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2.1 Introdução
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3. Tomada de decisões
3.1 Níveis de tomada de decisões
Os níveis a que são tomadas as decisões definem até que ponto o processo decisional é mais
ou menos centralizado, ou mais ou menos descentralizado. Não existe uma medida
objectiva da centralização ou da descentralização: Fayol dizia que ambos os processos
existiam e não se pode falar de padrão ideal.
Estes níveis dependem, naturalmente, de uma certa concentração do poder. A centralização
ou a concentração do poder nas organizações pode ser aferida em duas vertentes distintas.
Olhando a organização verticalmente, tem-se uma perspectiva da cadeia de comando, a
partir da qual importa averiguar a número e a importância das decisões que podem ser
tomadas em cada nível hierárquico, e que configuram o seu poder formal. Olhando a
organização horizontalmente, está em causa a maior ou menor especificidade das decisões
tomadas, a partir da amplitude de cada função, assim como a colegialidade das decisões
tomadas.
Pode dizer-se que se assiste hoje a uma tendência generalizada no sentido de uma
descentralização mais vigorosa, com o objectivo de flexibilizar o funcionamento
organizacional e de garantir o empenhamento dos colaboradores. Todavia – em momentos
de crise ou quando a conjuntura se torna particularmente problemática, podendo prejudicar
a sobrevivência da empresa - é normal assistir-se a uma nova centralização do poder no
topo da hierarquia, com o objectivo de garantir uma total coordenação de esforços no seio
da organização.
A repartição do poder ao longo da cadeia de comando depende de todo um conjunto de
factores:
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O número, a natureza, a competência e o perfil dos quadros da organização criam
naturalmente, um cenário mais ou menos propício a uma maior delegação no
processo decisional. A cultura das organizações é, também ela, mais ou menos
estimuladora do reforço da autonomia de decisão dos níveis inferiores da hierarquia.
O envolvimento dos quadros no espírito e na missão da empresa poderá ser
incrementado graças a uma participação mais efectiva nas decisões da organização.
A centralização e a descentralização são os dois extremos de uma realidade contínua,
relativamente à qual não é fácil encontrar uma situação ideal. Todavia, buzzwords tão
populares como empowerment traduzem uma nova realidade que convive melhor com a
descentralização do que com a centralização. A flexibilização das estruturas organizacionais
e o reforço da sua adaptabilidade parecem exigir uma maior fluidez nos processos, uma
maior rapidez nas respostas e uma maior criatividade nas acções desenvolvidas. Também a
virtualização do funcionamento das organizações, normalmente associada a uma maior
dispersão geográfica, ou à generalização do teletrabalho, parecem criar um cenário propício
a descentralização progressiva.
Por meio do processo decisório, uma empresa é capaz de alcançar resultados inesperados e
tal imprevisibilidade certamente cria um sentido incerteza sobre à empresa, justamente por
temerem tomar decisões, por isso é importante escolher o caminho mais adequado à
empresa, em uma determinada circunstância. Uma organização deve ser capaz de otimizar
recursos e actividades, assim como um modelo competitivo que o permita superar a
concorrência.
3.2 Desafios de uma empresa
Durante muitos anos, a atitude predominante do mundo empresarial era gerir a conjuntura
e responder aos impulsos externos. Mas esta atitude não se incorpora nos tempos
presentes. Vejamos, então, quais os maiores desafios que se colocam às empresas na
actualidade.
• Concorrência
A competitividade e a produtividade são chaves para responder aos desafios da
Concorrência.
Com efeito, a economia global acrescentou uma palavra de uso corrente nas empresas:
competitividade. A competitividade não é mais do que a capacidade de concorrer com os
outros.
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Assim, uma empresa será tanto mais competitiva quanto maior for a concorrência que
conseguir enfrentar de forma vencedora. Uma empresa competitiva possui vantagens como
qualidade de produção, serviço ao cliente, ou preço, que Ihe permitem diferenciar-se da
concorrência. Aumentar a competitividade traduz-se de duas formas: conseguir custos mais
baixos ou aumentar a produtividade e acrescentar valor à produção.
Para aumentar a produtividade, é preciso investir em capital físico e humano e em
tecnologia.
Além disso, a empresa tem de estar vocacionada para a racionalização da sua actividade,
para a modernização e para o embate num quadro de concorrência aberta, confrontando-
se, não só com o mercado interno, como também com o mercado externo.
Assim, a internacionalização é, cada vez mais, um objectivo estratégico das empresas.
Informação
A informação é crucial para que a empresa possa tomar decisões acertadas.
Na era da mundialização, em que as novas tecnologias da informação e comunicação
permitem o funcionamento da economia em tempo real, os desafios que se colocam à
empresa são enormes.
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A Resolução de Problemas se relaciona com a criatividade e tomada de decisões, e é
considerada resultado do pensamento (produtivo, criativo e pensamento divergente). Esse
campo do conhecimento humano se originou da Lógica, que é tida como a "arte da ciência
do raciocínio”, a ciência das "leis do pensamento", a "ciência das operações da inteligência
na procura da verdade". Todos os trabalhos de criatividade, tomada de decisão e resolução
de problemas são variações sobre o duplo tema: analogia e lógica.
Analogia era um termo matemático que significava razão ou proporção. Mais tarde,
ampliou-se para designar similaridade ou comparação. Atualmente, o seu sentido é
mais amplo, abrangendo todos os tipos de associações remotas possíveis e imagináveis que
acontecem no processo mental.
Nesse contexto, a Perspectiva da Resolução de Problemas colocará os gestores diante de
situações as quais irão resolver, utilizando seus conhecimentos anteriores, suas
experiências, para que, assim, construam seu próprio conhecimento. Segundo a concepção
de Smole e Diniz.