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A Questão do Cetismo

Fonte: http://oestadodaarte.com.br/ceticismo/

Uma questão interessante a ser analisada é a que diz respeito a


determinação do rótulo crente/céptico. O pensamento céptico geralmente
apresentado é mais ou menos assim:
“Existe um ponto a ser considerado em relação à postura cética que é o
do ônus da prova. Considera-se que este recai sempre sobre quem afirma
alguma coisa, ou seja, se alguém afirma que algo existe, cabe a esta pessoa
provar que existe, e não às outras pessoas provar que não existe. Em resumo,
cabe aos proponentes de um fenômeno apresentar as provas. Em muitos
casos, no entanto, nem sempre essas provas são fáceis”.
“Por esse motivo, nenhum cético sério irá afirmar categoricamente que
um determinado fenômeno não existe. A inexistência não pode ser provada. O
que um cético realmente afirma é que não acredita no fenômeno em questão,
ou que não considera sufucientes as provas apresentadas”.
Esse céptico descrito acima, é na realidade um céptico teórico difícil de
ser encontrado. Participei por algum tempo do FCB – Fórum Céptico Brasileiro
(Internet), a convite de um amigo e com raras exceções, me pareceu mais um
grupo de fanáticos defendendo a sua causa (a pureza cientifica e anti-religião)
a qualquer custo. Quando me apresentei, disse que "buscava a verdade”,
apesar de ser espírita... o moderador então me disse que a "a busca da
verdade" não lhe interessava e que para isso já existia a comunidade
cientifica, etc etc... Para mim um recado obvio. Não venha para cá com essas
ideias fantasmagóricas. Argumentei que tinha algumas ideias e experiências
interessantes. Retrucou então que se EU tivesse algum trabalho publicado na
Nature ou similar e somente assim poderia citá-la. Fim de papo.
Onde quero chegar?! No meu entender a questão das crenças e
descrenças pessoais são dois lados da mesma moeda. Um crente e um
pseudo-céptico na realidade estão calcados em suas crenças (ou descrenças)
pessoais com a mesma intensidade. Ambos tem extrema dificuldade de passar
a aceitar a verdade do outro, mesmo quando apresentadas evidencias
consideráveis. A historia da ciência, da filosofia e da religião, mostra muitos
desses casos. Como exemplo, cito a aceitação pela dita comunidade cientifica
da teoria da órbita da terra em redor do sol. Os cépticos da época, não
aceitaram a teoria e muitos morreram com essa convicção, apesar dos de
todos os dados auferidos. Alguns, entretanto, não aceitaram as explicações ad-
hoc, ou seja, os tais dos movimentos retrógrados dos planetas, e creram na
nova teoria, apesar de dados precários e ainda imprecisos. E assim, quanto
maior numero de crentes foram aderindo, mais respeito foi dado à teoria. Até
que esses últimos passaram a ser maioria e a teoria passa a ser a teoria
oficialmente aceita.
Ou seja, na realidade, em ultima instancia a teoria é aceita como foro
intimo, ou seja, cada um avalia se "considera suficientes as provas
apresentadas” seguindo o método que entende como o melhor dos métodos.
Para muitos o método cientifico. (Sim, mas qual deles????) E como
saber da medida para considerar suficientes as provas apresentadas, 1 prova,
2, ou mil? Quantos experimentos 1,2 ou mil? Quantos experimentos de PSI
serão necessários para prová-la junto a comunidade cientifica internacional, 1,
2 ou mil?? --- Para algumas pessoas uma (experiência pessoal, por exemplo),
para outras 2, para outras NADA é suficiente. Na realidade, de acordo com a
maioria dos filósofos da ciência, nenhuma teoria pode ser totalmente provada,
somente pode ser declarada falsa, quando ela for refutada Somente quando a
maioria (POR CRITÉRIOS INDIVIDUAIS) aderir à teoria ela passara a ser
aceita como valida para a comunidade. Será o novo paradigma.

O “Ser” Teoria Científica


Infelizmente (ou felizmente) o método cientifico não é único. Sendo ele
próprio, o método científico, uma teoria cientifica estudada no âmbito da
filosofia da ciência, uma meta-ciência, desenvolve-se e altera-se com o passar
do tempo. Ou seja, o que era considerado cientifico no passado, pode já não
sê-lo hoje e o que é hoje poderá deixar de ser. Antes o indutivismo, hoje o
falseonismo, que por sua vez já é criticado pelas ideias do paradigma e dos
Programas de pesquisa de Lakatos e outros. Certamente muita água ainda vai
correr por baixo dessa ponte. Acima de tudo estão os fenômenos, os fatos,
esses em ultima analise é que prevalecerão, apesar de todas as teorias. Penso
que em PSI, e antes na metapsíquica, e na Parapsicologia em geral a falta de
um modelo teórico, ou princípios básicos, é o que mais dificulta o progresso
dessa ciência. Os experimentadores praticamente ficam repetindo ad-eternum,
experimentos, experimentos.. E não formulam uma teoria consistente que
explique os principais fenômenos.

Conclusão
Tanto pelos pesquisadores mostrados nesse livro, quanto por nós
mesmos dão apoio à confirmação da teoria da RMVP. Os cépticos em geral
alegam, não haver pesquisas que realmente apresentem características de um
programa de pesquisa científico. Em parte eles têm razão, já poderíamos ter
avançado bastante nessa área. Entretanto os dados e pesquisas acumulados
até o momento são muito promissores e fatalmente nos próximos anos os
cépticos e a comunidade científica em geral não poderão ficar à margem desse
novo conhecimento, principalmente aqueles envolvidos em trabalhos e
pesquisa com o psiquismo humano. Um indicativo desse caminho é que os
consultórios desses profissionais cada vez mais têm se habituado com
conceitos como vidas passadas e reencarnação. Falta realmente dar a essa
prática, mais suporte teórico através de pesquisas que atendam a um grau
maior de cientificidade.
Enquanto isso, podemos verificar com uma certa facilidade que levando
em consideração os fatos e pesquisas até agora realizados a teoria que melhor
explica e se enquadra é de fato a RMVP.
Programa de pesquisa
Lembrando a Vida Imediatamente Anterior
Alguns projetos de pesquisa na área de regressão de memória tem sido
utilizados por pesquisadores diversos. Vejamos uma pequena síntese:

1. Lembrança espontânea em crianças – O principal pesquisador é o


Dr. Ian Steavenson. Suas mais recentes pesquisas incluem o detalhado exame
nas marcas de nascença;
2. Pesquisa estatística socio-econômico-cultural – Realizada pela
Dra. Hellen Wanback. Comprovando a veracidade histórica dos dados
relembrados;
3. Pesquisa de personalidade Histórica – Realizado pelo Hermínio C
Miranda. Através do estudo do caso Camille Desmoulins e agora o caso
“Nefertiti” pesquisado por mim.
4. Terapia de Vidas Passadas – Vários profissionais de saúde mental já
utilizam a Regressão de Memória como meio profilático. O psiquiatra Brian
weiss e Roger Woolger. são os mais famosos.
O tipo de pesquisa que pretendo iniciar é diferenciado desses
apresentados, não porque eu as considerei insatisfatórias, e sim como uma
forma de apontar para um novo caminho para comprovar e entender as
nuanças do fenômeno.

