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3Um estudo do Centro de Negócios Familiares da Universidade de St.

Gallen, na Suíça, listou as 500 maiores empresas de família por receita. A


gigante varejista Walmart, dos Walton, aparece no topo do ranking, com
receita de US$ 476 bilhões por ano. A empresa é seguida pela alemã
Volkswagen, dos Porsche, e a norte-americana Berkshire Hathaway, de
Warren Buffet.

O Brasil é representado por 15 empresas na lista. Duas delas, entre as 25


primeiras colocadas: o Itaú Unibanco (18ª posição), dos Moreira Salles, e
a JBS (24ª), da família Batista. O ranking ainda inclui Odebrecht (26ª) e
Camargo Corrêa (138ª).

Segundo um levantamento do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas


Empresas, o Sebrae, ter um membro da família como sócio ou empregado
faz parte da realidade da maioria das pequenas empresas. Sendo que 52%
das micro e pequenas empresas brasileiras podem ser consideradas
familiares, ou seja, possuem sócio ou empregado parente do proprietário.

Exemplos de empresas famílias de sucesso


Existem muitos exemplos de empresas familiares de sucesso no Brasil e
no exterior, dentre as quais, podemos destacar:

 Walmart;
 Volkswagen;
 Porsche;
 Berkshire Hathaway;
 Itaú Unibanco;
 JBS;
 Odebrecht;
 Camargo Corrêa;
 Magazine Luíza.

Empresa Comunitária Patriarcal


Montar uma empresa é primordial para dar início a uma comunidade, para
a união e a aproximação dos membros para a luta de seus ideais, e na
defesa dos ensinamentos do Criador, para a defesa de sua geração, a
autossutentabilidade para se livrar da dependência dos monopólios
empresariais das Elites ideológicas, e sobretudo em função dos
benefícios que o próprio negócio pode oferecer, como maior flexibilidade
de tempo e independência financeira.
No entanto, como todos nós sabemos, montar uma empresa é um grande
desafio, que exige muita determinação e força de vontade. Diante disso, é
de suma importância que patriarcas virem sócios junto com a
colaboração dos membros da comunidade para abrir uma empresa.

Quando pessoas se juntam para criar uma empresa para dar início a uma
comunidade e começam a montar um negócio, temos o que conhecemos
como “empresa comunitária”, assunto que será abordado com todos os
detalhes ao longo desse conteúdo.

Entre outros desafios na administração de empreendimentos


comunitários temos:

 1 O que é uma empresa comunitária e como ela funciona?


 2 Como abrir uma empresa comunitária?
o 2.1 Analise o patrimônio
o 2.2 Escolha os sócios
o 2.3 Defina o tipo societário
o Planejamento financeiro;
o Plano de sucessão familiar
o 2.4 Faça o planejamento tributário
o 2.5 Elabore a documentação
o 2.6 Conte com profissionais capacitados

o Adaptação à tecnologia;

 Profissionalização da empresa;
 Controle das emoções;
 Atração de talentos com capacitação técnica;

 Interesses comuns.
 Confiança mútua e autoridade definida e reconhecida.
 Facilidade na transmissão da informação.
 Flexibilidade de processos.
 Projetos a longo prazo.
 Permanência da cultura e dos valores:
 Maior dedicação e envolvimento pessoal.

1- O que é uma empresa comunitária e como funciona?


A criação de uma empresa para o início de uma comunidade patriarcal
será um empreendimento de pessoa jurídica criada para facilitar a
administração dos bens da comunidade.

Diferentemente dos demais tipos de negócio, o perfil desse irá incluir


todos os membros que fazem parte da comunidade.

Onde, o que ocorre nesse caso é que eles em conjunto serão os donos e
funcionários dos postos de trabalho, principalmente os de gestores e
diretores (que envolvem tomada de decisão) são preenchidos, seja na
parte administrativa e de acionistas.

Sua estratégia de negócios precisa incorporar a dimensão das


necessidades da comunidade, como a necessidades de dividendos e
estruturação fiscal na sucessão dos aspectos societários e para abrir
uma é preciso seguir alguns passos fundamentais evitando problemas
com o fisco. Trazendo também uma série de benefícios. Podemos citar,
por exemplo, redução no Imposto de Renda e eficiência na sucessão
patrimonial.

Tipo de cultura e negócio de uma empresa comunitária patriarcal

Em regra, a empresa deve possuir um capital fechado. Seu critério


também considera a combinação entre propriedade e gestão.

Dessa forma, os membros da gestão da empresa são sempre os


patriarcas que irão começar uma comunidade com suas famílias, de
modo que os filhos e os parentes de grau mais próximo ao dos
fundadores também serão incentivados a trabalharem nela.

Chama a atenção dentro do negócio de uma empresa comunitária, as


características definidas de sua cultura e o clima organizacional que
estão diretamente relacionados à missão, visão e valores de uma
comunidade, influenciando diretamente no seu modo de gestão. No
empreendimento comunitário, os principais tipos encontrados nesse
sentido são na Cultura Bíblica Patriarcal. Esse tipo de cultura empresarial
mantém relações de subordinação organizadas hierarquicamente, cujo
cargo de liderança é sempre exercido por patriarcas membros da
comunidade que são totais detentores de poder e tomadores de decisão e
estratégias.

Nesse tipo de empresa comunitário, não costuma se admitir ou abrir


espaço nas reuniões de tomadas de decisão para os funcionários e
colaboradores para opinião ou questionamento, que neste caso, apenas
obedecem e cumprem ordens. Porém, podem sugerir ideias, apresentar
opiniões e participar mesmo que indiretamente da gestão dos negócios.
2- Como abrir ou montar uma empresa comunitária

Escolha os sócios
Os Patriarcas de cada família serão os sócios de uma empresa
comunitária. É fundamental que se reúnam para entender quais são as
perspectivas de cada um. Inclusive, a reunião é um passo importante para
alinhar as expectativas de todos.

A sociedade é caracterizada pela união de pessoas que assumem o


compromisso de contribuir mutuamente, seja com bens ou serviços, para
uma atividade econômica comum e a partilharem entre si os resultados.
Assim, os sócios compartilham entre si tanto o risco da atividade
econômica quanto os seus lucros.

Em sua maioria, trabalham em função de um objetivo comum, sem se


subordinarem mutuamente e assumindo os riscos do negócio.

Sócios executivos

Responsável maioral e legal da empresa, esse sócio tem claramente o


foco da empresa, assumindo funções da gestão direta (executiva).
Promove a criação e o melhoramento contínuo de sistemas eficientes de
trabalho.

Sua busca está em integrar a empresa com os departamentos e com cada


colaborador, além de instituir o uso regular de sistemas de informação e
análise.

Sócios financeiros

Esse sócio é responsável por gerenciar os departamentos contábeis e


financeiros, desenvolvendo normas internas, processos e procedimentos
de finanças.

Suas responsabilidades estão em: planejar, organizar, dirigir e controlar


as atividades financeiras da empresa, fixar políticas de ação
acompanhando seu desenvolvimento, para assegurar o cumprimento dos
objetivos e metas estabelecidos, realizar o gerenciamento completo da
área administrativa e financeira da empresa, contemplando as atividades
de planejamento financeiro, contas a pagar e conta a receber, cobrança,
gestão do patrimônio da empresa, entre outros.

Defina o tipo societário


O próximo passo é definir qual será o tipo societário. Vale destacar
que cada caso deve ser analisado isoladamente. São tantas as variáveis
que muitas vezes o que se adapta a um negócio não é a melhor opção para
outra. A escolha vai depender, entre outras coisas, do número de sócios,
da intenção de receber investimento rapidamente e do capital alocado.
Por isso, o apoio de uma consultoria especializada é essencial.
Mas para começar é interessante que o empreendedor conheça o
funcionamento dos modelos existentes e suas principais características,
antes de estabelecer um Contrato de Sociedade Empresarial.

Etapas

Com a criação de uma empresa, a nova comunidade poderá ter mais


segurança, fechar parcerias, acessar linhas de crédito, exportar e receber
subsídios.

E para abrir uma empresa comunitária no Brasil é preciso seguir o mesmo


caminho de abertura indicado para qualquer outro modelo de negócio
empresarial. 

As etapas que são importantes estabelecer no plano de negócio:

 Descrição, diferencial e missão do empreendimento;

 Os produtos, serviços e os principais benefícios;

 Público alvo;

 Analise de mercado e da concorrência;

 Analise de fornecedores;

 Plano de marketing;

 Plano operacional;

 Plano financeiro.

Na prática, quer dizer que é preciso saber como abrir empresa, o que


inclui pontos como escolher o regime tributário, o regime jurídico,
elaborar o Contrato Social, registrar a companhia junto aos órgãos
responsáveis etc.

Para dar entrada no processo, é necessário que contrate um contador de


experiencia e confiança para abertura de pequenas e grandes empresas.
O contador responsável irá te explicar como abrir a empresa e será o
responsável por confeccionar e emitir os documentos exigidos pelos
órgãos públicos, além de fornecer as orientações e assessoria necessária
para iniciar a empresa.

Escolha o tipo de porte empresarial para abrir: ME ou EPP

ME - Microempresa - A opção entrega a possibilidade de ter vários sócios,


faturar até R$ 360 mil/ano, poder escolher entre atividades que
contemplam a grande maioria das empresas e emitir quantas notas
quiser.

Como ME, seu negócio também pode fazer parte do regime de tributação
do Simples Nacional, ele que unifica 8 impostos em uma única guia por
mês, a DAS. Isso de fato, simplifica a vida como empresário e facilita
manter a regularidade da sua empresa.

