origina “lucros” secundários. Então,
a pessoa comporta-se como sedutora, dominadora, submissa, vítima
desamparada, perdedora, revoltada, etc. Essas pessoas, apenas repetem
padrões vividos ou adotados por personagens anteriores, incontrolavelmente,
muitas vezes sem que isso passe pelo crivo da razão.
Situações costumeiras que seriam mais facilmente compreendidas e
aceitas em outras épocas e culturas, em diferentes momentos da humanidade
e do indivíduo, não podem mais ser aceitas nem suportadas no momento atual.
São padrões fortemente entrelaçados ao caráter, como se fossem o jeito que
cada um gosta de ser.
É fácil perceber que o dominador de qualquer tipo pode estar ligado
a um caráter intolerante, o submisso à inveja, o revoltado à prepotência, o
sedutor ao egoísmo, e assim por diante. É preciso identificar no passado a
origem desses problemas partindo do principio de que o padrão de
comportamento revela a exteriorização do caráter. Por uma questão didática a
leitura do padrão de comportamento deve ter como referencia o presente.

Contrapadrões: São tentativas frustradas do indivíduo, em vidas


Passadas, de fugir dos seus padrões de comportamento habituais, que via de
regra, mais cedo ou mais tarde, só trouxeram sofrimento.
Exemplo: o feitor de escravos que matava e torturava, pode ter
terminado morto por eles numa emboscada. Morre com muita raiva. Em outra
vida é o marido indiferente à família, que bebe, tem amantes e espanca a
esposa e os filhos se alguém reclama. Morre sozinho e abandonado pelos
filhos, depois do suicídio da esposa, sentindo-se um coitado que ninguém
compreende. Mesmo tendo, nestes exemplos, morrido com raiva ou como uma
vítima, vai chegar o tempo, na espiritualidade, num período entre duas vidas,
onde vai perceber que seu caráter prepotente, manifesto num padrão de
agressividade, domínio e indiferença pela dor alheia, só lhe trouxe desgraças e
sofrimento. Decide então vir para uma nova vida numa situação oposta, se
submissão ou inferioridade, para aprender que nem tudo pode ser do seu jeito
ou resgatar as eventuais maldades que fez no passado.
Vem então como uma pobre camponesa submetida às agruras dos
rigores da época ou como o mendigo abandonado à própria sorte desde a
infância. Mas, seja qual for o personagem, ao final da vida, sofrido, revolta-se
ou se vitimiza ainda mais. Nada aprende e, quando, tempos depois, de volta à
espiritualidade, é como se dissesse para si mesmo:
“Sofrer por sofrer, da próxima vez vou fazer do meu jeito”.
Volta então, no presente, ao seu antigo padrão de agressividade,
domínio, etc. (minorado, é verdade, mas tendo como base o mesmo caráter da
prepotência).
Conseguiu então jogar fora as duas vidas de contrapadrão, que
poderiam tê-lo libertado do caráter e dos padrões e do sofrimento no presente,
preparando-se para novos sofrimentos no futuro, pois todas aquelas amarguras
foram à toa.
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“Presenças”: São os espíritos que, ligados aos pacientes, aparecem


nos consultórios. Veremos em capítulo próprio maiores detalhes sobre o
assunto. Aqui apenas deixaremos registrado este tópico, assim como os
seguintes, entre os princípios fundamentais da TVP.

A morte: Trabalha-se necessariamente o momento de morte dos


personagens.

Reprogramação: É o termo que indica o ato do cliente aprender a


separar-se dos personagens vivenciados, no período entre duas sessões,
identificando o que faz ou não sentido para si no presente, dentro de seu
quadro de sofrimento e queixas. Vai aprender para quem seus sintomas fazem
mais sentido (para si mesmo ou para seus personagens do passado) e porque
esses sintomas são mais compreensíveis para eles do que para si.

Ectoplasma: resumidamente, ectoplasma é uma substância semi


material capaz de permear os dois mundos (o material e espiritual); substância
esta quando manipulada pelas “presenças” (pois é visível no plano espiritual)
pode causar inúmeros sintomas físicos incompreensíveis (ou ainda de difícil
solução) para a medicina tradicional; muitos desses sintomas não tem causas
aparentes ou não aparecem nos exames laboratoriais. Ex. dores, aperto no
peito, náuseas, taquicardia, alergias de pele, etc. (ver detalhes em capítulo
adiante e também no volume II desta obra).

Sem o entendimento, por parte do cliente e especialmente do


terapeuta, dessas situações passado separadas da consciência, nem o cliente
nem o terapeuta conseguirão explorar as potencialidades terapêutica da TVP e
da Captação Psíquica. Portanto, é necessário que o terapeuta esteja bem
preparado e instrumentalizado, para preparar e esclarecer o paciente sobre o
conteúdo de cada vivência acessada, identificando indícios ou situações que
auxiliem o cliente na reprogramação desses elementos.
O PROCESSO

A: traumas gerando as dores atuais (físicas, emocionais, espirituais,


mentais).
B: sintonia e identificação das memórias traumáticas buscando a
compreensão das reais causas das dores atuais.
C: reprogramação gerando resolução das dores com ajuste de
caráter.

AÇÃO DO CLIENTE

O cliente, através de suas vivências, faz a sua história. Não deve


haver ação impositiva por parte do terapeuta, embora este deva auxiliá-lo na
percepção e interpretação de sua realidade.
14

AÇÃO DO TERAPEUTA

FASE 1 – Regressão: o terapeuta atua buscando decodificar para o


cliente as queixas e as dores relatadas, que procedem do inconsciente e do
subconsciente. Considerando, dentro da visão reencarnacionista, que o
inconsciente corresponde a área onde ocorrem eventos não percebidos pelo
paciente, e por subconsciente, a área onde se encontram memórias do
passado reprimidas, hibernadas (arquivadas) ou em processo de
despertamento.
Atua também conduzindo o cliente através das diversas etapas de
uma vivência, até levá-lo ao momento pós-morte, de forma lógica e
sistematizada, visando auxiliá-lo no entendimento anterior e posterior do
processo e na reprogramação.
Sua postura deve ser de neutralidade, afabilidade e naturalidade.
Deixando seu paciente bem a vontade para relatar suas dificuldades, livre de
quaisquer constrangimentos, dizendo-lhe que qualquer erro ou dificuldade em
que ele possa ter incorrido, são acontecimentos normais na trajetória da
evolução humana. Todos cometemos mais ou menos os mesmos equívocos e
que ele nem os demais envolvidos na sua problemática não estão em
julgamento. Apenas, estamos analisando os fatos para que possamos entender
suas causas e eliminar os sintomas.

FASE 2 – Reprogramação: nesta fase o terapeuta, não só ensina a


reprogramar mas também incentiva o paciente a realizá-la. Como já foi dito,
reprogramar em TVP é separar-se do personagem vivenciado na regressão e,
por conseqüência, de suas influências no presente.
Reprogramar é compreender que aquilo vínhamos sentindo,
pensando e fazendo até o presente momento, e que nos tem feito sofrer, não
faz mais sentido se comparado com as nossas possibilidades de vida atual.
Sem ela o processo se torna, em muitos casos, ineficaz e incompleto.
O terapeuta deve conscientizar o paciente de que reprogramar e
repensar sobre os conteúdos vislumbrados é tão importante quanto fazer
regressão.
Por exemplo: um cliente que tem medo de altura e que em vida
passada descobre ter sido jogado da torre do castelo, não basta ter essa
informação, precisa rever esse momento e dar-lhe um novo significado. Para
reprogramar deve, num segundo momento, voltar mentalmente àquela sacada
que tanto o aterrorizava e sentir, não só qual é a intensidade do terror que
ainda persiste, mas também sua capacidade de suportar o medo.
Frente ao medo ainda existente, poderá então lembrar-se do
personagem para o qual o tal medo faria todo sentido, o que promove profunda
atenuação de seus sintomas. Voltará mentalmente outras vezes à sacada,
tantas quantas forem necessárias, e em cada retorno o medo irá se
dissolvendo, continuando a lembrar-se do personagem e da experiência vivida,
até que o medo desapareça por completo. De um modo geral, é como se o
cliente passasse por um processo de dessensibilização do passado, livrando-
15

se a cada dia de um pouco das lembranças e energias negativas acumuladas


com os traumas vividos pelos personagens que vivenciou.
Reprogramar portanto significa iniciar uma nova programação de
vida, onde as lembranças das dores do passado só estão incluídas como
experiências vividas, mas não como eventos traumáticos que teriam algum
sentido na vida presente.