Objetivo:
Realizar uma série de experimentos objetivando que o sujeito relembre
a sua ultima existência. Nessas condições obter o máximo de informações
pessoais e contextuais. A partir daí por meios de pesquisa e estatísticas
estabelecer as conclusões.
Características:
As pesquisas terão como suporte o conjunto de principio teóricos
estabelecidos na descrição formal da teoria no capitulo anterior.
As técnicas para obtenção do estado de transe será as que foram
descritas no capitulo que trata da “Leitura da alma”.
Protocolo Simplificado:
1. detidamente o sujeito com relação à sua vida atual, identificando
características que possam ser possível fazer alguma previsão sobre a vida
anterior. Informações do tipo: Fobias, Hobbies, Habilidades Manuais,
predileção por alguns lugares ou épocas, problemas de relacionamentos, etc...
2. Treinar o sujeito na obtenção de visualizações e lembranças da vida
atual (Infância);
3. Realizar quantas seções forem necessárias para obtenção dos dados
da vida imediatamente anterior. Informações do tipo Nome Completo, datas
varias. Nome Completo dos familiares, Localização geográfica precisa, nome
de governantes locais, Casamento, formação acadêmica, etc...
4. Efetuar pesquisa nos locais adequados a fim de confirmar ou não a
existência da personalidade lembrada, e caso confirmada chegar a veracidade
das demais informações.
5. Concluída a fase de coleta das diversas amostras (100, por exemplo),
eliminar as que apresentem algum indicio de fraude ou vazamentos sensoriais
(personalidades históricas ou de localidade onde o sujeito já teve algum
contato).
6. Elaborar gráficos e relatórios que possibilitem as conclusões sobre os
resultados.

Modelo Organizador Biológico.


(Teoria de Hernani Guimarães de Andrade - Apresentada nos livros: A
teoria corpuscular do espírito; Novos rumos a experimentação espíritica;
Parapsicologia experimental; e A matéria PSI.).

Núcleo:
-- Existência de um campo-psi e de uma materia-psi, participante de uma
realidade mais ampla, da qual o campo-eletromagnético e a matéria-física são
casos particulares.
-- Existência de estruturas autônomas oriundas do campo e matéria psi,
fora do âmbito do nosso espaço e em outras dimensões além das três
registrada pela nossa experiência direta.
-- Existência da possibilidade da interação entre os dois domínios.
O MOB - Modelo Organizador Biológico e o CBM-Campo Bio-magnético.
MOB - Uma unidade autônoma e evolutiva pertencente ao domínio PSI,
capaz de interagir com a "matéria orgânica", e desse fato resultar o ser
biológico como conhecemos.
-- Uma das propriedades do MOB é a de ser portador de um "campo
biomagnético" CBM, cuja principal função é permitir a açao do modelo, sobre
as moléculas da matéria orgânica e vice-versa.
CONSIDERACÕES: Conclusões e previsões a partir dessa teoria:

Evolução Biológica:
"O desenvolvimento dos seres vivos, desde a origem da vida até agora,
demonstra uma sistemática tendência ao aperfeiçoamento e sabe-se que de
acordo com a genética que a simples experiência de um ser vivo não é
biologicamente herdada pelos seus descendentes. Para explicar essa evolução
sem lançar mão da hipótese de Lamarck, criou-se a teoria das sucessivas
mutações ocasionais, seguidas da seleção adaptativa.
Essas teorias, entretanto, deixam sem explicação o ”porque” o embrião
deve passar obrigatoriamente por fases epigenéticas que sugerem uma
recapitulação dos estágios evolutivos da espécie a que pertence. Ficam sem
explicação a existência de órgão e detalhes nos organismos vivos, inúteis uns,
demais engenhosos outros para terem sido obtidos por mutações aleatórias
seguidos de ensaios e erros. HGA"
Admitida a existência do MOB e do seu CBM, essas questões seriam
resolvidas com uma certa facilidade, um MOB (pertencente a uma determinada
espécie-viva) guardaria em sua memória, todas as fases da sua própria
evolução e principalmente todas as suas experiências vividas na matéria
orgânica e fora dela. Dessa forma as mutações genéticas-melhores-adaptadas
passariam adiante o seu sucesso.
Eis o processo da reencarnação. Para aprofundamentos sugiro além dos
livros do Hernani, o livro de Chico Xavier (Evolução em dois mundos - autor
espiritual André Luís) de onde com certeza o Hernani hauriu suas inspirações.

Fenômenos PSI:
"Ao analisarmos as características dos fenômenos paranormais,
veremos que as suas leis não puderam ser enquadradas nos esquemas das
leis que regem os fenômenos ditos normais. Os fenômenos causais eficientes
que governam os eventos paranormais provavelmente se desenrolem fora do
nosso espaço físico, em uma outra circunstância espacio-temporal, não
obstante possuírem meios de interação com os objetos do mundo em que
vivemos. Sendo a função-psi uma faculdade da mente, e se essa se relaciona
com determinada organização material (nosso sistema nervoso), talvez sua
estrutura se prolongue para além do espaço-físico, operando em outro tipo de
espaço de onde partiram as causas eficientes dos fenômenos paranormais.
Este prolongamento mental poderia encontrar-se no MOB. Seu meio de
interação com a matéria física seria o campo-biomagnetico CBM.”

