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PSICOTERAPIA
HOLISTÍCA
REGRESSÂO DE MEMÓRIA
INSTRUTOR E COORDENADOR
Dr CARLOS ANTONIO FIRMINO
escola@institutofolhaverde.com
INSTITUTO FOLHA VERDE – Escola de Formação de Terapeutas – Mogi Guaçu/SP PABX (19) 3841-2186
Caro aluno
A proposta editorial deste Caderno de Estudos e Pesquisa reúne elementos que se
entendem necessários para o desenvolvimento do estudo com segurança e
qualidade. Caracteriza-se pela atualidade, dinâmica e pertinência de seu conteúdo,
bem como pela interatividade e modernidade de sua estrutura formal, adequadas à
metodologia da Educação a Distância – EAD.
Pretende-se, com este material, levá-lo à reflexão e à compreensão da pluralidade
dos conhecimentos a serem oferecidos, possibilitando-lhe ampliar conceitos
específicos da área e atuar de forma competente e conscienciosa, como convém
ao profissional que busca a formação continuada para vencer os desafios que a
evolução científico-tecnológica impõe ao mundo contemporâneo.
Elaborou-se a presente publicação com a intenção de torná-la subsídio valioso, de
modo a facilitar sua caminhada na trajetória a ser percorrida tanto na vida pessoal
quanto na profissional. Utilize-a como instrumento para seu sucesso na carreira.
Conselho Editorial
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Introdução
Bons estudos!
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Objetivos
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A Regressão de Memória
Um pouco de história
―As tradições orais que chegaram até nós, à falta de documentos mais confiáveis,
foram de grande valor, mas, no curso dos séculos, tornaramse desfiguradas, como
medalhões corroídos, cuja idade os arqueólogos tentam decifrar... (Christian Paul,
1972)‖
Equivale a dizer, que o conhecimento de importantes aspectos do espírito e das
leis naturais, foi muito extenso e profundo em remotas eras e que a história ‗oficial‘
não tem registros. No Egito antigo foi desenvolvida a tecnologia de
‗desdobramento‘. Nesse estado que atualmente muitos chamam de ‗estado
alterado de consciência‘ – o ser espiritual, parcialmente liberto, tinha condições de
utilizar-se de conhecimentos que na vida de vigília lhe seriam inacessíveis; de
deslocar-se no tempo e no espaço; de entrar em contato com seres
desencarnados, etc. Posteriormente algumas dessas técnicas foram utilizadas na
Grécia e em Roma, mas aí já com grandes deformações...
E depois, uma grande repressão na Idade média sufocou quase que totalmente
essas tradições.
Após o término do período de tirania da Igreja Católica, houve uma retomada no
desenvolvimento de outras áreas do conhecimento humano. Um dos pioneiros foi
Paracelso (1.493), o médico maldito, que reconhecia o aspecto espiritual do
homem e questões como a reencarnação. Reencarnaria depois como Hahnemann
(1.755) com as mesmas idéias e criaria a homeopatia. Antonie Mesmer (1.733),
médico excêntrico, que descobriu o magnetismo-animal, ou seja o fluido-
animal, que pode ser utilizado com fins curativos, aplicado hoje nos centros
espíritas sob o nome de passe.
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Desde meados do século XIX, diversos pesquisadores vêem contribuindo para
elucidação desse ―mistério‖; nomes como Allan Kardec, Gabriel Delanne, Ernesto
Bozzano, Albert de Rochas, etc. E mais recentemente outros nomes tem
contribuído com suas pesquisas: Ian Stevenson, Denis Kelsey, Helen Wambach,
Edith Fiore, Brian Weiss e muitos outros.
Premissas básicas
Técnicas
O Tempo
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“Que é, então, o tempo? Se ninguém me perguntar, eu sei; se desejo explicá-lo a
alguém que me pergunte, não sei mais.”
Aristóteles na sua Física, fez uma penetrante análise que ainda hoje impressiona.
Para ele o agora é uma partícula indivisível de tempo encravada entre o passado e
o futuro e que de certa forma, tem de pertencer um pouco a cada um deles, do
contrário não poderia ligá-los.
―O ‗agora‘ é o fim e o princípio do tempo, não ao mesmo tempo, contudo, mas o fim
do que passou e o início do que virá‖
No início do século XX, Albert Einstein revolucionou a Física com suas idéias sobre
o universo. Uma de suas equações demonstra o que ficou conhecido como
paradoxo dos gêmeos, onde em uma fictícia viagem espacial próximo à velocidade
da luz, um dos gêmeos partiria na nave e o outro permaneceria na terra. Passado
dez anos na terra a nave retornaria, sendo que o para o gêmeo que viajou teria se
passados apenas alguns meses. HCM entende que o tempo é realidade que
transcende nossas limitações espaciais:
A divisão presente, passado e futuro é meramente didática, destinada a reduzir a
termos compreensíveis uma realidade que, sob muitos aspectos, ainda nos
escapa, mas que parece ser contínua e simultânea.
O presente é apenas uma linha móvel que arbitrariamente imaginamos, para
separar em duas – passado e futuro – uma realidade indivisível e global.
Somos levados a admitir, conjugado com a teologia, e a metafísica a dizer que sim:
―é evidente que vivemos num universo perfeitamente ordenado, criado e mantido
por uma inteligência prodigiosa, inconcebível para nós. O futuro, portanto, não
poderia conter surpresas e imprevisto para Deus, suprema inteligência criadora:
seria o caos. E se Deus conhece essa realidade – Ela já existe.
Outro tipo de experiência que demonstra essa idéia, é realizada nos laboratórios de
parapsicologia ou de pesquisas PSI. Onde sujeitos (pessoas que se submetem a
experiência) tentam prever quais cartas ou imagens irão ser ―sorteadas‖ por um
programa de computador. Os resultados mostram um nível de acerto bem maior do
que seria apresentada pelo acaso, ou sorte.
Podemos concluir daí que o futuro pode ser lembrado, ou seja observado antes
que o fato aconteça. Temos aí, um paradoxo... Se o futuro pode ser lembrado, ele
pode ser alterado? Há um determinismo absoluto na nossa vida? Como ficaria o
conceito de livre arbítrio?.... Parada para respirar...
Próximo vôo
O físico Stephen Hawking[1], cujo livro ―Uma Breve História do Tempo‖ serviu de
inspiração para o título desse capítulo, nos seus livros de física para leigos, propõe
interessantes teorias para as questões como a origem do universo e a natureza
íntima do tempo. Também propõe cenários onde se admitem outras dimensões
―paralelas‖ a essa que conhecemos, com seres inteligentes pertencendo a essa
realidade alternativa. No capítulo referente a ―forma‖ do tempo ele diz:
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O físico Laplace, século XVII, acreditava que o universo obedecia as Leis
mecanicistas de Isaac Newton[2], e portanto se soubéssemos a velocidade e a
posição inicial das partículas poderíamos teoricamente calcular todos os eventos
que ocorreriam no futuro. Atualmente, de acordo com a física quântica existe o
princípio da incerteza, que afirma exatamente o contrário, ou seja, nós não
podemos conhecer a posição e a velocidade das partículas ao mesmo tempo. Fica
então de acordo com a física atual a impossibilidade do conhecimento prévio de
qualquer acontecimento futuro. Apesar disso certos fenômenos indicam que de
certa forma pode se prever o futuro.
Hipótese:
Sendo assim se a mente do Indivíduo X, pode projetar um futuro P. com uma certa
probabilidade que se torne real.Surge a partir daí duas questões sumamente
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importantes:
1. Uma mente infinitamente poderosa (Deus) poderia ―projetar‖ o futuro P. com
absoluta certeza?
