1) A inovação tecnológica pode levar a monopólios temporários, mas também estimula a competição através da imitação e "destruição criativa" de outras empresas. 2) A inovação é motivada pelo desejo de lucros extraordinários, formando um ciclo que impulsiona o crescimento econômico. 3) A assimetria de informação entre produtores e consumidores é um desafio, mas também é inerente à inovação; sinalização como preços, garantias e reputação podem reduzi-la.
1) A inovação tecnológica pode levar a monopólios temporários, mas também estimula a competição através da imitação e "destruição criativa" de outras empresas. 2) A inovação é motivada pelo desejo de lucros extraordinários, formando um ciclo que impulsiona o crescimento econômico. 3) A assimetria de informação entre produtores e consumidores é um desafio, mas também é inerente à inovação; sinalização como preços, garantias e reputação podem reduzi-la.
1) A inovação tecnológica pode levar a monopólios temporários, mas também estimula a competição através da imitação e "destruição criativa" de outras empresas. 2) A inovação é motivada pelo desejo de lucros extraordinários, formando um ciclo que impulsiona o crescimento econômico. 3) A assimetria de informação entre produtores e consumidores é um desafio, mas também é inerente à inovação; sinalização como preços, garantias e reputação podem reduzi-la.
A inovação é uma fonte de concentração de mercado, quando uma empresa cria uma nova tecnologia, enquanto a dominar, terá uma posição monopolística no mercado dessa tecnolgia. Schumpeter entendia que o motor do crescimento económico era a inovação. Este economista analisou a evolução do capitalismo das suas fases primordiais até às usa vertente atual e muio diferente e em especial a anonimação do capital com a abertura de empresas familiares ou dos grandes titâs da indústria ao capital de outros grandes ou pequenos investidores que hoje torna, sem investigação, difícil averiguar os acionistas das principais companhias. Este também propôs a ideia da destruição criativa. O exemplo dado pelo Profra. foi o dos ecrãs planos. Imaginando que a Sony foi a primeira empresa a desenvolver estes ecrãs, esta criou um monopólio que será quebrado pela imitação de outras empresas que também começarão a produzir ecrâs planos. A inovação é motivada pelo desejo dos empresários de obterem mais lucros. Num mercado concorrencial as companhias têm lucros normais e pretendem criar nvas tecnologias sobre as quais tenham um monopólio e lucros extraordinários que eventualmente irão ser quebrados pelo processo acima discritos. Forma-se um círculo que progride a economia. Esta inovação é conhecimento, uma informação e um saber fazer manual. Isto vai de encontro ao que é desenvolvido por Hayek que afirma que o móbil da atividade económia é a a informação. Esta economia de informação foi essencialemente desenvolvidad por Stigler e Stiglitz que nos dizem que a informação é um bem como outro qualquer, esccasso, sendo que para obtê-lo é necessário incorrer em custos explícitos e implícitos que é a chave do processo económico, não só como inovação, mas como fator decisivo das trocas economias. Uma assimetria de informação pode ter consideráveis impactos económicos (seleção aadversa e risco moral). Esta não é necessariamente um problema, já que a inovação é uma assimetria e é um motor do cresciemnto económico. No entanto, esta também pode cosntituir falhas do funcionamento do mercado. Se numa transação, uma das partes utiliza uma assimetria de modo a prejudicar o outro, então isso pode ser desincentivador destas relações atingindo a atividade económico. O produtor, por exemplo, terá sempre mais informação do que o consumidor, sendo que para se minimizar este efeito se recorre à sinalização. A sinalização poderá ser feita através do preço, garantias ou reputação. Numa caso em que dois perfumes, um de 5 euros e outro de 100 euros, o consumidor tenderá para considerar que o de 100 euros é de melhor qualidade. As garantias servem para o produtor demonstrar ao consumidor que tem confiança na qualidade dos seus bens que deixa o consumidor mais à vontade para adquirir os bens por ele produzidos. A reputação tem muito a haver com as marcas, por exemplo, que sintetiza informação. Muitas veze se diz que, para uma empresa, tão valiosos são os ativos tangíveis como intangíveis. Num exemplo de automóveis, normalemente aos automóveis alemães são atribuídas características de qualidade, aos volvo a segurança ou aos franceses o conforto. Tudo isto permite ao produtor minimizar as assimetrias informativas. Regressando às falhas do mercado de informações. A seleção adversa foi apresentada por Akerlof que estudou o mercado dos limões, termo referente a carros usados nos EUA. Neste mercado, há carros de baixa, média e alta qualidade, mas como o produtor é o único capaz de fazer esta distinção os automóveis ficarão a um preço médio. No caso dos carros de alta qualidade, os vendedores estão menos dispostos a vender os carros de alta qualidade e retiram- nos do mercado, deixando apenas os de média ou baixa qualidade. A seleção adversa também é muito prevalente no mercado dos seguros. Há formas de se minimizar este mau funcionamento do mercado, por exemplo, quando para fazer um seguro de saúde, uma seguradora exige que o indivíduo realize exames médicos. Já no risco moral, se na seleção adversa faz com que a relação contratual não acontece, aqui é atingida uma relação contratual já existente (exemplo do vendedor por comissão e do vendedor com salário fixo). Através métodos como o vendedor à comissão, é possível verificar-se um alinhamento de incentivos. 