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MOÇAMBIQUE
PROJECTO EMPRESARIAL
Discentes:
Aires Djeco
Joalina Facitela
Joelma Sibinde
Jose Mahumana
Ludovina Manane
3. Estratégia de negócio
Segundo Porter (1986), estratégia é obter uma posição de exclusividade no mercado,
optando por exercer atividades distintas a da concorrência. Esta exclusividade pode ser
um produto inovador, ou até mesmo uma qualidade que nenhum concorrente conseguiu
até hoje obter, esta exclusividade surge ao lado de ideias inovadoras, ideias brilhantes
que nada mais são que estratégias de posicionamento de mercado e de fidelização de
clientes.
É nesta fase que a AJ3L estabeleceu uma estratégia a seguir de modo a se destacar no
mercado e tornar os nossos serviços indispensáveis aos nossos clientes e assim garantir
a continuidade da nossa empresa.
Sendo que a AJ3L imobiliária constatou que há muita concorrência de empresas com a
mesma actividade houve a necessidade de definir uma estratégia de competitividade.
a) Definição do público-alvo
Onde é fundamental definir seu público-alvo de forma precisa. Uma das técnicas mais
eficazes para o alcance do objectivo da estratégia. (Zaccarelli & Fischmann, 1994)
O público alvo da AJ3Lé constituído pelos jovens da cidade de Maputo que queiram ter
casa própria, empresas que necessitem de escritórios e ainda as zonas turísticas de
Inhambane, Pemba.
Quando surgirem as dificuldades, essa conduta padrão norteará a decisão de forma mais
apropriada na resolução dos problemas. Esse padrão está dentro dos valores da empresa
que são a ética, satisfação do cliente e educação.
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A estratégia de negócios não deve levar em conta apenas fatores internos, para ser
eficaz, é preciso olhar para fora da empresa, o que inclui os fornecedores. (Zaccarelli &
Fischmann, 1994)
Neste caso para a construção de edifícios nas zonas turísticas a empresa optou por fazer
parceria com fornecedores de cada província para a construção para evitar custos
adicionais ao levar uma empresa de construção da capital.
Fusão – é a operação na qual se unem duas ou mais sociedades para formar uma
nova, que lhes sucederá em todos os direitos e obrigações. Assim, todas as
empresas que sofrem uma fusão se extinguem a partir da transferência integral
do património, para dar lugar à uma nova empresa com personalidade jurídica
ecom identidade distinta das empresas que lhes deram origem.
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nova empresa, na aquisição, uma das empresas (a adquirente) mantém sua
identidade jurídica e é ela que representará o controle. (Assaf Neto, 2009)
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Figura 4: ilustração da estratégia de incorporação. (Assaf Neto, 2009)
Para a AJ3L, as estratégias a considerar são fusão e aquisição como forma de alcançar
maior espaço de actuação e vantagens competitivas. A fusão com uma outra empresa
pode trazer para nós outro tipo de clientes e a aquisição pode funcionar como fonte de
renda extra uma vez comprando acções numa outra empresa e esperando retorno.
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3.2.1. Rivalidade entre os concorrentes
É preciso entender quem são seus concorrentes diretos no momento. Nem sempre
empresas que vendem o mesmo produto concorrem diretamente. (Nakagawa, 2000)
No caso da AJ3L, são concorrentes directos as outras empresas que actuem no sector
imobiliário.
Um dos maiores erros que um empreendedor pode cometer é entender que se seu
produto é inovador, ele não tem concorrente. Por mais inédito que ele seja, se ele
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resolve um problema existente, já deve haver outras formas, pelo menos em parte, de
solucionar a mesma questão. Para responder esse ponto, é preciso listar outros produtos
que também podem oferecer o mesmo benefício ou algo similar. (Nakagawa, 2000)
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também que em caso de um fornecedor cobrar demasiado pela execução da obra, a
AJ3L possa recorrer a outras opções de modo a não incorrer custos excessivos que
prejudiquem o consumidor dos nossos serviços pelo preço a praticar.
No início, esta força fazia mais sentido para empresas que vendiam para um número
reduzido de clientes, que tinham um grande poder de negociação com a empresa. Isso
vale até hoje e cabe ao empreendedor buscar uma solução para não depender de poucos
consumidores. Na internet, um único cliente pode ter um grande poder de barganha com
uma empresa que vende para milhões de clientes se ele usar, por exemplo, as redes
sociais. Além de ter um leque diversificado de clientes, é preciso tratar todos com
excelência.(Nakagawa, 2000)
Tendo isso em conta, a AJ3L passa a fornecer opções para as diversas categorias de
clientes, de modo a não reduzir o leque de clientes por ter opções restritas. Uma das
formas introduzidas é o arrendamento de imóveis de pequena dimensão, para os
agregados familiares mais pequenos e arrendatários com pouco poder financeiro.