2. Ou seja, nosso futuro está inexoravelmente traçado na mente de Deus??
O PASSADO
A Memória
“Sendo a alma imortal e tendo nascido muitas vezes e tendo visto tudo quanto
existe... conhece tudo; não é admiração alguma que ele tenha condições de trazer
de volta à lembrança tudo quanto já soube acerca da virtude e de tudo. (Platão)”
Na verdade é isto que ocorre: nossos arquivos mentais (as nossas memórias) são
exageradamente vastos, há neles um dossiê completo para cada uma de nossas
vidas. Ali estão, perfeitamente arrumados, classificados e a disposição do ser
humano; todas as suas vivências, do suspiro ou sorriso até as agonias da mais
terrível tragédia.
Uma das funções mais importantes da mente é a de esquecer, não esquecer em
definitivo, e sim guardar fora da memória consciente todo o material que não está
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sendo interessante reter no momento. Até mesmo nas memórias da vida presente
algumas não conseguimos nos lembrar a não ser por meio da hipnose (ou outro
método semelhante).
Existem dois tipos de patologias envolvendo a memória, uma onde a pessoa não
consegue lembrar do que aconteceu minutos atrás, e outra onde a pessoa mantém
uma espécie de memória fotográfica de tudo que se passou com ele durante toda a
sua vida. Esta última aparentemente parece ser uma vantagem, mas na realidade
torna-se uma maldição porque causa uma sobrecarga nas funções cerebrais e
não consegue-se viver de uma maneira tranqüila e feliz, nem tão pouco utiliza
outros aspectos não mnemônicos como a arte e outras inteligências, as chamadas
inteligências emocionais.
Um problema real que não podemos ignorar é a possibilidade de se implantar
memórias falsas na mente de uma pessoa, através da hipnose. Isso levou a que a
polícia americana se precavesse quanto a utilização da hipnose (mesmo sem
transe profundo) para a obtenção de confissões de crimes ou como identificação
de suspeitos. Isso aconteceu devido a algumas condenações baseadas em
lembranças recuperadas sob hipnose e que depois se mostraram falsas.
Por esse motivo, nas seções de RM devem ser evitadas ao máximo sugestões que
levem o sujeito à criar personagens e fatos fictícios.
Muito embora nos transes mais ou menos profundos o sujeito rejeita as
sugestões que estão em desacordo com as lembranças e reafirmam o que
realmente estão ―vendo‖ ou sentindo. Em todo caso, não convém introduzir fatores
de erros nas pesquisas de RM.
Conclusão
A Alquimia da Mente
O Cérebro e a Mente:
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Cérebro: Lado Esquerdo x Lado Direito
Individualidade e Personalidade:
Individualidade:
Personalidade:
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O mesmo ser individual,
porém sem todos os recursos da individualidade. Dispõe, regra geral, da memória
da vida atual, do núcleo dos instintos, das aquisições morais e de Inteligência, sem,
no entanto lembrar-se das memórias arquivadas das existências anteriores;
normalmente instalada no hemisfério esquerdo; a alma.
O espírito, esse ser consciente, responsável, lúcido e permanentemente ligado à
mente cósmica, está instalado no hemisfério cerebral direito seu posto de
monitorização e comando. É a Individualidade que traz nas suas próprias
estruturas espirituais, não apenas a vivência de todo um passado de experiências,
como a programação para cada nova experiência que se inicia na carne. Uma
vez colocados na memória operacional da criança, no hemisfério esquerdo, os
programas necessários à manutenção da vida, ela se retira para o contexto que
lhe é próprio e, através de seus terminais no lobo direito, monitora a atividade que
a Personalidade vai desenvolvendo.
Pelo mecanismo da reencarnação, a Individualidade vai aprendendo a vencer as
limitações da matéria e a dominá-la, sendo cada vez mais ela própria, até que a
personalidade não lhe constitua mais empecilho à sua manifestação. Assim
quando uma Individualidade atinge o nível evolutivo do Cristo, a matéria na qual se
acha mergulhada a Personalidade não oferece mais nenhum obstáculo à
expressão da Individualidade. Nesse caso praticamente não é mais perceptível a
diferença entre a individualidade e a personalidade encarnada.
A Alma
Verbete: alma
1. Princípio de vida. (Princípio Vital)
2. Filos. Entidade a que se atribuem, por necessidade de um princípio de
unificação, as características essenciais à vida (do nível orgânico às manifestações
mais diferenciadas da sensibilidade) e ao pensamento: as faculdades da alma.
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3. Princípio espiritual do homem concebido como separável do corpo e imortal: "A
alma precisa de silêncio e prece" (Cruz e Sousa, Últimos Sonetos, p. 95): Reza
pelas almas dos vivos... (Perispírito).
4. O conjunto das funções psíquicas e dos estados de consciência do ser humano
que lhe determina o comportamento, embora não tenha realidade física ou
material; espírito: Seu estado de alma sempre lhe transparece nos olhos.
5. Pop. Espírito desencarnado: Diz ele que anda vendo almas.
(Perispírito)
6. Pessoa, indivíduo: Era uma boa alma; Mora num lugarejo de dez mil almas.
Quando o Allan Kardec perguntou aos espíritos que lhe assessoravam ―O que é a
alma?‖, responderam simplesmente que ―é o espírito encarnado‖, mas que isso
dependeria do entendimento que se quisesse dar a essa palavra. A reposta,
apesar de curta, apresenta uma grande objetividade e coerência com os demais
postulados da doutrina dos espíritos. Para o sentido popular ―6. Espírito
desencarnado‖, temos o conceito de perispírito (veja o capítulo do Magnetismo
animal), que é mesmo ―Ka‖ dos egípcios, ou corpo espiritual (ou pneumático) no
dizer do apóstolo Paulo.
A alma, portanto seria no presente estudo um sinônimo para personalidade. É,
portanto uma entidade da mesma natureza que o espírito (ou individualidade),
porém não dispondo de todos os seus recursos; ou seja, é um espírito encarnado,
e dessa forma limitado pelas circunstâncias que lhe são imposta pela sua condição
de encarnado.
Consciente e Inconsciente
O esquecimento do passado...
394 - Nos mundos mais avançados que o nosso. ... eu pergunto se, na sua
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posição, os habitantes desses mundos não se crêem mais infelizes do que nos..
não tendo a lembrança de uma existência anterior para comparação?
R - A isso é precisa dar duas respostas diferentes. Ha entre aqueles que falas,
cujos habitantes tem uma lembrança muito clara e muito precisa de suas
existências passadas. ... Outros não apreciam sua felicidade, pelo fato de que não
tem lembrança de um estado mais infeliz. Se eles não a apreciam como homens,
apreciam como espíritos.
397 - Nas existências corporais de uma natureza mais elevada que a nossa, a
lembrança das existências anteriores é mais precisa?
R- Sim. ... A lembrança do passado é mais clara para aqueles de um mundo de
ordem superior.
Lógico é pensar que a Terra irá um dia, talvez breve, mudar de ordem e
nesse caso como se processaria esse acesso às lembranças?
Naturalmente? Isto é, vindo dos espíritos, ou requer a participação dos homens de
ciência? Ou quem sabe até dos espíritas? – permita-me uma pitada de ironia.
