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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE

LICENCIATURA EM CIÊNCIAS BIOLÓGICAS


DISCIPLINA: FÍSICA BÁSICA

RAYSSA WANDERLEY VIEIRA SILVA

Resumo dos assuntos sobre vetores e cinemática do livro YOUNG &


FREEDMAN: SEARS & ZEMANSKY, Fisica I: Mecânica.

SÃO CRISTÓVÃO - SE
2023
RAYSSA WANDERLEY VIEIRA SILVA

Resumo dos assuntos sobre vetores e cinemática do livro YOUNG & FREEDMAN:
SEARS & ZEMANSKY, Fisica I: Mecânica.

Atividade realizada para obtenção de


nota parcial para primeira unidade da
disciplina Física Básica, ministrada pelo
Professor Gilberto Nascimento Santos
Filho.

SÃO CRISTÓVÃO - SE
2023
Grandezas físicas e unidades:
As grandezas físicas fundamentais da mecânica são massa, comprimento e tempo.
As unidades SI correspondentes são quilograma, metro e segundo. As unidades
derivadas para outras grandezas físicas são produtos ou quocientes dessas
unidades básicas. As equações devem ser dimensionalmente coerentes; dois
termos só podem ser somados quando possuírem as mesmas unidades.

Grandezas escalares, grandezas vetoriais e soma vetorial:


As grandezas escalares são números que devem ser combinados usando-se as
regras normais da aritmética. As grandezas vetoriais possuem módulo, direção e
sentido e devem ser combinadas usando-se as regras da soma vetorial. O negativo
de um vetor possui o mesmo módulo, mas aponta no sentido oposto.

Componentes vetoriais e soma vetorial:


Quando uma grandeza física é descrita por um único número, ela é denominada
grandeza escalar. Diferentemente, uma grandeza vetorial é descrita por um módulo
que indica a “quantidade” ou o “tamanho” do vetor, juntamente com uma direção e
um sentido no espaço. Os cálculos envolvendo uma grandeza escalar são feitos
pelas operações aritméticas normais.
Essa soma é expressa simbolicamente por
C = A+ B
Usam negrito no sinal de soma para enfatizar que a soma de dois vetores exige
um processo geométrico e é uma operação diferente da soma de grandezas
escalares, tal como 2+3= 5. Na soma vetorial, normalmente desenhamos o início do
segundo vetor a partir da extremidade do primeiro. Caso faça a soma, primeiro e na
ordem inversa, com primeiro e depois , o resultado será o mesmo. Logo,
C = B+A e A+B = B+A
Assim, conclui-se que a ordem da soma vetorial não importa. Em outras palavras,
dizemos que a soma vetorial é uma operação comutativa.
Dessa forma, a soma vetorial pode ser feita usando-se os componentes dos
vetores. O componente x de R = A+B é a soma dos componentes x de A e B , o
mesmo ocorrendo com os componentes y e z.

Vetores unitários:
Um vetor unitário é aquele que possui módulo igual a 1, não possuindo nenhuma
unidade. Seu único objetivo é apontar, ou seja, descrever uma direção e um sentido
no espaço. Os vetores unitários fornecem uma notação conveniente para cálculos
que envolvem os componentes de vetores. Sempre usaremos acento circunflexo ou
“chapéu” (^) para simbolizar um vetor unitário e distingui-lo de um vetor comum cujo
módulo pode ou não ser igual a 1. Em um sistema de coordenadas xy, definimos um
vetor unitário apontando no sentido positivo do eixo x e um vetor unitário apontando
no sentido positivo do eixo y . Podemos então expressar um vetor , em termos de
seus componentes, como

Usando vetores unitários, podemos escrever a soma vetorial de dois vetores e do


seguinte modo:

Assim,os vetores unitários descrevem certas direções e sentidos no espaço. Um


vetor unitário possui módulo igual a 1, sem unidades. Especialmente úteis são os
vetores unitários , e , alinhados aos eixos x, y e z de um sistema retangular de
coordenadas.

Produto escalar:
O produto escalar C =A.B de dois vetores A e B e é uma grandeza escalar. Pode
ser expresso em termos dos módulos de A e B e o ângulo f, entre os dois vetores,
ou em termos dos componentes dos dois vetores. O produto escalar é comutativo;
A.B = B.A . O produto escalar de dois vetores perpendiculares é igual a zero.

Produto vetorial:
o produto vetorial C=A.B de dois vetores A e B é um terceiro vetor C . O módulo de
A X B depende dos módulos de A e B e do ângulo f entre os dois vetores. A direção
do produto vetorial é perpendicular ao plano dos dois vetores que estão sendo
multiplicados, conforme a regra da mão direita. Os componentes de C= A X B
podem ser expressos em termos dos componentes de A e Bde . O produto vetorial
não é comutativo; A X B = -B X A . O produto vetorial de dois vetores paralelos ou
antiparalelos é igual a zero.
Movimento com aceleração constante
A aceleração constante é quando a taxa na qual a velocidade ou velocidade de um
corpo está mudando – quanto está aumentando ou diminuindo a velocidade
permanece a mesma durante um determinado período de tempo.

Quando a aceleração é constante, quatro equações relacionam a posição x e a


velocidade Vx, em qualquer instante t, à posição inicial X0, à velocidade inicial V0x
(ambas medidas no instante t=0) e à aceleração ax.