ETAPAS INICIAIS

O cliente precisa desejar a regressão e a revisão dos conteúdos de


passado, não precisa acreditar em reencarnação, mas precisa estar disposto a
enfrentar os traumas de passado e aceitar fraternalmente os personagens
vividos e compreender os seu erros, o momento e o contexto em que eles
aconteceram, mesmo que os considere apenas fruto de sua imaginação.
Deve comprometer-se a não abandonar a terapia, até porque o
abandono poderia deixar à deriva conteúdos içados às margens do consciente
pelo trabalho já realizado, mas também o que afloraram devido a própria
intenção do paciente em identificá-los, removê-los e solucioná-los.

A anamnese.

Além da tradicional pergunta “O que você veio fazer aqui?” Ou


“quais as dificuldades que motivaram sua vinda aqui?” O terapeuta deverá ter
em mãos um amplo e abrangente questionário, que possa lhe servir de
instrumento de avaliação do cliente nos aspectos comportamentais, afetivos,
profissionais, espirituais, sociais e familiares, enfim, ter uma noção de clara do
caráter e da personalidade da pessoa.

Indicação:

A TVP e a Captação Psíquica é indicada no tratamento das


patologias psicológicas em geral, doenças psicossomáticas, doenças
orgânicas, crônicas ou sem causa detectada pela medicina. É importante
lembrar que o tratamento das memórias do passado e dos elementos psíquicos
através dessas técnicas não dispensa outros tratamentos.

Contra-indicações:

A TVP é contra-idicada no tratamento de pessoas portadoras de


psicoses (em surto), doenças orgânicas descompensadas (como por exemplo
cardiopatias, etc.).

Contrato de trabalho:

Terapeuta e paciente devem estabelecer um contrato programando


as sessões de terapia com datas e horários predeterminados.
16

OBSERVAÇÕES GERAIS

Pode ser necessário terapia de apoio durante o tratamento com as


sessão de TVP. Isto é, nem sempre se faz regressão em todas as sessões. Na
terapia de apoio a ênfase é dada ao entendimento sobre os progressos do
paciente, suas reações, eventos trabalhados, reprogramação e resistências
para efetivar as mudanças. Importante também, quando houver a ocorrência
das chamadas “presenças”, proceder à identificação do caráter e quais
orientações indicadas. O conceito de terapia de apoio em TVP não exclui o uso
de outras linhas de psicoterapia embora a TVP seja uma abordagem bastante
completa.
Raramente volta-se à mesma vivência mas, muitas vezes o
Inconsciente do cliente, utilizando-se de couraças de auto-proteção, oculta
eventos que precisam ser vistos. E, nesse caso, temo que retornar a mesma
vivência e tentar acessar o evento ocultado ou reprimido. A vergonha, a culpa,
o medo, a covardia e o desejo de esquecer eventos muito dolorosos, podem
dificultar o acesso a eles. Eventualmente ocorre também de o cliente só reviver
uma parte da sessão porque o terapeuta não o conduziu adequadamente. Mas
não há nenhuma contra-indicação que impeça o terapeuta de retornar a
mesma vivência em outra sessão.
Também não importam as crenças do cliente, se ele aceitou o
tratamento com TVP. O fato dele acreditar se as ocorrências vislumbradas são
fatos ou fantasias não alteram os resultados do tratamento. As vivências, via de
regra, mostram existências e eventos corriqueiros, com personalidades
comuns, embora seu caráter traumático ou perturbador. Em raros casos
aparecem personalidades que tiveram algum destaque no panorama político,
religioso, jurídico, filosófico, financeiro ou social, a esmagadora maioria são de
personalidades comuns no panorama da vida.
Eu entendo que o reconhecimento das pessoas, durante a
regressão, que participaram negativamente do passado da pessoa, é positivo,
dado que desarma gatilhos de vigilância e alerta, inconscientes, produtores de
desconfianças e alimentadores de medos e ansiedades. No entanto, isso deve
ser feito consoante ao que recomenda o Evangelho de Jesus, com caridade e
compaixão. O conhecimento da verdade, quando não inclui o julgamento
negativo e a condenação para com o agressor infeliz, sempre liberta o
agredido.
As vivências não ocorrem em seqüência cronológica, surgem
conforme a necessidade do paciente em rever aquela etapa de seu passado e
libertar-se, como também pode criar mecanismos de defesa em forma de
bloqueios ou resistências. Uma sessão a cada quinze dias ou uma vez por mês
na maioria dos casos é o mais adequado, mas nada impede que se trabalhe
por horas seguidas, ou que se faça uma sessão por semana ou até mesmo por
dia.
17

A EXPERIENCIAÇÃO DAS VIVÊNCIAS

As vivências sem conteúdo emocional são denominadas de


processos de retrocognição (apenas vem o registro dos eventos). Trata-se
geralmente de uma válvula de segurança do Inconsciente, onde o cliente passa
pelo processo da forma que pode tolerar, isto é, sem emoções. Lembra-se do
passado como se lembraria de um filme.
Já as vivências com manifestações organo-sensoriais são as
regressões com manifestações físicas e emocionais.

OBS.: Na realidade não importa como a regressão se faz, porque o


resultado final será o mesmo para ambos os casos. Naturalmente, o cliente do
segundo grupo tem menos dificuldade em acreditar na história vivenciada. Os
outros podem achar que estão imaginando ou inventando, cabendo ao
terapeuta o esclarecimento.

PAPÉIS

São de três tipos os papéis que podem ser vivenciados pelo cliente
em regressão:

Vítima – é o papel mais freqüente e geralmente mais facilmente


aceito pelo cliente para seu personagem, por motivos óbvios (a vítima
geralmente foi “boazinha” ou, no mínimo, não confronta o orgulho da não
aceitação de papéis menos lisonjeiros). Costuma deixar para a vida atual
sentimentos de raiva e medo.

Observador – é identificado como o personagem que observa algo


acontecer, geralmente um episódio grave ou traumático, de forma negligente e
sem tomar partidos ou atitudes direcionadas à solução do problema. É um
papel raramente encontrado, embora seja aquele obviamente mais vivido por
todos nós, na política comum da humanidade de não se envolver com
problemas alheios (e às vezes nem tão alheios), porque não costuma deixar
traumas para o personagem. Ele constatou o problema, não fez nada e seguiu
adiante com sua própria vida. Costuma deixar para a vida presente o
sentimento de culpa.

Algoz – é um papel menos freqüente de aparecer do que a vítima


(embora deva aparecer sistematicamente em todos os processos terapêuticos).
É fácil entender que, em todos os tempos, mesmo sendo a violência
generalizada entre os indivíduos, geralmente um algoz dá conta de vitimizar
várias pessoas.
A relação algoz/vítima é diretamente proporcional ao curso da
história, onde poucos sempre acabaram com as vidas de muitos. Costuma
enviar para a vida atual os sentimentos de raiva e culpa. Como uma
18

observação complementar pode-se perceber que a tríade composta por culpa,


raiva e medo, faz parte, em algum momento, de todos os processos de terapia
de vida passada, pois é raríssimo encontrar alguém que, na vida presente, não
sinta uma dessas emoções associadas ao seu problema.
A tristeza, por si só, costuma não deixar resquícios.

REGRESSÃO À ÉPOCA PERINATAL

A regressão à época perinatal é de vital importância para a solução


de alguns problemas como sentimento de abandono, rinite, sensação de
intrusão (não ser bem vindo) ou de sempre estar atrapalhando.
O feto não tem condições neuronais de interpretar nem discernir o
que se passa a sua volta, podendo apenas, legitimamente, gravar tudo em
nível subconsciente. Em função disso, muitas vezes, recorda acontecimentos
de suas vidas passadas, acionados por pensamentos ou emoções que não são
seus (mas da mãe ou dos presentes), gerando com isso, eventualmente,
moldes de padrões de comportamento na vida presente e acordando
personalidades de passado.
De fato, não é que o bebê não pense ou não tenha emoções; parece
que o problema é que ele não é capaz de fazer uma triagem nos
acontecimentos a sua volta, podendo, então, sentir e pensar coisas que, na
realidade, não são suas e nada têm a ver consigo.
Durante o processo terapêutico, é preciso não confundir o período
perinatal com o período intervidas, neste, o paciente estaria relatando
episódios ocorridos no astral, antes de sua concepção. Veremos detalhes em
capítulo próprio.