Kardec comenta assim sobre esse esquecimento: ―...o espírito perde
momentaneamente a lembrança de suas vidas passadas...e elas podem lhe serem
reveladas em certas circunstancias; mas é apenas pela vontade de espíritos
superiores, com o fim útil e jamais para satisfazer uma vã curiosidade. ―
Aplicação prática da RM mais evidente é a TVP Terapia de Vidas Passadas,
inúmeros pesquisadores, a maioria não espírita, já observou a eficácia desse tipo
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de terapêutica, em muitos casos, poucas ou somente uma, sessão de regressão já
foram suficientes para conseguir uma melhora significativa dos sintomas. Disso nos
ocuparemos um pouco mais à frente. Outros pesquisadores, dentre eles, o
americano Dr. Raymood Jr. autor do bestseller ―vida além da vida‖, mostram a
possibilidade de se usar a RM como meio de Buscar o auto conhecimento ,
fazendo um estudo sistemático das nossas vidas e buscando fazer um
relacionamento entre elas e o nosso presente de uma maneira positiva e como
forma de aprendizado. HCM sugere que podemos realizar uma espécie de
Arqueologia espiritual, onde personalidades históricas e ou participantes dela,
encontrada nos casos estudados possam permitir verdadeiras entrevistas com
quem realmente participou dos tramas e dramas da humanidade.
Na minha opinião, nós espíritas estamos 'enterrando' os talentos que recebemos.
Somos aqueles a quem foi confiado o talento do conhecimento e com medo de
errar, arriscar, preferimos nos esconder atrás da desculpa de que isso não é
permitido, que seria pecado profanar o sagrado. Enquanto vacilamos na nossa
missão outros pesquisadores fora do movimento, mesmo em condições adversas
em termos de conhecimento, desbravam esse terreno fantástico.
O movimento espírita, como todo movimento humano esta sujeito a cometer erros,
um dos mais graves a meu ver é a quase total ausência de grupos de pesquisas
nas sociedades espíritas. Precisamos urgentemente mudar esse panorama e
oferecer à comunidade de uma forma em geral, programas de pesquisas modernas
que possa dar ao espiritismo uma conotação científica dinâmica e não aquela
fossilizada no século XIX. Além de grupos de pesquisa precisamos de publicações
especializadas, sites na internet e acesso nas universidades. Sei das enormes
dificuldades para tornar isso realidade, da falta de incentivo, de verba; mas nada é
conseguido sem o devido esforço, o importante é sair da inércia. Com programas
desse tipo, podemos atrair mentes acadêmicas e outros pesquisadores e com isso
propiciar a retroalimentação dos mesmos.
Muitos reclamam do ceticismo ―irracional‖ da comunidade acadêmica e da falta de
adaptação das exigências do paradigma cientifico atual; e com razão, mas temos
que propor mudanças, e mais, mostrar resultados que possam ir aos poucos
moldando esses postulados e sua filosofia, ou por outra, a mudança do paradigma
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da filosofia cientifica atual. No capítulo ―A questão científica‖, me arrisco a propor
um modelo para uma teoria cientifica sobre Regressão de Memória a vidas
passadas – RMVP.
A Leitura da Alma
No Antigo Egito
n Os iniciados eram levados até uma porta, o véu de Osíris. Entravam numa sala
onde estavam representados os sete símbolos sagrados da vida. Havia então uma
série de portas e tinha que descobrir a porta da sabedoria.
n Então ele passava a uma sala escura e fria, onde um poço profundo e uma
passagem estreita simbolizava a passagem da sabedoria cega para a
racionalização do espírito. Ele devia descobrir a saída dessa sala.
n Depois ele passaria pela segunda sala, a prova da água, simbolizava o batismo,
era a prova da sabedoria e da coragem.
n E a última prova, a mais difícil de todas, a tentação da carne. Mulheres lindas que
lhes tentam os sentidos, comidas finas, vinhos saborosos. Se sucumbir, será
escravo de nossas pirâmides, para sempre. Se passar, será então admitido á
iniciação.
n Somente após anos de estudo, quando ele aprender a ser humilde e destituído,
de tudo, então será levado aos grandes mestres, à sala de Osíris. Lá ele será
levado, a um sarcófago. Será encerrado vivo e, por uma longa noite, conhecerá
tudo que já foi.
Todos esses conhecimentos foram aos poucos se perdendo, até que ma idade
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média forma quase que totalmente esmagados pelo poder dogmático da igreja
dominante.
A Chave do Universo
Leitura da Alma
HZ ONDA DESCRIÇÃO
14 a 25 BETA VIGÍLIA
08 a 13 ALFA RELAXAMENTO
04 a 07 TETA HIPNOSE PROFUNDA
01 a 03 DELTA ESTADO DE SONO PROFUNDO
Quando o cérebro passa a emitir ondas na faixa de 01 a 13 Hz, dizemos que esse
indivíduo está em um estado alterado de consciência. Podemos ver claramente
pela tabela que quanto menor o acoplamento do perispírito, menor a freqüência
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das ondas cerebrais.
Há várias maneiras de conseguir as condições necessárias para o desdobramento,
ou seja, de conseguir esse acoplamento entre os a memória integral e os sensores
do indivíduo encarnado. Em princípio, portanto, qualquer técnica que provoque o
desprendimento parcial é válida: hipnose, magnetização, uso de drogas específicas
(anestesia, por exemplo), choques elétricos e emocionais, rebaixamento do nível
de vitalidade, sono comum, relaxamento muscular profundo, hiperoxigenação,
sopros, fixação do olhar, etc.
Aqui vamos nos concentrar no estudo e aplicação dessas duas técnicas:
Magnetismo animal e Hipnose, que embora para muitos seja a mesma coisa,
manteremos a diferenciação. Magnetismo utiliza passes e/ou toques, enquanto a
hipnose fica restrita à sugestão verbal, transmitindo as instruções, em cadência e
tom de voz adequada. Sendo que os dois métodos tanto podem ser usados
separadamente, como ser combinados e aplicados simultaneamente, conforme
teremos a oportunidade de aprofundarmos no assunto a seguir.
Magnetismo Animal
O Passe
Aplicação da Técnica
Caso a operação tenha sido bem sucedida, continue com o diálogo procurando
alcançar os objetivos desejados.
Para finalizar o transe, aplique passes transversais e/ou comande para que
desperte, lembrando de tudo (se for interessante) quando eu contar até 3. um...
dois... três. Acorde!
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Um modelo de como deve ser conduzido o diálogo pode ser visto na Fase 3 do
anexo 1. Sendo que o diálogo deve ser conduzido de acordo com o objetivo da
experiência e do bom senso do operador. A forma de iniciar a visualização também
pode ser como está exemplificado no anexo 1, ou pode também simplesmente
perguntando ao sensitivo se está vendo algo, ou ainda combinar antecipadamente
um sinal quando ele estiver visualizando algo. Nas regressões individuais, deve-se
sempre levar em conta que o melhor método para obtenção do transe depende de
qual método o sensitivo tem melhor aceitação. Convém então experimentar de
diversas formas e escolher o mais produtivo.
Experiência Pessoal
O Hipnotismo
Primórdios
Teoria
Por que tantas sugestões são aceitas e cumpridas sem exame crítico?
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Não nos ocorre por que nenhum argumento racional, para explicar por que o
indivíduo em estado hipnótico cumpra ordem que recusaria prontamente em estado
normal, como, por exemplo, tocar um violino imaginário ou comer uma cebola
achando que uma deliciosa maçã. No entanto essa aceitação se verifica quase
sempre, somente nas fases iniciais do transe. Na fase mais profunda do transe, a
chamada sonambúlica pelos magnetizadores, não ocorre mais essa cega
obediência, e muito pelo contrário, às vezes o sensitivo se recusa a obedecer e
repreende o operador.