28 de fevereiro Objetivos que não a maximização do lucro Estuda-se a empresa como um núcleo de custos, como um fluxo de fatores de produção que cobinam para gerar bens e serviços que colocam no mercado. Deste modo, netende-se o lucro como os custos dos fatores de produção e o preço da venda dos produtos. No entanto, Schumpeter veio analisar a evolução do capitalismo contemporâneo e avisa de que, dada o aumento da dimensão do consumo, as empresas têm de aumentar a sua estrutura física, o que necesssita de capitais. Como os grandes capitães da empresa não tinha capital suficiente, estes abriram as suas empresas ao capital dos investidores, a uma socialização das empresas. Foi o que se verificou no início do séc. XX em que quase quakquer passou a poder investir na bolsa. Se no início sabíamos que, por exemplo a Ford, era da família Ford, hoje é difícil afirmar quem são os acionistas da companhia. Por outro lado, com este aumento, temos ao lado dos shareholders da companhia, os acionistas, surgem os stakeholders, comunidades ou governos locais que têm interesse na gestão de uma determinada companhia e que passam a ter uma palavra nessa mesma gestão. Forma-se um divisão entre o proprietário e o gestor da empresa. Num grande sociedade anónima, o proprietário será o titular do maior número de ações, mas com o crescimento das empresas e com complexização da atividade empresarial surge a figura do gestor profissional. Schumpeter chama a atenção para este burocrata da empresa, por o proprietário não ter capaciadade para dominar e preencher certos requisitos de gestão da empresa. Isto cria uma situação de assimetria informativa. Imagin-se que sou um pequeno acionista da EDP. Eu não faço ideia do que se passa dentro da empresa, eu só quero ver as minhas ações valorizar e receber dividendos, não tenho capaciadades para julgar a gestão da empresa. O gestor sabe disto e pode surgir uma situação de risco moral, em que o gestor pode colocar os seus interesses acima dos proprietários e não agir com a adequada diligência. Teoria da agência (relação principal-agente)- O principal quer obter um determinado resultado e confia a outrem a responsabilidade de atingir esse resultado, um agente. É o caso do mandante (principal) e o mandatário (agente). Muitas vezes assiste-se a situações em que as empresas vão à falência e mesmo assim os gestores ganharem prémios. Isto será em prol da empresa? Não, será a favor do interesse próprio do gestor que têm a competência para alterar os estatutos de uma empresa, que lhes podem proporcionar estes prémios ou compensações por desppedimentos. Outro problema é que o gestor tem preocupações de curto prazo, enquanto que o proprietário tem interesses de médio-longo prazo, o que ficou comprovado com a crise do sub-prime nos EUA. Quando se começa a explorar o mercado de empréstimos à habitação nos EUA, começaram a atribuir-se prémios pelo número de contratos celebrados, desde um empregado de balcão aos mais altos gestores, o que levou a um incentivo preverso para a desconsideração dos preços. Isto para dizer que os prémios no curto prazo levaram a que os gestores agissem de forma negligente no seu trabalho que funcionou em desfavor do proprietário que, em muitos casos, foram à falência. Por isto, há recomendações internacionais para a atribuição destes prémios de 3 em 3 anos ou 5 em 5 anos e não anualmente. O prof. enuncia quatro soluções possíveis: endividamento elevado da empresa, se a esta tem responsabiliade perante terceiros tem que assegurar que à rentabilidade para pagar os empréstimos que contrariu e estes empréstimos tornam os bancos mais próximos da gestão da empresa; 'venda' da empresa ao gestor que não se trata de uma venda, mas sim uma situação em que a situação do gestor fica exclusivamente dependente dos lucros da empresa, coloca-se o gestor na mesma posição do proprietário, o que tem um lado contrário já que poucas pessoas estão dispostas a aceitar um acordo em que não ganahria nada em maus tempos da economia, há uma aversão ao risco do gestor; sistema de incentivos, uma remuneração fixa acompanhada de uma remuneração variável em função dos lucros, o que permite resolver os problemas suscitados pela 'venda' ao gestor; sistemas de controlo e comando significam fiscalização por parte entidades externas (revisores oficiais, entidades de auditoria), sendo que aqui podem existir situações de captura do supervisor, em que as enidades fiscalizadoras não divulgam a sua informação prejudicando o público e os investidores. Estes aspetos não se excluem e por vezes funcionam de forma combinada. Muitas vezes a eficiência e o bom funcionamento da empresa pode estar dependentes da pressão do mercado, pois se uma empresa não for eficiente há o risco de ser adquirida por uma empresa maior. Além disso, há também requisitos de divulgação de informação que tornam a gestão da empresa mais transparente. Por último é de dar conta do papel dos investidores institucionais, muitas vezes fundos, que vão construir um conjunto de cabazes em que vai juntar ações de várias empresas e vende-o dizendo a remuneração provável tendo em conta estatísticas passadas. Ao fazer estes cabazes os fundos de investimento procuram dividir o risco. Alternativamente, é que estes cabazes são vendidos pelos bancos, que tratam de vender os cabazes, como investimentos seguros a la depósitos a prazo, mas são na verdade investimentos. Ainda assim, se colocarem ações de uma empresa nos cabazes, o fundo terá mais interesse em assegurar a boa gestão da empresa. 