EPP - Empresa de Pequeno Porte – essa já pode faturar entre R$ 360 mil e
R$ 4,8 milhões por ano.

Esta também é uma classificação de porte da empresa e foi criada pela


Lei do Simples Nacional, em 2006, a fim de identificar as empresas que
podem optar por este regime tributário.

Ou seja, apenas Microempresas e Empresas de Pequeno Porte podem ser


optantes pelo Simples Nacional.

Natureza Jurídica da empresa: LTDA

Após definir o porte de empresa, é hora de definir a natureza jurídica do


seu negócio, que nada mais é do que a forma de constituição da empresa:
quem são os sócios, a participação de cada um na empresa e o
investimento inicial. 

Essas informações vão constar no contrato social, documento que


normalmente é elaborado pelo contador com as informações fornecidas
por você. As principais naturezas jurídicas utilizadas para a abertura de
empresas são:

LTDA – Sociedade Limitada

A Sociedade Limitada é formada por dois ou mais sócios que contribuem


com moeda ou bens avaliáveis em dinheiro para formação do capital
social. A responsabilidade dos sócios é restrita ao valor do capital social,
sem a exigência de valor mínimo. 

6. Escolha as atividades para exercer (CNAEs)


A escolha das atividades em sua empresa são fundamentais para garantir
que você possa executar todos os serviços que planejou inicialmente e
também garanta a melhor tributação para sua operação.

É importante descrever de forma detalhada todos os planos para o


contador que irá conduzir o processo de abertura. Com estas
informações, o profissional irá enquadrar suas atividades em códigos,
chamados de CNAEs – Classificação Nacional de Atividades Econômicas,
tabela disponibilizada pelo IBPG

Podendo ter mais de uma CNAE em seu CNPJ, porém um deles deverá


ser classificado como principal e os demais serão incluídos como
secundários. 

Qual deve ser o principal? Aquela que represente maior faturamento (ou
que tenha expectativa que seja) dentro da empresa;

Vamos a um exemplo mais prático: supondo que você tenha uma


empresa que presta tanto consultoria em tecnologia quanto treinamento
em desenvolvimento profissional, suas CNAEs poderiam ser:

Atividade Primária (sua atividade principal)

CNAE 6204-0/00 Consultoria em tecnologia da informação.

Atividade Secundária (atividades que você eventualmente realiza)

8599-6/04 Treinamento em desenvolvimento profissional e gerencial

7. Defina o regime tributário: Simples Nacional, Lucro Presumido ou


Lucro Real

O certo seria não ter impostos, porque imposto é roubo, mas enquanto
não dá pra fugir disso seguimos;

Após definir o porte, a forma de constituição e suas atividades, chegou a


hora de definir o melhor regime tributário para sua empresa

É imprescindível contar com a ajuda de uma contabilidade com


experiência para lhe auxiliar neste processo para garantir que você não
pague mais do que precisa.
Via de regra, as empresas que estão começando são mais vantajosas no
Simples Nacional, tendo em vista que as alíquotas são mais baixas, as
declarações são simplificadas e a burocracia é menor. Mas essa resposta
só pode ser dada por um profissional após a análise de suas atividades e
projeções de faturamento e custos. 

Simples Nacional

O Simples Nacional É um programa simplificado de arrecadação de


impostos que reúne oito tributos, Municipais, Estaduais e da União, em
uma guia com vencimento mensal, facilitando a vida do micro e pequeno
empresário que fatura até R$ 4,8 milhões ao ano. 

Sendo optante pelo Simples Nacional os impostos são calculados de


acordo com as suas atividades e seus enquadramentos uma das
cinco Tabelas do Simples Nacional. 

Lucro Presumido

No Lucro Presumido, as empresas podem faturar até R$ 78 milhões ao


ano e o pagamento de impostos não é unificado – são cinco, ou mais,
guias de pagamento independentes (IRPJ, CSLL, PIS, COFINS e ISS) com
vencimentos diferenciados. 

A alíquota de imposto varia entre 10,93% e 16,33% sobre o faturamento. 

O nome deste regime tributário se dá pelo cálculo do IRPJ e CSLL, que é


realizado com base em uma presunção de lucro estabelecida pela
Receita, de acordo com a atividade da empresa.

Lucro Real

Nesta opção, alguns tributos (IRPJ e CSLL) são pagos apenas sobre o
valor que sua empresa lucra de fato. Portanto, é preciso ter todas as
contas e balanços conciliados com exatidão, regularmente. 

Após todos os ajustes e compensações das contas previstas na


legislação, o lucro da empresa é tributado.

As guias também são recolhidas separadamente, e o PIS, COFINS e ISS


incidem sobre o faturamento total da empresa, podendo ter uma
sistemática diferente de cálculo.

Algumas empresas são obrigadas a se enquadrar no Lucro Real, seja pela


atividade ou pelo faturamento – empresas com receita bruta anual
superior a R$ 78 milhões, por exemplo.
8. Elabore o contrato social com a participação dos sócios

O Contrato Social é a certidão de nascimento da empresa. Nele que irão


constar todos os dados básicos do negócio, como: quem são os sócios,
qual o endereço da sede, quais os deveres de cada sócio com o
empreendimento e qual o ramo de atuação, entre várias outras coisas!
Toda empresa no Brasil necessita de um contrato social para poder
operar e se registrar nos órgãos públicos. Ele será utilizado também para
participar de licitações do governo e realizar a abertura da sua conta
bancária.

Importante também que o contrato define quem são os sócios e, por isso,
os responsáveis legais da empresa. 

9. Faça o registro da empresa na Junta Comercial

Bem, falamos de escolhas, impostos, agora falta a documentação. Os


documentos variam muito dependendo do Estado e da sua cidade, pois
existem grandes diferenças de uma Prefeitura para outra, além de
diferentes exigências para cada atividade comercial.

Podem fazer todo o processo de abertura de empresa sozinhos, uma vez


que a contabilidade só é obrigatória após o recebimento do CNPJ. Mas
orientação e apoio ajudam muito no processo, além de evitar algumas
dores de cabeças futuras.

Confira abaixo quais são os documentos necessários para abrir uma


empresa:

 RG e CPF;
 Comprovante de endereço;
 Se casado(a), certidão de casamento;
 Cópia do IPTU ou documento que conste a inscrição imobiliária ou
a indicação fiscal do imóvel onde a empresa será instalada.

Dependendo da atividade da empresa, poderão ser solicitados outros


documentos como registro profissional (OAB, CRM, etc), por exemplo.
Após juntar os documentos, a empresa começa a nascer tendo o seu
primeiro contrato social. O próximo passo é o registro na Junta Comercial
ou ao Cartório, que atualmente é feito de forma digital em muitos casos.

Algumas atividades ainda vão pedir documentos específicos, que devem


ser consultados no órgão responsável com antecedência e após o
registro na Junta – ou no Cartório -, tendo o seu CNPJ.
Por fim, com o requerimento aprovado e CNPJ novinho em folha, a
pessoa deve ir à Prefeitura para solicitar o alvará. A documentação varia
dependendo da sua localidade e é necessário consultar a Prefeitura da
sua cidade nesse passo. Já podemos adiantar que é importante ter em
mãos o IPTU com tudo certinho.

10. Obtenha o alvará de localização e funcionamento

Atenção: Essa etapa é obrigatória somente para alguns tipos de empresa

O alvará de funcionamento é um documento que autoriza a empresa a


exercer as suas atividades em determinados locais de acordo com as
normas estabelecidas. Ele é concedido pela Prefeitura ou outro órgão
governamental municipal.

Levando isso em consideração, o empreendedor na fase do plano de


negócios pode começar a pensar no assunto. Afinal de contas, antes de
alugar ou comprar o imóvel onde será o local de atuação da empresa
precisa saber se será possível seguir com a decisão. 

E empresas que são abertas dentro de um endereço residencial precisam


de alvará de funcionamento? 

Depende. Em geral, a atividade não pode envolver armazenamento, carga


ou descarga de mercadorias. Também é necessário ter atenção em
relação à circulação de pessoas no local, que não pode ser grande.

11. Faça a Inscrição Estadual ou Municipal 

De acordo com o tipo de empresa – serviço ou comércio é necessário


realizar a inscrição do estado e município.

Inscrição Municipal – SERVIÇOS

Inscrição Estadual – COMÉRCIO

Após abrir a empresa e agora, como prosseguir?

Como saber qual é o porte da empresa?

Atualmente não há uma regra única referente à definição do porte de


empresa. Nesse sentido, precisamos nos basear em algumas referências
que são aplicadas pelos órgãos Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística (IBGE) e Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) de
acordo com o número de funcionários e o faturamento da empresa, veja a
seguir:

IBGE

O critério utilizado pelo IBGE para definir o porte das empresas é o


número de funcionários, separado por setores de indústria e comércio:

Indústrias

 Microempresa: até 19 funcionários;


 Empresa de pequeno porte: de 20 a 99 funcionários;
 Empresa de médio porte: de 100 a 499 funcionários;
 Empresa de grande porte: acima de 500 funcionários.

Comércio e prestação de serviços

 Microempresa: até 9 funcionários;


 Empresa de pequeno porte: de 10 a 49 funcionários;
 Empresa de médio porte: de 50 a 99 funcionários;
 Empresa de grande porte: acima de 100 funcionários.

ANVISA

O critério adotado pela ANVISA é o faturamento anual de acordo com


a Lei Complementar nº 139/2011 e com a Medida Provisória nº 2.190-
34/2001.