Não sei. Talvez seja, como sugere Dr. Pavlov, similar a paralisação automática que
ocorre em certos animais quando sem possibilidades de fuga, incapaz de fugir ou
reagir ele se faz de morto para não chamar atenção do predador. Mecanismo
semelhante parece fazer com que em estágio intermediário, o indivíduo enquanto
não completa o processo de desdobramento, prefere ―agradar‖ o operador, no qual,
confia desconfiando. Uma vez que a Individualidade considera a posição de
certa forma segura, reassume as posições de crítica.
Considerações
Técnica
O sensitivo deverá oscilar ligeiramente sobre si, estando em pé, reflexo de falta de
tensão; Será visíveis uma ausência de suor e deglutição, e a boca entreaberta.
• Bloqueio: Nesta fase o sensitivo já estará mais sugestionável e receptivo.
Proceder-se-á ao bloqueio de um membro, como uma perna. Olhando o sensitivo a
cerca de meio metro, dir-se-á algo como «agora as tuas pernas estão a ficando
insensíveis... e ao som da minha voz vais ficando com sono... cada vez mais
insensíveis... bloqueados na cadeira...», «quando eu bater as palmas voltarás ao
normal e sentir-te-ás perfeitamente bem».
Pedir ao sensitivo que se levante devagar e sem esforço e bater as palmas assim
que possível.
• Bloqueio ocular : O objetivo é produzir cansaço nos músculos oculares, para que
eles se mantenham fechados durante o resto da sessão. Há várias opções, como
fixar-lhe o teu olhar, fazê-lo seguir um objeto oscilando ou então - a minha escolha
- pedir que se abram e fechem os olhos de um modo repetido e monótono
enquanto são introduzidas sugestões de cansaço «... as tuas pálpebras estão
ficando mais pesadas... quanto mais as tentas abrir... mais te pesam... já não
consegues abrir as pálpebras porque estão muito pesadas... já não queres abrir...»,
«só poderás fazê-lo quando eu disser».
Avaliar o tempo entre a abertura e fecho das pálpebras, que deverá aumentar
progressivamente; A pupila deverá dilatar-se e «fugir» para cima.
Fase do «sono hipnótico» alcançada. O sensitivo está consciente.
• Verificação e aprofundamento: Pedir ao sensitivo que levante um braço (este
deverá subir lentamente) enquanto se lhe é instruído «... Os teus olhos estão
perfeitamente fechados... Agora levanta o braço bem esticado e com o punho
fechado... Devagar... O teu braço começa a ficar insensibilizado, começando pelo
ombro...
Passando pelo cotovelo... à mão fechada... Vou contar até dez, a cada número que
eu contar o teu braço estará cada vez mais insensível. Quando eu disser "dez"
podes abrir os olhos, sentir-te- ás bem, mas não consegues dobrar o braço. Só
poderás fazê-lo quando eu disser.
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Nota: Se desejares acordar o sensitivo nesta fase, é recomendável esperar pelo
menos um minuto. O despertar deve ser suave, usando uma contagem algo como
«vou contar até cinco, a cada número vais-te sentindo mais desperto. Quando eu
disser "cinco" sentir-te-ás perfeitamente bem e sereno».
• Sugestão verbal: Esta fase é dirigida para o terreno mais fértil: a imaginação.
Deveremos ter previamente, uma idéia do campo pessoal dos desejos, aptidões,
esperanças, tensões, ocupações e diversões do sensitivo. É perguntado ao
sensitivo se prefere a praia, o campo ou a cidade. Há que saber se o sensitivo
sofre de claustrofobia ou outros medos que serão evitados a partir deste ponto. É
requerida do condutor uma linguagem adequada, criando um cenário
tridimensional, rico em detalhes e sensações, incluindo o olfato.
• Contagem de ajuste: «Agora vou contar até vinte, e a cada número você ficará
cada vez com mais sono, o seu sono vai-se tornar cada vez mais profundo.
Quando eu chegar a vinte você estará completamente adormecido». Iniciar a
contagem.
Comentários
Sugestões exemplo:
Ordem pós-hipnótica
Pesquisadores Modernos
Os Métodos de Indução
Considerações Gerais
Laço luminoso:
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Apesar de semelhantes há uma sutil diferença, numa fase mais profunda o
sensitivo tem a sensação de estar lá... No mesmo local e no mesmo tempo de
antes, sendo assim mais fácil falar de detalhes daquela existência (HCM). Numa
fase de transe mais superficial, o sensitivo sente-se consciente e mesmo assim
pode visualizar imagens ou relembrar de uma vida passada, e muitas vezes ao
final da seção insiste em afirmar que esta ‗aqui‘ (consciente) o tempo todo, e acha
que tudo foi apenas ―invenção da sua cabeça‖. No entanto as informações
históricas (época, país, governante) checadas posteriormente comprovem não se
tratar de uma simples mistificação. Este tem sido o que acontece em nossas
experiências pessoais.
Incorporação da personalidade:
Ângulo de observação:
Anacronismo:
Pontos Hipnógenos:
Existem pontos que quando tocados (após a devida preparação) induzem o transe
e outros que o encerram. Segundo as pesquisas de Rochas, podemos identificá-los
devido a insensibilidade dessas áreas.
Ele cita: pulsos, atrás da orelha, peito e nas costas, mas pode variar de pessoa
para pessoa. Eu não me dispus a fazer essas verificações em nenhum sujeito.
Regressões em espíritos
Progressão de memória:
Apoio espiritual:
Nas nossas experimentações, estamos supondo que há uma equipe espiritual que
participam na obtenção dos fenômenos, e até induzem as épocas das regressões
que possam atender a determinados objetivos, e isso podemos ter percebido
durante as práticas, Conforme veremos mais à frente. E também no que tange a
ausência de manifestações mediúnicas, salvo uma, por enquanto, que garantia a
presença deles na condução do trabalho e solicitando sinceridade nos propósitos e
oferecendo segurança no processo.
Efeitos colaterais:
O transe foi bastante superficial (nível 1), mesmo assim as imagens foram bem
nítidas, sem conteúdo histórico. Na próximo seção com o Carlos há alguma
informação histórica. Onde ele se vê em uma reunião social. Seu nome era
Richelier (não o Cardeal), na companhia de alguns amigos, dentre os citados um
deles chamado Danton, ao periodo da revolução francesa. Após seu depoimento,
perguntei se ele sabia quem era Danton, e ele garantiu que não sabia. Danton era
o nome de um dos líderes da revolução francesa e que depois foi acusado de trair
a revolução e foi guilhotinado. Ele também disse que eles não comungavam com
os mesmo gostos e idéias, daquelas pessoas da festa, e ficavam isolados dos
demais. Seria interessante um transe mais profundo para maiores detalhes da
época.
Caso 2 – Lêda: “... me vi num local... um jardim, com roupas bem antigas; vestidos
longos. Como se estivesse lendo algum livro..
O transe não muito superficial (nível 2), imagens nítidas, um bom contexto social,
mas sem conteúdo histórico.
Um transe já um pouco profundo (nível 3), com imagens nítidas, um bom contexto
social, e um ótimo conteúdo histórico, os dados fornecidos pelo sensitivo em
transe, foram confirmados, exceto o nome do Conselheiro ( Na britânica chamado
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‗Guardian`) que seria de acordo com ele denominado Malcon. Pude verificar que
antes de 1294 e depois do domínio Inglês os Reis foram da linhagem dos
Malcon`s. O Sensitivo ficou receoso em relatar a experiência pois achava que nada
disso fazia sentido e que não existia ―essa estória de conselheiro Malcon‖.
Após algumas aulas teóricas, voltamos à prática dessa feita utilizando a técnica do
passe magnético. No nosso grupo de 30 pessoas, dividi em 15 duplas e
alternadamente um fez a vez de sensitivo e o outro de magnetizador (operador).
