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SIMON SINEK
Manipulação x inspiração
Quase não há, nos mercados atuais, produtos ou serviços que os consumidores
não possam adquirir de um concorrente por um valor correspondente ou bem menor e
com qualidades similares no que tange ao nível de serviço ou características
específicas.
Se você realmente tiver uma vantagem pelo fato de ter lançado primeiro, o mais
provável é que poderá perder a dianteira em poucos meses. Caso ofereça algo
verdadeiramente novo, outra empresa virá, logo que possa, com algo parecido e, talvez,
melhor.
Essa constatação é fascinante! Caso as organizações não saibam por que seus
clientes são seus clientes, haverá sempre uma boa chance de elas, igualmente, não
saberem por que seus colaboradores são seus colaboradores.
Se a maior parte das empresas não compreende por que os clientes as preferem
ou por que os funcionários permanecem trabalhando lá, então, como poderiam entender
o que é necessário para atrair melhores talentos e incentivar a fidelidade dos
trabalhadores que já estão em seus quadros?
● redução de preços;
● exploração do medo;
● promoções;
Ao não saberem com precisão por que os clientes seguem sendo seus clientes,
as empresas tendem a contar com uma quantidade desproporcional de manipulações,
visando obter aquilo de que necessitam.
Tudo deve começar pela clareza. Para o autor, você deve saber claramente por
que faz o que faz. Caso as pessoas decidam não comprar o que você faz, é preciso
refletir: o fato de não saber por que você o faz e, tampouco, conhecer o seu propósito,
não é um claro impeditivo para que qualquer outro indivíduo deseje obter o que você
oferece?
O círculo dourado
Essa ideia sugere que existe na natureza mais ordem do que costumamos
pensar, como na perfeição geométrica de cada floco de neve ou na exatidão simétrica
das folhas.
Entretanto, o que mais atrai Sinek é o fato de que esse conceito oferece
aplicações práticas em muitos campos, oferecendo uma fórmula que produz resultados
previsíveis e replicáveis em ocasiões nas quais o mais comum seria supor resultados
aleatórios ou simples “sorte”.
Para ilustrar o poder dessa iniciativa, o autor recorre à citação de Henry Ford: “Se
você acha que é capaz ou acha que não é capaz, você está certo”. Ford foi uma pessoa
indiscutivelmente brilhante, um perfeito exemplo do tipo PORQUÊ.
Ele transformou a maneira como a indústria de automóveis funciona,
personificando todas as características inerentes aos grandes líderes e compreendendo
a importância dessa perspectiva.
Conclusão
Como esclarece o autor, existe um precedente para esse padrão. Seja qual for o
tamanho do negócio, a natureza de sua atividade, os serviços ou produtos
comercializados, se todos decidirmos começar pelo PORQUÊ e inspirar outros a agirem
dessa forma, então, todos juntos, poderíamos mudar o mundo: não há nada tão
inspirador!