Aceleração constante somente:

Vx=v0x+axt

x=x0+v0xt+1/2 axt2

Vx²=v0x²+2ax(x-x0)

x-x0=(v0x+vx/2)t

Corpos em queda livre:


A queda livre é um caso particular de movimento com aceleração constante. O
módulo da aceleração da gravidade é uma grandeza positiva, g. A aceleração de
um corpo em queda livre é sempre orientada de cima para baixo.

Movimento Retilíneo com aceleração variada:


Quando a aceleração não é constante, mas é conhecida em função do tempo,
podemos determinar a velocidade e a posição em função do tempo, integrando a
função aceleração.

Vetores de posição, velocidade e aceleração:


O vetor posição r é um vetor que vai da origem do sistema de coordenadas a um
ponto P do espaço, cujas coordenadas cartesianas são x,y,z.

O vetor velocidade média vm durante um intervalo de tempo (delta t ) é o


deslocamento delta r ( a variação do vetor posição r) dividido por delta t. O vetor
velocidade instantânea v é a derivada do tempo r, e seus componentes são as
derivadas de tempo x,y e z. A velocidade escalar instantânea é o modulo de v. A
velocidade v de uma partícula é sempre tangente à trajetória da partícula.
O vetor aceleração média am durante um intervalo de tempo delta t é a variação da
velocidade delta v dividido por delta t. O vetor aceleração instantânea a é a derivada
de tempo de v, e seus componentes são as derivadas de tempo de vx, vy, vz.

O componente de aceleração paralelo à direção da velocidade instantânea afeta a


velocidade, enquanto o componente de a perpendicular a v afeta a direção do
movimento.

Ax=dvx/dt

Ay+dvy/dt

Ax= dvz/ dt

Movimento de um projétil:
No movimento de um projétil, desprezada a resistência do ar, ax= 0 e ay=-g. As
coordenadas e os componentes da velocidade em função do tempo são simples
funções de tempo, e o formato da trajetória é sempre uma parábola. Geralmente
definimos a origem na posição inicial do projétil.

X=(v0cos^0)t

Vx=(v0cos^0

Vy=vosen^0-gt

Movimento circular uniforme e não uniforme:


Quando uma partícula se move ao longo de um circulo de raio R com velocidade
escalar v constante (movimento circular uniforme), ela possui aceleração dirigida
(vetor a) para o centro do circulo e perpendicular ao vetor v. O modulo arad da
aceleração pode ser expressa em termos de v e R ou em termos de R e o período T
( o tempo de uma revolução), onde v =2(pi)R|T

Quando a velocidade escalar não for constante (movimento circular não uniforme),
ainda existirá um componente radial de (vetor a) dada pela Equação(3.28) ou (3.30),
mas existirá também um componente paralelo( tangencial) à trajetória. Esse
componente é igual a taxa de variação escalar, dv|dt.

Arad=v²/R (3.28)

Arad=4(pi)R/T² (3.30)
Velocidade relativa:
Quando um corpo P se move em relação a outro corpo P se move em relação a
outro corpo ( ou sistema de referência) B, e B se move em relação à A, designamos
a velocidade P relativa a B por ( vetor v p/b), a velocidade de P relativa à A por
(vetor v p/a) e a velocidade de B relativa a A por (vetor v b/a). Quando essas
velocidades estão ao longo da mesma linha, seus componentes ao longo dessa
linha estão relacionados pela Equação.

Vp/ax=vp/x+vb|ax

(velocidade relativa ao longo da linha)

Vp/a=Vp/b+Vb/a

(velocidade relativa no espaço)

Força como grandeza vetorial:


A força é a medida da interação entre dois corpos. É uma grandeza vetorial.
Quando diversas formas atuam sobre um corpo, o efeito sobre seu movimento é o
mesmo que produzido pela ação de uma única força agindo sobre o corpo, dada
pela soma vetorial (resultante) dessas forças.

A força resultante sobre um corpo e a primeira lei de


Newton:
A primeira lei de Newton afirma que, quando a soma vetorial das forças atuam sobre
o corpo ( a força resultante) é igual a zero, o corpo está em equilíbrio e possui
aceleração nula. Quando o corpo está inicialmente em repouso, ele permanece em
repouso; quando o corpo está inicialmente em movimento, ele continua em
movimento com velocidade constante. Essa lei vale apenas em sistemas de
referência inerciais.

Massas, aceleração e a segunda lei de Newton:


A propriedade inercial de um corpo é caracterizada pela sua massa. A aceleração
de um corpo submetido à ação de um conjunto de forças é diretamente proporcional
à soma vetorial das forças que atuam sobre o corpo ( a força resultante) e
inversamente proporcional à massa do corpo. Essa formulação é a segunda lei de
Newton. Como na primeira lei, a segunda lei de Newton vale apenas em sistemas
de referências inerciais. A unidade de força é definida em termos das unidades de
massa e de aceleração. Em unidade SI, a unidade de força denomina-se newton(N),
sendo igual a 1kg. m/s².

Peso:
O peso (vetor p) de um corpo é a força de atração gravitacional exercida pela Terra
sobe o corpo. O peso é uma grandeza vetorial. O módulo do peso de um corpo em
um local especifico é igual ao produto de sua massa m pelo módulo da aceleração
da gravidade g nesse local. O peso de um corpoo depende do local onde ele se
encontra; porém, a massa é sempre a mesma, independentemente do local.

Referência Bibliográfica :

YOUNG, H. D.; FREEDMAN, R. A.; A LEWIS FORD. Sears & Zemansky física I
mecânica. [s.l.] São Paulo Pearson Addison Wesley, 2008.

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