Dessa forma foi possível realizar a regressão individual de uma forma bem
produtiva, uma vez que foi possível estabelecer o dialogo entre ambos durante o
transe. Conseguimos uma margem de 60% na obtenção de regressões usando
esse método, ou seja, 18 pessoas ao mesmo tempo tiveram experiências de
regressão no estado sonambúlico, com interessantes diálogos.
Na formação das duplas deve ser levado em consideração: A afinidade e a
confiança entre o sensitivo e o operador; A capacidade e o conhecimento teórico
do operador; a facilidade de cada sensitivo entrar em transe; e o ambiente
espiritual propício, ou seja, com harmonia e o amparo espiritual.
Um transe bastante profundo (nível 5), a sensação de ―estar lá‖, respondeu sem
nenhuma dificuldade a todas as perguntas pessoais, e contextuais, época (final do
século 19), local (Russia), e o nome do Czar (não verificado), um excelente
contexto social. Chegou a ―ler a mão‖ da operadora numa demonstração de seus
afazeres. Iniciou o diálogo com um pequeno choro, lamentando-se porque sua
amada estava acidentada, com a perna quebrada depois de um acidente com a
carroça que virou.
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“Eu sou um comerciante rico... Tenho 4 filhos...3 homens 1 mulher...
(Tentei comandar para que ele lembrasse o nome do imperador, mas ele não
conseguiu lembrar).Fim da Seção.
Um transe também bastante profundo (nível 4), imagens muito nítidas, um bom
contexto social, e com ótimo conteúdo histórico. Impressionante a forma como foi
respondida a questão quanto ao ano: 800 (respondido com absoluta convicção) e
sem nenhum esforço respondeu quem era o imperador de Roma: o IV depois de
César.
Informou também o nome do governador da Galiléia na época Arquimedes, amigo
do Imperador que tinha 60 anos aproximadamente e há 13 era o governador.
Interessante a aparente incongruência quanto ao ano 800, pois pelo calendário
ocidental os dados estariam sem nenhum sentido real.
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Fazendo os cálculos, tomando o marco inicial da era Romana como sendo a
fundação de Roma em 753 AC, o ano 800 R corresponde a 47 d.C. Portanto na era
de Claudius, o 4o. depois de César. A informação então confere de forma singular.
Resta ainda a confirmação do governador Arquimedes na Galileia, então com 13
anos de nomeação, segundo o sensitivo.Interessante o pequeno enigma com
relação ao ano. Isso reduz drasticamente a hipótese da criptominésia. Ainda mais
que ele sabe a ordem dos imperadores, mas não lembrou do nome, mostrando
tratar-se de vivência e não memorização como se ocorresse o contrário.
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Neste capítulo vamos tentar mostrar de um modo resumido, o fantástico caso que
compõe o livro da autoria conjunta de HCM e de Luciano dos Anjos, chamado: Eu
sou Camille Desmoulins. Nele veremos uma experiência de RMVP onde o co-autor
L.A. reconhece-se como Camille Desmoulins, um dos líderes da revolução
francesa. Nesse processo muitas informações foram registradas em fita no
momento do transe e com um excelente trabalho de pesquisa histórica posterior
pode-se avaliar essas informações.
O método para obtenção do transe foi através do passe com sugestões e foram
realizadas cerca de dez seções, com aproximadamente uma hora cada uma. O
sensitivo relata que no momento do transe ficava ―inconsciente‖ ou seja, não tem
lembrança do que se passou. Vejamos o que ele diz com relação às suas
sensações durante o início do processo.
Vejamos como ele descreve o procedimento:
Memórias de Nefertiti
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Alguns pontos de discordância entre as versões são de importância capital,
vejamos:
1) Nefertiti era forte opositora das mudanças na religião;
2) Ela era adepta fanática pelo culto rival de Amon-Rá;
3) Ela participou ativamente da conspiração que assassinou o próprio marido;
4) Teve sete filhas no Total;
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5) Seu pai não era Aye.
Apesar de ser alegada uma vida de riqueza e poder, teria sido uma vida de
extrema tristeza, afastando de uma certa maneira a hipótese de fantasia. Não faz
muito sentido, criar um personagem que tem uma ótima reputação histórica e criar
fatos que desmanchem o próprio prazer de ter sido tal personalidade. Essa mesma
ocorrência, também poder ser usada contra as hipóteses de criptomnésia e de
telepatia, pois mostra independência do sujeito sobre todas as influencias.
A Questão Científica
Enunciado da Teoria
Núcleo Rígido:
Hipótese da fraude:
Memória Genética:
Criptomnésia
:
As informações sobre P são aprendidas por meio sensorial normal anteriormente e
são esquecidas (ficam no inconsciente) e durante a experiência o Sujeito relata
como uma lembrança de uma vida passada, elaborando um drama fictício e
incorporando emoções fortes, tudo isso inconscientemente.
Objeção: Não há evidências nem estudos que o inconsciente possa realizar esse
tipo de prodígio, seria explicar o desconhecido por algo tão desconhecido quanto.
Essa hipótese não explica os fatos 1 e 4 suficientemente bem. Crianças de 3 até 5
anos tem relatado vidas passadas que puderam ser comprovadas serem
verdadeiras ( 20 casos que sugerem reencarnação, Ian Stevenson). Há também
inúmeros casos de regressão em adultos com um alto índice de detalhes e acertos,
sendo impossível imaginar uma leitura anterior com seu posterior esquecimento,
indicando datas, endereços, etc. Como contra exemplo mostro os casos: Eu sou
Camille Desmoulins - Hermínio C.
Miranda – Memórias de Nefertiti - Mauricio. Não está de acordo com os fatos.
Telepatia/Clarividência:
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O sujeito capta telepaticamente da mente de outra pessoa (presente ou não no
ambiente) ou via Clarividência a partir de um documento qualquer, e elabora
inconscientemente um drama pessoal durante a sessão de regressão.
A rigor os fenômenos PSI, ainda não são aceitos pela comunidade cientifica como
autênticos. Nos laboratórios de parapsicologia obtêm-se uma pequena tendência
para a transmissão de conteúdos simples, alguns pontos percentuais a cima do
esperado pelo acaso, não podendo dar suporte a uma quantidade tão grande de
informações e com exatidão que dá o sujeito quando em estado alterado de
consciência e fala sobre lembranças de uma vida passada. Não explica os fatos
1,3 e 4. Alguns críticos afirmam que em não conhecendo os limites de PSI, não se
pode determinar o que pode ser uma verdadeira lembrança do passado.
A Questão do Cetismo
Infelizmente (ou felizmente) o método cientifico não é único. Sendo ele próprio, o
método científico, uma teoria cientifica estudada no âmbito da filosofia da ciência,
uma meta-ciência, desenvolve-se e altera-se com o passar do tempo. Ou seja, o
que era considerado cientifico no passado, pode já não sê-lo hoje e o que é hoje
poderá deixar de ser. Antes o indutivismo, hoje o falseonismo, que por sua vez já é
criticado pelas idéias do paradigma e dos Programas de pesquisa de Lakatos e
outros.
Certamente muita água ainda vai correr por baixo dessa ponte. Acima de tudo
estão os fenômenos, os fatos, esses em ultima analise é que prevalecerão, apesar
de todas as teorias. Penso que em PSI, e antes na metapsíquica, e na
Parapsicologia em geral a falta de um modelo teórico, ou princípios básicos, é o
que mais dificulta o progresso dessa ciência. Os experimentadores praticamente
ficam repetindo ad-eternum, experimentos, experimentos.. e não formulam uma
teoria consistente que explique os principais fenômenos.