Memória Extra-Cerebral:

"Se, após a morte do corpo físico, alguma outra coisa sobrevive como
suporte da personalidade e repositório da memória de suas experiências ( e de
suas mutações), por que não admitir a possibilidade do seu retorno ao palco da
vida? Não seria esse o processo básico da evolução biológica?? É possível
que o MOB possibilite duas modalidades de ação.
Uma seria a estrutura espacio-temporal do MOB, operando como fator
de recapitulação OBJETIVA das experiências biológicas pelas quais transitou
em sua evolução pretérita. A outra seria a recordação SUBJETIVA da sua
experiência psíquica. Esta memória extra-cerebral, quando inconsciente,
poderia manifestar-se como tendências, aptidões inatas, genialidades e
instintos. Em certas ocasiões, emergindo para o consciente, provocaria o
surgimento das RECORDACOES DE VIDAS anteriores.
Da mesma forma o MOB poderia transferir, de uma encarnação para
outra, certas características físicas adquiridas."
Sobre esse fenômeno esta na obra de Steavenson, Reencarnação e
Biologia. Um livro com mais de 2.000 páginas, com o maior critério cientifico,
com fotos, depoimentos, comprovações onde crianças apresentam sinais de
nascença nos locais onde sofreram ferimentos numa vida anterior, fatos esses
comprovados reais por Steavenson e sua equipe. Uma outra linha de pesquisa
muito promissora, na lembrança de vidas passadas mediante a indução a
estados alterados de consciência... já existindo uma grande quantidade de
estudiosos estudando esse fenômeno.

Fenômenos Mediúnicos:
Uma vez admitido o MOB e a sua relação com sistemas orgânicos,
ficaria evidente o fenômeno conhecido como mediúnico, uma vez que a
entidade do domínio da materia-psi poderia influenciar o sistema neurológico
humano com menor ou maior grau e produzir os mais diferentes fenômenos.
Vale a pena citar os trabalhos de Materialização realizados por William Crookes
e Albert Von Schrenk, onde poderia se admitir a utilização do MOB e seu CBM
na produção do fenômeno; Os casos de Xenoglassia onde um Médium pode
falar e conversar (ou escrever) numa língua desconhecida para ele; Casos de
efeitos inteligentes, onde a comunicação esta muitíssima além das
possibilidades culturais e intelectuais do Médium, cito o caso de Chico Xavier
que publicou o livro "Parnaso de além túmulo" com 20 anos de idade e apenas
o ensino fundamental (da época) apresentando versos, poesias e sonetos da
suposta autoria dos maiores poetas brasileiros (Castro Alves e Augusto dos
Anjos, entre outros) ate hoje considerado um "assombro" pelos acadêmicos de
letras. Outra obra sua já citada aqui (Evolução em dois mundos) uma obra
complexa e extremamente acadêmica tratando de profundos conceitos de
biologia, química, genética, etc. Onde se lê na introdução, que a pedido do
"espírito" os capítulos impares foram Psicografadas pelo próprio Chico e os
pares por outro médium, em outra cidade, pelo Médium Waldo Vieira. Para
controle cientifico segundo ele.

Fenômenos de Quase-morte:
Onde pessoas que tiveram morte aparente e muitas vezes cessaram os
sinais vitais, alegam permanecer conscientes durante esse lapso de tempo.
Quem primeiro estudou esse fenômeno foi o Dr. Raymood Jr, a partir da
década de 70. Segundo suas pesquisas, algumas ocorrências obedeceram a
um padrão recorrente, independente de crenças e aspectos culturais.
1. Visualização do próprio corpo e do ambiente ao redor;
2. Encontro com entes familiares já mortos;
3. Visão de um ser de luz, que transmite paz e amor;
4. Passagem através de um túnel, com uma luz brilhante no final;
5. Recapitulação de cenas da vida em alta velocidade.

O resultado desse estudo confirma um outro realizado no final do século


de 19. Realizado por Gabriel Delanne, onde as informações sobre a morte são
obtidas por via "mediúnica" entrevistando "espíritos". Ha um alto grau de
correspondência entre um e outro estudo apesar da diferença das formas de
investigação. Atualmente outros pesquisadores utilizando regressão de
memória a vidas passadas, também chegaram a resultados bastante
aproximados do estudo do Dr. Raymood. A diferença destes dois últimos e o
primeiro é evidentemente quanto ao desfecho, uma vez que neste o sujeito não
completa o processo de morte. Outra linha semelhante são os casos de
"aparições" no leito de morte com um grande numero de casos relatados.

Psicanálise / Terapia de Vidas Passadas

Também a partir da década de 70 alguns psicólogos, psiquiatras e


psicanalista começaram a experimentar a Regressão de Memória a vidas
passadas, como ferramenta para tratamento psicológico contra males
psíquicos. Pode-se ressaltar Dra. Edith Fiori, Dra. Hellen Wambach, e mais
recentemente Dr. Brian Weiss e Dr. Raymood Jr. passaram a incluir a TVP no
seu modelo de tratamento. Essa terapia tem obtido excelentes resultados, a
despeito da crença ou descrença na reencarnação seja do paciente ou do
psicoterapeuta. Muitos pacientes apresentaram melhora surpreendente (às
vezes numa única seção de regressão), mesmo que antes tenham feito meses
de terapia convencional. O fato de ver (ou rever) as cenas que
‘presumidamente’ deram origem aos problemas eliminam os sintomas
reclamados.
Considerações
"Pensamos que a investigação da existência do campo biomagnetico
(CBM) seria, o primeiro passo no sentido de confirmar ou REFUTAR a hipótese
do MOB. Poderíamos aprender a detectá-lo e a medi-lo, usando os próprios
meios biológicos como, por exemplo, culturas bacterianas que, devidamente
padronizadas se prestassem para isso. Uma primeira pista já esta franqueada,
pois os campos magnéticos estáticos exercem influencia no desenvolvimento
de bactérias, ratos, tumores... conforme já se verificou pelos trabalhos da
"Biomagnetic Research Foundation".
Poderá parecer sem sentido estabelecer correlação entre os fenômenos
paranormais e os fenômenos biomagnetcos. Todavia, se analisarmos
cuidadosamente as características dos fatos paranormais, veremos que suas
leis não puderam ate agora, serem enquadradas nos esquema das leis que
regem os fenômenos ditos normais.
Sendo a função-PSI típica da mente, e se essa se relaciona com
determinada organização material (nosso sistema nervoso), talvez sua
estrutura se prolongue para alem do espaço físico, operando em outro tipo de
espaço de onde partiriam as causas eficientes dos fenômenos paranormais.
Esse prolongamento mental poderia encontra-se no MOB. Seu meio de
interação com a matéria física seria o campo-biomagnetico (CBM).Hernani
Andrade, A matéria PSI.

O MOB - Como Teoria

Penso ter demonstrado suficientemente o argumento que a Teoria do


MOB seja verdadeiramente uma TEORIA CIENTIFICA. Os fatos e pesquisas
que aqui apresentei são suficientes em número e qualidade pra que seja
respeitada. O preconceito por ser uma teoria que "pareça" ser mística /
religiosa não deve ser entrave para que seja avaliada como uma outra
qualquer. E caso seja uma teoria falsa, que seja refutada.