Para que as organizações cresçam ou pelo menos tenham garantia de sua sobrevivência
é necessário um posicionamento em seu ambiente competitivo. E para se posicionar é
preciso conhecer a indústria em que compete e também adoptar uma estratégia que seja
coerente com as forças determinantes do ambiente. E nesse mesmo raciocínio Porter
(1986, p 49) explica: Estratégias competitivas são acções ofensivas ou defensivas para
criar uma posição defensável e favorável em uma indústria para enfrentar com sucesso
as cinco forças competitivas e, assim, obter um retorno sobre o investimento maior para
a empresa no longo prazo.
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Figura 6: Estratégias Competitivas Genéricas. (Porter, 1986)
Assim uma posição de baixo custo defende a empresa contra as cinco forças
competitivas, pois a negociação só pode continuar a erodir os lucros até o ponto em que
os próximos concorrentes mais eficientes tenham sido eliminados, e porque os
concorrentes menos eficientes sofrerão antes as pressões competitivas.(Quinn, 2001)
3.3.2. Diferenciação
Quando a empresa utiliza a diferenciação como estratégia ela cria em seus clientes
satisfação ao consumir os produtos ou os serviços, o que pode levar a fidelização. Essa
acção culmina em uma defesa contra os potenciais rivais no mercado.(Fazzane, 2015)
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traz para as organizações vantagem competitiva em relação aos novos entrantes, pois,
quem entrar na competição tem que fazer altos investimentos em marketing.
Uma das constatações foi a dificuldade de encontrar imóveis, a venda ou por arrendar,
com decoração e mobiliário. A tendência das empresas concorrentes tem sido o
fornecimento do espaço apenas, o que pode ser bom para quem está a procura de opções
mais baratas, mas pode ser mau para quem não tem dificuldades de desembolsar muito
dinheiro em função da qualidade e do requinte que somos capazes de proporcionar.
3.3.3 Foco
Isto ocorre porque, nesta estratégia, a empresa entende que é possível atender com
maior precisão as necessidades de um público-alvo mais específico do que procurar
atender às necessidades da indústria como um todo. Desta formas, como nas estratégias
de liderança no custo total e diferenciação, a utilização adequada do enfoque também irá
proporcionar retornos acima da média, pois a empresa poderá atingir uma posição de
baixo custo ou de diferenciação, ou ambas. São elementos direcionadores do foco: a
idade, localização geográfica, classe social, sexo, etc. (Royer, 2010)
A AJ3L actua no ramo imobiliário e por isso atendera as necessidades de todos os que
solicitarem os seus produtos e serviços, no entanto o nosso foco é a juventude, ou seja,
aqueles que pretendem adquirir a sua independência e ter o seu próprio lar, é também o
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nosso foco o grupo de empresas do ramo comercial que pretendam adquirir escritórios e
também zonas turísticas.
Assim como um ser vivo, que nasce, cresce, envelhece e morre, uma indústria também
tem o seu ciclo de vida, que é inteiramente ligado ao ciclo de vida do produto ou serviço
que ela oferece. Durante esse ciclo de vida, cada uma das fases apresenta características
diferentes e oportunidades totalmente distintas para as empresas. Observamos o
surgimento da indústria devido à descoberta de uma nova tecnologia ou necessidade; a
fase onde essa indústria é emergente, na qual os clientes ainda estão descobrindo a
indústria e ela apresenta grande crescimento; a fase madura, onde as inovações
diminuem e a quantidade de clientes e de empresas se mantém praticamente fixa; e a
fase do declínio, na qual ocorre queda de vendas. (Fazzane, 2015)
Porém, ao contrário do que ocorre com o ser vivo, no ciclo de vida de um produto,
mudanças na ordem podem ocorrer. A descoberta de novos usos para o produto pode
inverter a situação de declínio, a fase de crescimento pode ser muito rápida, a indústria
pode passar diretamente da fase de crescimento para o declínio. (Fazzane, 2015)
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Referências Bibliográficas
Assaf Neto, A. (2009). Finanças corporativa e valor. 4 ed. São Paulo: Atlas.
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