ABORDAGEM DOS SONHOS

Em TVP os sonhos repetidos podem ser compreendidos de três


formas:

– Como lembranças de vidas passadas, acessadas do arquivo das


memórias extra-cerebrais, durante o estado alterado de consciência provocado
pelo sono (como se fossem flashs de uma regressão comum).
– Como lembranças trazidas de contatos pessoais com “presenças”
no astral, no período do sono, em desdobramento.
– Como lembranças de fatos quotidianos na vida presente que, por
alguma razão, preocupam o cliente após a cessação do estado de vigilância.

CRITÉRIOS DE ALTA

Ao nosso ver, em Terapia de Vida Passada quem dá alta ao cliente


é ele mesmo. No entanto, o terapeuta deve informar ao paciente quando
entender que nada mais tem a fazer por ele, assim, o cliente fica liberado para
continuar ou não com a terapia, pois o contato com o terapeuta pode ainda lhe
19

ser importante como tratamento de apoio até que ele, paciente, se sinta seguro
para encetar seu próprio vôo.

A avaliação do cliente sobre suas próprias dores visando o


entendimento da origem das mesmas e da reprogramação efetuada. A
reprogramação deve ter-lhe devolvido segurança, conforto, aprendizado,
lembrando que os exercícios destes itens devem levar à solução final do
problema (quer pela cessação da dor ou pela sua aceitação pacífica).

A consulta ao inconsciente e subconsciente, que deverá sinalizar


que não existem mais vivências passadas para serem conhecidas neste
momento da presente vida, deverá revelar um estado de tranqüilidade e
harmonia. Essa consulta se faz através de uma sessão de regressão comum,
após os fatores anteriores terem sido observados.
A indução desta sessão se faz passando-se a mente a tarefa de
escanear seus arquivos verificando se tudo está em ordem ou se há algo ainda
a ser trabalhado. Nessa ocasião quatro situações diferentes podem aflorar do
Inconsciente:

Aparece uma nova vivência ainda ligada aos problemas do cliente,


com traumas e decisões erradas do espírito após a morte. Esta situação indica
que a mente não concorda com a alta e que a terapia deve continuar –
deverão, terapeuta e cliente encontrar os detalhes que ainda não foram
resolvidos.

Aparece uma vivência curta, simples, sem traumas aparentes onde,


principalmente após a morte, o espírito se sinta bem (realmente bem e não
apenas aliviado). Este tipo de vivência indica que a mente concorda que não há
mais nada significativo a acrescentar no processo. Não se trata
necessariamente de uma vida boa e perfeita. Podem ter ocorrido problemas,
mas o espírito não os vê como traumáticos.

Aparece um período bom do intervidas, sem perseguições no astral,


sem programações sendo feitas para uma nova vivência, sem grandes
acontecimentos. Deverá ser um lugar agradável, onde o espírito se sinta
estabilizado e tranqüilo. Este tipo de sessão também indica que a mente
concorda com a alta e nada mais há para saber sobre o passado no momento.

Não aparece nada (diferente de uma resistência porque não há mais


nada para ser visto mesmo e o cliente se sente bem e gratificado). Às vezes
aparecem resquícios, flash ou resíduos de vivências já conhecidas mas que
são geralmente desqualificadas em importância pelo cliente. Nesta última
situação, onde nada mais aparece, se julgar necessário, deve o terapeuta fazer
uma recapitulação das sessões anteriores, questionando do cliente se ele se
lembra de algo a acrescentar. O normal é o cliente se lembrar dos fatos com
tranqüilidade.
20

Naturalmente, em nenhum momento do processo, o terapeuta vai


explicar ou ensinar ao cliente como se conduz a alta e quais são os seus
requisitos. O cliente poderia, mesmo que inconscientemente, empurrar o
processo para alta, ou até mesmo evitá-lo, forjando uma situação falsa. O
cliente só deve ser informado, se perguntar como a alta se dará.

OBS.: No processo final de alta, o terapeuta poderá convidará o


cliente a raciocinar sobre o que pensava e sentia a respeito de seu mundo
interior, de seu relacionamento com outras pessoas, de suas expectativas em
relação à sua profissão, do que achava de seus próprios problemas, de seu
real desejo e capacidade de mudanças, de sua auto-avaliação como pessoa,
sua sexualidade e valores parentais, perguntando-lhe o que acha e sente no
momento sobre cada assunto.
Costuma ser extremamente gratificante o indivíduo perceber seu
próprio progresso, especialmente naqueles itens mais prosaicos da existência
humana que geralmente não são o alvo específico da terapia. Essa avaliação
final traz ao cliente um sentimento de alegria e sensação de bem estar, força e
dever cumprido, ajudando-o a se sentir competente para os próximos embates
da vida.

Capítulo II – ANAMNESE

A coleta de dados do cliente geralmente é feita na primeira sessão,


ou seja, na entrevista inicial (ou consulta), mas nas sessões seguintes o
terapeuta deve estar atento as atitudes e revelações de seu cliente que vai, na
medida em que vai se tornando mais confiante, liberando novas informações e
revelando-se ao terapeuta. Em nosso modelo, além das questões iniciais
trazidas e relatadas pelo cliente, apresentamos uma bateria de mais 100
perguntas, relativas a existência de sintomas, comportamentos e sua
intensidade, todas para respostas diretas, do tipo “não tenho”, ou então, se
tiver, responda se é “forte”, “médio” ou “fraco”. Após isso, geralmente já temos
um perfil psicológico do paciente e uma idéia de por onde começar o trabalho.

A QUEIXA

A anamnese deve ser iniciada pela queixa do cliente. Ele deve falar
o que pretende, livremente. Dizer o que veio fazer, o porque veio. Se ele
tartamudear, o terapeuta deve tranqüilizá-lo e ajudá-lo, para que relate suas
dificuldades com absoluta tranqüilidade, relembrando que ele não está em
julgamento.
Se o cliente não souber, o terapeuta deve explicar a proposta da
TVP para que ele decida se ela coincide com seus interesses. Explicar
especialmente que os problemas invariavelmente estão relacionados com
vivências desagradáveis no passado, vivências traumáticas, ou nas quais ele
desempenhou papéis pouco lisonjeiros. Por isso, é importante que ele seja
21

sincero consigo mesmo e observe e relate suas dificuldades sem auto-


julgamentos, críticas ou condenações. Que faça isso com amor.
Todos erramos muito na trajetória evolutiva. A busca de uma técnica
terapêutica como a TVP já demonstra que a pessoa já está a caminho da
libertação e da sabedoria. Que já está querendo deixar de ser um joguete do
destino para se tornar um condutor de si mesmo. Então, ele tem muito a
ganhar, muito a lucrar pois através da TVP se tornará mais senhor de si
mesmo e deixará de ser conduzido ao sabor das reações inconscientes para
agir conscientemente na condução de seu destino.

AS PERGUNTAS AO CLIENTE

Solicitar ao cliente que responda as questões que lhe serão feitas,


sempre se lembrando de como realmente foi seu passado nesta vida, o que
sentiu e o que passou na época. Determinar mais ou menos como o cliente via
e sentia, não só os acontecimentos da infância, mas também as pessoas que
conviviam consigo. (Ex.: se o pai era bonzinho, bravo, chato, etc.).
O que o cliente pensa atualmente já é uma avaliação intelectual
sobre o que aconteceu no passado, e não interessa diretamente á terapia (Ex.:
meu pai era pouco distante e sonhador, mas eu compreendo que havia perdido
suas ilusões de mocidade e tinha tendência à depressão, etc.). É óbvio que
uma criança não pensa isso e o que nos interessa não é o diagnóstico que o
cliente faz de sua vida, mas como ela foi na realidade, o que facilita ao
terapeuta a identificação de eventuais elos de ligação com um passado mais
remoto, tendências, caráter, etc..
O terapeuta deve instigar o cliente a falar sobre sua vida, como por
exemplo:
- As pessoas que viviam na casa e a situação do cliente entre elas
(especialmente os irmãos). Posição dos irmãos cronologicamente, trabalho,
evolução na vida, vida amorosa, relacionamento da família como um todo,
relacionamento do cliente com eles, etc.. Este item é o primeiro a ser
perguntado porque dá ao terapeuta, às vezes pela primeira vez, a oportunidade
de saber como o cliente funciona na vida e seu real temperamento, sem que
ele sinta realmente investigado.
Este item dá excelentes pistas, não só sobre o caráter e os padrões
de comportamento, mas do nível de sucesso na vida comparado aos dos
irmãos, além de se verificar a veracidade de suas queixas, especialmente
aquelas onde são conferidas conotações vitimizantes.
A partir daí, toda a anamnese já é feita com o terapeuta sabendo e
buscando direcionar suas perguntas.
Em TVP, a anamnese é voltada para se enfocar como o cliente se
comporta frente às vicissitudes da vida, do trabalho, da vida afetiva.
É importante saber qual o temperamento do pai da mãe, em
trabalhavam, como se relacionavam, como tratavam os filhos, como era o
relacionamento com os demais familiares, seus hábitos, etc. Se o paciente
considera sua infância feliz ou infeliz. Se podia brincar na rua, se podia levar
amigos em casa, se gostava de alguma brincadeira em especial, se gostava de
22

