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Centro de Ciências
Departamento de Matemática
Gleydson C. Ricarte1
Abstract
Em meados do século dezessete foi materializada explicitamente a ideia de utilizar pares de números
para situar pontos no plano e ternos de números para situar pontos no espaço tridimensional. Na
segunda metade do século dezoito, os matemáticos e físicos começaram a perceber quenão havia ne-
cessidade de parar com ternos, pois quádruplos (x1 , x2 , x3 , x4 ) de números poderiam ser considerados
pontos de um espaço de dimensão quatro, quíntuplos (x1 , x2 , x3 , x4 , x5 ) de números como pontos num
espaço de dimensão cinco e assim por diante, uma n-upla de números sendo pontos de um “espaço
n-dimensional". Nosso foco é estudar as propriedades das operações sobre os vetores deste tipo de
espaço.
Contents
1 Introdução 2
2 vetores 3
2.1 Adição de vetores . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4
1. Introdução
Figure 1: Vetor
Dois segmentos AB e CD são coincidentes se possuem os mesmos pontos inicial e final, isto é,
AB = CD ⇐⇒ A = C e B = D.
• No caso em que as retas AB e CD coincidem, tomemos EF tal que E não pertença à reta AB,
e EF e AB sejam do mesmo sentido, de acordo com o critério anterior. Então, os segmentos
orientados AB e CD são de mesmo sentido se EF e CD são do mesmo sentido. Se não, AB e
CD são de sentido contrário.
Definição 1.1. Dois segmentos orientados não nulos MN e PQ são equipolentes se têm a mesma
direção, o mesmo comprimento e o mesmo sentido. Neste caso, denotaremos por MN ∼ PQ.
Todos os segmentos nulos são equipolentes. Assim, segmentos equipolentes estão contidos na
mesma reta suporte ou em retas paralelas.
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Vemos, então, que dois segmentos equipolentes não nulos e não colineares determianm um par-
alelogramo, isto é, um quadrilátero que tem lados dois a dois paralelos e de iguais comprimentos,
como ABCD.
Propriedades da eqüipolência
1) Reflexiva: AB ∼ AB;
2) Simétrica: Se AB ∼ CD, então CD ∼ AB;
3) Transitiva: Se AB ∼ CD e CD ∼ PQ, então AB ∼ PQ;
4) Se AB ∼ CD, então BA ∼ DC;
5) Se AB ∼ CD, então AC ∼ BD (paralelogramo)
6) Dado um segmento orientado AB e um ponto qualquer C, existe um único D tal que AB ∼ CD.
Toda relação que satisfaz as três primeiras propriedades (reflexiva, simétrica, transitiva) chama-
se relação de equivalência. Assim, a eqüipolência é uma relação dev equivalência no conjunto dos
segmentos orientados.
A Propriedade 6) assegura que dado um segmento orientado AB podemos obter um outro seg-
mento orientado, eqüipolente a AB, com origem em qualquer ponto do espaço.
2. vetores
~
~v = AB.
Vetores com o mesmo comprimento, direção e sentido, como os da Figura 3, são ditos equiv-
alentes. Como queremos que um vetor seja determinado somente pelo seu comprimento, direção
e sentido, consideramos vetores equivalentes como sendo o mesmo vetor, embora possam estar em
~ = CD.
posições diferentes. Ou seja, se AB ∼ CD, então AB ~ Também dizemos que vetores equiva-
lentes são iguais, o que indicamos escrevendo
~v = ~w.
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Figure 3: Vetores equivalentes
O vetor cujos pontos inicial e terminal coincidem tem comprimento zero, portanto, denominamos
esse vetor de vetor zero ou vetor nulo, e o denotamos por 0. Como o vetor nulo não possui direção
ou sentido naturais, convencionamos que ele tem a direção e o sentido que forem convenientes para
os nossos propósitos.
Representaremos um vetor por um segmento nulo ou por um segmento que tenha uma direção,
um comprimento e um sentido bem definidos, e que pode ser localizado em qualquer ponto do es-
paço bi e tridimensional (Propriedade 6). Um vetor será denotado por um seu representante AB ~ ou
simplesmente por uma letra minúscula~v.
Note que AB~ e~v representam o mesmo vetor. Eles têm a mesma direção, o mesmo comprimento
e o mesmo sentido, estando apenas seus representantes localizados em pontos diferentes.
Iniciaremos agora o estudo das operações com vetores, começando com a Adição de vetores e
Multiplicação de um vetor por escalar. Em seguida, trataremos dos produtos entre vetores.
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Figure 5: Adição de Vetores
Figure 7:
• 1 ·~u =~u
5
A Figura 8 mostra a relação geométrica entre um vetor~v com alguns de seus múltiplos escalares.
Em particular, observe que (−1) ~v tem o mesmo comprimento e direçã de ~v, mas sentido oposto;
assim,
(−1)~v = −~v.