Conclusão
As pesquisas até aqui realizadas, tanto pelos pesquisadores mostrados nesse livro,
quanto por nós mesmos dão apoio à confirmação da teoria da RMVP. Os cépticos
em geral alegam, não haver pesquisas que realmente apresentem características
de um programa de pesquisa científico. Em parte eles têm razão, já poderíamos ter
avançado bastante nessa área. Entretanto os dados e pesquisas acumulados até o
momento são muito promissores e fatalmente nos próximos anos os cépticos e a
comunidade científica em geral não poderão ficar à margem desse novo
conhecimento, principalmente aqueles envolvidos em trabalhos e pesquisa com o
psiquismo humano. Um indicativo desse caminho é que os consultórios desses
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profissionais cada vez mais têm se habituado com conceitos como vidas passadas
e reencarnação. Falta realmente dar a essa prática, mais suporte teórico através
de pesquisas que atendam a um grau maior de cientificidade.
Enquanto isso, podemos verificar com uma certa facilidade que levando em
consideração os fatos e pesquisas até agora realizados a teoria que melhor explica
e se enquadra é de fato a RMVP.
Programa de pesquisa
Objetivo:
Características:
Protocolo Simplificado:
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FORMULÁRIO 2 – Lembrança da Vida Anterior
Época:
_1905____________________________________________________
__
Nome: __ISABEL GONÇALVES_____________________ Sexo:
__F_______
Filiação:__ LÚIS GONÇALVES E MARINA GONÇALVES ______________
Local (País, Cidade, Endereço):__PELOTAS. RS. Fazenda SANTA INÊS
Cidade e Data de Nascimento:__ PELOTAS EM 1888 (Aproximadamente)
Governante: _FLORIANO PEIXOTO _(1905 – Aproximadamente)
Formação Escolar :
_______________________________________________
Profissão/Ocupação: __DONA DE CASA
_____________________________
Roupas/Calçados:
_________________________________________________
Impressões Gerais e outras informações: __A CASA ERA UM CASARÃO
EM ESTILO COLONIAL, COR AZUL CLARO COM DETALHES BRANCO EM
ALTO RELEVO. VARANDAS PRETAS NAS PORTAS SUPERIORES E
EMBAIXO NAS JANELAS (OU PORTAS) LATERAIS. BATENTE DE PEDRA
BRANCA COM PEDRAS BRILHANTES. O PISO DE MADEIRA CORRIDA ,
ESCURO E BRILHOSO. A FILHA LUISA (HOMENAGEM AO PAI) NASCEU
EM 1922 (APROX.).
_________________________________________________________
________
_________________________________________________________
________
Data da Regressão : _20/10/2001 À 30/11/2001 (3 SEÇÕES)_
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O MOB (Modelo Organizador Biológico)
Quando falamos com leigos sobre conceitos como reencarnação, geralmente vem
a pergunta: Mas ―o que‖ realmente reencarna? A resposta que talvez mais
satisfaça às mentes científicas, vem do engenheiro e pesquisador brasileiro,
Hernani Guimarães de Andrade. Ele idealizou um modelo, que apesar de
simplificado pode guiar os futuros pesquisadores a encontrar uma resposta mais
específica. Vejamos:
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A) Evolução Biológica:
"O desenvolvimento dos seres vivos, desde a origem da vida até agora, demonstra
uma sistemática tendência ao aperfeiçoamento e sabe-se que de acordo com a
genética que a simples experiência de um ser vivo não é biologicamente herdada
pelos seus decendentes. Para explicar essa evolução sem lançar mão da hipótese
de Lamarck, criou-se a teoria das sucessivas mutações ocasionais, seguidas da
seleção adaptativa.
Essa teoria, entretanto, deixam sem explicação o ‖porque‖ o embrião deve passar
obrigatoriamente por fases epigenéticas que sugerem uma recapitulação dos
estágios evolutivos da espécie a que pertence. Ficam sem explicação a existência
de órgão e detalhes nos organismos vivos, inúteis uns, demais engenhosos outros
para terem sido obtidos por mutações aleatórias seguidos de ensaios e erros.
HGA"
Admitida a existência do MOB e do seu CBM, essas questões seriam resolvidas
com uma certa facilidade, um MOB (pertecente a uma determinada espécie-viva)
guardaria em sua memória, todas as fases da sua própria evolução e
principalmente todas as suas experiências vividas na matéria orgânica e fora dela.
Dessa forma as mutações genéticas melhores adaptadas passariam adiante o seu
sucesso. Eis o processo da reencarnação. Para aprofundamentos sugiro alem dos
livros do Hernani, o livro de Chico Xavier (Evolução em dois mundos – autor
espiritual André Luís) de onde com certeza o Hernani hauriu suas inspirações.
B) Fenômenos PSI:
C) Memória Extra-Cerebral:
"Se, após a morte do corpo físico, alguma outra coisa sobrevive como suporte da
personalidade e repositório da memória de suas experiências ( e de suas
mutações), por que não admitir a possibilidade do seu retorno ao palco da vida?
Não seria esse o processo básico da evolução biológica?? É possível que o MOB
possibilite duas modalidades de ação.
Uma seria a estrutura espacio temporal do MOB, operando como fator de
recapitulação OBJETIVA das experiências biológicas pelas quais transitou em sua
evolução pretérita. A outra seria a recordação SUBJETIVA da sua experiência
psíquica. Esta memória extra-cerebral, quando inconsciente, poderia manifestar-se
como tendências, aptidões inatas, genialidades e instintos. Em certas ocasiões,
emergindo para o consciente, provocaria o surgimento das RECORDACOES DE
VIDAS anteriores.
―Da mesma forma o MOB poderia transferir, de uma encarnação para outra, certas
características físicas adquiridas.‖
O mais profundo trabalho sobre esse fenômeno esta na obra de Steavenson,
Reencarnação e Biologia. Um livro com mais de 2.000 páginas, com o maior
critério cientifico, com fotos, depoimentos, comprovações onde crianças
apresentam sinais de nascença nos locais onde sofreram ferimentos numa vida
anterior, fatos esses comprovados reais por Steavenson e sua equipe. Uma outra
linha de pesquisa muito promissora, que eu próprio estou desenvolvendo
pesquisas, na lembrança de vidas passadas mediante a indução a estados
alterados de consciência... Já existindo uma grande quantidade de estudiosos
estudando esse fenômeno.
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D) Fenômenos Mediúnicos:
Uma vez admitido o MOB e a sua relação com sistemas orgânicos, ficaria evidente
o fenômeno conhecido como mediúnico, uma vez que a entidade do domínio da
materia-psi poderia influenciar o sistema neurológico humano com menor ou maior
grau e produzir os mais diferentes fenômenos. Vale a pena citar os trabalhos de
Materialização realizados por William Crookes e Albert Von Schrenk, onde poderia
se admitir a utilização do MOB e seu CBM na produção do fenômeno; Os casos de
Xenoglassia onde um Médium pode falar e conversar (ou escrever) numa língua
desconhecida para ele; Casos de efeitos inteligentes, onde a comunicação esta
muitíssima alem das possibilidades culturais e intelectuais do Médium, cito o caso
de Chico Xavier que publicou o livro "Parnaso de alem túmulo" com 20 anos de
idade e apenas o ensino fundamental (da época) apresentando versos, poesias e
sonetos da suposta autoria dos maiores poetas brasileiros (Castro Alves e Augusto
dos Anjos, entre outros) ate hoje considerado um "assombro" pelos acadêmicos de
letras. Outra obra sua já citada aqui (Evolução em dois mundos) uma obra
complexa e extremamente acadêmica tratando de profundos conceitos de biologia,
química, genética, etc. Onde se lê na introdução, que a pedido do "espírito" os
capítulos impares foram Psicografadas pelo próprio Chico e os pares por outro
médium, em outra cidade, pelo Médium Waldo Vieira. Para controle cientifico
segundo ele.