Psicanálise e TVP Uma avaliação


Nesse texto não temos por objetivo, estudar detalhadamente a TVP
(Terapia de Vidas Passadas), está inclusive nos nossos planos uma incursão
nessa área em um outro momento. No entanto é imprescindível que quem
interesse pela teoria e principalmente pela prática de regressão um
conhecimento razoável sobre essa área, uma vez que estará em contato direto
com a psique dos indivíduos. Compararemos então de forma superficial a TVP
com a Psicanálise.
A rigor a regressão de memória pouco tem a ver com a Psicanálise
como foi concebida por Sigmund Freud (1856 – 1939 ) que foi baseada muito
mais na interpretação dos sonhos e outras análises subjetivas. Quando muito
os psicanalistas modernos utilizam a hipnose para fazer com que os pacientes
relembrem de algumas experiências traumáticas ocorridos na infância.
Paradoxalmente, Freud, que revolucionou o tratamento das doenças mentais,
chamadas até então de nervosas, e passou-lhes a considerar um problema da
psiquê (alma em grego), até o fim dos seus dias foi um materialista convicto.
Foi também um dos primeiros a entender o psiquismo dividido em consciente e
inconsciente.
A base de sua doutrina:
Interpretação dos sonhos; O Ego, Id e Super-ego; Complexos sexuais
(Electra, Édipo, etc); Instinto; Sexualidade Infantil; Inconsciente; Neurose; Ab-
reação; e Traumas.
O principal problema com essa doutrina é a questão do Pansexualismo e
o da sexualidade infantil, onde na sua ótica tudo gira em redor do sexo e de
uma forma exagerada, onde todos os problemas tem que ser assim explicados.

Um Novo Modelo Clínico


Não é difícil observar-se que a psiquiatria e psicologia mostram-se mais
à vontade nesse início de milênio com o conceito de reencarnação, que aos
poucos vai se integrando às práticas de consultório, introduzindo sutis
modificações no modelo clínico básico até agora adotado. Contudo, este
conceito, uma vez absorvido nas estruturas do novo modelo, provocará
profundas reformulações, porque ela não constitui aspecto isolado da
problemática do ser. Teria que ser levado em conta toda a estrutura
apresentada nesse estudo e algumas outras contidas na doutrina espírita, sem
no entanto querer dizer que o terapeuta tenha que pertencer ao movimento
espírita.

• O ser humano desenvolve-se ao longo de lento processo evolutivo,


durante o qual vai se tornando cada vez mais consciente de si mesmo e do
universo que o cerca.
• Conhecimento e moral seguem esse processo evolutivo autônomos
entre si, em paralelo, mas não no mesmo ritmo nem ao mesmo tempo.
• A dor seja física ou moral, é indício de conflitos emocionais, mais ou
menos sérios e resulta de atos cometidos em prejuízo alheio (ou próprio).
• Os conceitos estímulo / reflexo / condicionamento corresponderia a
erro/sofrimento/ correção sem muitas adaptações.
• Da mesma forma somos estimulados a desenvolver certos aspectos
éticos, ante o estímulo do prazer na sua mais elevada e pura conotação – a da
paz espiritual.
• As experiências de regressão de memória demonstram que há um
encadeamento lógico na sequência das diversas existências, após estágio
mais ou menos longo no mundo espiritual.
• Elas revelam também, a existência de um componente ético
conjugado com um severo mecanismo de responsabilidade pessoal, a lei de
ação e reação (Carma).

Instrumento Terapêutico

A regressão para fins terapêuticos deve considerar no seu modelo


clínico não apenas o aspecto mnemônico, mas também e principalmente, o
ético. Ou seja, não basta desentranhar a lembrança do erro cometido das
profundezas do inconsciente, é preciso trabalhar os conflitos e fazer com que o
paciente compreenda que as leis cósmicas exigem a reparação do equívoco ou
a reposição da ordem perturbada.
O paciente precisa entender que deve promover em si mesmo as
mudanças de comportamento (reforma íntima) que, por sua vez desencadeiam
o processo de cura ou reajuste. Do que se conclui que o profissional de saúde
mental tem seu inevitável componente doutrinário, aconselhador,
harmonizador. A regressão facilita o processo e lhe confere confiabilidade,
porque o paciente é atraído precisamente pelos episódios que tenham a ver
com os seus conflitos do presente, mesmo que uma época muito remota. Uma
vez identificado a causa do problema, recorre-se ao diálogo, o debate, a
doutrinação, no sentido de racionalizar o trauma.
No caso de Identificado o ódio por alguém no passado como sendo a
causa de um trauma, a solução não é tão somente “assumir” esse ódio.
Necessário faz-se identificá-lo, admiti-lo, racionalizá-lo e principalmente a
reconciliação e harmonização com a pessoa odiada num contexto de
compreensão, tolerância e até perdão.
O esquema que estamos propondo incorporar à tecnologia terapêutica
não é uma receita mística para elaboração de uma panaceia universal que cure
desde o mau-olhado até a apendicite. A regressão de memória é apenas
instrumento de busca e identificação dos núcleos traumáticos situados no
inconsciente, não uma terapia por si e em si mesmo. Sendo assim deve ser
utilizada como instrumento terapêutico por profissionais da área de saúde
mental com a devida formação acadêmica e jamais deve ser utilizada por mera
curiosidade.

TVP – A Terapia de Vivências Passadas


No nosso entender a TVP representa uma ruptura com a escola
tradicional de psicanálise e que utiliza a regressão como principal instrumento
terapêutico, no entanto estará incorrendo em grave erro, se não seguir a
estrutura proposta nesse texto. Para os que estudam com atenção as
estruturas da doutrina dos espíritos e observam na dinâmica dos fenômenos
psíquicos, é difícil de entender como possa alguém, dedicar-se ao tratamento
de distúrbios mentais, sem sólidos conhecimentos dos mecanismos espirituais.
Método Prático de Regressão em Grupo
Indução por relaxamento/indução hipnótica

Preparação:
• Observar as condições preliminares já citadas anteriormente.
• Iniciar a prática com alguns esclarecimentos sobre a técnica que
será usada (falar sinteticamente de todo o processo que se seguirá) e sobre os
resultados esperados.
• Tenho trabalhado com uma turma de 15 pessoas, mas esse
número poderá ser maior caso haja mais pessoas para ajudar em caso de
algum imprevisto.
• É Recomendada a realização de algumas seções (de
aproximadamente 60 minutos cada) de preparação para visualizações de
imagens, como sugestão, cito a técnica do caminho e uma regressão na vida
presente (na fase infanto- juvenil), neste caso sugerir a lembrança de
momentos agradáveis como festas, passeis, jogos, etc.