 Empresa de grande porte (Grupo I): faturamento anual superior a


R$ 50 mi;
 Empresa de grande porte (Grupo II): faturamento anual > R$ 20 mi e
< R$ 50mi;
 Empresa de médio porte (Grupo III): faturamento anual > R$ 6 mi e <
R$ 20 mi;
 Empresa de médio porte (Grupo IV): faturamento anual igual ou
inferior a R$ 6 mi;
 Empresa de pequeno porte (EPP): faturamento anual > R$ 360 mil e
< R$ 4.8 mi;
 Microempresa: faturamento anual igual ou inferior a R$ 360 mil.

Quanto tempo leva para abrir uma empresa?

O tempo de abertura da sua empresa irá variar de acordo com a sua


localização, podendo levar de 30 a 45 dias, em média.  
Principais erros do processo de Abertura de Empresa

Mesmo seguindo todas as dicas, alguns erros ainda podem acontecer.


Para evitá-los, é importante que você conheça bem o seu negócio e esteja
preparado para lidar com os desafios. Listamos aqui três erros comuns
que você deve evitar na hora de abrir empresa.

1. Falta de planejamento

Em um mundo perfeito, empreender viria com um manual de instruções.


Enquanto isso não acontece, a fórmula mais fácil evitar erros é apostar no
planejamento estratégico da sua empresa. Desde o momento em que
você decidir tirar sua ideia do papel, até a hora de realizar as atividades
rotineiras, se planejar é a chave. 

Um bom planejamento deve ser realizado de maneira estratégica e


sistêmica para que você esteja preparado para lidar com as situações
comuns e evitar surpresas desagradáveis ao abrir a empresa. 

Inicie com o seu planejamento financeiro: defina orçamentos para todas


as ações que serão necessárias, realize a precificação correta do seu
produto/serviço e saiba exatamente quanto você terá de despesas
mensais. Depois, comece a planejar suas rotinas de prestação de serviço
e sempre pense em alternativas para quando algo não sair como o
planejado. 

2. Superestimar o faturamento 

Empreender não é garantia de rios de dinheiro rápido e, muitas vezes, os


novos empresários acabam se esquecendo disso. Atraídos por linhas de
crédito facilitada, muita gente se afunda em empréstimos por imaginar
que o lucro com a empresa virá muito rápido.

Quando o faturamento não vem, o resultado são dívidas que se


acumulam, além da frustração do empreendedor. Para não entrar nas
estatísticas de empresas que fecham logo no primeiro ano, seja realista e
alinhe suas expectativas com um bom planejamento financeiro. 

3. Trabalhar com um contador desatualizado ou com práticas erradas

Um dos pontos mais importantes na abertura de empresa é escolher o


contador que ficará responsável pela contabilidade. O papel desse
profissional, além de fundamental, é obrigatório para micro e pequenas
empresas. 
Logo de início, o contador ficará responsável por garantir que sua
empresa seja aberta corretamente seguindo a legislação. Também é papel
de contador, realizar o enquadramento tributário correto para que você
possa pagar seus impostos corretamente.

Após a abertura da empresa, também é obrigatório ter um profissional de


confiança realizando a contabilidade completa e garantindo a entrega de
todas as declarações exigidas pelos órgãos públicos. 

4. Não dar importância a burocracia 

Infelizmente o Brasil figura entre os países mais burocráticos do mundo e


um dos pontos que mais reflete essa realidade é o momento de abertura
de empresa. São sequências de protocolos, registros e aprovações de
documentos que, muitas vezes, geram dores de cabeça para quem está
começando. 

O lado positivo é que você não precisa passar por isso sozinho. O seu
contador irá te assessorar e orientar para que essa fase seja finalizada o
mais breve possível, pois já tem experiência em como abrir uma
empresa. 

5. Cometer erros contábeis 

Como reforçamos, ter um contador de confiança, além de obrigatório, é


essencial para que desde o início a sua empresa esteja regularizada
perante os órgãos públicos. 

Um registro incorreto, uma inclusão de atividade errada ou até mesmo


falha na hora da orientação pode fazer com que você gaste dinheiro e
tenha muitas dores de cabeça no futuro. 

Além disso, os custos cobrados pelo serviço de abertura da empresa,


também podem pesar no orçamento de quem está começando. Para evitar
esses e mais problemas, escolha bem o escritório de contabilidade que
ficará responsável por abrir seu negócio.

Conclusão

É hora de botar a mão na massa!

Finalizados os processos e as dúvidas, só resta uma coisa: botar a mão


na massa. É hora de criar estratégias de marketing para ganhar
visibilidade e construir uma base de clientes. Nossa dica é que você
comece criando um site e também um logotipo criativo e que chame a
atenção dos seus clientes. Para isso, use e abuse de recursos online que
poderá usar de forma gratuita, principalmente no início da empresa onde
todo investimento precisará ser pensado.

São duas as principais estruturas compatíveis e recomendadas para uma


empresa comunitária: Sociedade Anônima Ilimitada e Sociedade
limitada(LTDA).

Sociedades de responsabilidade limitada, trata-se do tipo societário em


que seu capital social se dá por meio de cotas integralizadas pelos
sócios, seja em dinheiro, seja em bens. Em que a responsabilidade de
cada sócio é restrita ao valor das suas cotas. Portanto, a
responsabilidade dos sócios é proporcional ao capital investido, mesmo
que todos respondam solidariamente pelo capital total. Isso significa que
o patrimônio social da empresa não se confunde com o patrimônio
individual dos titulares, que fica protegido em caso de falência, débitos
ou disputas judiciais da empresa.
Já a sociedade limitada diz respeito a um modelo de negócios mais
simples e menos burocrático. Em contrapartida, traz mais limitações para
investimentos e gestão. As pessoas que a integram, que formam o quadro
de sócios tem maior relevância para sua formação e continuidade
comparado a outra.

Nesse tipo de sociedade, também existe maior liberdade na elaboração do


contrato social. E desse modo, é possível garantir que os sócios não
terão permissão para vender sua participação para terceiros, por
exemplo. Além disso, a constituição da empresa apresenta maior
simplicidade. Quanto ao registro na Junta Comercial, o custo costuma ser
mais baixo.

Por esse motivo, é recomendado a sociedade limitada inicialmente para


começarem uma empresa comunitária, no caso se for uma de pequeno
porte.

são empresas em que o seu capital é dividido em ações, e a


responsabilidade dos acionistas está vinculada à quantidade de títulos
adquiridos.
Já as Sociedades ilimitadas uma das suas características é a distribuição
de Ações entre os sócios. Inclusive, elas podem ser ordinárias ou
preferenciais. Quem tem as primeiras pode votar nas assembleias, ao
passo que as outras não dão esse direito.

As sociedades anônimas são empresas extremamente relevantes para o


desenvolvimento do comércio e grandes corporações, já que seu
principal objetivo é garantir o acúmulo de capital por meio da captação de
investimentos em larga escala. A relevância e finalidade maior é sempre o
capital.

E a responsabilidade dos sócios não é restrita ao valor das suas cotas,


assim o patrimônio da pessoa física é vinculado ao da pessoa jurídica.
Isso quer dizer que o patrimônio pessoal dos sócios pode ser
comprometido em caso de falência e dívidas da empresa. Sendo
recomendado somente para empresas de grande porte.

As principais diferenças entre empresa LTDA e SA são:

 capital social — na sociedade LTDA se dá por quotas, na anônima o


capital é dividido em ações;
 responsabilidade — a responsabilidade dos sócios de uma
empresa LTDA é limitada as quotas integralizadas, já na SA está
limitada ao preço de emissão das ações adquiridas;
 rigidez — regras para empresas LTDA são flexíveis, diferentemente
da SA;
 lucros — a partilha dos lucros de uma sociedade limitada é
realizada como bem definirem os sócios no contrato social,
podendo até optarem pela não distribuição de lucros e
direcionamento deste montante para investimentos na própria
empresa, já na sociedade anônima todos os acionistas
obrigatoriamente devem receber um montante relacionado as suas
ações.

Quais as vantagens em passar para o modelo SA


Uma das vantagens para fazer a transição da sociedade limitada para a
anônima é que as empresas SA costumam ter uma administração mais
segura, já que é de caráter obrigatório que as atividades da diretoria
sejam fiscalizadas por um Conselho Administrativo.

A composição dos conselhos administrativos depende das


particularidades de cada empresa. No entanto, para as S.As é obrigatório
que sejam formados por no mínimo 3 pessoas, com formação e
experiência na área de gestão, cujos mandatos duram 3 anos.
Os membros do Conselho Administrativo são eleitos pelos acionistas e
têm direito à reeleição. Suas tarefas são estabelecidas por lei e pelo
estatuto social da companhia.

Essa fiscalização também diminui a possibilidade de conflitos. Em


empresas LTDA, todos os sócios têm igual responsabilidade sobre o
negócio, o que pode gerar alguns problemas nos processos de tomada de
decisões.

Na LTDA, o embate também pode acontecer porque essa


responsabilidade não depende do montante investido. Ou seja, se um
sócio subscreveu 50 mil e o outro subscreveu 100 mil, ambos respondem
pelo total de 150 mil reais, até a efetiva integralização deste valor. Na
sociedade anônima, a divisão é mais bem organizada.

A facilidade para captação de investimentos é outra grande vantagem em


passar para o modelo SA. Como o investimento é realizado por meio de
ações, sociedades anônimas podem vender seus títulos no mercado e
angariar recursos para seu crescimento. Para isso, é preciso que a
empresa integre uma sociedade anônima aberta, destinando suas ações à
bolsa de valores de acordo com as regras da Comissão de Valores
Mobiliários (CVM).

As emissões podem acontecer nos seguintes formatos:

 ações — são como partes da empresa que tornam o comprador um


acionista, com direitos e deveres;
 debêntures — dão ao titular o direito de receber créditos da
companhia.