estudar, se era popular ou tímido, se tinha amigos, se era teimoso ou cordato,


se faltou alguma coisa, se passou necessidades, etc.
Importante descrever sua adolescência, se tinha liberdade, amigos,
se andava em turma, sua atividades extra-escolares, se era bom estudante, se
namorava, seu relacionamento com os pais, trabalho, vida social,
temperamento, hábitos, etc..
Da mesma forma devemos nos informar com respeito a Profissão,
como a escolheu, se fez curso superior, se gostou, como está atualmente, etc.
Saber sobre a vida amorosa, casamento, relacionamentos, como
são os parceiros, filhos, etc.
Se tem paranormalidade, visões, audições, tonturas, sonhos com
pesadelos, sintomas físicos inexplicáveis, peso no corpo, angústia com pressão
no peito, sensações de haver “pessoas” por perto causando susto ou medo,
dores de cabeça crônicas, etc. O terapeuta deverá ter conhecimento sobre os
inúmeros sintomas causados pelo ectoplasma e que são também indícios de
atuação de “presenças”.

OBS.: Nesta oportunidade o terapeuta poderá ou não abordar o


assunto sobre “presenças” e mediunidade, dependendo da disponibilidade do
cliente. Quanto mais intensamente se manifestam esses sintomas, maior a
possibilidade dessas “presenças” estarem presentes no espaço terapêutico.
De qualquer forma, antes da primeira sessão de regressão o cliente
deve saber dessa possibilidade, ainda que seus sintomas não tenham sido
relacionados a “presenças”, para que isto não se constitua em uma surpresa,
bem como para facilitar a atuação do terapeuta (e para isso ele precisa ter
conhecimento sobre o assunto e saber lidar com as presenças).
O cliente, geralmente, é facilmente convencido dessa possibilidade
quando falamos da história da humanidade e da impunidade que havia no
passado; que não é possível que todos tenhamos sido apenas vítimas, e lhe
informamos sobre nossos desafetos do passado; sobre problemas mal
resolvidos, deixados no passado, com outras pessoas que também devem ter
sobrevivido ao tempo, estando as mesmas, se não reencarnaram como nós,
talvez, num período entre duas vidas, aguardando uma nova vida, o que já nos
aconteceu.
O nosso modelo de anamnese, pelas perguntas e questionamentos
que contém, ajudam ao cliente falar e revelar o seu jeito de ser e de reagir
frente às dificuldades, além de facilitar ao terapeuta uma avaliação de seu
caráter, permitindo que o paciente revele se tem ou não noção adequada dos
detalhes de sua problemática.
Aqui o importante é verificar o conjunto de respostas do cliente,
especialmente visando o que diz respeito ao entendimento que tem de sua
própria patologia e como a caracteriza, além do levantamento de suas
tendências e padrões de comportamento.
Se observadas atentamente, todas as perguntas levam para esse
tipo de insigth. Torna também possível averiguar a paciência e a honestidade
do cliente consigo próprio e a quantidade de energia e boa vontade que
pretende despender em seu tratamento. Além disso, naturalmente, fornece
23

informações adicionais ao terapeuta de sintomas não verbalizados durante as


entrevistas.

Ex:
Você tem alguma informação de como era a convivência dos seus
pais quando você foi gestado e durante a sua primeira infância?
Você lembra de algum evento traumático durante sua infância ou se
algo traumático aconteceu?
Descreva sua família e o sistema em que foi criado.
Quais eram as pressões na infância?
Como eles (os pais) descreviam você, comparando com os outros
filhos?
Qual é seu sentimento habitual quando as coisas não procedem do
seu jeito?
E qual é seu comportamento típico nesses casos?
Quando em tensão, que tipos de sintomas físicos você tem?
Pensando em sua vida, qual ou quais são seus principais
problemas?
Se você fosse se apresentar a mim, o que diria de sua própria
personalidade? Qualidades e defeitos? Quem é você?

CÁPÍTULO III - GLOSSÁRIO DE SINTOMAS

GLOSSÁRIO DE SINTOMAS
SINTOMAS VIVÊNCIA PASSADA
Ter sido desprezado,
menosprezado, abandonado, não
ABANDONO
desejado, rejeitado, eu não sou
importante.
ABORTO Abortamentos expontâneos
são, quase sempre, decorrentes de
rejeição consciente ou inconsciente
provocada pelos pais que, mesmo
desejando um filho, não querem
aquele espírito que se aproximou seja
por ser ele um antigo desafeto seja por
ser uma vítima. Pode ocorrer que o
próprio re-encarnante se recuse a
“vestir” o novo corpo por perceber nos
futuros pais antigas vítimas ou
24

desafetos, ficando com medo de


enfrentá-los ou por receio da própria
vida que terá, ou por apego em
vivências no mundo espiritual.
Carga de energia negativa
gerada por maus tratos suportados
AGRESSIVIDADE sem possibilidade de reação, recalque,
humilhação e hostilidade sem poder
revidar.
Hipersensibilidade de Duplo
Etérico a determinadas substâncias e
agentes físicos às quais se atribuem
várias doenças tais como: asma,
enxaqueca e urticária. Do ponto de
vista espiritual, constatamos que
muitas vezes estas alergias são
ALERGIA provocadas pela reação à presença
indesejada de pessoas ou espíritos
que se aproximam e permanecem
junto à criatura. Eclosão de
lembranças onde a criatura
desencarnou sem curar doenças de
pele tais como: hanseníase e
queimaduras por ácidos ou fogo.
Sentimento de opressão,
aflição intensa, ânsia e agonia.
Normalmente apegos a vivências do
passado, boas ou más, no plano físico
e espiritual. Mediunidade socorrista
não desenvolvida, presença de
espíritos a espera de ajuda. Ação de
ANGÚSTIA espíritos cobradores de dívidas
pretéritas. Culpas e remorsos por
deveres não cumpridos. Sinaliza,
também, aprisionamento em situações
de desconforto no passado tais como:
vivências de abandono ou escravidão.
Inconformismo com esta vida.

ANSIEDADE Consequência de
imobilidade forçada. Apego ou
aprisionamento a vivências onde ficou
aguardando, em ansiosa expectativa,
a resolução de julgamento ou
acontecimento funesto como em
25

APRISIONAMENTO ou
ESCRAVIDÃO. Vivência de doenças
como cegueira, paralisia, retardo
mental.
Perda de energia.
APATIA
Mediunidade não trabalhada.
Na mediunidade é quase
sempre gerado pela aproximação ou
ARREPIOS
presença de espíritos ou
personalidades.
Normalmente resultante da
estagnação e decomposição de
ARTICULAÇÕES
energias fisiomagnéticas acumuladas
(dor nas)
nas articulações (mediunidade
curadora não trabalhada).
Causa espiritual ou
reminiscências de suicídios por
ASMA afogamento, estrangulamento,
tabagismo, enforcamento, gás, ou,
ainda, por amor sufocante.
Lembrança de encarnações
onde a pessoa foi portadora de
defeitos físicos, vítima de desamor,
Baixa AUTO- nanismo, feiúra exagerada, doença
ESTIMA contagiosa e deformante e
discriminação de alguma forma. Ou,
ao contrário, possuiu grande beleza
física.
Pode ser fruto da auto-
estima baixa. Mas ocorre também com
pessoas que, no passado, lesaram as
AUTO-BOICOTE outras ou por resquícios de memórias
(não mereço / não de escravidão, onde gravaram a
consigo/ não é para mim) impressão que “escravo não é gente e
não merece nada, a nada tem direito,
nada consegue”. Fracasso no
passado.
Hábito de mando ou reação
AUTORITARISMO
a auto-anulação no passado.
Resquícios de tabagismo,
BROQUITE isolamento, abandono, ressentimento,
etc.
Ocorre quando há a
CALAFRIOS aproximação de espíritos
ameaçadores.
26