2 de março Repartição de Rendimento e Mercado dos Fatores As famílias participarão no processo produtivo e em função dessa participação obterão várias vantagens. Uma delas será a repartição de rendimentos, os capitalistas receberão a maior parte dele e as famílias o resto. Se um trabalhador é mais qualificado ou trabalha mais horas é natural que ele receba mais que um trabalhador menos qualificado ou que trabalhe menos. Mas a repartição de rendiemtos, numa sociedade como a nossa, não dispensa que a posteriori haja uma atividade distributiva, já que nem todos terão sucesso ou capaciadade de produção, pelo que não sedeve deixar de parte as pessoas que por uma razão ou outra não podem participar no processo produtivo. Um dos principais aelementos da redistribuição são os impostos, mais especificamente, impostos sobre rendimento que é um forma de o Estado obter dinheiro para atividades que aparem estas pessoas que não conseguem participar no processo produtivo. A redistribuição é feita pela intervenção do Estdao, enquanto que a repartição acontece dentro do mercado. Numa perespetiva neo-clássica, a repartição de rendimento resulta das preferências dos indivíduous, ou seja, o mercado está lá e podem escolher participar nele e irão receber a remuneração adequada à sua participação. Os neo- institucionalistas acham que esta está incompleta, pelo que para que tal possa mesmo ocorrer têm de exisitir instituições que permitam essa participação e removere-se instituições que a prejudiquem. No mercado de fatores encontramos como fatores de produção o capital, fatores naturais ou terra e trabalho. Quem coloca capital disponível recebe juros, quem coloca fatores naturais como terra recebe rendas, e quem oferece trabalho recebe um salário. A procura serão as empresas e a oferta serão as famílias. A remuneração é essencialmente os custos em que a empresa incorre para a atividade produtiva. O capital será o conjunto de bens instrumentais, que não satisfazendo imediatamente uma necessidade, sãao necessários à produção de bens e serviços (ex. dinheiro, infraestruturas). O capital tem de ser criado, o que o diferencia dos outros fatores de produção, num processo que implica dois passos: poupança e investimento. Quem representa a procura de capitais? A empresa. Uma determinada empresa farmacêutica está produzir mais do que o costume e precisa de mais camiões para transportar o produto. Ela pode procurar uma empresa de camionagem como uma frota que lhe possa alugar durante alguns meses ou pode adquirir ela própria uma frota. A procura de capitais pode ter duas formas: a locação, a cedência temporára em contrapartida de um preço (alguer e arrendamento) e aquisição. A locação é mais fácil e mais vantajosa no curto prazo, enquanto que a aquisição se mostra mais proveitosa no médio-curto prazo, tem de perceber qual será o rendimento total que terá de ser dispensado para aquisição de equipamento, os custos pelo desgate ao longo do tempo e, por outro lado, deve considerar o rendimento que o equipamento vai oferecer ao longoo da sua vida útil. Do lado da empresa de camionagem, a oferta individual é infinatamente elástica. Se a empresa tem 10 camiões e quer disponibilizá-los todos ao mesmo tempo, vai disponibilizar todo o capital que tem pelo preço praticado no mercado. Esse preço deve ser capaz de cobrir o custo total desses bens, porque se não for assim a médio-longo prazo a empresa irá eventualmente encerrar. A oferta global de capital a curto prazo é inelástica, a oferta individual é infinitamente elástica. Os fatoes naturais (ou terra) é aquilo que é extraído da natureza. Há uma inelaticidade na oferta, no sentido que este é limitada, é finita. No entanto, devemos olhar para os fatores naturais sobre outra perspetiva no sentido em que a sua produtividade vai depender da sua combinação com outros fatores. Um exemplo, um pedaço de terra de que produz no séc. XVIII e produz trigo hoje, não há dúvidas que essa terra é mais produtiva no século XXI. A expressão renda tem várias acepções: rendas monopolísticas, os lucros extraordinários; renda de remuneração de certos trabalhadores com características únicas, renda económica em sentido ricardiano. Teoria da Renda (David Ricardo): o economista parte do princípio da teoria da população pastor de Malthus que dizia que a população crescia numa proporcão geométrica e as comudidades agrícolas de forma aritemética. Isto quer dizer que haverá um crescimento populacional que não será acompanhado pelo crecimento de recursos disponíveis. Ricardo parte deste ponto e de que o aumento populacional levará à ocupação das terras mais férteis, com o menor custo de produção. Para ele, a renda era o rendimento dos proprietários das terras mais férteis. Com o progresso da história, Ricardo concluia que os ricos ficariam cada vez mais ricos e os pobres cada vez mais pobres, a renda é uma vantagem obtida pelos proprietáriso das terras mais férteis. O trabalho é o fator mais complexo. A maior parte das famílias recebe o seu rendimento por trabalhar por conta de outrem, mas esse trabalho não pode ser desligado da pessoa. 7 de março Como é remunerado o fator trabalho e os trabalhadores pleas sua participação no processo produtivo? Em primeiro lugar, este é o fator mais relevante, aquele que leva para si maior remuneração, o que não significa que os trabalhadores recebam individualmente remunerações muito elevadas. Esta ideia é fundamental, fator que recebe maior remuneração em termoa absolutos, mas não necessariamente em termos relativos. Cada especializaçãoé um mercado autónomo para efeitos de análise dos mercados de trabalho, sendo que dentro do mercado dos advogados, por exemplo, podem fazer-se ainda mais divisões. No mercado de trabalho, o ponto de equilíbrio correpsonde à intersseção entre a curva da procura, os empregadores, e da curva da oferta, os trabalhadores. Se houverem mutios trablhadores disponívies no mercado, o ponto de equilíbrio será mais baixo, e estes terão uma menor remuneração. É racional para uma empresa contratar trabalhadores na medida em que o produto marginal gerado por um trabalhador é igual ao seu salário, a partir daí a empresa deixa de contratar. A produtividade laboral corresponde ao tempo médio que custa para produxir uma unidade, sendo que à medida que se desenvolve o capital humano há uma aumento da produtividade. Assim sendo, como as três condições para o aumento da produtividade laboral temos o capital físico (essencialmente infraestruturas e comunicações), capital humano (a formação dos trabalhadores, tem se observado que há um diferencial remuneratório com um maior pendência para os trabalhadores mais especializados e na comparação entre paises há uma maior prosperidade naqueles com mais formação dos trabalhadores que deve ser um objetivo fundamental do Estados, a educação também tem efeitos que se expandem a outras pessoas e não só àqueles que incorrem no processo formativo. Neste propósito Araújo fala em bens de mérito em que a soceidade deve apostar, não deixando a aposta nesses bens nas mãos de cada um, a formação é um destes bens em que os Estados devem apostar, através de ensino gratuito, apois, bolsas, etc. A formação tem um custo de oportunidade, já que aqueles que frequentam o ensino superior incorrem num custo de oportunidade, a remuneração que receberiam se tivessem ingressado no mercado de trabalho após a conclusão do ensino obrigatório) e as tecnologias. Destas condições vai depender a produtividade laboral da qual decorre um maior valor do produto final e uma maior remuneração. O fator trabalho é um fator pordutivo, o que signifac que ele vai ser remunerado consoante a avaliação que o mercado fizer. No mercado de trabalho não há homoginidade, a forma como os trabalhadores absorveram o conhecimento e os seus próprios desenvolvimentos pessoais que são situações que o mercado vai valorizar. A teoria sinalização é muitas vezes falada a propósito das assimetrias informativas, diferenças de informação entre duas partes. Imagine-se que muitos de nós vamos a uma entrevista de emprego num escritório de advocacia, no mesmo período, com a mesma média e vindos da FDUL. Para o entrevistador não há uma diferenciação, mas cada candidato sabe mais sobre ele do que o empregador, pelo que o segundo está numa situação de assimetria informativa. O candidato vai tentar demonstrar ao entrevistador capacidades que ele valorize, sendo que o grau de verdade é relativo. Mas o mercado de trabalho valoriza estes sinais, o que leva que hajam pessoas que tenham remunerações diferentes, mesmo com as mesmas habilitações e capcidades. Os diferenciais compensatórios- algumas profissões têmm caracterísitcas que as tornam menos atrativa que outros, quer por situações de risco, situações de desgaste físico muito grande, noutros casos porque a forma de exercício da profissão (regime de turnos) obriga a prescindir de formas de interação social. Estas caracterísiticas também levam a que trabalhadores recebam compensações que aumentam a sua remuneração por incorrerem nas situações enunciadas. Possíveis compenentes da remuneração (do menos para o mais importante): Vencimento de transferência- aquele montante de que o trabalhador não prescinde para se manter numa determinada profissão Renda económica- aquilo que o trabalhador recebe além do mínimo Quase-renda- aquilo que um trabalhador de uma profissão recebe quando há uma limitação à entrada de novos agentes. Ocore quando aqueles que estão no mercado queriam barreiras à entrada de novos agentes no mercado, pelo que os preços remuneratórios não desçam. A discriminação no mercado de trabalho reporta-se ao fenómeno em que um trabalhador recebe menos em função de uma característica que não afeta a sua contribuição para o porcesso produtivo (discriminação contra as mulheres). 9 de março No mercado, as famílias obtêm o sue rendimento o que não quer dizer que todas as pessoas obtenham o mesmo rendimento o que origina situações de desigualdades. A forma de olhar para as desigualdades sosicais tem mudado ao longo dos tempos e tem variado, na nossa sociedade, com uma natureza caritativa, fundamentalmente entre privados. Chegamos ao final do séc. XIX com uma perspetiva muito marcada do liberlaismo económico de que o fncionamento do mercado será suficiente para agrantir a distribuição de riqueza entre os agentes económicos que começam a sofrer influências de outras correntes. Uma delas vem de Marx que dá luz à desigualdade social da sociedade moderna e que a revolução operária iria acontecer em países industrializados em que a desigualdade económica era maior. Também a Igreja Católica assumiu um posição em que o Estado deveria intervir para mitigar as situações de pobreza. Outro aspeto diz respeito às causas da desigualdade e a pobreza às quais o Prf. aponta três causas: a propriedade, numa acepção estática (riqueza enquanto património) e numa acepção dinâmica (rendimentos, aquisição de propriedade); a pobreza ser uma pobreza voluntária, por isto quer se dizer as oportunidades que são desperdiçadas ao longo da vida e que deixam os sujeitos numa situação de pobreza e vulnerabilidade; pobreza estrutural ou fatores profundos da pobreza, por exemplo, socieadades estratificadas que não permitem ascensão social, numa sociedade feudal havia um tal estratificação que determinava uma distribuição fixa da população, também em sociedades em que mulheres não têm acesso à educação ou são obrigadas a casar a uma certa idade limita o denominado elevador social e a sua ação. O combate à desigualdade e à pobreza implica o 'big trade-off' entre a eficiência e a justiça. A eficiência é o resultado do funcionamento do mercado, o que significa que se uma sociedade funcionar em termos de eficiência paretiana é uma sociedade que cresce mais do que uma que é ineficiente. Para que exista a pressecução da justiça, há que retirar rendimentos produzidos pela eficiência para os aplicar com o fim de persseguir a justiça. Por isso tem de haver uma ponderação entre sacrificar os incentivos pela justiça, pois isso irá resultar numa menor eficiência e num bolo mais pequeno para ser partilhado. Este exercício é difícil e muitas vezes as pessoas tornam-no mais difícil. Feitas estas considerções iniciais, passemos aos instrumentos de medição da pobreza A reta igualitára pressupõem que a proporção de população seja igual à de rendimento, ou seja, 20% da população recebe 20% do rendimento, 40% recebe 40% e por aí adiante. Mas na realidade não é isto que se processa.Por instância, no país A, 20% da população recebe 10% do rendimento, 40% da população recebe 25%, etc. Se unirmos todos esses pontos obtemos a curva de Lorenz que será mais ou menos afastada entre a reta igualitária e o espaco entre as duas é a área de concentração. Quanto maior esta for, maior a desigualdade de uma sociedade. Esta área de concentração pode ser calculado numericamente atravé do quoeficiente de Gini que vai de 0 a 1, sendo que quanto menor este é, menos desigual é uma sociedade e menor é a área de concentração. Nos países desenvolvidos, o quoeficiente de Gini irá no máximo até 0.4, em Portugal é de 0.33. Esta será uma medida quantitativa que surge quando se fala das desiguadades sociais. Outro instrumeto gráfico que é utilizado neste ãmbitoé a curva de kuznetz que estabelece uma correlação entre desigualdade e crescimento que tem uma configuração cupular. Estas representaçãoes são muitas vezes débeis a níveis matemáticos, mas permitem demonstrar que até certo ponto há uma correlação direta entre crescimento económico e desigualdade, mas a partir de determinado ponto a aquisição de riqueza passa a constituir uma correlação inversa entre aquisição de riqueza e desigualdade. Naturalmente, que esta curva de kuznetz é uma intuição empírica, mas configura-se que em muitas sosciedades se observa esta correlação. Outro aspeto averiguar é como podemos mitigar estes efeitos. Teremos no fundo comnsiderações diferentes de justiça de acordo com diferentes critérios. Desde logo, nas sociedades coletivistas de ideal comunista, estas estaram orientadas para concepções igualitários, um rendimento igual para todos. Estas ideologia distorcem os incnetivos e criaram situações de aprofundamento das desigualdades. O paradigma das economias de mercado baseia-se na liberdade individual para participar no jogo de mercado. O paradigma igualitário é considerado o mais justo, mas pressupondo o paradigma de liberdade individual há dois grandes bolocos de justiç: justiça dos resultados e dos meios. Dentro da justiça dos resultados temos ainda de distinguir a perspetiva utilitarista e a perspetiva de Jonh Rawls. Uma retificação distributiva de acordo com a justiça de resultados há que maximizar uma parcela de riqueza que é retirada a alguém para ser dada a quem mais precisa deles, situação em que há uma maior utilidade da riqueza da sociedade, a transferência aumenta a utilidade total. A perspetiva rawlsiana não exclui a justiça dos resultados utilitarista, mas pressupõem que para uma sociedade ser justa deve existir uma distribuição igualitária de bens básicos (mesmo acesso a níveis de educação elementar, saúde), mas a par disto vai haver uma distribuição diferencida para os mais pobres que corresponde a uma ideia de minimização das perdas máximas. Rawls coloca-nos na situação abstrata de estar na pios situação possível. O que é que se acha que a sociedade deve atribuir? Isso deverá determinar que tipo de contribuição se vai ter, os agentes estarão dispostos a pagar para não se encontrarem naquela situação. A justiça de meios diz que aquilo que interessa é dar um plano de igualdade de oportunidades. Se todos tivermos as mesmas oportunidades de acesso à saúde, educação e habitação, o que fazemos da nossa vida será dependente do esforço de cada um de nós. Esta posição está ligada aos libertários como Hayek. 14 de março Medidas de combate à porbreza O primeiro é a tributação. Há três tipos de receitas públicas: tributárias, patrimoniasi e creditácias. Dentro das tributárias encontramos os impostos e as taxas. As taxas têm uma natureza sinalagmátivca, há um pagamento em troca por um determinado bem ou serviço, já os impssotos são sinalagmáticos, ninguém sabe no que os seus impostos serão aplicados. A natureza sinalagmática estabelece a diferença entre eles. Se o Estado tem um património do qual recebe rendas ou o aliena por forma onerosa, este obtém receitas patrimoniais. Já as creditícias porcessam-se quando o Estdao obtém rendimentos pelo seu endividamento. As receitas tributárias, além de encherem os cofres do Estado, são uma forma de redistribuição dos rendimentos, especialemnte se os impostos e taxas seguirem um modelo progressivo. A prestação de serviços e a atribuição de bens existem a par das prestações pecuniárias de maior vulnerabilidade social (subsídios da segurança social), e consistem disponibilazação gratuita de bens para aqueles socialemente mais frágeis e com um rendimento mais baixo (educação gratuita). Sobre as prestações pecuniárias há grandes debates públicos. Por um lado, há situações em que estas são fundamentais para fazer a diferença entre a miséria absoluta e uma certa dignidade de vida, mas por um lado pode haver atribuições indevidas deles, o que dev acusar os sistemas de fiscalização e não as prestações pecuniárias. A existência de subsídios significativos pode criar situações de armadilhas da pobreza. Alguém que recebe subsídio e tem a perspetiva de trabalhar, mas ao fazê- lo irá perder o subsídio e os rendimentos que adquira vão ser tributados, o que pode levar as pessoas a não entrarem no mercado de trabalho. Isto deixa a pessoa para sempre na dependência dos subsídios e não poderá sair de uma posição de assistencialismo, não podendo progredir na sua remuneração no mercado de trabalho. Os subsídios são fundamentais mas não devem gerar desincnetivos à entrada no mercado de trabalho. Imposto negativo sobre o rendimento: Noutra medida consideramos três famílias, e vai estabelcer-se um crédito de imposto, uma conta coorrente entre todas estas e o Estado. Nessa conta o Estado contabiliza 100. A agregado A tem rendimentos mais baixos, e por isso está isento, logo os 100 euros contabilizados vão ser efetivamente transferidos para as suas mãos. A família B tem mais rendimentos e portanto irá pagar ao Estado 80 e a C, a mais afluente, pagará 1000. Deste modo a família A fica com um património adicional de 100, a B 20 e a C menos 900. Se a definição de isenções for bem definida, o próprio sistema tributário pode funcionar como um subsídio para aqueles com rendimentos mais baixos. Redistribuição e Tributação Os impsotos têm uma função económica e podemos dizer que têm uma função fiscal e parafiscal. A função fiscal tem exclusivamente a haver com a obtenção de rendimentos para o Estado, enquanto que a função parafiscal funciona como instrumento de pressucução d epolítica económica, para orinetar as pessoas para certos comportamentos e tipos de consumo. A questão que se coloca tem a haver com o nível ótimo de tributação, qual a carga fiscal aceitável por uma sociedade? Naturalmente, há a necessidade de financiamento do Estado, mas sabemos que com cargas fiscal muito grandes há a perda de bem estar em geral. A percepção da carga de impostos é medida, mas é muito subjetiva e está dependente sobre as compensações que recebemos em troca. Que tipos de impostos existem? Diretos, que incidem sobre formas de rendimento e património, e indiretos, incidem sobre a despesa. Aos indiretos chamam-se impostos cegos, pois não diferenciam os rendimentos. Por outro lado, são os mais fáceis de obter receita pois há uma anestesia fiscal, as pessoas compram e não se apercebem de quanto pagam em impostos, já para não falar da fácil aplicação e modificação, o que não se verifica com a alteração do IRS, por exemplo. Noutra classificação distingue-se impostos sobre rendimento das pessoas coletivas e singulares (IRC e IRS), impostos sobre a despesa, impostos sobre o património e impostos sobre a poupança. Para além dos custos monetários, há custos de acatamento. Se as autoridades tributárias funcionarem muito mal, isso é desincentivador aos cidadãos que podem não pagar impsotos devido a problemas burocráticos, há incentivos ao não cumprimento dos deveres administrativos. Há um custos de eficiência à tributação. Muitas vezes quando há problemas perante o fisco há um tratamento mais favorável aos mais ricos, no sentido em que têm advogados para contestar, têm o planeamento fisca eficaz, etc. O excess burden, peso excessivo do imposto, pode levar a um contração económica, levar a fraude e evsão fiscal. Nos princípios orientadores do sistem fiscal, veifica-se o princípio da legalidade tributária, ou seja, o lançamento de novos impostos é competência da AR, consagrado constitucionalmente, 103, nº2, CRP. 16 de março A tributação enquanto instrumento distributivo O Estado obtém receitas através dos impostos e pressegue certas polítcas económicas e tem uma função redistributiva que permite transferir rendimentos para as mãos daqueles que mais precisam. Impostos de capitação/ proporcionais/ progressivos. Os de capitação são feitos por cabeça e são iguais sobre qualque pessoa. Este tipo de impostos são cada vez mais raros, mas era dado o exemplo de um tributo que os jovens que tinham de ir à tropa tinham de pagar. Esta tributação é regressiva, na medida em que mais penaliza aqueles com o rendimento mais baixo. Os impostos proporcionais são aqueles em que a taxa do imposto não varia. Se a imposto sobre os rendimentos têm uma taxa única, isso significa que todos os contribuintes irão ter, por eexemplo, 10% do seu rendimento taxado, o que significa que a proporção é a mesma para aquele que recebe 100,000 euros e para aquele que recebe 10,000. Todavia, o primeiro irá ser cobrado 10,000 e o segundo irá pagar 1000. Ainda há aqui um certo nível de regressividade Nos impsotos progressivos há uma diferença de taxas em função dos escalões de rendimento. Voltndo ao exemplo anterior, num sistem destes o primeiro que ganha 100,000 iria pagar 20%, ou seja, 20.000, enquanto que o segundo irá à mesma pagar 10%, 1000 euros. Os sobre rendimentos mais elevados incide uma taxa maior e em rendimentos mais baixos, uma taxa menor. Esta ideia de progressividade é a mais generalizada nos países desenvolvidos. O texto constitucional remete para o princípio capacidade contributiva. Este princípio não choca com o princípio da igualdade? Não, porque a igualdade consiste em tratar de forma igual pessoas iguais e de tratar pessoas desiguais de forma desigual. Há muita subjetividade àquilo que as pessoas consideram como impostos muito pesados, avaliação que está assente no princípio da equivalência, quem dá também deve receber. O problema ambiental As questões ambientais, de uma forma mais ou menos expressiva, não são estranhas a nenhum de nós. Os problemas ambientais surgem noss anos 70, nos países nórdicos, e surgem nesta altura, porque já existe um ambiente de prosperidade e satisfação da necessidades que libertam as pessoas para terem outras preocupações. Hoje em dia, está cada vez mais incorporada uma ideia de sustentabilidade ou justiça intergeracionalidade, aquilo que deixamos aos nossos filhos tem, no mínimo, um aquilo a que nós tivemos acesso. Logo, uma geração que cosuma recursos no presente sem olhar para o contínuo temporal