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2.

CLASSIFICAÇÃO DAS EMPRESAS


2.1. Critério dos sectores de actividade
Dependendo do tipo de prestação da empresa, tem-se as seguintes categorias:
 Sector primário, correspondendo à agricultura;
 Sector secundário, correspondendo à indústria;
 Sector terciário, correspondendo ao sector de serviços.

À medida que o crescimento económico vai avançando o sector primário


e secundário perdem terreno a favor do terciário.

Identifica-se o desenvolvimento de um país com o peso do sector


secundário e terciário em relação ao sector primário.

 Hoje fala-se já num sector quaternário, que engloba actividades que


contribuem de forma indirecta para a produção como a gestão,
publicidade, engenharia, investigação, etc.

Márcia Trigo
2.2. Critério da propriedade dos meios de produção
O proprietário da empresa pode ser apenas uma pessoa, caso
das empresas individuais, como podem ser mais de uma,
formando sociedades.

Existem as seguintes modalidades na legislação portuguesa :


 Empresa Individual - Empresário em Nome Individual
 Estabelecimento Individual de Responsabilidade
Limitada (E.I.R.L.)
 Sociedade Unipessoal por Quotas
 Sociedade Civil sob Forma Comercial
 Sociedade por Quotas
 Sociedade Anónima
 Sociedade em Comandita
 Sociedade em Nome Colectivo
 Cooperativas
Márcia Trigo
2.3. Critério da dimensão
A empresa pode ser ainda categorizada pelo seu tamanho, de
acordo com um ou uma série de critérios, como o número de
empregados, volume de negócios, etc.

Uma forma rápida para traduzir genericamente este


compêndio de critérios é dizer que a empresa pode ser:

 Microempresa
 Macroempresa
 Pequena empresa
 Empresa de médio porte
 Grande empresa

Márcia Trigo
2.5. Critério do seu fim último
 fim lucrativo
 fim não lucrativo

O que é uma empresa sem fim lucrativo?

Uma empresa ao declarar que ter lucros não é um fim em si próprio, não
implica que a empresa não crie lucros, mas antes que esses lucros não
irão ser redistribuídos pelos dono(s) da empresa. A empresa pode aplicar
esses lucros para poder suportar os custos da sua actividade, e o restante
(o chamado lucro) poderá muito bem ser aplicado na expansão da sua
actividade (alargamento), aumentos de eficiência (melhoria da qualidade
de funcionamento), ou ainda como também tem sido muito praticado:
praticar um preço igual ao custo.

Esta é uma das razões muito apontadas para a falência financeira deste
tipo de empresas, pois não incorporam o custo de inovação e de
eficiência.

Márcia Trigo
2.6. Panorâmica do tecido empresarial Português

 Especialização

O grau de especialização das empresas tem sido


crescente, é uma tendência quando o mercado se
torna mais exigente e mais maduro.

Por especialização compreende-se a prestação de


um serviço ou bem onde antes era um componente
prestado por outra empresa.

Márcia Trigo
 Separação entre gestão e dono da empresa

Actualmente nos mercados mais concorrenciais, já há


algum hábito em distinguir a gestão da empresa com
o titular da empresa, ou seja, o dono da empresa pode
não ser a melhor pessoa a gerir a empresa. Isto ocorre
usualmente quando o criador da empresa, fica com
uma certa idade, ou quando a empresa fica com uma
dimensão extremamente elevada.

Márcia Trigo
 Multinacionais

Por outro lado, tem sido também usual a criação de


mega empresas mundiais, onde o mercado de
actuação é o próprio globo, em comparação com as
empresas onde os seus clientes são os do bairro, da
rua, da cidade, do pais, do continente, e por fim o
mundo.

Márcia Trigo

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