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Bases e coordenadas
Dependência Linear
⃗ ⃗ ⃗ ⃗
Dois ou mais vetores dados são linearmente dependentes (L.D) quando um deles
for combinação linear dos demais;
⃗⃗ ⃗
⃗⃗
Mudanças de Base
Agora tendo
Então:
⃗ ⃗⃗
Onde:
⃗⃗
O que é equivalente a:
[ ] [ ] [ ] [ ]
Onde
[ ] [ ] [ ]
Ou seja,
Notas
Operações de vetores
Adição (polígono e paralelogramo);
Subtração (polígono e paralelogramo);
Multiplicação (números reais e que sejam diferentes de zero (6= 0))
Coordenadas e base
Dependentes, se somente se (⇔)
Colineares ou coplanares;
Pelo menos uma das constantes de multiplicação sejam diferente de zero (6= 0);
A soma entre os vetores seja igual a zero (= 0).
Independentes
Oposto aos dependentes;
Se todas as constantes de multiplicação sejam diferente de zero (6 = 0).
Bases
AULA EXTRA
Quando se tem um par de números que descrevem um vetor, como [-3, 2], deve se
pensar cada coordenada como um escalar, neste caso [ ], significando, pensar
sobre como cada uma alonga ou comprime um vetor.
Agora pensando que a coordenada x do nosso vetor como escalar que escala o î,
sendo alongada por um fator de 3, e a coordenada y como escalar que escala o eixo
ĵ, virando ao contrário e sendo alongada por um fator de 2. Nesse sentido, os vetores
que essas coordenadas descrevem é a soma de dois vetores escalados, no caso
.
Por exemplo, pegue um vetor apontando pra cima e para a direita, junto com um
outro vetor apontando para baixo e para a direita, de algum jeito. Leva um tempo
para pensar sobre todos os diferentes vetores que se pode obter por escolher dois
escalares, usando cada um para a escala 1 de vetores, e então juntando, o que se
tem. Quais vetores bidimensionais você pode ter ao alterar a escolha dos escalares?
Um novo par de vetores base como esse ainda nos dá um caminho válido para
voltar e ir para frente, entre pares de números e dois vetores bidimensionais, mas a
associação é definitivamente diferente da que se consegue usando a base mais
padrão de î e ĵ.
Isso é uma coisa que será mais bem detalhada posteriormente, descrevendo a exata
relação entre sistemas de coordenadas diferentes, mas por enquanto, podemos
simplesmente apreciar o fato de que qualquer vez que descrevemos vetores
numericamente, depende de uma escolha implícita de que vetores base estamos
usando.
Então toda vez que você está escalando dois vetores e adicionando eles assim
De onde vem a palavra “linear”? Por que isso tem a ver com linhas?
Bem, isso não é uma etimologia, mas um bom jeito de pensar sobre isso é que se
você fixar um destes escalares, e deixar o outro alterar seu valor livremente, a ponta
do vetor resultante desenha uma linha reta, conforme o valor do segundo vetor varia.
Para a maioria dos pares de vetores, você conseguirá alcançar qualquer ponto
possível no plano, todo vetor bidimensional está dentro do seu alcance.
Porém, no azar onde dois vetores originais são alinhados, a ponta do vetor
resultante é limitada a apenas uma linha passando através da origem.
Na realidade há uma terceira probabilidade, ambos os vetores podem ser 0, onde,
no caso, você estará sempre no ponto origem.
Mais terminologia:
⃗⃗
Então, reafirmando o que vimos nesse jargão, a expansão da maioria dos pares de
vetores bidimensionais são todos os vetores no espaço bidimensional, mas quando
se alinham, sua expansão são todos os vetores cuja ponta estagna-se em uma linha.
Você se lembra de como foi dito que a álgebra linear gira ao redor da adição de
vetores e multiplicação escalar?
Esse é um bom momento para falar sobre como as pessoas pensam de vetores
como pontos. Realmente é confuso pensar sobre uma completa série de vetores
dentro de uma linha, e é mais confuso ainda pensar sobre TODOS os vetores
bidimensionais de uma vez, preenchendo o plano, no caso, todos oriundos do ou
ultrapassando o ponto.
Então, quando lidando com séries de vetores como essa, é comum representar cada
um com apenas um ponto no espaço. O ponto na ponta do vetor, onde,
normalmente, deve-se pensar sobre esse vetor com sua “cauda” no ponto origem.
Desse jeito, se você pensar sobre todos os possíveis vetores cuja ponta está em
uma certa linha, pense apenas sobre a linha em si.
Essa ponta definirá uma espécie de lâmina plana, passando pela origem do espaço
3D, sendo essa lâmina plana o espaço gerado por esses dois vetores. Ou mais
precisamente, o conjunto de todos os vetores possíveis cujas pontas se encontram
nessa lâmina plana, é o espaço gerado de seus dois vetores.
Se o seu terceiro vetor estiver no espaço gerado pelos outros 2 vetores, o espaço
não muda, e eles continuam formando a malha plana, em outras palavras, somar
uma versão escalada desse terceiro vetor na combinação linear não irá dar acesso a
quaisquer novos vetores.
Mas se você simplesmente escolher aleatoriamente um terceiro vetor, é quase certo
que não estará na expansão gerada pelos 2 primeiros. Assim, uma vez que está
apontando em uma direção diferente, irá liberar o acesso a todos os vetores 3D
possíveis. Uma maneira de pensar sobre isso é que, à medida que você escala esse
novo vetor, ele move a malha gerada pelos outros 2 vetores, varrendo a expansão.
Outra maneira de pensar sobre isso é que você está fazendo uso completo desses
três escalares que mudam livremente que você tem à disposição para acessar todas
as 3 dimensões no espaço.
No caso do terceiro vetor estar no espaço gerado pelos outros 2, ou de dois vetores
se alinharem, precisa-se de termos para descrever o fato de que pelo menos um
desses vetores é redundante, não acrescentando nada ao espaço gerado. Quando
isso acontece e você tem vários vetores e poderia remover um sem reduzir o espaço
gerado, são linearmente dependentes. Pode ser expresso também como uma
combinação linear dos outros vetores, uma vez que está no espaço gerado deles.
Por outro lado, se cada vetor realmente acrescentar uma outra dimensão ao espaço
gerado, são linearmente independentes.
⃗ ⃗⃗
Desafio: