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Capítulo 1: página 39 até 56.
O gerenciamento, entre o capital e o trabalho
O manager (administrador) está no centro de uma disputa intrínseca a ele, dentro de uma
lógica gerencialista. Ele media a empresa, e seus valores e desejos, o cliente e suas
expectativas, e ele próprio como trabalhador assalariado, ainda vulnerável a substituição.
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O manager (administrador) está no centro de uma disputa intrínseca a ele, dentro de uma
lógica gerencialista. Ele media a empresa, e seus valores e desejos, o cliente e suas
expectativas, e ele próprio como trabalhador assalariado, ainda vulnerável a substituição.
Quem está nessa posição social, dentro do gerencialismo, é um feroz caçador da
rentabilidade, comportamento este que é fruto de algo que está acima dele: o mercado
financeiro.
A obsessão pela rentabilidade financeira
A obsessão pela rentabilidade pelo mercado financeiro, que cria uma organização
vertical, no qual a Bolsa de valores está no topo, e a própria empresa se tornou um
produto. Abaixo da bolsa, há os acionistas e investidores, abaixo deles, as empresas
que são alvos de investimentos e valores na bolsa. E em uma escala ainda menor,
dentro das empresas, as pessoas e suas relações são diretamente afetadas pelo o que
vem de “cima” da cadeia. Toda a conjuntura citada, ratifica a existência de uma lógica
gerencial que despreza a reflexão sobre novas formas de organização e os problemas
humanos em prol da rentabilidade da empresa e agrado dos acionistas e investidores.
-As decisões são tomadas por pessoas que "vêem o mundo com os olhos da
comunidade financeira".
-Tomadas ou não de decisões são feitas a partir da avaliação de critérios como taxas
de inflação, taxas de endividamento, equilíbrio orçamentário, peso da dívida externa,
entre outros, e não pela real dificuldade que o país está passando.