Desdobramento
desarmônico ou luta mental contra
uma oposição também mental.
Possibilidade da pessoa poder estar
vibrando em ressonância com
resquícios de memórias traumáticas e
dolorosas como as lembranças
deixadas nas vítimas de torturas
(aparelhos usados pela “Santa”
Inquisição, capacete com catracas ou
garrotes de aperto que, por
prensagem, esmagavam a cabeça da
pessoa). Estas memórias estão
CABEÇA gravadas até hoje no psiquismo de
((cefaléia, cefalalgia) quem passou por essas experiências
cruéis e que provocam enxaquecas
tidas como “incuráveis”, através dos
tratamentos convencionais. Outros
tipos de traumas podem provocar
essas dores tais como: pancadas,
perfurações, escalpes, cortes, certos
tipos de vibrações ou sons repetitivos,
adquiridos tanto em experiências
físicas, quanto no intervalo destas, no
mundo espiritual. Um parto natural,
quando difícil, também pode, às
vezes, ser a causa geradora desta
dor.
Ocorre frequentemente em
mulheres mal amadas, indignadas
com o comportamento do parceiro, ou
CANDIDÍASE (de que foram explorada sexualmente
repetição) tanto na dimensão física quanto na
espiritual. Também ocorre em pessoas
que estão ligadas em prostíbulos no
astral inferior.
CANSAÇO Além do cansaço produzido
Fadiga (falta de por fatores físicos como excesso de
força) trabalho, má alimentação ou doenças
físicas. Ocorre também por fatores
espirituais: obsessão, auto-obsessão e
santificação.
Personalidades
aprisionadas em vivências de trabalho
forçado ou em vivências com idade
avançada. Lembranças de uma longa
27

e cansativa caminhada, de uma fuga


apressada ou de um estado de grande
enfraquecimento ou prostração.
Sinaliza desdobramento
CERVICAL
desarmônico. Pesquisar
(desconforto, dor, torcicolos)
enforcamentos.
Mulher mal-amada;
explorada sexualmente no físico e/ou
CISTITE
astral. Pode estar fazendo incursões
nos vales de sexo.
Insegurança, apego.
Presença de espírito, de
CIÚMES personalidade múltipla ou de
subpersonalidade, de sexo oposto
junto ao parceiro conjugal.
Impulso mórbido para o
furto. Normalmente gerado por perdas
na infância ou existências passadas.
Desde a perda de um ente querido até
pai ou mãe que se ausentaram por
CLEPTOMANIA alguns minutos ou horas. Um
acontecimento grave pode não gravar
trauma nenhum em um espírito
equilibrado, mas, acontecimentos
corriqueiros podem lesar gravemente
espíritos frágeis.
Rebeldia do espirito em
relação à vida atual, mediunidade não
trabalhada.
HÉRNIA DE DISCO: Desvio
do fluxo de energia do centro da
coluna deixando vértebras locais e
discos desvitalizados.
ESCOLIOSE: Problema
COLUNA
sério em pessoa que andou com
(problemas da)
muletas por ter tido uma perna mais
curta que a outra ou ausência de uma
perna. Pode ser ainda memórias
traumáticas de morte debaixo de
escombros.
DOR NAS COSTA: Pessoa
que apanhou muito em vidas
passadas.
COMPULSÃO Lembrança de passada
POR COMIDA existência onde a criatura passou
fome, viveu na miséria ou
28

desencarnou com fome. Necessidade


de auto-proteção contra supostos
exploradores da beleza alheia pois, se
engordar, ficará menos atraente e
estará protegido (a). Pode estar,
também, em sintonia com espíritos
esfomeados.
Exploração sexual. Ligação
com vale do sexo. Gravidez espiritual
CORRIMENTO
(presença de espírito em forma fetal
dentro do útero)
Sintoma gerado para
desviar a atenção sobre si mesmo.
CRITICISMO
Medo do julgamento alheio.
Sentimento de incapacidade.
Estado gerado por
CULPA consciência de erros ou da vida atual
ou de erros em existências passadas.
DEPRESSÃO OU Distúrbio mental
SINTOMAS DE caracterizado por desanimo, apatia,
DEPRESSÃO. sensação de cansaço, ansiedade em
grau maior ou menor. Pode ser gerada
por fatores exógenos que provocam
reações contra o tipo de vida que leva,
trabalho, família, amigos, colegas de
trabalho, bem como a existência
irritante de vibrações e sons contínuos
presentes no meio ambiente.
Descontentamento com o grau de
capacidade, intelectualidade, baixa
auto-estima, falta de criatividade,
recalques. As causas endógenas
podem estar em acontecimentos e
experiências que pareceram de pouca
ou nenhuma importância indo até os
mais traumáticos. Fatos ocorridos a
poucas horas até a ocorrências
milenares. Com o advento do Juízo
Final muitas criaturas encontram-se
angustiadas em virtude de possuírem
laços afetivos, encarnados e
desencarnados, que deverão ser
exilados e, pela impossibilidade de
evitar o exílio, entram em desespero.
Outros porque trazem mediunidade
socorrista e não estão colocando-a em
29

atividade.
Lembranças de vivências
passadas onde a criatura viveu sobre
forte tensão por temor de ser
descoberta como é o caso de pessoas
que foram perseguidas ou que
DESCONFIANÇA
cometeram erros (crimes) graves e
que passaram desapercebidos e não
pagaram pelos erros, tais como:
espiões, traidores, ladrões, executores
da lei, assassinos.

Muito comum em pessoas


que vêm de recentes encarnações de
DESLEALDADE prostituição (independente do sexo),
(afetiva) encarnação entre os povos polígamos
e fortes tendências à
homossexualidade. Obsessão.
Hábito de desleixo,
DESORGANIZAÇ
obsessão, aprisionamento em
ÃO
vivências de retardo mental.
Em alguns casos o diabetes
é resultante da programação
encarnatória. Espíritos indisciplinados
DIABETES
necessitam dessa doença para lhes
impor disciplina e se auto-impõe
passar pela experiência.
Obsessão, auto-obsessão e
DIFICULDADE
principalmente aprisionamento em
COM A ATENÇÃO
existência de retardo mental.
Necessidade de ser
bonzinho, agradar; insegurança.
Normalmente gerado pelo hábito da
DIFICULDADE EM
obediência cega, da submissão,
DIZER NÃO
vulnerabilidade, vontade fraca ou
timidez. Ocorre, freqüentemente, em
pessoas que foram escravizadas.
DROGAS Dentre outros, pode ser
(toxicomania) reminiscência de velhos hábitos
vividos no Oriente ou na década de
sessenta junto ao movimento hippie e
nos campos de guerra no Vietnã e
outros lugares. Revela, também, forte
carência afetiva, sensações de perda,
incapacidade de enfrentar a vida ou
rebeldia diante da mesma e que levam
30

a criatura a uma busca desesperada


de alheamento da realidade a qual ela
julga não poder enfrentar.
Demência precoce que
seria um desdobramento ou figuração
das funções psíquicas sendo
caracterizada pelo relaxamento das
formas usuais de associação de
idéias, baixa afetividade, autismo e
perda de contato vital com a realidade.
São, na maioria, espíritos em
reencarnação compulsória, tendo que
abrir mão do poder, mando, prestígio,
ESQUIZOFRENIA
aparência e outras regalias a que
estavam apegados. Esses pacientes
apresentam rejeição aos pais, à vida,
ao grau de inteligência, à posição
social, à aparência física, etc. Todos
apresentam muita rebeldia e
inconformismo espiritual diante do
propósito encarnatório. Desordem no
condomínio (ego) das personalidades
múltiplas.
Resultado de alimentação
inadequada, reminiscência do passado
ESTÔMAGO como suicídio por envenenamento,
(dificuldades com o) ferimentos no estômago por facas,
lanças, tiros, espadas. Mediunidade
(ectoplasma acumulado).
Erros graves cometidos no
FEZ ALGO
passado e que ficaram impunes ou
(sensação de que)
acobertados.
A ausência de desejo ou
prazer sexual tem normalmente, como
pano de fundo, repressão ou violência
sexual no período da infância, estupro,
FRIGIDEZ torturas, excomunhões, abortos ou
prostituição no passado, desta ou de
outras existências. É comum o
parceiro de hoje ser a mesma criatura
que violentou a outra no passado.
HIPERTENSÃO Normalmente causada por
(intra-craniana, pulmonar, influência de lembranças pretéritas
renal ou venosa) onde desencarnaram sob violenta
pressão emocional provocada por
medo, etc. vivências antigas e atuais
31