Subtração Vetorial. O negativo de um vetor v, denotado por −v, é o vetor que tem o mesmo
comprimento e direção de v, mas tem sentido oposto (Figura 9).
w − v = w + (−v).
A diferença de v com w pode ser obtida geometricamente pelo método do paralelogramo mostrado
na Figura 10 ou, de modo mais direto, posicionando w e v de tal modo que seus pontos iniciais
coincidam e traçando um vetor do ponto terminal de v ao ponto terminal de w (Figura 11).
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Vetores paralelos e colinares. Sejam v e w vetores bi ou tridimensionais com um ponto inicial
comum. Se um dos vetores for um múltiplo escalar do outro, então os vetores estão numa reta comum
e, portanto, é razoável dizer que são colineares (Figura 12).
Contudo, se transladarmos um dos vetores, conforme indicado na Figura 13, então os vetores são
paralelos, mas não mais colineares. Isso cria um problema linguístico, já que um vetor não muda
com uma translação. A única saída é concordar que os termos paralelo e colinear significam a mesma
coisa quando aplicados a vetores. Embora o vetor 0 não tenha direção e sentido bem definidos,
consideramos esse vetor como sendo paralelo a todos os vetores, quando for conveniente.
Somas de três ou mais vetores. A adição vetorial satisfaz a lei da associatividade da adição
vetorial, que significa que quando somamos três vetores, digamos, u, v e w, tanto faz quais dos dois
somamos primeiro, ou seja, temos
u + (v + w) = (u + v) + w.
Segue disso que não há ambiguidade na expressão u + v + w, pois obtemos o mesmo resultado,
independentemente da maneira como agrupamos os vetores. Uma maneira simples de construir o
vetor u + v + w é colocar os vetores cada um com o ponto inicial no ponto final do anterior e então
traccar o vetor do ponto inicial de u até o ponto final de w (Figura 14).
Figure 14:
Esse método também funciona com somas de quatro ou mais vetores (Figura 15).
Esse método de colocar ponto inicial no final do anterior também torna evidente que se u, v
e w são vetores tridimensionais com um ponto inicial comum, então u + v + w é a diagonal do
paralelepípedo que tem os três vetores como arestas adjacentes (Figura 16).
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Figure 15:
Figure 16:
Dois vetores do espaço tridimensional são ditos linearmente dependentes (L.D.) se podem ser
representados na mesma reta. Caso contrário, eles serão linearmente independentes (L.I.).
Se o vetor u é não nulo, para qualquer escalar λ o vetor v = λ u é dito combinação linear de u.
Para cada valor de λ ∈ R, o vetor λ u é colinear com o vetor u. Logo o vetor u gera uma reta r.
Note que um vetor u , 0 é L.I. Assim, dois vetores u e v são L.D., se um deles for combinação
linear do outro, isto é, se existir um λ ∈ R tal que v = λ u (ou u = λ v).
Observação 3.1. Se um dos vetores considerados
Figure 17:
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Deveria ser geometricamente evidente que dois vetores no espaço bi ou tridimensional são equiv-
alentes se, e somente se, eles têm o mesmo ponto final quando seus pontos iniciais estiverem colo-
cados na origem. Algebricamente, isso significa que dois vetores serão equivalentes se, e só se, seus
componentes correspondentes forem iguais. Assim, por exemplo, os vetores
v = (v1 , v2 , v3 ) e w = (w1 , w2 , w3 )
do espaço tridimensional são equivalentes se, e só se,
v1 = w1 , v2 = w2 , v3 = w3 .
Observação 3.2. Já pode ter ocorrido ao leitor que um par ordenado pode representar tanto um
vetor de componentes v1 e v2 quanto um ponto de coordenadas v1 e v2 (e analogamente para ternos
ordenados). Ambas são interpretações geométricas válidas, de modo que a interpretação apropriada
depende do ponto de vista geométrico que queremos enfatizar (Figura 18).
Às vezes, precisamos considerar vetores cujos pontos iniciais não estão na origem. Se denota o
vetor de ponto inicial P1 (x1 , y1 ) e ponto final P2 (x2 , y2 ), então os componentes desse vetor são dados
pela fórmula
−−→
P1 P2 = (x2 − x1 , y2 − y1 ).
Ou seja, os componentes de são obtidos subtraindo as coordenadas do ponto inicial das coordenadas
do ponto final. Por exemplo, na Figura 19, o vetor é a diferença dos vetores e , de modo que
−−→ −−→ −−→
P1 P2 = OP2 − OP1 = (x2 , y2 ) − (x1 , y1 ) = (x2 − x1 , y2 − y1 ).
