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UNIVERSIDADE EDUARDO MONDLANE

FACULDADE DE ENGENHARIA
DEMA

Mecânica dos Sólidos


PARTE 1 – Estática de Corpos Rígidos

§ Capítulo II– Composição de Forças, Sistemas de Forças Concorrentes

REGENTE: Prof. Engº Job Taimo Guitiche


ASSISTENTE: Engº Dionísio Alfredo Langa
AULA 03
Tópicos
 Projecção de uma força sobre um eixo e um plano.

 Expressão analítica de forças.

Método analítico de composição de forças.

Equilíbrio de um sistema de forças concorrentes.

Problemas estaticamente determinados e estaticamente indeterminados.

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§ 8. Projecção de uma força num eixo e num
plano
Discutamos os métodos analíticos da resolução de problemas da estática.
Estes métodos baseiam-se no conceito da projecção de uma força em um
eixo. O mesmo como qualquer vector, a projecção de uma força em um
eixo é uma quantidade algébrica igual ao comprimento do segmento de
linha compreendido entre os pontos inicial e terminal da força tomada com
o sinal apropriado. Mais se a direcção do início ao fim coincide com o
sentido positivo do eixo, e menos no caso contrário.

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§ 8. Projecção de uma força num eixo e num
plano

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§ 8. Projecção de uma força num eixo e num
plano
De uma forma geral, a projecção de uma força sobre um eixo é igual ao produto da sua
magnitude com o cosseno do ângulo formado entre a direcção da força e a direcção
positiva do eixo.

Se a força for perpendicular ao eixo, a projecção no tal eixo é nula.

No caso de forças espaciais, torna-se necessário projectá-las no plano (cosseno do


ângulo formado entre o plano e a força) e de seguida projectar a força no plano sobre
os eixos coordenados.

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§ 9. Método Analítico de definição de forças
Para a definição analítica de uma força, nós seleccionamos um Sistema de
coordenadas Oxyz como uma referência para definir a direcção da nossa força no
espaço. O vector que representa a força F pode ser construído conhecendo a
magnitude da mesma e os ângulos 𝛼, 𝛽 𝑒 𝛾 que ela faz com os eixos coordenados.

𝐹𝑥 = 𝐹𝑐𝑜𝑠𝛼, 𝐹𝑦 = 𝐹𝑐𝑜𝑠𝛽, 𝐹𝑧 = 𝐹𝑐𝑜𝑠𝛾

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§ 9. Método Analítico de definição de forças
Elevando estas equações ao quadrado e somando-as:

𝐹𝑥2 + 𝐹𝑦2 + 𝐹𝑧2 = 𝐹 2 desde que: cos2 𝛼 + cos 2 𝛽 + cos 2 𝛾 = 1

𝐹𝑥 𝐹𝑦 𝐹𝑧
𝐹= 𝐹𝑥2 + 𝐹𝑦2 + 𝐹𝑧2 𝑐𝑜𝑠𝛼 = , 𝑐𝑜𝑠𝛽 = , 𝑐𝑜𝑠𝛾 =
𝐹 𝐹 𝐹

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§ 9. Método Analítico de definição de forças
Teorema: A projecção de um vector resultante sobre um eixo é igual a
soma algébrica das projecções dos vectores componentes sobre o mesmo
eixo (fig. 24).

Baseando-se no teorema para todo sistema de forças F1,F2,…,Fn, tem-se:


R = ∑Fk,

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§ 9. Método Analítico de definição de forças
𝑅𝑥 𝑅𝑦 𝑅𝑧
𝑅= 𝑅𝑥2 + 𝑅𝑦2 + 𝑅𝑧2 𝑐𝑜𝑠𝛼 = , 𝑐𝑜𝑠𝛽 = , 𝑐𝑜𝑠𝛾 =
𝑅 𝑅 𝑅

As fórmulas anteriores possibilitam resolver analiticamente o


problemas da composição de forças.

Para forças complanares a componente z deixa de existir.

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§ 10. Método Analítico de composição de forças
1. Condições geométricas de equilíbrio.

Condição: para o equilíbrio de um sistema de forças concorrentes é necessário e

suficiente que o polígono de forças construído com estas seja fechado (fig. 25).

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§ 10. Método Analítico de composição de forças
2. Condições analíticas de equilíbrio.
R = 0, → Rx = 0, Ry = 0 e Rz = 0, ou seja:
∑Fkx = 0, ∑Fky = 0 e ∑Fkz= 0.

As equações anteriores expressam as condições analíticas de equilíbrio.

Condição: para o equilíbrio de um sistema de forças concorrentes espacial esteja em


equilíbrio, é necessário e suficiente que a soma das projecções dessas forças sobre os
eixos coordenados seja nula.

Para um sistema de forças complanares a componente z deixa de existir.

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§ 11. Equilíbrio de um sistema de forças
concorrentes.
Forças concorrentes- definição.
3. Teorema de três forças.

Se um corpo sólido livre se encontra em equilíbrio sob a acção de três forças


complanares não paralelas, as linhas de acção destas forças intersectam-se num ponto
(fig. 26).

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§ 12.Sistemas estaticamente determinados e
indeterminados.
Quando o número de reacções não seja maior que o número de equações
de equilíbrio, tais sistemas são estaticamente determinados. Caso contrário
são estaticamente indeterminados (fig. 28)

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