no mundo espiritual inferior por


desdobramento ou nos intervalos entre
encarnações, onde sofreram traumas
provocados por terror, etc. Estado de
alta pressão.
A pessoa pode estar em
ressonância com vivência passadas
onde foi doente por muito tempo ou
HIPOCONDRIA tem, em torno de si, a presença de
espíritos doentes que, como outros
viciados, buscam um “patrocinador”
que lhes atenda as necessidades.
Obsessão ou auto-
obsessão. É a fixação em uma idéia
IDÉIAS FIXAS
ou determinado clichê negativo.
Distúrbios mentais.
Lembrança de outra
encarnação onde a criatura já praticou
o suicídio em decorrência de
dificuldades em aceitar a vida ou
IDÉIAS SUICIDAS
ajustar-se às injunções que a mesma
impõe. Obsessão através de pontos
fracos tais como vícios químicos,
imoralidade, pessimismo, medos, etc.
Geralmente fruto de
IMPULSIVIDADE melindres, recalques, frustrações.
Apego a vivências de
INCAPACIDADE
deficiências físicas ou mentais.
Existência de
personalidades infantilizadas no
INFANTILIDADE
campo mental da pessoa ou fuga de
responsabilidades.

Normalmente tem raízes


profundas em passado de opulência,
apego a vivências prazerosas de
ociosidade, conforto, prestígio,
controle do afeto das pessoas, poder
gerador de gozo, acomodação.
INFELICIDADE
Ressente-se, na nova encarnação,
com essas perdas e passa a viver em
estado de inconformismo tornando-se
infeliz.
INFERIORIDADE Apegos a vivências
(sentimento de) passadas onde a discriminação, o
ridículo, impedimentos, repreensões,
32

humilhações, maus tratos, feiúra,


escravidão, miséria, doenças
deformantes, deficiências físicas ou
mentais, lesaram gravemente a
criatura, ex:: “bobo da corte”.
Passado não confiável,
temor de represálias . Medo de ser
prejudicado, perseguido, observado
com supeita. Pode ser causado,
também, por excesso de cuidados e
INSEGURANÇA
preocupações dos pais durante a
infância impedindo suas iniciativas ou
amedrontando-a com advertências
desnecessárias ou o próprio medo
vibrado pelos pais.
Em 90% dos casos há
presença de espíritos pedindo socorro
ou exigindo resgate de dívidas do
passado. Medo de obsessores
INSÔNIA vampiros. Criaturas que foram
perseguidas e/ou atacadas à noite em
existências passadas ou que
trabalharam a noite em lugares
barulhentos.
Apego com o mando e
INTOLERÂNCIA
impressão de autoimportância.
INTRANQÜILIDAD Sensação de que algo ruim
E pode acontecer
Desejo de estar só. Hábito
INTROVERSÃO
de isolamento, timidez.
Sinaliza ódio ou raiva
arquivada no subconsciente,
IRRITAÇÃO
desarmonia interior.

LABIRINTITE Oriunda de acontecimentos


passados como suicídio com tiro no
ouvido; tortura onde a criatura ficava
pendurada pelas pernas e de cabeça
para baixo em movimento pendular;
aprisionamento em roda de tortura que
girava em alta velocidade; líquido
quente derramado dentro do ouvido;
momentos de medo e pavor vividos
em tempestade em alto mar,
explosões de vulcão, com ou sem
desencarne; desencarne em
33

terremoto, etc.
Carência afetiva, chamar a
LAMURIAS
atenção.
Desgosto, pesar, amargura
ou tristeza guardada por algum motivo.
Se não for eliminado, poderá gerar
sintomas que se transformarão em
doenças graves de difícil diagnóstico e
MÁGOA tratamento, porque se automatiza e
condiciona-se como um reflexo,
gravando-se nas estruturas
perispirituais Por esta razão o Mestre
Jesus recomendava perdoar setenta
vezes sete vezes.
Acúmulo de energia
bioplasmática nas mãos, sinal de
MÃOS
mediunidade curativa ou medo
(dormência / formigamento)
inconsciente (frias, suadas,
amortecidas).
Suscetibilidade ou facilidade
em ofender-se. Resquício de vivência
em passado recente ou remota onde a
criatura foi ridicularizada, escravizada
MELINDRES
e humilhada sem poder reagir. Raiva
contida, recalque ou insegurança.
Personalidade múltipla em estado de
retardo mental.
MENTIR , Insegurança. Desejo de
ENFATIZAR, AUMENTAR ocultar-se. Necessidade de
(necessidade de) valorização, auto-afirmação
Mediunidade.
Desdobramento desarmônica,
dificuldade de enfrentamento dos
NÁUSEA
desafios da vida atual. Sentimento de
repulsão, repugnância, nojo.
Ectoplasmia.
Saudade indefinida. Apego
a uma situação ruim ou boa do
NOSTALGIA passado. Saudade dos templos
iniciáticos e do plano espiritual,
enquanto estava na erraticidade.
Pessoa insegura; confusão
de idéias por desarmonia na dinâmica
OBJETIVIDADE
psíquica. Resultante da ação
(falta de )
simultânea de algumas personalidades
múltiplas.
34

Mortes por fome, vivência


de miséria. Necessidade de
compensação por alguma perda
ocorrida no passado recente ou
remoto. Necessidade de autodefesa
contra a decadência ou quedas morais
como exibicionismo do corpo,
OBESIDADE
prostituição, escravidão sexual,
violência sexual provocado pela
beleza do corpo. Prevenção contra a
vaidade, soberba ou exibicionismo.
Rejeição ao parceiro sexual.
Altivez exagerada. Conceito
exagerado de si próprio. Demasiado
amor próprio. Soberba. Apego a
ORGULHO existências passadas onde a criatura
foi muito rica, importante prestigiada
ou famosa por alguma razão.
Muitas vezes tem sua raiz
na decomposição de energias
acumuladas destinadas ao trabalho na
mediunidade de cura. Como o
interessado não providenciou a
OSTEOPOROSE
descarga desta energia no trabalho de
cura, aliviando as dores de seus
semelhantes, ela se decompõe,
gerando sérias dificuldades ao
médium descuidado.
Perda da função motora em
determinada parte do corpo. Acúmulo
de bioenergia destinada a
PARALISIA
mediunidade de cura não utilizada.
Rejeição à vida e aos movimentos por
auto-punição.
Findou alguma existência
com correntes presas nas pernas.
Mutilações parciais ou totais
provocadas por ferimentos de guerra,
tortura, acidentes com esmagamento
DOR OU
das pernas, doenças concentrando
DESCONFORTO NAS
energia no local, que precisa ser
PERNAS
liberada. Presença de espíritos com
lesões nas pernas também podem
provocar dores em sensitivos. Chakra
ou níveis paralisados.
PESADELOS Em médiuns: cobrança por
35

parte de espíritos. Engendração de


nossa consciência tentando nos alertar
para a realidade espiritual ou
sinalização de uma memória (vivência)
que precisa ser ressiginificada.
Fracasso dos
empreendimentos levados a efeito em
outros tempos. Escravidão, deficiência
PESSIMISMO
física, doenças incuráveis,
desesperança, níveis de senilidade,
obsessão, etc.
Quando a pessoa apresenta
em seu agregado psíquico
personalidades em polaridade oposta
a sua atual sexualidade. Se
dominante, esta polaridade pode gerar
a tendência à homossexualidade.
POLARIDADE Pode, também, gerar distúrbios no
INVERTIDA sistema hormonal ou, na busca do par
conjugal de polaridade inversa, pode
ocorrer a sintonia com parceiro de
vibração igual. Ou seja, mulher
masculinizada procura homem
afeminado e vice-versa. Se recessiva,
em nada influencia.
POSSESSIVIDAD Espoliação em existência
E passada. Egoísmo exagerado.
Raiva contida, medo,
necessidade de auto-proteção ou de
PRECIPITAÇÃO
projeção.
Resultante do apego na
ociosidade ou na preguiça. Lentidão
na movimentação de mensagem ou no
PRESSA socorro de alguém. Culpas por atraso
em compromisso importante (o médico
negligente que não chegou a tempo de
salvar o paciente. Fuga frustrada. Etc.
Pessoas que viveram
PRISÃO fechadas em mosteiros ou que foram
aprisionadas. Receio de ausentar-se.
PROSTITUIÇÃO Vício ou distúrbio da
(tendência a) sexualidade.
DISTÚRBIO BI- Psicopatia que se manifesta
POLAR por acessos que se alternam entre a
excitação psíquica e a depressão;
mania. O psicótico acha que todo
36