Como era de se esperar, os componentes de um vetor do espaço tridimensional com ponto inicial
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3.2. O Espaço Euclidiano
Se n é um número inteiro positivo, dizemos que uma sequencia x = (x1 , x2 , . . . , xn ) de números
reais é uma n-upla ordenada. O conjunto
Rn : = {x = (x1 , x2 , . . . , xn ) : x1 , x2 , . . . , xn ∈ R}
v = (v1 , v2 , . . . , vn )
Nosso próximo objetivo é definir as operações de adição, subtração e multiplicação por escalar
para vetores em Rn . Para motivar essas ideias, consideramos como essas operações podem ser efe-
tuadas com componentes usando vetores em R2 . Observando a Figura 20, possível deduzir que se
v = (v1 , v2 ) e w = (w1 , w2 ), então
v + w = (v1 + w1 , v2 + w2 ) (3.1)
kv = (kv1 , kv2 ) (3.2)
e, portanto, que
w − v = w + (−v) = (w1 − v1 , w2 − v2 ) (3.4)
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Definição 3.5. Se v = (v1 , v2 , . . . , vn ) e w = (w1 , w2 , . . . , wn ) são vetores em Rn e se k é um escalar
qualquer,definimos
v + w = (v1 + w1 , v2 , +w2 , . . . , vn + wn )
kv = (kv1 , kv2 , . . . , kvn )
−v = (−v1 , −v2 , . . . , −vn )
w − v = w + (−v) = (w1 − v1 , w2 − v2 , . . . , wn − vn ).
x + a = b [Dado]
(x + a) + (−a) = b + (−a) [Somamos o negativo de a em ambos os lados]
x + (a + (−a)) = b − a [Teorema 3.6=(A2)]
x + 0 = b − a [Teorema 3.6-(A4)]
x = b − a [Teorema 3.6-(A3)].
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Caso contrário, dizemos que o conjunto é linearmente independente (Leia L.I.). Ou seja, a equação
vetorial (3.5) tem pelo menos uma solução, a saber, α1 = 0, α2 = 0, . . . , αn = 0. Se esta é a única
solução, então o conjunto S é L.I.
Exemplo 3.9. Seja S = {v1 , v2 , v3 }, onde
α1 e1 + α2 e2 + α3 e3 = 0 = (0, 0, 0)
é dada por
α1 (1, 0, 0) + α2 (0, 1, 0) + α3 (0, 0, 1) = (0, 0, 0)
ou, equivalentemente, por
(α1 , α2 , α3 ) = (0, 0, 0) =⇒ α1 = 0, α2 = 0, α3 = 0.
é um conjunto L.D. De fato, a dependêcia ou independêcia linear desses vetores é determinado pela
existêcia ou não de soluções não triviais da equaçào vetorial
α1 v1 + α2 v2 + α3 v3 = 0 = (0, 0, 0)
ou, equivalentemente, de
α1 + 5α2 + 3α3 = 0
−2α1 + 6α2 + 2α3 = 0
3α1 − α2 + α3 = 0
Assim, nosso problema reduz a determinar se esse sistema tem soluções não triviais. Resolvendo o
sistema, obtemos que
1 1
α1 = − t, α2 = − t, α3 = t
2 2
ou seja, o sistema tem uma solução não trivial.
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Observação 3.12.
a) Um conjunto finito que contenha 0 é L.D. De fato, dados quaisquer vetores v1 , v2 , . . . , vr , o
conjunto S = {v1 , v2 , . . . , vr , 0} é L.D., pois a equação
0v1 + 0v2 + . . . + 0vr + 1.(0) = 0
expressa 0 como uma combinação linear dos vetores em S com coeficientes não todos nulos.
b) Um conjunto de exatamente um vetor é L.I. se, e só se, esse vetor não é 0 (Verifique);
c) Um conjunto de exatamente dois vetores é L.I. se, e só se, nenhum dos dois vetores é um
múltiplo escalar do outro.
A independência linear tem a seguinte interpretação geométrica útil em R2 e R3 .
• Dois vetores em R2 ou R3 são linearmente independentes se, e só se, os vetores não ficam
numa mesma reta quando colocados com seus pontos iniciais na origem. Caso contrário, um
deles seria um múltiplo escalar do outro (Figura 21).
Figure 21:
• Três vetores em R3 são linearmente independentes se, e só se, os vetores não ficam num mesmo
plano quando colocados com seus pontos iniciais na origem. Caso contrário, pelo menos um
deles seria uma combinação linear dos outros dois (Figura 22).
Definição 3.13. Dizemos que um vetor v de um espaço euclidiano Rn é combinação linear dos vetores
v1 , v2 , . . . , vn em Rn se, e somente se, existem escalares α1 , α2 , . . . , αn tal que
v = α1 v1 + α2 v2 + . . . + αn vn .