estará a sacrificar os recursos para o longo prazo. Enquanto isso acontecer não pode haver sustentabilidade. Falamos disto a quando das externalidades negativas, efeitos adversos da atividade económica de um indivíduo que impacta terceiros sem que estes sejam indeminizados por isso. Estes efeitos ambientais são externos ao mecanismo de preços e dos mercados, pois são externalidades, logo paralelos a estes sistemas. Temos externalidades positivas e negativas, sendo que dentro de cada uma temos de consumo e produção. As externalidades positivas de consumo, externalidades de rede, ocorrem com o aumento da rede, se escolhermos um operador móvel por ser aquela que a maior parte das pessoas usa estamos a incorrer numa rede que fica mais valiosa para cada um dos que já lá esta. Isto leva a situaçõoes de concentração de mercado que pode levar concorrentes a sair do mercado. As externidades postivas de produção, os clusters, concentração de atividades económicas numa proximidade geográfica, a invetigação e desenvolvimento. As externalidades negativas de consumo: fumar em espaços públicos. Externalidades negativas de produção: a poluição. Associados às externalidades de produção estão efeitos. Às externalidades positivas de produção encontramos efeitos de subuprodução e nas externalidades de consum negativas temos os efeitos de sobreprodução. A existência da primeira leva a que os agentes levem a produzir menos o que afeta o bem-estar social e o reverso também se aplica. Aquilo que ddecorre do mercado não concorre com o mercado social, o bem-estar social não equivale ao equilíbrio de mercado. Há dois grandes autores, Pigou e Ronald Coasse, em que incide o nosso estudo. Coase diz que não é possível eliminar a poluição e que tem de chegar a um ponto em que iremos tolerar um nível mínimo de poluição, temos de determinar o nível de poluição que as pessoas numa sociedade estão dispostas a aceitar. Pigou foi o primeiro a olhar para este problema das externalidades mais sistemáticamente e veio propôr como forma de as resolver impostos, as taxas pigouvianos. De acordo com a sua solução, quem mais polui, mas deve pagar, deve incidir-se sobre a atividade produtiva poluente uma taxa. Para o produtor, as taxas vão ser incorporadas nos custos de produção e significa que o preço a que vai vender os seus produtos será maior, a procura por esse bem baixa e isso significará queo produtor terá de produzir menos, e por isso também esta a produzir menos poluição, menos externalidades. Este mecanismo pigousiano serve como uma internalização das externalidades. 21 de março O primeiro autor a refletir sobre a resolução das externalidades foi Pigou que nos diz que a forma de as resolver são os impostos, as taxas e impsotos pisgousianos. Ainda hoje temos a ideia de que se um produtor polui este deve ser tributado mais agressivamente do que um que não polua. A grande crítica paontada a esta solução tem a haver com a determinação ideal do nível de imposto, porque se este for muit baixo este não vai ter incentivo para parar de poluir e se for muito alto pode inviabilizar a prossecução de uma dada atividade económica. Logo, os impostos pigousianoa tem de ser significativos o suficiente para impedir a poluição mas não tão pesados que inviabilizem a atividade económica. Esta perspetiva tem vndo a ser desafiada por Ronald Coase. Em 1960 este publica um artigo chamado «O problema do custo social» que refletia sobre este aspeto das externalidades. Esse seria o marco matricial para as soluções coasianos e recebu o prémio nobel da economia por este trabalho que evidenciou aquilo que ficou conhecido como o teorema de coase. Esta construção assenta soobre dois pressipostos: a ideia de que não se pode eliminar por completo as externalidades, pois qualquer nível de desenvolvimento implica algum tipo de externalidades negativas, deve encontrar-se uma solução que minimize as externalidades de modo a econtrar o ótimo social. O problema das externaliadades positivas é o sobrepordução e negativas é a subprodução relativamento ao bem-estar social; a ideia de bilateralidade, tradicionalmente, havai sempre uma vítima e o externalizador, sendo que a solução caía sempre do lado externalizador, Coase vem dizer-nos que temos de olhar para os dois lados, por exemplo, o aeroporto causa problemas na vida das famílias , sendo que na vista tradicional o aeroporto devia deslocar-se de onde está, mas esta não é a solução mais adequada, pode por instância criar-se um programa para ajudar as famílias a insonorizar a casa, participar nas despesas desta em futuras doenças respiratórias, a externalidades são bilaterais. O Teorema de Coase diz-nos que verificadas duas condições, baixos custos de transação e direitos de propriedade bem definidos, a melhor solução ou a mais efiiciente é encontrada pelas partes no merado através de negociação. O problema das externalidades não é resolvido pelo Estado, mas pelas partes negociando entre si. A economia clássica os custos de produção refletiam-se apenas nos preços, o custo da troca era reportada ao preço (A compra uma casa e um economista clássico diria que o custo da troca é o preço que se vai pagar pela casa). A economia dos custos de transação consideram que há custos que vão para além do custo da troca e que devem ser compensados. Ainda no exemplo de uma casa, uma pessoa não vai comprar a primeira casa que lhe apareça à frente. Mesmo que A encontre uma casa que queira, para fazer o contrato com deve de ser, ele vai incorrer mais custos para contratar o advogado, terá de pagar impostos sobre a transação, depois de comprada a casa há inundações na casa que o construtor não quer reparar e A leva-o para tribunal. No fundo os custos de transaçãp são custos que no limite podem significar