E) Fenômenos de Quase-morte:
Onde pessoas que tiveram morte aparente e muitas vezes cessaram os sinais
vitais, alegam permanecer conscientes durante esse lapso de tempo. Quem
primeiro estudou esse fenômeno foi o Dr. Raymood Jr,( Vida depois da vida ) a
partir da década de 70. Segundo suas pesquisas, algumas ocorrências
obedeceram a um padrão recorrente, independente de crenças e aspectos
culturais.
1. Visualização do próprio corpo e do ambiente ao redor;
2. Encontro com entes familiares já mortos;
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3. Visão de um ser de luz, que transmite paz e amor;
4. Passagem através de um túnel, com uma luz brilhante no final;
5. Recapitulação de cenas da vida em alta velocidade.
Considerações Finais
Psicanálise e TVP
Uma avaliação
Nesse trabalho não temos por objetivo, estudar detalhadamente a TVP (Terapia de
Vidas Passadas), está inclusive nos nossos planos uma incursão nessa área em
um outro momento. No entanto é imprescindível que quem interesse pela teoria e
principalmente pela prática de regressão um conhecimento razoável sobre essa
área, uma vez que estará em contato direto com a psique dos indivíduos.
Compararemos então de forma superficial a TVP com a Psicanálise.
A rigor a regressão de memória pouco tem a ver com a Psicanálise como foi
concebida por Sigmund Freud (1856 – 1939 ) que foi baseada muito mais na
interpretação dos sonhos e outras análises subjetivas. Quando muito os
psicanalistas modernos utilizam a hipnose para fazer com que os pacientes
relembrem de algumas experiências traumáticas ocorridos na infância.
Paradoxalmente, Freud, que revolucionou o tratamento das doenças mentais,
chamadas até então de nervosas, e passou-lhes a considerar um problema da
psiquê (alma em grego), até o fim dos seus dias foi um materialista convicto. Foi
também um dos primeiros a entender o psiquismo dividido em consciente e
inconsciente.
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Interpretação dos sonhos; O Ego, Id e Super-ego; Complexos sexuais (Electra,
Édipo, etc); Instinto; Sexualidade Infantil; Inconsciente;
Neurose; Ab-reação; e Traumas.
O principal problema com essa doutrina é a questão do Pansexualismo e o da
sexualidade infantil, onde na sua ótica tudo gira em redor do sexo e de uma forma
exagerada, onde todos os problemas tem que ser assim explicados.
O primeiro aspecto positivo do pensamento de Freud é, pois, o da ênfase
psicológica nos problemas emocionais do ser humano, em contraste com as
abordagens mecanicistas, biológicas, e orgânicas. É válido o seu conceito de
inconsciente como depósito de emoção, desejo e memória que permanece, em
geral, velado para nós.
No entanto algumas reformulações são necessárias. No conceito de inconsciente,
por exemplo, falta um elemento vital ao seu entendimento: o das vidas sucessivas.
E às usuais definições de regressão, fixação, repressão e trauma; adicionar
responsabilidade pessoal, perdão, amor e imortalidade.
Instrumento Terapêutico
A regressão para fins terapêuticos deve considerar no seu modelo clínico não
apenas o aspecto mnemônico, mas também e principalmente, o ético. Ou seja, não
basta desentranhar a lembrança do erro cometido das profundezas do
inconsciente, é preciso trabalhar os conflitos e fazer com que o paciente
compreenda que as leis cósmicas exigem a reparação do equivoco ou a reposição
da ordem perturbada. O paciente precisa entender que deve promover em si
mesmo as mudanças de comportamento (reforma íntima) que, por sua vez
desencadeiam o processo de cura ou reajuste. Do que se conclui que o trabalho do
profissional de saúde mental tem seu inevitável componente doutrinário,
aconselhador, harmonizador. A regressão facilita o processo e lhe confere
confiabilidade, porque o paciente é atraído precisamente pelos episódios que
tenham a ver com os seus conflitos do presente, mesmo que uma época muito
remota. Uma vez identificado a causa do problema, recorre-se ao diálogo, o
debate, a doutrinação, no sentido de racionalizar o trauma. No caso de Identificado
o ódio por alguém no passado como sendo a causa de um trauma, a solução não é
tão somente ―assumir‖ esse ódio. Necessário faz-se identificá-lo, admiti- lo,
racionalizá-lo e principalmente a reconciliação e harmonização com a pessoa
odiada num contexto de compreensão, tolerância e até perdão.
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O esquema que estamos propondo incorporar à tecnologia terapêutica não é uma
receita mística para elaboração de uma panacéia universal que cure desde o mau-
olhado até a apendicite.A regressão de memória é apenas instrumento de busca e
identificação dos núcleos traumáticos situados no inconsciente, não uma terapia
por si e em si mesmo. Sendo assim deve ser utilizada como instrumento
terapêutico por profissionais da área de saúde mental com a devida formação
acadêmica e jamais deve ser utilizada por mera curiosidade.
1. Preparação:
2. Relaxamento:
• Tem dado um bom resultado, antes de provocar o transe, fazer leves exercícios
físicos de relaxamento com movimentos no pescoço, ombros, cintura e membros
por aproximadamente 5 minutos. Isso descontrai física e mentalmente o grupo.
• Não esquecer de minimizar o risco de interrupções (portas, celulares, etc.).
• Lembrar de colocar uma música instrumental suave ao fundo de estilo oriental ou
―nova era‖.
• Todos devem estar confortavelmente acomodados sem nada nas mãos e de
preferência descalços.
3. Indução ao transe:
3.1 FASE 1 - Iniciar o monólogo de uma forma calma, monótona, pausada e firme.
(5 minutos)
• A partir de agora, gostaria (Começar sem parecer estar ordenando e aos poucos
tomar uma postura mais imperativa) que mantivéssemos (usar o plural) os olhos
fechados e a sua atenção para as minhas palavras. Pausa 3 seg.
• Vamos interiorizar o pensamento, e vamos por alguns instantes concentrarmos
somente na respiração. Respire (a partir daqui usar o singular) lentamente e
profundamente, observe atentamente todo o movimento da respiração. Dessa
forma você começa a sentir-se bem relaxado. Pausa 30 seg.
• Pois muito bem... Mantenha os olhos fechados e imagine que você possui mãos
invisíveis e com elas massageara todas as partes do nosso corpo; Quero que
utilize o seu poder de imaginação mental e visualize um quadro branco e nele veja
o número 10.
FASE 4 – Final
• Agora, você voltará para o elevador do início. Lembre que isso foram lembranças
de uma vida passada e que essas lembranças devem fazer você compreender
melhor a sua vida presente. Sinta a luz azul tranqüilizante que lhe dará ainda mais
energias e manterá todas as lembranças aqui vivenciadas.
• O elevador começa a se movimentar lentamente e o trará para a vida presente. E
quando eu contar até 3, o elevador parará e estará de volta ao presente e
desperto. 1 – 2 – 3 .Acorde. (Pedir que acordem sem pressa).
"Alem disso, a própria malha conceitual através da qual formulamos nossas idéias
e experiências sensoriais constitui-se ao menos parcialmente pela atuação de
nosso intelecto. No caso especifico dos conceitos abstratos da ciência, o exame de
sua criação e evolução mostra que surgem tipicamente como idéias vagas, só
adquirindo significado gradualmente mais preciso na medida em que as teorias em
que comparecem se estruturam, embasam e ganham coerência.