Relaxamento:

• Tem dado um bom resultado, antes de provocar o transe, fazer leves


exercícios físicos de relaxamento com movimentos no pescoço, ombros,
cintura e membros por aproximadamente 5 minutos. Isso descontrai física e
mentalmente o grupo.
• Não esquecer de minimizar o risco de interrupções (portas,
celulares, etc.).
• Lembrar de colocar uma música instrumental suave ao fundo de
estilo oriental ou “nova era”.
• Todos devem estar confortavelmente acomodados sem nada nas
mãos e de preferência descalços.

Indução ao transe:

FASE 1 - Iniciar o monólogo de uma forma calma, monótona, pausada e


firme. (5 minutos)
• A partir de agora, gostaria (Começar sem parecer estar ordenando e
aos poucos tomar uma postura mais imperativa) que mantivéssemos (usar o
plural) os olhos fechados e a sua atenção para as minhas palavras. Pausa
3seg.
• Vamos interiorizar o pensamento, e vamos por alguns instantes
concentrarmos somente na respiração. Respire (a partir daqui usar o singular)
lentamente e profundamente, observe atentamente todo o movimento da
respiração. Dessa forma você começa a sentir-se bem relaxado. Pausa 30seg.
• Pois muito bem... mantenha os olhos fechados e imagine que você
possui mãos invisíveis e com elas massajará todas as partes do nosso corpo;
quero que utilize o seu poder de imaginação mental e visualize um quadro
branco e nele veja o número 10.

Relaxamento: (10 minutos)

• Visualize o número 10... e com as suas mãos invisíveis massageie


os seus pés; sinta os músculos sendo massageados e ficando bem soltos,
relaxados, sinta a massagem por todo o pé, entre os dedos, e a partir daqui
deixe-os assim o mais relaxado possível.
• Visualize o número 9... e com suas mãos invisíveis massageie suas
pernas e joelhos, fique bem relaxado.
• Visualize o número 8... massageie suas coxas e quadris. Concentre
a atenção nesses músculos e sinta-os relaxarem completamente.
• Visualize o número 7... massageie suas mãos e seus braços. Sinta
como eles estão relaxados e ficando cada vez mais insensíveis.
• Visualize o número 6... massageie agora os ombros e os músculos
do pescoço. Os músculos se afrouxam e permitem que você fique ainda mais
relaxado, leve e muito tranquilo.
• Visualize o número 5... massageie as costas e sinta sua coluna
relaxar, sinta um bem-estar enquanto você libera as tensões musculares e
nervosas dessa região lhe deixando tranquilo para continuar com o
relaxamento.
• Visualize o número 4... massageie agora a região do peito, os
músculos do abdômen e envolva nessa energia os órgãos internos... isso fará
com que se sinta ainda mais relaxado.
• Visualize o número 3...use as sua mãos invisíveis para massagear
suavemente a cabeça, especialmente o couro cabeludo e a nuca. Relaxe,
relaxe... relaxe.
• Visualize o número 2...massageie suavemente os músculos da face
e da testa, você se sente cada vez mais tranquilo, em paz e muito relaxado.
Relaxe profundamente e mantenha atenção nas minhas palavras.
• Visualize o número 1... massageie agora as narinas, e sinta ar da
respiração entrando pela faringe, garganta, e indo até os pulmões, sinta prazer
em sentir sua respiração...! Respire lentamente e profundamente. Isso lhe
deixará em estado profundo de relaxamento. Relaxe, relaxe.
• Visualize o número 0... você está agora totalmente relaxado, e com
uma enorme sensação de paz e tranquilidade. Quero que mantenha esse
estado de relaxamento até o final da nossa experiência e que fique muito
tranquilo e confiante.
• Agora, imagine que você está dentro de um espaçoso e confortável
elevador; nele há uma suave luz azulada. (Pausa) elevador começa a
movimentar-se muito lentamente...você continua inteiramente relaxado e
concentrado plenamente na minha voz. O elevador continua se movimentando
e quando eu contar até 3, o elevador irá parar e a porta irá se abrir e você verá
uma cena de um momento de uma vida passada. Mantenha-se tranquilo e
relaxado. Nessa experiência você poderá sentir as emoções que acompanham
as lembranças, se isso acontecer fique confiante que elas não lhe causarão
nenhum mal. Você já passou por elas antes e sabe que está seguro, e
permanecerá tranquilo e relaxado até o final da experiência.

Exploração da vida passada

• Então, quando contar até 3, o elevador irar parar e abrir a porta,


então você verá uma cena de uma vida anterior... 1.. ( 2 seg)... 2 (2 seg) e 3.
Veja a cena.
• Calmamente observe a cena que está visualizando ou começando a
se formar (3 seg)...Simplesmente observe. (3 seg).
• Tente olhar para os seus pés...Veja se esta usando algum calçado...
Olhe para o chão em volta dos pés. (2 seg).
• Observe calmamente as suas vestes... A sua aparência, como você
se vê?.. (3 seg)
• Agora, observe novamente a cena, procure lembrar o que ela
representa, o que está acontecendo? (10 seg)
• Observe se há outras pessoas nessa cena,... Se há, o que estão
usando?... E quem são elas? (10 seg)
• Veja como é esse lugar que você está vendo...Há algum tipo de
construção?... Como é a geografia desse lugar?
• Continue relaxado... Observando e lembrando de como era essa sua
vida passada. Caso não saiba responder a alguma pergunta, espere
calmamente pelas próximas perguntas...
• Lembre de como era e como vivia sua família... (5seg)... E como era
o local que morava... (5 seg)... Você se consideraria rico ou pobre?
• Qual era a sua ocupação... .. Trabalhava? Estudava? Cuidava da
casa? (10 seg)
• Qual era a sua crença, ou religião? (5 seg)
• Procure lembrar do seu nome...Caso não lembre tente ouvir como
alguém lhe chama. (10 seg)
• Lembre o nome do lugar ou País que vive nessa vida passada (5
seg).
• Qual o nome do governante desse lugar ou País? (5 seg)
• Agora, quero que lembre o ano em que passa essa cena? (5 seg).
• Sinta-se bastante relaxado e tranquilo e veja agora outro momento
dessa mesma vida e fique bem a vontade de observar sem ter que responder
as minhas perguntas... Por alguns minutos... Observe! ( 5 min. )

Final
• Agora, você voltará para o elevador do início. Lembre que isso foram
lembranças de uma vida passada e que essas lembranças devem fazer você
compreender melhor a sua vida presente. Sinta a luz azul tranquilizante que lhe
dará ainda mais energias e manterá todas as lembranças aqui vivenciadas.
• O elevador começa a se movimentar lentamente e o trará para a
vida presente. E quando eu contar até 3, o elevador parará e estará de volta ao
presente e desperto. 1 – 2 – 3. Acorde. (Pedir que acordem sem pressa).