Entre ações e debêntures, a principal diferença é que os acionistas


correm riscos com a companhia. Ou seja, em uma eventual queda no
mercado, podem perder dinheiro. Já as debêntures funcionam como uma
espécie de nota promissória ou empréstimo.

Empresas que comercializam debêntures têm prazos, condições e


garantias para devolver os recursos emprestados aos seus credores.

Quais os cuidados que devem ser tomados no processo de transição


Os cuidados que devem ser tomados no processo de transição entre
empresa LTDA e SA são os mesmos que na abertura do negócio: é
preciso conhecer a legislação para tomar todas as providências corretas
e não enfrentar problemas de relacionamento, tributação e outros
aspectos legais.

Também é necessário considerar a ajuda especializada de consultores


financeiros, contadores e advogados na hora de escolher o modelo mais
adequado de sociedade anônima, entre o capital aberto ou o fechado. O
mesmo vale para a escolha dos investimentos — ações ou debêntures.
Você já tem uma empresa em operação e os seus negócios estão
crescendo? Mudar a natureza jurídica e o aporte de investimentos pode
acelerar esse crescimento. Converse com seus sócios para que, juntos,
vocês estudem a possibilidade de fazer a transição entre empresa LTDA e
SA.

Naturalmente, não se pode dizer qual tipo societário é o ideal para o início
da comunidade. Cada uma precisa analisar a própria situação e entender
qual poderá atender melhor às necessidades dos sócios.

Sistema patrimonial da empresa

Consequentemente, o patrimônio e a renda dos membros são vinculados


aos do estabelecimento. É um meio de cuidar do patrimônio da
comunidade de maneira mais eficiente.

Com o início da formação da empresa somada a pratica das atividades de


operações comerciais e prestação de serviços, os novos sócios farão
uma integralização de Capital Social, com os bens particulares ou a nova
compra conjunta de bens imóveis e terras que os indivíduos irão usar
para a iniciação da empresa que irão participar, e também para seja feita
uma boa administração, e assim compartilhando uma nova e pequena
sociedade com esse negócio.

Assim com uma boa administração do patrimônio nesse negócio que está
sob o poder e proteção constituído pelos sócios, por meio da
integralização dos bens que estão em seus nomes enquanto pessoas
físicas, passando a ser uma pessoa jurídica.

À primeira vista pode parecer um processo um tanto estranho, porém,


esse sistema patrimonial traz uma série de vantagens para os seus
participantes que veremos agora.

Uma das vantagens por exemplo, os benefícios com a redução tributária,


visto que os encargos cobrados são menores para pessoas jurídicas. E
um planejamento sucessório mais eficiente e simplificado.

Assim realizando tarefas e investimentos pertinentes ao comércio e


podendo também possuir na sua composição ativos de outras
companhias, isso quer dizer, ações, títulos, imóveis, direitos autorais,
patentes, marcas registradas e diversos outros bens pertencentes a
esses negócios e/ou aos seus sócios enquanto pessoas físicas.
O principal objetivo de desse sistema patrimonial é facilitar a gestão de
bens imóveis e conquistar benefícios fiscais. Por conta disso, essa
estratégia é bastante indicada tanto para empreendedores que têm
pequenos bens ou um robusto patrimônio a ser administrado. Pois, dessa
forma, integralizados como Capital Social, ficam protegidos de disputas
entre pessoas físicas e herdeiros.

Como explicado antes, com esse sistema patrimonial a pode ser criado
um tipo de empresa que também pode vir com o principal objetivo de
receber, gerenciar e administrar bens imóveis de pessoas físicas, tudo
isso em uma estrutura societária. Assim reunindo os bens e direitos de
uma comunidade em uma organização empresarial.

Entre as principais vantagens desse sistema patrimonial estão:

 pessoas físicas administrando os bens como pessoas jurídicas;


 melhor administração do patrimônio;
 aumento da proteção dos bens em casos de casamento e
separações;
 aprimoramento do planejamento sucessório;
 redução dos impostos pagos sobre os bens e suas receitas.
 resultando em lucros maiores, especialmente no que se refere à
gestão de aluguéis.

Apesar de esse regime contemplar companhias que faturam até R$ 4,8


milhões, o motivo dessa limitação é que ele não abrange atividades
relacionadas à compra e venda de imóveis, o que, consequentemente,
veda a administração desses bens.
Assim, uma holding pode operar pelo Lucro Real, caso tenha receita bruta
anual superior a R$ 78 milhões; ou pelo Lucro Presumido, para
faturamentos de até R$ 78 milhões ao ano.

Fazer um holding patrimonial

Antes de criar uma empresa para gerir o patrimônio, é preciso analisar


todo os bens envolvidos. Isso inclui as propriedades de quem está
instituindo a pessoa jurídica, bem como as dos beneficiários.

Será necessário o serviço de contabilidade e de um advogado, sendo


pessoas de confiança e profissionais.

A avaliação inclui também uma análise das empresas de cada sócio.


Desse modo, é possível definir o melhor modelo societário a ser aplicado
na holding familiar.

Depois da criação da empresa, todos os bens são transferidos das


pessoas físicas para a jurídica. Os membros são sócios dessa empresa,
que, por sua vez, administra os negócios e o dinheiro de todos os
envolvidos.

Já os benefícios de uma empresa comunitária, com um bom planejamento


tributário, uma das vantagens é a possibilidade de se reduzir o Imposto
de Renda.

Por esses motivos, você pode ver que uma empresa facilita a
administração dos bens da comunidade.

Planejamento estratégico
O primeiro passo para você fazer uma boa gestão da empresa
comunitária, seja ela pequena ou grande, é desenvolver um planejamento
estratégico.

Uma dica é você começar pela Análise de SWOT, que funciona como um


mapa de oportunidades para o seu negócio. Você vai analisar as forças,
fraquezas, oportunidades e ameaças da sua futura empresa.

Além disso, você precisará levar em consideração quais serão os valores


e visão da sua marca para fechar seu planejamento estratégico.

Tenha métricas para acompanhar a evolução

Acompanhar o crescimento da sua empresa familiar é muito importante, e


as métricas são fundamentais para isso. Você precisa analisar de perto
como andam as vendas, as finanças, as contratações, a satisfação
no atendimento ao cliente, e assim por diante.

Use a tecnologia a seu favor

Ter ferramentas e softwares para facilitar o seu trabalho e otimizar suas


entregas e serviços, isso não precisa ser um privilégio só de grandes
empresas.

Registrar cargos e atribuições

Quando o negócio cresce muito e se estende por gerações, o número de


herdeiros se multiplica e as tensões aumentam. Disputas por cargos e
cotas de participação são frequentes.

Para evitar esse tipo de conflito, os membros das famílias têm de pensar
como empresários e assumir responsabilidades, firmando um acordo
societário.

2- Planeje a sucessão

De acordo com uma pesquisa da Escola Superior de Propaganda e


Marketing (ESPM), 55% das organizações familiares não fazem
planejamento sucessório. O estudo ainda revela que 81% dos fundadores
não pensam em um programa de vida após encerrarem sua carreira.
Por isso é importante selecionar filhos ou parentes com as melhores
aptidões para assumir os negócios.

3- Ascensão rápida

É importante que dentro de um empreendimento familiar não haja


“queridinhos”, isso gera incômodo e perda de credibilidade para a
empresa. Por isso, todo esse processo de transição deve ser feito de
maneira transparente. Os funcionários da empresa também precisam
participar e conhecer o futuro sucessor com muita antecedência.

Plano de sucessão familiar

Um dos principais assuntos a serem tratados é a sucessão patrimonial.


Assim como você tem em mente uma linha sucessória para os seus bens,
os sócios também têm planos para os deles. Por isso, ao se reunir com
todos, procure entender o que planejam em termos de transferência de
bens.
Essas informações serão necessárias mais à frente, na hora da
elaboração da documentação. Agindo dessa maneira, você garantirá que
o planejamento sucessório ocorra conforme o desejo de cada um.
A holding patrimonial também gera mais segurança a todos que estão
relacionados, de alguma forma, com os bens administrados. 

O motivo é que é possível determinar previamente como será realizada a


divisão dos patrimônios se o titular falecer. O mesmo princípio é utilizado
em situações de doações de cotas.

Quanto a isso, há também uma vantagem tributária, que é a possibilidade


de realizar o pagamento Imposto de Transmissão de Causa Mortis e
Doação, ITCMD, já na elaboração do planejamento sucessório, condição
que evita uma série de transtornos na hora de fazer a transferência de
bens e de cotas.

A empresa da comunidade deve possuir um plano de sucessão para os


cargos-chave, ou seja, os Patriarcas.

Se não possuir é um erro muito grave, uma vez que é um plano de


sucessão que vai fazer com que a empresa da comunidade se mantenha
competitiva ao longo do tempo e não tenha a operação prejudicada
depois da morte do administrador patriarcal.

Por isso, planeje a mudança de gestão, fazendo um plano de sucessão da


sua empresa da comunidade.  

Medidas como o treinamento dos sucessores, para o desenvolvimento


dos colaboradores e passagem da gestão para profissionais já prontos e
com expertise, podem contribuir muito para a manutenção do negócio no
longo prazo.

, cujos sucessores e herdeiros são incentivados e capacitados para


assumir a administração dos negócios que vão passando de geração em
geração.

Outro benefício é a eficiência do planejamento sucessório. Caso ocorra o


falecimento de um dos sócios, por exemplo, os bens podem ser
transferidos de maneira simples. Isso inclui imóveis, investimentos,
empresas e assim por diante.