mundo é louco, menos ele. Mania de


grandeza. Estão apegados à vivências
passadas onde o poder e a grandeza
eram a tônica. Compulsão. Recalques
na infância.
Distúrbio gerado pela
necessidade de afastar alguém.
Normalmente é doença de
incendiários, dos que torturaram os
PSORÍASE outros utilizando o fogo, água fervente,
estanho derretido e o ácido. Ainda
processos auto-destrutivos, descuidos
no manuseio de material
incandescente ou ácido.
Emersão de lembranças de
funestos acontecimentos de
RAIVA DOS PAIS
existências passadas onde o
antagonismo mútuo foi a tônica.
Tendência de desafiar
REBELDIA (afrontar) os outros por inconformismo
com a vida.
Decorrente de rejeição
sofrida na fase pré-encarnatória,
REJEIÇÃO gestação, infância ou, ainda, como
reminiscência de ocorrências
negativas em outras existências.
Sentimento negativo de
raiva ou rancor armazenado no
sistema emocional altamente gerador
de doenças e desarmonias e que
RESSENTIMENT
precisam ser ressignificados. Por isso
OS
Jesus recomendava “PERDOAR
SETENTA VEZES SETE VEZES”. Ele
sabia o quanto isso poderia ser
danoso ao ser.
Energias estagnadas por
falta de circulação e uso podem
REUMATISMO
causar processos de congelamento ou
decomposição.
SENSAÇÃO DE Típico de quem foi
FAZER PAPEL RIDÍCULO humilhado no passado quando foi
obrigado a desempenhar papeis
ridículos para divertir poderosos sem
escrúpulos, como é o caso dos que
foram bufões ou bobos da corte e
tiveram que se manifestar em frente
37

ao público totalmente despidos ou em


posições humilhantes, etc.
Rigor, rijeza, austeridade,
severidade, rudeza; orgulho.
Facilmente leva a criatura ao
isolamento e tem como causa
RIGIDEZ espiritual o apego em vivência
passada dentro de moldes muito
austeros, duros, com muita exigência.
Auto-cobrança. Podendo causar
problemas nas articulações.
Carência afetiva, abandono
ou perda afetiva nesta ou em outras
existências. Rejeição dos pais antes e
durante e depois da gestação.
Crianças, adultos, abandonados por
doenças, deficiência, amor não
RINITE correspondido ou velhice
desamparada. Desencarne no deserto
ou tempestade de areia. Vício de
cheirar produtos químicos. Vivência
em lugar frios, úmidos, poeirentos,
mofados como porões, calabouços,
etc.
Além de causas espirituais,
destaca-se o MEDO, consciente ou
RINS (dor nos) inconsciente. Grande causador de
dificuldades renais, notadamente os
cálculos.
SEXUALIDADE Os bloqueios como:
IMPOTÊNCIA, FRIGIDEZ, dificuldade
em relação a determinada pessoa
(nojo), pode ter suas raízes nesta ou
em vivências passadas quando a
criatura sofreu violências sexuais,
condenação relacionada com a
manifestação da sexualidade, votos de
castidade, apego a vida religiosa,
conceitos e preconceitos distorcidos
(castração e mutilações, torturas,
prostituição, etc. Muitos dos problemas
sexuais entre os casais têm suas
causas em violência sexual praticada
no passado por um dos membros do
par evolutivo atual. Fugas onde a
pessoa temia ser descoberta.
38

Violências com ameaças na infância,


praticada por familiares ou visinhos,
tios, pais, avós, irmãos, empregados,
irmãos e primos.
Susto ou pavor repentino,
às vezes sem fundamento, que
provoca uma reação desordenada,
individual ou coletiva, e de propagação
rápida. Associado a lembranças de
SÍNDROME DO vivências passadas em processos de
PÂNICO dolorosas torturas ou iminência de um
acontecimento aterrorizante.
Freqüentemente, no aspecto espiritual,
tem a sua causa na presença de
espíritos agigantados, deformados e
ameaçadores.
Normalmente revela a
SONHOS necessidade de correção de algum
REPETITIVOS (ou ponto negativo da vida encarnada, em
recorrentes) algum aspecto do campo consciente
ou inconsciente. Pede terapia.
Revela desdobramento
desarmônico, processo de
SONOLÊNCIA
vampirização (perda de energia),
intensa atividade no astral.
Mediunidade não
trabalhada (concentração de energias
SINUSITE nos chakras Frontal e Coronário).
Pode ser causada também por
desencarne por pancadas na testa.
Espiritualmente demonstra
medo ou ansiedade provocada pela
TAQUICARDIA
aproximação de espíritos agigantados
e ameaçadores.
Pode sinalizar um certo
grau de desdobramento anormal
TONTURA acompanhado de dor de cabeça,
náuseas e de uma sensação estranha
na coluna cervical.
Quando não tem causa na
presente existência pode ser oriunda
de apego a situações do passado
TRISTEZA onde a criatura pode ter sido
abandonado(a) por ser doente,
deficiente físico ou mental, escravo(a)
etc.
39

Sinalização de orgulho
TIMIDEZ
ocultado ou reprimido.
Normalmente traduz
ÚTERO rejeição à maternidade, seja por
RETROVERTIDO polaridade invertida ou por não
aceitação ao espírito reencarnante.
Vivência destituída de
VAZIO
propósito espiritual.
Podem ser resultantes de
sensação de perda e necessidade de
compensação ou homenagem a
VÍCIO
alguém, a quem se admira ou se sente
preso. Obsessão, apego a hábitos
adquiridos no passado, frustração, etc.
Primitivismo, raiva
VINGANÇA guardada, rancor, inveja, sensação de
impotência pela própria fraqueza, etc.
VITIMIZAÇÃO Necessidade de atenção.
Visão distorcida da vida.
DIFICULDADE Agressões oculares em vivências
COM A VISÃO passadas, suicídio com lesão nos
olhos.
Acidente com algum meio
MEDO DE de locomoção (de cavalo até avião)
ACIDENTE que foi causado pela própria criatura
ou por terceiro(s).
Acidentes com afogamento,
MEDO DE ÁGUA assassinatos, suicídios, tempestades e
enchentes.
MEDO DE Queda de lugares altos seja
ALTURA por acidente, suicídio ou assassinato.
Ataques de animais ou
maus tratos aos mesmos. Em alguns
MEDO DE casos, ocorre em pessoas que
ANIMAIS trabalharam com magia negra
utilizando sangue e/ou vísceras de
animais, teme-os por culpa.
Presença de
MEDO DE personalidades em forma de aranha
ARANHAS ou pessoas que foram vampirizados
por espíritos em forma de aranha.
Morte ou violência por
MEDO DE ARMAS
armas.
MEDO DE Criaturas que cometeram
AUTORIDADE crimes e permaneceram acobertadas
pelas leis humanas. Fugitivos que
40

conseguiram ocultar-se, passando


impunes ou que, agora, padecem o
efeito dos remorsos e o medo
inconsciente de serem descobertos.
Mau uso do poder e abuso da
condição de autoridade da qual
estavam investidos e acobertados por
títulos vários, protegidos pela própria
instituição da qual fazia parte ou por
comparsas graduados e influentes.
Hoje, temem-nas, por medo de que
sofram as mesmas violências e
desrespeito que causaram aos
semelhantes. Criação severa e
castradora. Maus tratos praticados por
autoridades.
Ocorre em criaturas que
MEDO DE morreram mas não desencarnaram,
BARATAS ficando presas ao corpo em
decomposição. Suicidas.
MEDO DE Lembrança traumática de
CACHORRO ataque canino ou lobos selvagens
Pode significar “não querer
ver” a realidade espiritual ou algo que
lhe desagrade à sua volta. Ainda pode
MEDO DE
ser maldade praticada no passado em
CEGUEIRA
relação a visão alheia. Uso de belos
olhos para seduzir os incautos. Foram
cegadas. Suicídio ferindo os olhos.
Pessoas que sofreram ou
desencarnaram por ataque de cobras.
Lembranças trazidas de países
orientais onde era comum se lançar os
MEDO DE desafetos no poço das serpentes ou
COBRAS de se presentear um desafeto com um
cesto ou buquê de flores recheado
com uma víbora venenosa. Ou ainda
colocar a cobra entre os lençóis da
vítima.
Medo de tomar decisões
erradas resultante de ter sido culpada
MEDO DE
por erros pretéritos, seus e dos outros,
DECIDIR
onde a decisão tomada redundou em
ocorrência desastrosa.
MEDO DE Algum tipo de acidente
DIRIGIR (sofrido ou provocado) em tempos
41