Um pouco da história da Regressão de Memória


“Regressão de memória é o processo provocado ou espontâneo, por
meio do qual, o espírito encarnado ou desencarnado fica em condições de
relembrar o passado, da vida atual ou em existências anteriores, sejam elas
recentes ou remotas”.
A definição acima é bem ampla, e está assentada nos preceitos básicos
da doutrina espírita, sem, no entanto ser uma criação desta, e nem oriundas de
uma revelação transcendental revestidas de caráter místico ou dogmático.
Antes é um fenômeno natural que pode ser pesquisado utilizando métodos e
técnicas apropriadas, e que apesar dos recentes estudos e pesquisas,
sabemos de sua utilização já em culturas antigas como no Egito e na Grécia.
A aplicação prática mais usual para esse tipo de pesquisa, seria uma
inclusão no modelo clínico atual no tratamento para as doenças da alma,
traumas psicológicos e até somáticos, em muitos casos mostra-se uma técnica
que facilita a solução de muitos problemas.
Além disso, vislumbro a perspectiva de podermos utilizar a regressão de
memória como instrumento de autoconhecimento e desenvolvimento
pessoal, e/ou como instrumento para terapeutas possibilitando um melhor
conhecimento do paciente de psicanálise, sobre essa questão sugiro a leitura
do livro Investigando Vidas Passadas, de Raymond Moody Jr.
Poderíamos também conjecturar, em que seria possível uma espécie de
arqueologia espiritual, onde poderíamos explorar determinados pontos
obscuros da história, em beneficio geral da humanidade. Como exemplo cito o
livro de HCM - Hermínio C. Miranda, “Eu sou Camille Desmoulins”, onde ele
mostra um magnífico caso de regressão, identificando um dos líderes da
revolução francesa.
Há de se ressaltar que essa obra foi compilada, quase que totalmente
transcrita dos livros de Hermínio C. Miranda, e principalmente do livro “A
Memória e o Tempo”. O autor, apesar da sua modéstia, é um dos maiores
pensadores encarnados em se tratando desse assunto,. Uma outra parte foi
tirada de diversos autores, bem como do aprendizado próprio através de
algumas experimentações práticas de nossa parte. Recomendo ao leitor que
caso se interesse por esses estudos não deixe de ler esse e outros livros do
autor que constam na bibliografia.
“As tradições orais que chegaram até nós, à falta de documentos mais
confiáveis, foram de grande valor, mas, no curso dos séculos, tornaram- se
desfiguradas, como medalhões corroídos, cuja idade os arqueólogos tentam
decifrar... (Christian Paul, 1972)”
Equivale a dizer, que o conhecimento de importantes aspectos do
espírito e das leis naturais, foi muito extenso e profundo em remotas eras e que
a história ‘oficial’ não tem registros. No Egito antigo foi desenvolvida a
tecnologia de ‘desdobramento’. Nesse estado que atualmente muitos chamam
de ‘estado alterado de consciência’ – o ser espiritual, parcialmente liberto, tinha
condições de utilizar-se de conhecimentos que na vida de vigília lhe seriam
inacessíveis; de deslocar-se no tempo e no espaço; de entrar em contato com
seres desencarnados, etc. Posteriormente algumas dessas técnicas foram
utilizadas na Grécia e em Roma, mas aí já com grandes deformações... E
depois, uma grande repressão na Idade média sufocou quase que totalmente
essas tradições.
Após o término do período de tirania da Igreja Católica, houve uma
retomada no desenvolvimento de outras áreas do conhecimento humano. Um
dos pioneiros foi Paracelso (1.493), o médico maldito, que reconhecia o
aspecto espiritual do homem e questões como a reencarnação. Reencarnaria
depois como Hahnemann (1.755) com as mesmas ideias e criaria a
homeopatia. Antonie Mesmer (1.733), médico excêntrico, que descobriu o
magnetismo-animal, ou seja o fluido-animal, que pode ser utilizado com fins
curativos, aplicado hoje nos centros espíritas sob o nome de passe.
Desde meados do século XIX, diversos pesquisadores vêem
contribuindo para elucidação desse “mistério”; nomes como Allan Kardec,
Gabriel Delanne, Ernesto Bozzano, Albert de Rochas, etc. E mais
recentemente outros nomes tem contribuído com suas pesquisas: Ian
Stevenson, Denis Kelsey, Helen Wambach, Edith Fiore, Brian Weiss e muitos
outros.

Premissas básicas

Conforme foi dito anteriormente, o fenômeno de regressão de memória


é um fenômeno natural e como tal obedece a leis e não a dogmas ou princípios
religiosos. Espero que o leitor céptico que por ventura esteja nos dando a
honra de sua leitura, possa simplesmente aceitar os princípios que seguem
abaixo como hipóteses de trabalho e ir em frente. Porém para aqueles que
conhecem a doutrina dos espíritos ou tem algum outro tipo de conhecimento
espiritual, lembro que embutidos na estrutura do fenômeno estão os seguintes
conceitos fundamentais:
• Existência do espírito, ser consciente e em evolução.
• Existência de um corpo sutil, denominado perispírito.
• Preexistência do espírito à sua vida na carne.
• Sobrevivência do espírito após à morte do corpo físico.
• A vida noutra dimensão no intervalo entre as vidas na carne.
• A reencarnação (em um novo corpo ).
• A responsabilidade pessoal, pelos atos praticados.

Técnicas

Algumas pesquisas de regressão, dizem respeito a lembranças


espontâneas em adultos e principalmente em crianças. Nesses casos não são
requeridas técnicas, é bastante uma metodologia para coleta e checagem dos
dados. Para a regressão provocada, algumas técnicas foram desenvolvidas e
aplicadas em conjunto a fim de possibilitar a leitura das memórias que não
estão acessíveis ao que chamamos de “consciência”.

a. Relaxamento induzido: Devem ser aplicadas sugestões verbais,


em local confortável e com música própria para facilitar o relaxamento;
b. Hipnotismo com Sugestão: Utilizado o Hipnotismo clássico,
através de sugestão verbal;
c. Passes Magnéticos: Aplicação de passes e relaxamento;
d. Hiper-Oxigenação: Aceleração acentuada da respiração;
e. Relaxamento pelo Sono: Utilização do cansaço produzido pelo
sono;
f. Drogas alucinógenas;

Dessas técnicas nos deteremos no estudo de três, a saber:


Relaxamento profundo, Hipnose e Passes.
Nossa atenção, no decorrer dessa obra, será focada nos mecanismos
que dão suporte ao fenômeno, não iremos no deter, portanto, nas práticas de
terapia usando a Regressão de Memória como instrumento de trabalho.