Afinal, todas as regras de transferência de bens constam no contrato


social. Assim, a família não precisa lidar com um inventário complexo e
problemático, o que facilita muito.
Tenha um plano de sucessão

72,4% das empresas familiares não possuem um plano de sucessão, com


isso entramos naquela estatística acima poucas empresas chegarem
terceira geração da família (dados da PwC Brasil).

O plano de sucessão deve traçar as melhores estratégias para transferir o


poder de liderança de um membro da família para o próximo.

Planejamento financeiro: 

é preciso  traçar e definir metas e objetivos que devem ser sempre de


conhecimento de todos, como também definir a missão, visão e os
valores da empresa como prioridade dentro do planejamento, visto que
norteará o dia a dia de todo o negócio;

Podemos dizer que três elementos são chave para fazer um negócio
familiar dar certo: planejamento, alinhamento de ideias e capacitação
técnica dos envolvidos.

1. Diagnóstico de finanças

A forma mais simples de fazer isso é anotando – seja em uma planilha


online ou em um caderno. Em um lugar, coloque todas as contas da
empresa (entradas e saídas). Em outro, anote os gastos pessoais (fixos e
variáveis).

3. Separar contas bancárias

É fundamental ter uma conta da empresa e cada membro ter a sua como
pessoa física, para que nenhum valor seja confundido ou usado de forma
incorreta.

4. Separar despesas

Um primeiro passo é listar todos esses “bens compartilhados” entre


empresa e empreendedor, como veículo, celular, internet e energia
elétrica. Depois, avalie quanto cada bem é usado pela empresa e pelo
empreendedor.
Planejamento financeiro

Planejamento financeiro é conhecer exatamente qual é a quantidade de


dinheiro que entra e sai da empresa para, a partir disso, pensar em ações
para uma melhor administração do seu negócio.

Dessa forma, você conseguirá fazer uma análise mais estratégica e se


planejar para controlar melhor o fluxo de dinheiro da sua empresa.

Salários: 

assim como nos casos em que a empresa é constituída por uma só


pessoa, a empresa familiar não deve ter todo o seu lucro tratado como
fonte de renda dos sócios. Pelo contrário, é essencial que os pró-
labores estejam previstos nas planilhas de gastos, sendo que a diferença
deverá sempre ser aplicada no próprio empreendimento;

Controle financeiro: depois de ter acordado os salários e pró-labores da


empresa é hora de fazer o planejamento financeiro. Esse controle é uma das
partes mais importantes da organização. Afinal, sem dinheiro a empresa está
fadada ao fracasso;

Como separar o dinheiro da empresa do dinheiro das familias?

Organizar as finanças pessoais não é um hábito para mais de um terço


dos brasileiros (36%), segundo uma pesquisa da Confederação Nacional
de Dirigentes Lojistas (CNDL) e do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC
Brasil).
É preciso considerar que tudo o que entra e não é gasto na manutenção
do negócio acaba indo para as contas pessoais, como fatura do cartão de
crédito, aluguel, boletos e por aí vai.

2. Qual é o seu pró-labore?

O recomendado é definir uma quantia fixa mensal de “salário” (pró-


labore) para cada membro da família e uma bonificação que varia de
acordo com os resultados da empresa. Assim, se o negócio for bem,
ganha-se mais – se não for, o salário fixo está garantido.

Defina regras na empresa

Para evitar brigas e desorganização na empresa da comunidade, é


necessário estabelecer uma cultura e diretrizes próprias.

Isso não apenas ajudará no alcance das metas, como também contribuirá
com um ar mais “profissional” no ambiente de trabalho.

Uma boa forma de conseguir fazer isso é contratar um serviço de


consultoria especializada em gestão. Com profissionais externos
auxiliando na definição de regras, será mais fácil ganhar assertividade no
processo e evitar polêmicas.

Além disso, em um negócio de família é preciso estabelecer a


remuneração aos sócios por seu trabalho na empresa, assim como os
salários dos familiares e colaboradores que atuam no local. Isso evita
conflito e ainda possibilita que você tenha conhecimento dos gastos com
salários no mês.

: para que uma empresa cresça e tenha bons resultados, é indispensável


a existência de regras que determinem como os membros da organização
irá se portar;
Faça o planejamento tributário

Uma questão que se destaca bastante quando se opta pela criação de


uma holding patrimonial é que a receita gerada em uma administração
jurídica de imóveis sofre tributos menores que as cobradas de pessoas
físicas.

Exemplo: Quando se abre uma empresa para compra e venda de imóveis,


bem como para o recebimento de aluguéis, os impostos praticados são
diferentes dos determinados quando isso é realizado de forma particular.

Por exemplo, a alíquota de imposto sobre o aluguel recebido por uma


pessoa física pode chegar a 27,5% sobre o valor total desse pagamento.
O mesmo aluguel, para uma pessoa jurídica (empresa) que opera pelo
Lucro Presumido, sofre alíquotas que vão de 11% a 14%.

Isso quer dizer que a margem de lucro com essa atividade acaba sendo
bem maior do que quando realizada sem abertura de uma empresa.

Aqui, é preciso destacar um ponto bem importante. Todo esse processo é


feito sob elisão fiscal, que consiste na redução do pagamento de tributos
de acordo com as determinações legais e sem configurar sonegação de
impostos.

Isso é possível porque há alternativas previstas nas leis, a exemplo da


criação de uma holding patrimonial, que permitem a atuação dessa forma.

Esse é um passo fundamental na abertura de qualquer empresa. Afinal, as


escolhas no planejamento podem ter um grande impacto na carga
tributária dela.

Por isso, é preciso fazer um cuidadoso planejamento tributário para evitar


o pagamento desnecessário de impostos. Dependendo do modelo
escolhido, sua holding poderá economizar com a despesa.

Elabore a documentação

Depois que você e seus sócios patriarcas já tiverem definido o tipo


societário e feito o planejamento tributário, é preciso cuidar da
documentação. Um dos documentos essenciais é o contrato social, que
deve incluir todas as regras de sucessão definidas na reunião dos sócios.
Os documentos devem ser registrados nos órgãos competentes.
Inclusive, é durante a elaboração da documentação que se transferem os
bens das pessoas físicas para a holding. É justamente esse passo que
garante a proteção do patrimônio.

5. Cuidados com imprevistos

Reservas mensais

Imprevistos podem acontecer e é importante ter capital para passar por


esses momentos. Na empresa, por exemplo, esse dinheiro pode ser
usado para o capital de giro ou enfrentar tempos de crise.

Endereço da empresa

Não será permitido alocar uma empresa comercial em áreas


particularmente residenciais. E, mesmo que seja uma área que intercale
residências e comércio, será necessária uma autorização da prefeitura
municipal.

Vale destacar que a legislação difere de uma cidade para a outra. Por
isso, dependendo do porte da empresa e do tipo de atividade, será
necessário um espaço físico adequado e um alvará de funcionamento.

Independente se a sua empresa é uma prestadora de serviços, comércio


ou indústria, a recomendação é sempre procurar a prefeitura local para
validar se a sua atividade está permitida para o endereço que você
pretende registrar e/ou se instalar.

Profissionalize os membros e tenha funções bem definidas

Embora todos os membros exerçam controle sobre o negócio, aqueles


que ocupam as funções de gestão devem se capacitar.
mas que devem fazer as suas qualificações.

a profissionalização da gestão e demais funções é um cerne da empresa.

Abrir uma empresa para a comunidade e ela ser bem sucedida, é investir
na profissionalização de toda a organização.

Vemos muitas empresas familiares antigas que estão presentes até hoje
no mercado ganhando muito dinheiro. O segredo é a capacitação e
inovação de processos, colaboradores, práticas de gestão, regras,
tecnologias e, claro, na comunicação.

Mas nessa etapa é preciso cuidar para não perder a identidade, já que é
por causa dela que sua empresa pode ser reconhecida no mercado. A
dica de ouro é estudar o mercado e ter pleno domínio de quais são seus
pontos fortes e fracos.

Em um empreendimento familiar, alocar pessoas dentro das funções


corretas é uma das missões mais importantes de qualquer administração.
Se uma pessoa despreparada ocupa um cargo de gestão, por exemplo, os
riscos de que os resultados da empresa sejam afetados são imensos.

Basta uma decisão equivocada para colocar anos de planejamento a


perder. E todos sabemos que decisões acertadas demandam análise e
conhecimentos prévios. o desempenho organizacional baseado em um
planejamento financeiro forte é um fator fundamental para que as
empresas familiares obtenham sucesso.

Essa situação não é diferente quando se trata da gestão de empresa


familiar. Há empresários que destinam os melhores cargos a filhos ou
sobrinhos, por exemplo, ainda que a formação dessas pessoas não se
relacione com as funções exigidas.

Por mais que se queira dar uma função a diversos familiares, é preciso
analisar as competências e as exigências de cada função. Se for o caso, é
necessário estimular a busca por mais qualificação por parte dos
familiares, de modo a assegurar que cada um esteja apto a desenvolver
suas funções.

coloque na balança as qualidades pessoais de cada indivíduo, para saber que


gerir e administrar a empresa de forma organizada e com estratégia é o melhor
caminho;
Atribuições e funções: dar ciência sobre o cargo e quais as suas
principais atribuições, para cada um, é realmente importante para que
todas as tarefas caminhem sem problemas;

Desafios na gestão e conflitos de empresas comunitárias

Alinhamento de interesses: para se manter no mercado, na maior parte


das vezes, será necessário pôr em primeiro plano o interesse da
organização e não o que cada um pensa. Focar nos resultados e nas
melhores trajetórias para atingi-lo é o plano essencial do crescimento de
uma empresa familiar.

Um bom ponto de partida é entender como funciona, os riscos, cuidados


e vantagens de administrar uma empresa familiar. 