pretéritos.
Criaturas que sofreram
muito com alguma doença em tempos
MEDO DE
pretéritos ou temem uma doença não
DOENÇAS
curada em outra vida para ser curada
nesta.
Criaturas que, por timidez
ou contrariedade visando se proteger
de alguém ou alguma coisa, ficam na
defensiva e reagem de forma auto-
MEDO DE
destrutiva a situações que não
DOENÇAS AUTO-IMUNES
conseguem superar. Alguns tipos de
câncer, (leucemia) ou alergias podem
ser provocadas por estas reações
auto-defensivas.
Fracasso no passado.
MEDO DE ERRAR Prejudicou ou foi prejudicado, lesou ou
foi lesado. Cometeu suicídio.
Invariavelmente,
MEDO DE relacionado à presença de espíritos ou
ESCURO pessoas que foram atacadas no
escuro.
MEDO DE FALAR Vivências de julgamentos
EM PÚBLICO ou humilhações.
Causado por tortura durante
MEDO DE FOGO a Santa Inquisição. Condenação à
fogueira. Morte em incêndios.
Criaturas que
permaneceram por certo tempo em
tensa, incerta e dolorosa expectativa,
pela eminência de um evento
ameaçador como: julgamentos,
MEDO DE execuções, eminência de guerra,
FUTURO incursões guerreiras, tortura.
Consciência de erro no presente “o
que vai ser de mim amanhã?” Marcas
de erro no passado onde aquele erro
gerou um grande problema. Medo da
morte, etc.
Criaturas que sofreram
ataques de quaisquer felinos, ou
MEDO DE GATO
mesmo o assédio de espíritos
obsessores em formas zooantrópicas.
Violência, trauma do
MEDO DE GENTE
passado. Medo de ser identificado.
MEDO DE Geralmente é resquício de
42

memória de vivências onde a pessoa


ficou presa ao cadáver, após um
suicídio. Morreu mas não
INSETOS
desencarnou. Vivência no astral
inferior. Pessoas que foram atacadas
ou vitimadas por insetos.
Normalmente decorrente de
trauma gerado em momento de
julgamento, condenação, difamação
MEDO DE
ou exposição ao ridículo diante da
JULGAMENTO
sociedade onde viveu. Culpa por ter
julgado e condenado pessoas,
injustamente.
Resultado da má liderança.
Trauma decorrente do excesso de
controle dos pais ou preceptores que,
MEDO DE pensando em estar educando a
LIDERAR criança, estavam na realidade
boicotando sua capacidade de tomar
iniciativa eliminando sua
autoconfiança.
Reminiscência de passado
MEDO DE LUGAR onde a criatura foi sepultada viva, ficou
FECHADO presa ao cadáver, emparedada ou
mantida em cárcere estreito e escuro.
Em existências passadas a
criatura viveu sob medo constante
sem poder definir de onde provinha a
MEDO ameaça, normalmente anônima.
INDEFINIDO Muitas vezes resultante de presenças
ou ameaças de espíritos vingadores
que espreitam a criatura aguardando o
momento oportuno para atacar.
Consciência de culpa, medo
MEDO DE de encontrar espíritos vingadores no
MORRER astral, consciência ou impressão de
que deve para espíritos.
Ocorre com pessoas que
foram deficientes físicos e mentais;
MEDO DE NÃO pessoas discriminadas, portadores de
AGRADAR doenças deformantes ou contagiosas;
perturbados mentais, filhos preteridos
e excluídos em geral.
MEDO DE NÃO Memória subconsciente de
DAR CONTA fracasso em existências passadas.
MEDO DE Trauma do passado onde a
43

criatura perdeu familiares por motivos


PERDER FAMILIARES diversos. Mais acentuado em pessoas
que se suicidaram.
Reminiscências de
julgamentos, hostilidades,
condenações, humilhações,
linchamentos, torturas. Lembranças de
existências onde a criatura foi
MEDO DE
portadora de doença física, mental ou
PÚBLICO
doenças deformantes ou contagiosas
sendo excluída ou hostilizada.
Memória de acontecimentos
traumáticos no meio de público,
tumultos, guerras, linchamentos, etc.
Criaturas que morreram
mas ficaram presas ao corpo em
decomposição, vendo e sentindo
MEDO DE RATO
esses animais “passear” por dentro do
próprio corpo. Vivências de presos em
porões onde haviam muitos ratos.
Resultante da lembrança
subconsciente em criaturas que
MEDO DE SAPO
trabalharam com magia usando esses
animais.
Muito comum em criaturas
que foram ameaçadas, julgadas,
questionadas, ridicularizadas ou
MEDO DE SE executadas em público. Consciência
EXPOR de erros no passado e medo de ser
descoberto e identificado. Portadores
de deficiências físicas ou mentais no
passado.
Ocorre em pessoas que
MEDO DE
sofreram abandono em existências
SOLIDÃO
passadas.

MEDO DE Vítimas de tempestades e


TEMPESTADES, VENTOS e ventos ou que perderam familiares
RAIOS durante essas reações da Natureza.

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ap_____ Bairro
____________________________________
45

CEP ______________________

Local e data do curso__________________________ de


2_____.

Telefones residencial e
comercial:_____________________

____________________Fax________________________
_

Celular_________________________________________
___

E-mail
___________________________________________

Assinatura______________________________________
___

NOME :
DATA NASC. IDADE

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---------------------------------- RUA

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BAIRRO:

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CIDADE:
UF:

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46

CEP: CPF:
ESTADO CIVÍL:

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TEL. CELULAR E DDD : TEL. COMERCIAL


TEL. RESIDENCIAL :

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PROFISSÃO:
E-MAIL OU FAX :

--------------------------------------------------------------------------------------------
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Nº DE FILHOS : NOME DO CÔNJUGE:


RELIGIÃO :

--------------------------------------------------------------------------------------------
----------------------------------

DIAGNÓSTICO MÉDICO :

EM TRATAMENTO NO MOMENTO:

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MEDICAÇÃO :

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OBS.:
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---------------------------------- INÍCIO DO TRATAMENTO TVP :
FINAL :
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SINTOMAS PRINCIPAIS
QUADRO SINTOMATOLÓGICO –
ANAMNESE

Abandono Apatia
Medos
Agressividade Alergia
Ansiedade Angústia
Água
Articulações Arrepios
Acidente
Auto estima Cabeça
Altura
Auto Boicote Calafrios
Armas
Autoritarismo Cansaço
Animais
Candidíase Cervical
Autoridade
Comp. Comida Cistite
Cegueira
Corrimento Ciúmes
Decidir
Criticismo Coluna
Dirigir
Depressão Culpa
Doença
Desânimo Fez Algo
Errar
Desconfiança Insônia
Escuro
Deslealdade Irritação
Fal. Público
Dif. c/ atenção Mágoas
Fogo
Dominador(a) Mãos
Futuro
Estômago Melindres
Gente
Idéias suicidas Mentira
Insetos
Impulsividade Náusea
Julgamento
Incapacidade Nostalgia
Liderar
48

Infantilidade Orgulho
Lugar fechado
Infelicidade Perda
Morrer
Intestinos Pernas
Não dar conta
Inferioridade Pressa
Público
Insegurança Prisão
Perder fam.
Intolerância Rebeldia
Se expor
Introversão Ridículo
Solidão
Lamurient_ Rigidez
Tiro
Obesidade Rinite
Tempestade
Objetividade Sonhos
Vento
Organizad_ Tontura
Pesadelos Tristeza
Pessimismo Vazio
Possessividade Vícios
Precipitação Vingança
Ressentimentos Vítima
Sexualidade Visão
Sonolência
Tranqüilidade

QUEIXA
PRINCIPAL :-----------------------------------------------------------------------------------------
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