A Verdadeira História do Tempo

Para entendermos os mecanismos e as técnicas de Regressão de


Memória é imperioso mergulhemos no profundo oceano de ideias e conceitos
que envolvem duas das grandezas das mais exóticas: A memória e o tempo.
Deixo-lhes aqui com o Pensamento de Hemínio C. Miranda, HCM, em “A
Memória e o Tempo”.

O Tempo
Que é o tempo? Pergunta aparentemente simples e de fácil resposta.
Não nos iludamos, porém, com sua enganosa simplicidade. Todos conhecemos
as noções usuais sobre o tempo como a sucessão de minutos, dias, meses,
etc., Mas mergulhe um pouco mais fundo e ficará abismado ante a
complexidade do fenômeno ‘tempo’. Santo Agostinho, confessou honestamente
a sua dificuldade em definir o tempo, escreveu ele:
“Que é, então, o tempo? Se ninguém me perguntar, eu sei; se desejo
explicá-lo a alguém que me pergunte, não sei mais.”
Aristóteles na sua Física, fez uma penetrante análise que ainda hoje
impressiona. Para ele o agora é uma partícula indivisível de tempo encravada
entre o passado e o futuro e que de certa forma, tem de pertencer um pouco a
cada um deles, do contrário não poderia ligá-los.
“O ‘agora’ é o fim e o princípio do tempo, não ao mesmo tempo, contudo,
mas o fim do que passou e o início do que virá”
No início do século XX, Albert Einstein revolucionou a Física com suas
ideias sobre o universo. Uma de suas equações demonstra o que ficou
conhecido como paradoxo dos gêmeos, onde em uma fictícia viagem espacial
próximo à velocidade da luz, um dos gêmeos partiria na nave e o outro
permaneceria na terra. Passado dez anos na terra a nave retornaria, sendo que
o para o gêmeo que viajou teria se passados apenas alguns meses. HCM
entende que o tempo é realidade que transcende nossas limitações espaciais:
A divisão presente, passado e futuro é meramente didática, destinada a
reduzir a termos compreensíveis uma realidade que, sob muitos aspectos,
ainda nos escapa, mas que parece ser contínua e simultânea. O presente é
apenas uma linha móvel que arbitrariamente imaginamos, para separar em
duas – passado e futuro – uma realidade indivisível e global.

Então, O futuro já existe?


Somos levados a admitir, conjugado com a teologia, e a metafísica a
dizer que sim: “é evidente que vivemos num universo perfeitamente ordenado,
criado e mantido por uma inteligência prodigiosa, inconcebível para nós. O
futuro, portanto, não poderia conter surpresas e imprevisto para Deus, suprema
inteligência criadora: seria o caos. E se Deus conhece essa realidade – Ela já
existe.

LEF - Lembrança de Um Evento Futuro:


Um acontecimento não raro que acontece com praticamente com todas
as pessoas é a nítida sensação de que uma cena (uma conversa, por exemplo)
que está acontecendo “agora”,nesse momento, e no entanto tem-se a certeza
que aquela cena já aconteceu “antes”, exatamente da mesma forma. Ou seja, é
como se tivéssemos lembrando de um evento futuro. A esse fenômeno atribui o
nome: LEF – Lembrança de Um Evento Futuro.
Outro tipo de experiência que demonstra essa ideia, é realizada nos
laboratórios de parapsicologia ou de pesquisas PSI. Onde sujeitos (pessoas
que se submetem a experiência) tentam prever quais cartas ou imagens irão
ser “sorteadas” por um programa de computador. Os resultados mostram um
nível de acerto bem maior do que seria apresentada pelo acaso, ou sorte.
Podemos concluir daí que o futuro pode ser lembrado, ou seja
observado antes que o fato aconteça. Temos aí, um paradoxo... Se o futuro
pode ser lembrado, ele pode ser alterado? Há um determinismo absoluto na
nossa vida? Como ficaria o conceito de livre arbítrio? ...
Parada para respirar...

Próximo vôo
O físico Stephen Hawking, cujo livro “Uma Breve História do Tempo”
serviu de inspiração para o título desse capítulo, nos seus livros de física para
leigos, propõe interessantes teorias para as questões como a origem do
universo e a natureza íntima do tempo. Também propõe cenários onde se
admitem outras dimensões “paralelas” a essa que conhecemos, com seres
inteligentes pertencendo a essa realidade alternativa. No capítulo referente a
“forma” do tempo ele diz:
“O que é o tempo? Um rio ondulante que carrega todos os nossos
sonhos? Ou os trilhos de um trem? Talvez ele tenha curvas e desvios,
permitindo que você possa continuar seguindo em frente e, ainda assim,
retornar a uma estação anterior” Stephen Hawking.
O físico Laplace, século XVII, acreditava que o universo obedecia as
Leis mecanicistas de Isaac Newton[2], e portanto se soubéssemos a
velocidade e a posição inicial das partículas poderíamos teoricamente calcular
todos os eventos que ocorreriam no futuro. Atualmente, de acordo com a física
quântica existe o princípio da incerteza, que afirma exatamente o contrário,
ou seja, nós não podemos conhecer a posição e a velocidade das partículas ao
mesmo tempo. Fica então de acordo com a física atual a impossibilidade do
conhecimento prévio de qualquer acontecimento futuro. Apesar disso certos
fenômenos indicam que de certa forma pode se prever o futuro.

Determinismo X Livre- arbítrio


A seguir tento mostrar o meu pensamento de como conciliar essa
aparente contradição. Para a próxima fase desse quebra-cabeça precisamos
nos armar de algumas ferramentas auxiliares:

• Mente: O mais complexo elemento do universo;


• Consciência: Instrumento da mente para percepção e ação da
realidade;
• Deus: A super mente e a super consciência;
• Projeção: Capacidade de Projetar o Futuro;
• Futuro P: O futuro projetado por uma mente qualquer.

Hipótese:
A mente tem a capacidade natural de projetar o futuro (Futuro P) de acordo com os
dados acessados e principalmente às vastas informações armazenados em si própria.
Quanto mais evoluída e capacitada for a mente, mais provável de acontecer será o
Futuro P projetado por essa mente.