O primeiro passo deve ser fazer um levantamento de quais são as


maiores dificuldades internas. Assim, será possível reagir de forma
assertiva.

As empresas comunitárias terão desafios bem específicos no dia a dia e


para que eles não prejudiquem as operações, é fundamental saber como
enfrentá-los.

Um desafio muito comum é a dificuldade de separar vida unitária e vida


comunitária. Isso pode causar conflitos e até prejudicar o
desenvolvimento das atividades.

Outro desafio é a falta de delimitação de funções. Quando um profissional


ocupa um cargo em um negócio normal, ele já entra sabendo as
atividades que serão realizadas.

Já, em uma empresa comunitária patriarcal, muitas vezes os membros


acabam realizando atividades muito similares e não é feito um
acompanhamento de produtividade como se deve.

Mantenha vida unitária e vida empresarial comunitária separadas


Embora se esteja trabalhando em uma empresa comunitária familiar e
exista um clima mais “informal” no ar, é fundamental aprender a separar
vida pessoal de vida profissional.

Isso é importante tanto em questão de comportamento quanto de


finanças (nunca misturar as contas!) para não causar conflitos nem
confusões de gastos.

Caso não haja profissionalismo e plena definição de funções, será muito


mais difícil estruturar os processos empresariais e conseguir escalar no
mercado.

A primeira regrinha básica para quem vai dividir o mesmo espaço é:


separar os assuntos familiares. Outra dica é saber ouvir opiniões,
independente se a pessoa é mais velha ou mais jovem dentro da empresa.
A falta de comunicação ocorre com frequência quando a empresa familiar
é gerida por diferentes gerações.

Decisões conscientes: tomar cuidado para não misturar emoções e


situações do dia a dia familiar com empresarial. É preciso ser
extremamente sábio e paciente para não incorrer em erros e misturar as
coisas;

Empresa familiar: Vantagens X Desvantagens

Misturar o profissional com o familiar pode ser muito positivo, como pode
gerar muitos conflitos. Vamos ver algumas das vantagens e
desvantagens de escolher uma empresa familiar como seu negócio.

Vantagens

Uma das principais vantagens da empresa familiar está no comando


centralizado, vindo dos membros da família, que permite que decisões de
emergência sejam tomadas com maior rapidez.

Outra vantagem está na possibilidade de evitar juros, já que


financiamentos e outros investimentos podem ser obtidos da poupança
feita pela família.
Além disso, podemos citar: confiança mútua, estrutura administrativa
pequena e desenvolvimento em conjunto.

Desvantagens

“Esta família é muito unida, e também muito ouriçada. Brigam por


qualquer razão, mas acabam pedindo perdão”, quem se identifica?

Não da para deixar de lado uma das principais desvantagens da empresa


familiar: a mistura entre o ambiente familiar e o ambiente profissional. A
emoção e a razão podem atrapalhar decisões, e fazer com que os
interesses pessoais saiam a frente.

Também é possível ver laços afetivos muito fortes que influenciam


comportamentos, dificuldade e resistência a mudança e alta expectativa
de fidelidade dos funcionários.

Os conflitos e disputas de parentes pela herança do negócio fazem com


que apenas 12% das empresas familiares cheguem à terceira geração, e
apenas 1% à quinta, segundo estudo da PwC Brasil.

Quais são as vantagens de uma empresa familiar?


Uma empresa familiar pode ter alguns desafios que não estão presentes
em outros tipos de empresa.

No entanto, é preciso destacar e reconhecer que esse tipo de empresa


também possui os seus benefícios, dentre os quais, podemos destacar:

 Confiança mútua entre os membros da família;


 Autoridade bem definida e reconhecida;
 Cultura e valores consolidados;
 Interesse direto dos membros no sucesso dos negócios;
 Maior celeridade para tomada de decisões.

Quando bem aproveitadas, as vantagens de uma empresa familiar podem


garantir que o negócio em família se destaque da concorrência.

Quais as desvantagens de uma empresa familiar


Como não poderia ser diferente, apesar das suas vantagens, as empresas
de gestão familiar também possuem desvantagens, dentre as quais,
podemos destacar:

 Falta de profissionalização dos gestores;


 Falta de transparência e dificuldade de atrair investidores;
 Riscos relacionados às disputas de interesse entre membros da
família;
 Decisões concentradas no seu fundador;
 Mistura de aspectos sentimentais e profissionais.

Quando presentes e não controladas da maneira correta, as


desvantagens das empresas de gestão familiar podem colocar os
negócios em risco, levando a empresa até mesmo à falência.

Conte com profissionais capacitados

Como você pode perceber, a criação de uma holding em uma comunidade

familiar patriarcal requer bastante cuidado. Como se trata de uma pessoa

jurídica, é fundamental contar com os serviços de profissionais. Por

exemplo, de contabilidade.

como o controle dos negócios é exercido pela comunidade, também


contará com o apoio e presença de colaboradores profissionais de
confiança.

Porém, os colaboradores de fora que são considerados de confiança


podem dar esse suporte para as decisões sobre os meios para alcançar
os objetivos da empresa.

Talvez você queira procurar profissionais especializados em holdings

familiares. Um advogado também pode ser muito útil nesse processo.

Desse modo, será possível garantir que tudo funcione conforme o

esperado.
Agora que você sabe como abrir uma holding familiar, comece analisando

o seu patrimônio. Esse passo é fundamental para entender se ela pode

ser vantajosa para a sua família. Cuidando bem do seu patrimônio, seus

negócios serão mais bem administrados e o seu legado se fortalecerá!

Promova famílias de fora que tem interesse em ingressar na comunidade

Assim como qualquer empresa, é essencial que pessoas qualificadas


ocupem cargos importantes e nem sempre os membros da sua
comunidade atenderão esses requisitos. Mas é importante lembrar
que nem sempre um membro da comunidade, terá capacitação técnica
suficiente para atuar em alguma área importante da empresa. 

Por isso, muitas vezes esse cargo pode ser ocupado por um colaborador
de fora da comunidade que tenha interesse de entrar, isso para garantir a
sobrevivência do negócio da comunidade. Pois, é muito importante
considerar a contratação para ocupar determinadas funções.

Mas claro, após muitos critérios para serem aceitos, deve ser um
colaborador ou uma família que siga as Leis do Criador, e todas as
exigências da comunidade.

Assim, a empresa da comunidade ganha novas perspectivas e ainda evita


riscos nas tomadas de decisão.

Fácil ou difícil: conte sempre com um especialista para te ajudar

Para que o negócio de família dê certo, assim como todos os outros tipos


de empresa, ele precisa ser conduzido e administrado com estratégia e
planejamento. Por isso, conte com uma equipe de especialistas para gerir
o seu negócio com segurança e lucratividade.

Empresa familiar pode ser MEI?

Não existe nenhuma regra que proíba você abrir sua MEI como empresa
familiar, mas vale lembrar que sendo microempreendedor individual você:

 Não pode ser sócio de outro lugar;


 Pode contratar apenas um funcionário;
 Faturar até R$ 81 mil por ano.
A dica é você analisar bem qual é o negócio que você e sua família estão
abrindo, e decidirem juntos qual é o melhor CNPJ para vocês!

Empregado familiar, sócio financeiro ou sócio executivo?

1. Empregado

É a pessoa física que presta serviço para outra pessoa, denominada


empregador, de forma habitual, com o recebimento de um salário, sem
poder se fazer substituir por outro trabalhador e mediante subordinação –
o que significa que ele tem seu trabalho dirigido por outra pessoa.

Não assume os riscos da atividade e presta serviço mediante


subordinação (por exemplo, cumprindo horários, recebendo ordens de
superiores e tendo seu trabalho fiscalizado por um superior hierárquico)
Como abrir uma empresa familiar?
Sob o ponto de vista legal, o processo para abrir uma empresa familiar é
o mesmo aplicado a outros tipos de empresas.

No entanto, é importante destacar que devido às suas características,


esse tipo de empresa costuma ser constituída sob a forma de Sociedade
Empresária Limitada, com capital distribuído entre diferentes membros de
uma mesma família.

Se está pensando em abrir uma empresa familiar, então precisa ponderar


alguns aspectos antes de avançar com a sua ideia. De fato, nos últimos
tempos, tem havido uma grande polêmica entre aqueles que defendem
esse tipo de empresa, e aqueles que afirmam ser um modelo obsoleto.

Enquanto uns defendem que as empresas familiares são a base da


economia e perfeitas para quem está começando no ramo empresarial,
outros afirmam que estas são muito propensas a conflitos e mais sujeitas
a crises.
Por essa razão nós resolvemos enumerar quais as vantagens e
desvantagens de ter uma empresa familiar, e por que você não deve abrir
uma empresa familiar.

Vantagens de ter uma empresa familiar

As empresas familiares são muito unidas, e geralmente eles conseguem


uma lealdade ímpar. Essas são, de fato, as grandes vantagens de se ter
uma empresa familiar.

Acontece porque existem interesses em comum entre as partes, além dos


laços afetivos entre os membros da empresa.

Regra geral existe uma autoridade reconhecida por todas as partes e se


regem pela confiança mútua. Isso torna mais fácil a transmissão de
conhecimentos e informações, até porque a comunicação é bastante
próxima e fluida.

Quando a empresa funciona bem, podemos levar a cabo um projeto em


longo prazo, com empenho e dedicação de todos os membros da família
que se encontram inseridos na empresa.

Desvantagens de ter uma empresa familiar

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Apesar das vantagens atrás mencionadas, uma empresa familiar não é
assim tão bom como possa pensar. A verdade é que muitas empresas
familiares acabam falindo e fechando portas, e essa é a realidade da
maior parte desse tipo de empresa.