a naão realização de uma atividade económica e de troca. Menos transações significam menos bem estar. Para a solução Coasiana outra condição necessária para a solução é um direito de propriedade bem defenido, aqui compreendido como o direito a usufruir de um recurso, masi ampla do que o radicional direito real de propreidade. No cenário A, séc. XIX, temos uma fábrica extremamente poluente ao pé de uma população. Hoje, há um cenário B com extamente as mesmas caractéristicas. Nos dias de hoje não estaríamos dispsotos a suportar um fábrica deste tipo, pois hoje há uma série de direitos reconhecidoss constitucionalmente que não permitem situações dete tipo e que não existiam no século XIX. Isto cria uma base de legitimação par aque nos oponhamos às intenções outrem. Estas titularidades que são reconhecidas juridicamente são os direitos de propriedade de que o Coase fala e que permitem a negociação entre as partes. Ainda relatiamente aos custos de transação, estes são maiores quanto maior for o número de partes envolvidas. É por isto que as organizações de produtores são mais fortes e bem organizadas do que as organizações de consumidores, porque são em menor número. Cumpridas estas duas condições é possível encontrar a solução mais eficiente, ou seja, em que o direito de propriedade fica para aquele que lhe dá mais valor. 23 de março A solução coasiana é uma solução negocial que persupõoem a existência de baixos custos de transação e direito de propriedade bem definidos para chegar a uma situação de eficiência, em que o direitos de propriedade ficam com aqueles que lhes dão mais valor. Quando estamos na presença de atividades económicas muito perigosas e danificadoras do ambiente, estas são desenvolvidas pelo prórpio Estado. Há três formas de lidar com os problemas ambientais: expropriação, regulaçaõ e incentivos. A expropriação corresponde às atividades, que pelas suas caracterísitcas, são desenvolvidas pelo Estado (produção de energia nuclear, produtos químicos, bens de defesa nacional), há ideia de qua tividades de grande perigosidade são confiadas ao Estado. A regulação será a soklução mais adotada e pode dizer respeitio à limitação do que é produzido, quanto é produzido, a proibição de determinados produtos, o preço que deve ser cobrado por determinados bens, etc. Quando existe regulação há um desenvolvimento da atividade pelos privados, mas com regras restritas. Os incentivos significam uma regulação, não no sentido de proibir ou permitir algo, mas sim uma que leve agentes económicos a adoptar um certo comprtamento. Dentro dos incentivos temso os impostos ambientais ou pigovianos, que se encontram na lógica do poluidor pagador, sendo que a questão principal prende-se com o nível ótimo de impsoto, e as quotas negociais O princípio da precaução: enquanto hpuver dúvidas científicas, à cautela, não se introduzem determinados prrodutos, por exemplo as plantas geneticamente modificadas. Os bens privados, públicos e os recursos comuns distinguem-se uns entre os outros através da rivalidade de uso e exlusividade (possibilidade de exclusão eficiente). Os bens privados são caracterizados pela rivalidade de uso, em que o uso de um agente inviabiliza o uso por outro, e pela exlusividade, tem um duplo sentido, a utilização é exclusiva porque é fácil excluir os outros da sua utilização. Nos bens públlicos não se verificam nenhum destes critérios (a iluminação de uma rua). Todas as pessoas de que dela usufurem, fazem-no da mesma maneira, gozando-a da mesma forma. Estes bens também não podem ser apropriados o que também coloca de parte o critério da exclusividade. É por isso que os bens públicos não são desenvolvidos por privados, e acabam por constituir bens públicos também num sentido jurídico, pois é o Estado que vai ter de desenvolvê-los. Os recursos comuns são bens que se verifica uma rivalidade de uso, mas não uma exclusividade eficiente. Ideia desenvolvida a partir de uma papel de Hardin, a tragédia dos baldios, em que falava dos terrenos comuns das aldeias inglesa e que eram de todos os vizinhos e de ninguém em especial. Era usado para pastagens e cada um tinha um incentivo para lá deixrar o maior número de ovelhas, pois bem era de todos, mas os benefícios eram individuais que levavam os aldeões a colocaram o máximo número de ovelhas o que levava a que a volvidos poucos anos os terrenos se esgotassem. Os bancos de pesca são outro exemplo, durante muitos anos os pescadores iam para estes e pescavam o mais possível e até estes percebiam que a certo ponto a que lançavam as redes podiam retirar grandes quantidades de peixe, mas anos depois tal já não se verificava e apercebiam-se que estavam a desgastar o recurso, mas na sua racionalidade estes sabiam que se não fossem eles a ir buscar o peixe outros iriam, logo conclui-se que há uma rivalidade de uso. A solução encontrada para este problema foi o sistema de quoatas, quotas negociais, que estabelcem um limite para o que cada país pode pescar. Portugal tem uma frota de epsca muito significativa e há uma quota que se esgota antes de o ano acabar, caso em que se pode comprar a quota de outro país que não usou a sua. Esta solução é coasiana na sua natureza. Outro exemplo que também se conhece é o mercado de carbono que foi criado com o protcolo de Kyoto. Aos países signatário forem atribuídos direitos para poluir e definida também a possibilidade de estas serem transacionadas pelos diferentes países. Também se verificam custos de transação baixos e direitos de propriedade bem definidos que através da negociação resutlam numa conclusão eficiente. Há alternativas a soluções coasianas como aquelas oferecidas pela economista Li Ostrom. Esta diz que o problema de Hardin não se verificava em baldios do sudeste asiático.