Exemplo 3.14. O vetor v = (−1, 11, −4) é combinação linear dos vetores v1 = (1, 2, −3), v2 =
(2, −1, 0) e v3 = (3, 4, 2). De fato, considere a equação vetorial
(−1, 11, −4) = α1 (1, 2, −3) + α2 (2, −1, 0) + α3 (3, 4, 2).
Obtemos o seguinte sistema:
α1 + 2α2 + 3α3 = −1
2α1 − α2 + 4α3 = 11
−3α1 + 0α2 + 2α3 = −4
cuja solução é dada por α1 = 2, α2 = −3 e α3 = 1(verifique).
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Figure 22:
Definição 3.15. Um conjunto de vetores S = {v1 , v2 , . . . , vn } é uma base do espaço euclidiano Rn se,
e somente se, o conjunto S é L.I. e todo v ∈ Rn é uma combinação linear de v1 , v2 , . . . , vn .
Exemplo 3.16 (Base Canônica). O conjunto S = {e1 , e2 , . . . , en } é uma base do espaço euclidiano Rn .
Esta base é chamada de base canônica. Lembre-se e1 = (1, 0, 0, . . . , 0), e2 = (0, 1, 0, . . . , 0), . . . , en =
(0, 0, 0, . . . , 0, 1).
b) Considere qualquer vetor v = (x, y) em R2 . Vamos mostrar que v é uma combinação linear de
v1 e v2 . De fato,
v = α1 v1 + α2 v2 =⇒ (x, y) = (α1 + 2α2 , 2α1 − α2 )
Ou seja, temos o sistema
α1 + 2α2 = x
2α1 − α2 = y
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EXERCÍCIOS
Problema 1. Dados os vetores u = (2, 3) e v = (−3, 5), represente geometricamente os vetores u +v,
v − u, 3u − v e 3u − 2v.
Problema 2. Dados u = (2, 1, −3) e v = (−1, 3, 2), determine α e β reais tal que,
a) u + β v = (5, −1, −8);
b) αu + β v = (0, 0, 0);
c) αu − β v = (−1, 10, 3).
Problema 5. Sejam u = (4, 7, −3, 2) e v = (5, −2, 8, 1) vetores em R4 . Encontre o vetor x que satisfaz
a equação vetorial 5x − 2u = 2(v − 5x).
Problema 6. Sejam u = (−3, 1, 2, 4, 4), v = (4, 0, −8, 1, 2) e w = (6, −1, −4, 3, −5). Encontre os
componenetes do vetor x que satisfazem a equação 3u + v − 2w = 3x + 2w.
Problema 7. Mostre que o conjunto de vetores {(1, 2, −1), (0, −1, 1), (1, 1, 0)} não é uma base de
R3 .
Problema 8. Mostre que o conjunto de vetores {(1, 2, −1), (0, −1, 1), (1, 0, 2)} é uma base do espaço
R3 .
Problema 9. Mostre que o vetor w = (4, 3, 7) é uma combinação linear dos vetores u = (3, 1, 2) e
v = (−2, 1, 3).
Problema 10. Mostre que todo vetor v do espaço R3 é combinação linear dos vetores u = (1, −1, 0),
v = (0, 1, −1) e w = (2, 1, 1).
Problema 11. Verifique se o vetor u = (1, −1, −1) é combinação linear dos vetores v1 = (1, 2, −1), v2 =
(2, −1, 3) e v3 = (1, 0, 1).
Problema 12. Mostre que os vetores v1 , v2 , . . . , vk são L.L. se, e só se, um dos vetores vi é combinação
linear dos demais.
Problema 13. Mostre que dois vetores u e v são L.D. se, e somente se, existe α real tal que u = αv.
Problema 14. Mostre que três vetores u, v e w são L.D. se, e somente se, existem α e β em R tal que
u = αv + β w.
Problema 15. Sejam u1 = (−1, 3, 2, 0), u2 = (2, 0, 4, −1), u3 = (7, 1, 1, 4) e u4 = (6, 3, 1, 2). Encontre
escalares α1 , α2 , α3 e α4 tais que
α1 u1 + α2 u2 + α3 u3 + α4 u4 = (0, 5, 6, −3).
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Problema 16. Considere a figura 19. Discuta uma interpretação geométrica do vetor
−−→ 1 −−→ −−→
u = OP1 + OP2 − OP1
2
Problema 17. Sejam P o ponto (2, 3, −2) e Q o ponto (7, −4, 1).
a) Encontre o ponto médio do segmento de reta que liga P a Q;
3
b) Encontre o ponto no segmento de reta que liga P a Q que está a 4 do caminho de P a Q.
Problema 18. Seja P o ponto (1, 3, 7). Se o ponto (4, 0, −6) for o ponto médio do segmento de reta
que liga P e Q, quem é Q?
G LEYDSON C. R ICARTE
Universidade Federal Ceará
Department of Mathematics
Fortaleza, CE-Brazil 60455-760
ricarte@mat.ufc.br
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