Por fim, em contraste com o que propões a visão indutivista (e talvez também a
falseacionista), as teorias cientificas não consistem de meros aglomerados de leis
gerais. Devem incorporar ainda regras metodológicas que disciplinem a absorção
de impactos empíricos desfavoráveis, e norteiem as pesquisas futuras com vistas
ao seu aperfeiçoamento."
Neste ponto o filosofo Silvio Chibeni, em seu trabalho "Concepções de Ciência",
após apresentar as razoes da falsidade dos conceitos antigos de ciência, inicia a
apresentação das modernas concepções de ciência, que ganharam forca e
consistência na segunda metade deste século XX:
"O filosofo Imre Lakatos sistematizou de maneira interessante as características da
ciência que vimos discutindo, introduzindo a noção de "programa cientifico de
pesquisa". Iniciaremos nossa breve e simplificada exposição das idéias centrais de
Lakatos recorrendo a este
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parágrafo do citado livro de Chalmers (CHALMERS, A.F. What is this
Thing called Science? St. Lucia, University of Queensland Press, 1976, p. 76):
Um "programa de pesquisa" lakatosiano e uma estrutura que fornece um guia para
futuras pesquisas, tanto de uma maneira positiva, como negativa. A "heurística
negativa" de um programa envolve a estipulação de que as assunções básicas
subjacentes ao programa, que formam o seu "núcleo rígido", não devem ser
rejeitadas ou modificadas. Esse núcleo rígido e resguardado contra falseações por
um "cinturão protetor" de hipóteses auxiliares, condições iniciais, etc. A "heurística
positiva" constitui-se de prescrições não muito precisas que indicam como o
programa deve ser desenvolvido... Os programas de pesquisa são considerados
"progressivos" ou "degenerastes", conforme tenham sucesso, ou persistentemente
fracassem, em levar a descoberta de novos fenômenos.
O núcleo rígido (hard core) de um programa e aquilo que essencialmente o
identifica e caracteriza, constituindo-se de uma ou mais hipóteses teóricas. Eis
alguns exemplos. O núcleo rígido da cosmologia aristotélica inclui, entre outras, as
hipóteses da finitude e esfericidade do Universo, a impossibilidade do vazio, os
movimentos naturais, a incorruptibilidade dos céus. O núcleo da astronomia
copernicana consiste das assunções de que a Terra gira sobre si mesma em um
dia e em torno do Sol em um ano, e de que os demais planetas também orbitam o
Sol. O da mecânica newtoniana é formado das três leis dinâmicas e da lei da
gravitação universal. O da teoria especial da relatividade é o principio da
relatividade e a constância da velocidade da luz; o da teoria da evolução de
Darwin-Wallace, o mecanismo da seleção natural.
Por "uma decisão metodológica de seus protagonistas" (Lakatos 1970, p. 133), o
núcleo rígido de um programa de pesquisa e "decretado" não refutável. Possíveis
discrepâncias com os resultados empíricos, são eliminadas pela modificação das
hipóteses do cinturão protetor.
Essa regra e' a heurística negativa do programa, e tem a função de limitar,
metodologicamente, a incerteza quanto a parte da teoria atingida pelas
"falseações". Recomendando-nos direcionar as "refutações" para as hipóteses
não-essenciais da teoria, a heurística negativa representa uma regra de tolerância,
que visa a dar uma chance para os princípios fundamentais do núcleo mostrarem a
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sua potencialidade. O testemunho da historia da ciência parece de fato corroborar
essa regra, como vimos nos exemplos que demos acima.
Uma certa dose de obstinação parece ter sido essencial para salvar nossas
melhores teorias cientificas dos abundantes problemas de ajuste empírico que
apresentavam quando de seu nascimento.
Lakatos reconhece, porem, que essa atitude conservadora tem seus limites.
Quando o programa como um todo se mostra sistematicamente incapaz de dar
conta de fatos importantes, e de levar a predição de novos fenômenos (i.e., torna-
se "degeneraste"), deve ceder lugar a um programa mais adequado, "progressivo".
Como uma questão de fato histórico nota-se que um programa nunca e
abandonado antes que um substituto melhor esteja disponível.
A heurística positiva de um programa é mais vaga e difícil de caracterizar que a
heurística negativa. Segundo Lakatos, ela consiste "de um conjunto parcialmente
articulado de sugestões ou idéias de como mudar ou desenvolver as 'variantes
refutáveis' do programa de pesquisa, de como modificar, sofisticar, o cinturão
protetor 'refutável'." (op. cit. p. 135) No caso da astronomia Copernicana, por
exemplo, a heurística positiva indicava claramente a necessidade do
desenvolvimento de uma mecânica adequada a hipótese da Terra móvel, bem
como de novos instrumentos de observação astronômica, capazes de detectar as
previstas variações no tamanho aparente dos planetas e as fases de Vênus, por
exemplo. Assim, o telescópio foi construído algumas décadas após a morte de
Copernico pelo seu ardente defensor, Galileo, que também principiou a criação da
nova mecânica. Esta, a seu turno, uma vez concebida por Newton, apontou para
um imenso campo aberto, no qual se deveria buscar uma nova matemática,
medidas das dimensões da Terra, aparelhos para a detecção da forca gravitacional
entre pequenos objetos, etc."
Como podemos notar da citação acima, os modernos conceitos de ciência, mais
realistas, deixam transparecer o caráter claramente humano da ciência, que passa
a ser exato vista como um fruto das convicções de um grupo social (que "decreta"
que o núcleo rígido de seu programa de pesquisa e' não refutável), com todo o seu
conteúdo de crenças e descrenças e, portanto, de subjetivismo. Enfim, assume-se
claramente a realidade de que não existe um método "objetivo e seguro" de se
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fazer ciência.
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TEORIAS FENOMENOLÓGICAS.
TEORIAS CONSTRUTIVAS.
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Anexo 5 - Formulários Para Pesquisa da Última Vida
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FÓRMULÁRIO 2 – Lembrança de Vida Anterior
Época: __________________________________________________
Nome: ___________________________________________________
Sexo: ______
Filiação:__________________________________________________
Local (País, Cidade, Endereço):_______________________________
_________________________________________________________
_________________________________________________________
Cidade e Data de Nascimento:________________________________
Governante:
_________________________________________________________
Formação Escolar :
_________________________________________________________
Profissão/Ocupação:
_________________________________________________________
Roupas/Calçados:
_________________________________________________________
Impressões Gerais e outras informações: _____________________
_________________________________________________________
_________________________________________________________
_________________________________________________________
Data da Regressão : ________________________________________
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Anexo 6 - Reencarnação e Biologia
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[1] Stephen Hawking
Cientista e físico britânico, famoso por suas teorias e cálculos sobre a origem do
universo e dos buracos negros no espaço e por seus estudos na física
quântica.Interessante ―coincidência‖ entre dois espíritos que reencarnaram dando
continuidade ao trabalho do outro. Stephen Nasceu a exatos 300 anos (19xx) após
a morte de Galileu Galilei.
[3] EGITO
Quando escrevi esse parágrafo ainda não sabia do desenrolar que teria esse caso.
Esse foi o ponta pé inicial para a descoberta do caso ―Nefertiti‖ (cerca de um ano
depois) citado em outro capítulo e com mais detalhes no livro ―Memórias de
Nefertiti‖ escrito por mim.
Como foram essas informações e como pude chegar até o segundo sujeito estarão
no anexo do livro ―Memórias de Nefertiti‖ .
[5] Lakatos
Veja mais informações sobre o pensamento filosófico de Lakatos poder
ser visto nos Anexo 3.
[6] ENTREVISTA
O anexo 6 sugere modelos de formulários a serem aplicados nessa pesquisa.
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