1. Não existe uma diferenciação clara do que


é capital e propriedade da empresa e dos
membros – Isso faz com que os membros
da empresa olhem todo o capital da
empresa como lucro, quando sabemos que
na realidade não é. Acontece que, ao
menor sinal de crise, a empresa não
consegue subsistir e acaba falindo.
2. Falta de capacidade de gestão e liderança.
Geralmente as pessoas não têm
experiência em liderar projetos e pessoas.
Temos de ter em mente que ser dono de
uma empresa não garante as competências
necessárias para gerir o negócio.
3. Recrutamento é feito com base nos
contatos pessoais. Regra geral, uma
empresa familiar contrata pessoas de seu
grupo íntimo para os quadros de topo,
intermédios e operacionais. No entanto,
como sabemos, o fato de uma pessoa ser
importante para nós não garante que seja a
melhor pessoa para trabalhar em nosso
negócio.
4. É mais fechada. Se encontra isolada do
envolvente negocial. Isso acontece porque
existe uma tendência para deixar os
assuntos da empresa dentro do seio
familiar. A grande consequência é que se
deixam de parte as mudanças que vão
acontecendo no meio envolvente. Por isso
não vemos as empresas familiares
atualizando os seus serviços ou produtos.
5. Geralmente não seguem as regras de
gestão de mercado. A questão é que, por
ser uma empresa familiar, necessita de ser
flexível a um nível muito maior do que as
outras empresas. É preciso estar aberto às
mudanças e exigências do mercado. Como
as decisões são centralizadas, então não
existe abertura suficiente para as novas
exigências do mercado.
6. Existe uma confusão entre os laços
contratuais e afetivos, o que faz com que
não exista coragem para dizer as coisas
como elas realmente são.
7. Existe um maior risco de irregularidades,
como desvios de dinheiro, quer voluntário,
ou não.

Por que não deve abrir uma empresa familiar

Como pudemos ver anteriormente, uma empresa familiar pode não ser a
melhor opção para você. As desvantagens são muitas, e pode não valer a
pena o risco.

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Além disso, os problemas da empresa acabam entrando no seio familiar a
tal ponto que poderão surgir conflitos sérios entre os membros.

Assim sendo, contrate pessoas qualificadas e competentes para os


cargos. Se não tem conhecimentos de gestão, contrate, ou entre em uma
sociedade com uma pessoa competente para que possa fazer esse
trabalho para você.

No caso de querer incluir algum membro da família em sua empresa


familiar, lembre-se de sempre estabelecer os limites e diferenciar a sua
relação profissional e pessoal.

Recapitulando Pontos Importantes


Empreender no brasil é um grade desafio e entender a melhor forma de
começar pode fazer a diferença nos resultados de seu negócio ,apesar da
lealdade e união que existe nas empresas familiares é necessário se
atentar aos pontos negativos que normalmente são diversos como:

1. Não existe uma diferenciação clara do que


é capital e propriedade da empresa e dos
membros.
2. Falta de capacidade de gestão e liderança.
3. Recrutamento de funcionários sem
critérios estabelecidos.
4. Geralmente não seguem as regras de
gestão de mercado.
5. Confusão entre os laços contratuais e
afetivos.
6. Existe um maior risco de irregularidades.

O que é?
Um negócio familiar é a interação de dois sistemas separados, a família e
o negócio, que estão conectados. As empresas familiares podem incluir
diversos membros da família, tanto na parte administrativa quanto como
acionistas e membros da diretoria.
Para um negócio ser familiar, não é necessário que todos os membros
trabalhem como funcionários.

Além disso, a gestão da empresa pode ser feita por uma pessoa de fora
da família, e não por isso ela deixará de estar enquadrada como um
negócio familiar. Nesse caso, é preciso apenas que haja figuras familiares
no quadro de diretores ou acionistas.

Conheça agora as principais características das empresas familiares,


observando os seus pontos fortes e fracos.
Pontos fortes e fracos

Pontos fortes

 Comando único e centralizado, permitindo reações rápidas em situações


de emergência;

 Estrutura administrativa pequena;

 Obtenção de financiamentos e outros investimentos por meio da


poupança feita pela família, evitando juros;

 Equipe determinada e dedicada;

 Importantes relações com a comunidade e comerciantes, garantindo


maior credibilidade;

 Confiança mútua;

 Investimento em novas capacitações dos colaboradores, gerando retorno


dentro da própria empresa;
 Desenvolvimento em conjunto.

Pontos fracos

 Dificuldade para separar a parte emocional e intuitiva da racional,


tendendo mais para os interesses pessoais;

 Postura de autoritarismo do fundador, alternando-se com atitudes de


paternalismo, que acabam sendo usadas como forma de manipulação;

 Grande resistência à mudança;

 Laços afetivos extremamente fortes, influenciando comportamentos,


relacionamentos e decisões da empresa;

 Expectativa de alta fidelidade dos empregados, podendo gerar um


comportamento de submissão que sufoca a criatividade;

 Jogos de poder, nos quais muitas vezes vale mais a habilidade política do
que a característica ou a competência administrativa.

Papéis de um negócio familiar

Para melhor caracterizar um negócio familiar, imagine estas três


dimensões: família, propriedade e gestão.

 Família: empresas familiares têm membros de uma mesma família no


negócio. Esses membros podem ou não ser funcionários, podem apenas
estar preocupados com o capital social ou podem integrar o quadro de
diretores.
 Propriedade: um negócio familiar pode incluir membros da família, que
podem ser proprietários investidores, proprietários gestores/diretores
e/ou proprietários empregados.

 Gestão: uma organização familiar não possui apenas membros da família,


ou seja, a empresa pode contratar empregados fora do círculo familiar. O
mesmo ocorre no que diz respeito à gestão do negócio, pois, apesar de a
empresa ser de uma família, não necessariamente os gestores também
serão. São os membros da família, porém, que têm maior peso na hora
das tomadas de decisão.
Sucessão de poder
É de extrema importância planejar antecipadamente a sucessão de
pessoas na empresa familiar para que, quando for necessário realizar a
troca, esteja tudo documentado e com os demais membros do negócio e
da família cientes. O processo sucessório deve ser iniciado com a
presença do fundador da empresa e com a participação ou o aval de
todos os envolvidos. É preciso que exista, durante toda a ação, um clima
de diálogo para tratar dos conflitos já existentes e dos que podem surgir.

Os herdeiros devem ser conscientizados de que não vão herdar uma


empresa, mas uma sociedade composta por pessoas que não se
escolheram. Logo, é preciso separar claramente os conceitos de família,
propriedade e empresa.

É fundamental não confundir a profissionalização da gestão, que inclui a


criação de organogramas e a definição de funções para os herdeiros - ou
seja, um processo que não soluciona a transição -, com a
profissionalização da sociedade, que criará uma consciência societária
entre os herdeiros.
Ainda assim, muitos detalhes podem afetar o processo de sucessão. Por
isso, é preciso seguir alguns passos e responder a algumas questões
para que a ação seja a mais clara possível:

 Quem será o novo responsável pelo comando da empresa?

 Quando acontecerá a transição?

 Como será o processo de sucessão?

 Quem pode e quem não pode fazer parte da empresa?

 Qual é o limite para a admissão de membros na empresa?

 Como será exercida a autoridade?

 Que preparação será necessária para o projeto de transição?

 O que será feito se o processo sucessório não for bem-sucedido?

 Quem pode ter cotas da empresa?

 Como serão avaliados e pagos os membros da família?

 O que acontecerá em caso de divórcio ou falecimento?

 Que responsabilidades há em relação à comunidade?

 Que responsabilidades há em relação aos funcionários mais antigos?

 Que responsabilidades há em relação aos outros membros da família?


Sócio menor de idade

O que fazer com o sócio menor de idade?

É possível a participação de um menor de idade numa sociedade ou


associação de empresa, mas com algumas restrições. O menor deve ter
entre 14 a 17 anos de idade, o capital da sociedade tem que estar
integralizado, tanto na constituição como nas alterações contratuais,
e não pode ser atribuído ao jovem qualquer poder de gerência ou de
administração.

Por outro lado, um menor emancipado que tenha 14 e 17 anos de idade


poderá ser sócio de qualquer tipo de sociedade, inclusive fazendo parte
de sua administração e direção.

Como fazer a emancipação do menor?

A emancipação é realizada em qualquer Cartório de Registro Civil. É


necessário que, em seguida, ela seja arquivada na Junta Comercial local
ou no Cartório de Registro de Pessoa Jurídica, dependendo do tipo da
empresa.

Documentos:

 RG e CPF dos emancipadores (se um dos pais for falecido, é necessário


apresentar a certidão de óbito);

 Certidão de nascimento e RG do emancipado;

 Pode haver validação dos documentos de um estado para o outro, pois os


cartórios podem solicitar documentos que sejam de seu interesse.

Empreendedorismo
A maior parte dos pequenos negócios no país é constituída por parentes.
São as chamadas empresas familiares, que podem ter entre seus sócios
pais, filhos, tios, avós, primos, entre outros graus de parentesco. Por
isso, manter a empresa em equilíbrio exige muito cuidado, principalmente
pelo nível de afetividade e proximidade que envolve as pessoas da
equipe. Uma pesquisa feita pelo Sebrae no final de 2017 mostrou que
entre os seis mil donos de negócios entrevistados, quase 24% tinham em
seu quadro societário um parente, e pouco mais de 22% havia empregado
um familiar. Os especialistas em gestão advertem que alguns fatores
podem influenciar negativamente no dia a dia do empreendimento, como
a sucessão, a gestão dos recursos e as próprias relações interpessoais.