Sendo assim se a mente do Indivíduo X, pode projetar um futuro P. com


uma certa probabilidade que se torne real.Surge a partir daí duas questões
sumamente importantes:
1. Uma mente infinitamente poderosa (Deus) poderia “projetar” o futuro
P. com absoluta certeza?
2. Ou seja, nosso futuro está inexoravelmente traçado na mente de
Deus??

A resposta da primeira pergunta é Sim, a segunda é Não. Explico:


Deus nos dá o livre arbítrio relativo, proporcionalmente a nossa
responsabilidade em relação às leis cósmicas imutáveis. Quanto maior a
responsabilidade adquirida, maior a sua liberdade de escolha, o livre arbítrio.
Como compatibilizar a existência de um futuro P. (Projetado) com a liberdade
de escolha por cada um de nós? A resposta de uma certa é óbvia; é porque
trata-se de um futuro PROJETADO, e não REALIZADO. Portanto em
determinado momento de sua existência, o indivíduo X, toma uma decisão
radical (certa ou errada), se sua escolha for contrária ao que estava no futuro P.
original, instantaneamente um novo futuro P2 é calculado; na realidade sempre
um novo futuro Pn é calculado a cada instante, similarmente ao que se passa
quando se joga uma partida de xadrez, uma nova sequência é calculada a
cada jogada. Isso de certa forma está de acordo com ao princípio da incerteza,
onde não há o determinismo absoluto.
Por analogia podemos tomar um outro exemplo: Imagine uma planilha
de calculo eletrônica (qualquer computador pessoal possui esse recurso),
onde é calculado a lucratividade na fabricação de um determinado produto.
Para se chegar à margem de lucro desejada, temos que informar ao programa,
uma série de índices e valores iniciais a fim de obter o resultado. Suponhamos
que dado uma série S1 de dados iniciais, chegamos ao resultado de
lucratividade igual a 1,328; Caso haja uma variação nos dados, no decorrer do
tempo, e alterarmos uma variável de maneira radical, poderemos ter uma nova
lucratividade igual a 1,456.
Desta forma podemos conjeturar que o tempo na realidade seria uma
realidade única, um eterno passado-presente-futuro. E nosso estado de
consciência normal, apenas consegue captar com maior exatidão o presente;
com alguma dificuldade em perceber o passado e com uma dificuldade muito
maior em perceber o futuro. De qualquer maneira a forma habitual como
entendemos o tempo, é falsa. De alguma maneira os fatos passados,
presentes e futuros estão lá. O que nos falta normalmente é a percepção de
como observá-lo.
O PASSADO

Outra complicada questão é: O passado pode ser alterado, ou


simplesmente observado?
Ao que parece o Passado está na categoria dos eventos já realizados e
não mais estaria sujeito a alterações, podendo ser revisto ou até mesmo
vivenciado mentalmente, mas não mais seria passível de mudança.

A Memória

Agora voltemos, ao pensamento sereno de HCM:


Memória é faculdade de reter ideias, impressões e conhecimentos
adquiridos anteriormente. Lembrança, reminiscência, recordação.” Embora o
conceito de memória não seja tão complexo quanto o de ‘tempo’, oferece
também dificuldades quanto ao seu perfeito entendimento. Vejamos o que
disse o filósofo Platão, há mais de dois mil anos:
“Sendo a alma imortal e tendo nascido muitas vezes e tendo visto tudo
quanto existe... conhece tudo; não é admiração alguma que ele tenha
condições de trazer de volta à lembrança tudo quanto já soube acerca da
virtude e de tudo. (Platão)”
Na verdade é isto que ocorre: nossos arquivos mentais (as nossas
memórias) são exageradamente vastos, há neles um dossiê completo para
cada uma de nossas vidas. Ali estão, perfeitamente arrumados, classificados e
a disposição do ser humano; todas as suas vivências, do suspiro ou sorriso até
as agonias da mais terrível tragédia.
Uma das funções mais importantes da mente é a de esquecer, não
esquecer em definitivo, e sim guardar fora da memória consciente todo o
material que não está sendo interessante reter no momento. Até mesmo nas
memórias da vida presente algumas não conseguimos nos lembrar a não ser
por meio da hipnose (ou outro método semelhante).
Existem dois tipos de patologias envolvendo a memória, uma onde a
pessoa não consegue lembrar do que aconteceu minutos atrás, e outra onde a
pessoa mantém uma espécie de memória fotográfica de tudo que se passou
com ele durante toda a sua vida. Esta última aparentemente parece ser uma
vantagem, mas na realidade torna-se uma maldição porque causa uma
sobrecarga nas funções cerebrais e não consegue-se viver de uma maneira
tranquila e feliz, nem tão pouco utiliza outros aspectos não mnemônicos como
a arte e outras inteligências, as chamadas inteligências emocionais.
Um problema real que não podemos ignorar é a possibilidade de se
implantar memórias falsas na mente de uma pessoa, através da hipnose. Isso
levou a que a polícia americana se precavesse quanto a utilização da hipnose
(mesmo sem transe profundo) para a obtenção de confissões de crimes ou
como identificação de suspeitos. Isso aconteceu devido a algumas
condenações baseadas em lembranças recuperadas sob hipnose e que depois
se mostraram falsas.
Por esse motivo, nas seções de RM devem ser evitadas ao máximo
sugestões que levem o sujeito à criar personagens e fatos fictícios. Muito
embora nos transes mais ou menos profundos o sujeito rejeita as sugestões
que estão em desacordo com as lembranças e reafirmam o que realmente
estão “vendo” ou sentindo. Em todo caso, não convém introduzir fatores de
erros nas pesquisas de RM.

Conclusão

Diante desse quadro, nada há de surpreendente no fato de que se


empregando a técnica apropriada seja possível não apenas sincronizar com
aquela realidade da memória chamada da memória que chamamos passado,
como a outra realidade do tempo que chamamos futuro. De alguma forma,
portanto é possível encontrar nas estruturas do tempo brechas cósmicas por
onde os sensores da mente aprofundam-se na intimidade de nossos registros
inconscientes e reproduzem sons, imagens e emoções de um passado
esquecido, mas não destruído, da mesma forma que a metodologia da hipnose
pode rebuscar os registros da vida atual no âmbito da subconsciência e do
inconsciente. O esquecimento é conveniente, contido por certos
condicionamentos, mas não absoluto e total. Tempo e Memória são dois
conceitos fundamentais da técnica de regressão de memória, embora
encontremos também referências de natureza espacial.

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