Uma das dificuldades que a empresa familiar pode enfrentar é separar a


parte emocional e intuitiva das questões que exigem a tomada de
decisões que podem contrariar interesses individuais em favor do bem do
negócio. Mas também há muitos pontos favoráveis às empresas
familiares, como o comando único da firma, a estrutura administrativa
diminuta, uma equipe determinada e dedicada, as relações com a
comunidade, entre outros fatores.

No Brasil, não só as micro e pequenas empresas são formadas por


familiares. Há também grandes corporações que passam de pai para filho.
Em muitos casos, a escolha dos sócios é pela profissionalização da
administração do negócio, com a contratação de gestores profissionais
especializados. Essa é uma das dicas do analista Hugo Roth Cardoso, da
Unidade de Capitalização e Serviços Financeiros do Sebrae Nacional. Ele
recomenda, ainda, que haja muita conversa e alinhamento entre os
integrantes da empresa em prol da estabilidade e crescimento do negócio
e da harmonia da família.

O Sebrae reuniu cinco dicas sobre a formação e os cuidados para manter


uma empresa familiar. Confira algumas sugestões abaixo e veja também
a pesquisa do Sebrae sobre empresas familiares.

1 – Papeis definidos

É importante que os papeis e atribuições de cada pessoa na empresa


estejam bem definidos de modo a evitar possíveis conflitos de
competência em atividades como compras, vendas, comunicação, gestão
de mídias sociais, relações com funcionários, entre outras.

2 - Muita conversa e alinhamento

Dentro da empresa, estando os papéis muito bem definidos, não pode


ocorrer de alguém por ser pai, tio, ou irmão mais velho ter maior poder ou
decidir assuntos que sejam da competência de outro. Por isso, é
necessário que haja muito diálogo entre os integrantes do grupo para que
não haja desavenças que acabem causando prejuízos para os negócios e
na harmonia familiar.

3 – Remuneração combinada

É preciso que se tenha uma definição prévia da remuneração de sócios


investidores e sócios comprometidos com o dia a dia da empresa. Isso
fará com que não haja problemas relacionados à divisão dos lucros da
empresa familiar, ou que a remuneração de quem está dedicando maior
tempo seja prejudicada.

4 - Contrate profissionais

Nem sempre é bom a empresa familiar atuar só com seus membros, por
isso é bom contratar também profissionais de mercado para integrar
também a firma e trazer um olhar de fora, inovações e propostas de fora
do círculo de influência familiar. Tem um profissional contratado ajuda a
observar a empresa também com maior profissionalismo.

5 - Sucessão

Treine sua equipe, elenque as competências necessárias para cada


função dentro da empresa, e jamais considere um funcionário ou sócio
como eterno. Forme as “novas gerações” da família para encarar desafios
e manter a empresa funcionando. O processo sucessório em um
empreendimento familiar é complexo, mas um desafio que precisa ser
encarado a quanto antes.

Organização: planejamento é a base de tudo


Muitas das empresas familiares são originadas no esforço para sair de
uma crise, num impulso inicial, mas, às vezes, sem grandes pretensões.
Em muito desses casos, o sucesso bate à porta da família empreendedora
que é pega de surpresa: não há um planejamento adequado que
alavanque o negócio rumo ao crescimento. Esse é, então, o primeiro
requisito que depõe contra o crescimento da empresa: a falta de
organização.

Sem organização, as tomadas de decisão vão sendo feitas sem um foco


ou direcionamento. Isso implica dizer que não se sabe onde deseja
chegar: não há metas a serem alcançadas ou ultrapassadas.

Para fugir desse erro a dica é: pare, organize-se e faça um


bom planejamento. Reveja os dados atuais sobre produtividade, venda e
lucros do negócio e estabeleça metas. Feito isso, verifique as maneiras
de alcançar esses objetivos e foque nessa estratégia.
Disciplina: privilégios e benefícios precisam ser limitados
Outro erro crasso de empresas familiares é o excesso de liberdade. Um
bom relacionamento familiar pressupõe liberdade e confiança, mas esses
adjetivos precisam ser revistos numa relação comercial.

O fato de dois irmãos, por exemplo, serem os donos de um mesmo


chaveiro não autoriza a constante retirada, de uma ou ambas as partes,
de valores do caixa da empresa. Isso resultaria em desequilíbrio no
caixa e prejuízos a saúde financeira do empreendimento.

Separe gastos pessoais dos da empresa

O ideal é manter um relativo


afastamento do lado pessoal com as relações empresariais. Você e um
parente qualquer podem se tornar sócios em um empreendimento, mas é
imprescindível que haja uma separação entre os gastos pessoais e os
valores da contabilidade da empresa.
Além do mais, ambas as partes precisam estar cientes de suas
responsabilidades perante o negócio. Não há como relaxar e confiar na
administração da empresa só porque o seu sócio é um parente.
Muito pelo contrário, as forças precisam ser somadas de modo que o
negócio seja observado e acompanhado de perto por seus donos. Isso
trará impactos positivos para a empresa, inclusive sobre sua
produtividade.

Resumindo: o sucesso de uma empresa familiar depende de uma relação


mútua de apoio e colaboração entre os familiares, de modo a alcançar um
objetivo maior: o sucesso!

Empresa familiar é aquela em que donos e parte dos funcionários fazem


parte de uma mesma família. Dessa forma, o patrimônio fica nas mãos
das mesmas pessoas – assim como os problemas e as obrigações.

Diferentemente dos demais tipos de negócio, os postos de trabalho mais


importantes, como gerências e diretorias, podem ser ocupados por
pessoas de confiança que fazem parte da mesma família. Essa é uma
grande vantagem, já que, geralmente, é preciso um nível alto de
credibilidade entre as partes para tocar uma empresa.

Porém, se você pensa em empreender com a família, fique sabendo que


isso não significa que necessariamente os seus familiares podem
assumir a gestão. Nada impede que você busque nomes de referência
para, junto da equipe, manter a visão, missão e a essência do negócio.

Para que uma organização nesse modelo sobreviva em um mercado cada


dia mais competitivo é necessário criar estratégias de sucessão, regras
de dividendos, estruturação fiscal e outros aspectos societários. Uma
dica é contar com consultoria e treinamentos para entender como a
dinâmica do empreendimento familiar funciona.

Posso abrir um salão de beleza ou clínica de estética com minha família?

Se você tem interesse em abrir uma empresa familiar ou está com


dificuldade em manter a sua funcionando, um bom ponto de partida é
entender como funciona, os riscos e a vantagem de administrar um
negócio dessa natureza.

É claro que, como em qualquer outro modelo de negócio, a empresa


familiar possui prós e contras que devem ser analisados ao longo do
processo. Ou seja, os pontos positivos reforçados e os negativos
amenizados com o decorrer dos anos.

Fato é que esse modelo responde por mais da metade do PIB brasileiro e
desenvolve boas práticas de governança corporativa. Veja algumas das
vantagens de tocar seu negócio com seus familiares:

 Interesses comuns;
 Permanência da cultura e dos valores;
 Maior dedicação e envolvimento pessoal;
 Confiança mútua;
 Exposição de pensamentos sem pudor de agradar o chefe;
 Conflitos de ideias é visto como saudável;
 Amor pelo negócio;
 Feedback ágil;
 Comunicação eficiente;
 Clima organizacional humanizado.
Em contrapartida, existem os desafios que precisam ser superados para
garantir o crescimento do da empresa, como:

 Profissionalização dos membros;


 Controle das emoções;
 Retenção de informações e processos;
 Adaptação à tecnologia;
 Planejamento financeiro;
 Atração de talentos com capacidade técnica;
 Linha de sucessão organizada.
Administrar conflitos em uma empresa familiar é também um ponto a ser
trabalhado, já que, se os sócios descuidam, eles se estendem para os
ambientes pessoais, como casa, reunião de família e viagens de férias.

Um pouco da experiência Mutari

A Mutari é uma empresa familiar de cosméticos e dermocosméticos,


fundada em 1996 na cidade de Belo Horizonte. Olindo Batistelli é
administrador especializado em gestão da informação e está à frente da
companhia. No seu entendimento, todo negócio começa com um sonho,
mas é preciso colocar a mão na massa e começar a planejar. A dica que
ele dá é: “caso não esteja preparado para essa mudança, busque uma
pessoa da área técnica para colaborar e te ajudar a tirar esses objetivos
do papel”.

O Sebrae é um excelente suporte no que se refere à gestão, orçamento a


longo prazo, plano orçamentário e visão de futuro.

Na Mutari é exigido profissionalismo e estudo de todos os familiares que


compõem o quadro de funcionários. Afinal, a teoria aliada à prática é o
melhor aprendizado que se pode ter, beneficiando a empresa com
transformação e inovação constantes.

Olindo completa: “Vale lembrar que, além de empresários e gestores,


também somos família. Nesse sentido, nenhum negócio deve valer mais
que o casamento, a paz em casa e o respeito e a admiração entre as
pessoas. Por isso, vai um conselho: evite levar os problemas
operacionais para a casa. Isso ajuda a manter a integridade vida familiar e
afetiva e mantém os problemas onde devem estar, ou seja, na empresa”.

O modelo de empresa familiar pode dar super certo em um salão de


beleza, clínica de estética ou até em um pequeno centro de distribuição
de cosméticos. Mas, para isso, é preciso dedicação, respeito, confiança e
treinamento técnico.

O último você encontra em frentes de empreendedorismo como o Sebrae


e com a gente, na Academia Mutari e nas redes sociais! Estamos por aqui
pra te ajudar a conquistar seu sonho profissional e abraçar a mudança do
mundo da beleza.

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