Você está na página 1de 5

ARRENDAMENTOS, FUSÕES E AQUISIÇÕES

Daniela Peres Zabiela


Professora Fabiana Tramontin Bonho
Centro Universitário Leonardo da Vinci - UNIASSELVI
Ciências Contábeis (CTB085) – Prática do Módulo IV
02/07/2013

RESUMO

Arrendamentos, fusões e aquisições são mecanismos de negociações presentes como alternativas


para os empresários, cujos objetivos sejam a expansão, manter os resultados positivos, a
diversificação de produtos etc. Este trabalho acadêmico tem por objetivo esclarecer quanto aos
conceitos desses mecanismos, os principais motivos que levam os administradores das empresas
optarem por uma dessas alternativas e os tipos de fusões que existem. Para esse fim foi escolhida a
prática documental, por meio de consultas a livros e a bancos de dados digitais. Com a análise do
conteúdo pesquisado, ficou claro que o tema é bastante amplo e complexo. Certamente a
participação num processo de alguma dessas negociações deixaria o trabalho com maior riqueza
de detalhes.

Palavras-chave: União. Combinação. Expansão.

1 INTRODUÇÃO

O universo dos negócios é dinâmico e exige que seus administradores estejam


continuamente avaliando o mercado, dependendo dessa avaliação pode ser viável à empresa um
arrendamento, ou uma fusão ou uma aquisição, cujos conceitos serão abordados nesta pesquisa.

Além de abordar esses conceitos, este trabalho tem, também, por objetivo apresentar, de
forma sucinta, como acontece e os principais motivos das empresas optarem por esses tipos de
negociações. Ainda, na última parte serão apresentados os tipos de fusões.

2 ARRENDAMENTOS

O arrendamento ocorre quando um indivíduo se apropria de uma empresa por tempo


estabelecido num contrato entre as partes, uma como arrendadora e a outra como arrendatária. Neste
contrato constarão todas as condições de arrendamento, dentre elas será estipulado o valor que será
pago ao arrendador. Para ser válido perante terceiros este deverá ser registrado na Junta Comercial e
publicado na imprensa oficial.
2

Para que fique claro, o arrendamento funciona basicamente como um aluguel. É importante
salientar que o que será arrendado, o que o arrendatário poderá usufruir será apenas o conjunto de
bens e equipamentos essenciais para realizar uma determinada atividade econômica e não a pessoa
jurídica legalmente constituída. (MUNDO SEBRAE).

Alguns motivos que levam o proprietário de uma empresa a arrenda-la são:

 Investimento: existem empresários, embora raros, que compram um comércio já com o


intuito de arrenda-lo, visando obter uma renda passiva;

 Cansaço: é uma alternativa quando um empresário que possui um negócio há anos e por
cansaço ou até mesmo por algum tipo de doença quer dar um tempo a suas atividades, mas
não quer se desfazer do seu negócio;

 Melhorias: ocorre quando um empresário que está à beira da falência resolve arrendar seu
empreendimento a uma pessoa melhor capacitada financeiramente, para que esta possa dar
uma melhorada no faturamento.

Um dos principais motivos do arrendatário querer arrendar uma empresa ao invés de


compra-la é a falta de capital para ter seu próprio negócio.

3 FUSÕES E AQUISIÇÕES

Uma fusão acontece quando duas ou mais empresas unem-se e formam uma única grande
empresa, inteiramente nova, absorvendo os ativos e os passivos das empresas envolvidas nessa
fusão. Já, “uma aquisição ocorre quando duas ou mais empresas unem-se e a empresa resultante
mantém a identidade de uma delas. Normalmente os ativos e os passivos da empresa menor são
incorporados ao da maior”, segundo Gitman (2010, p. 646).

No processo de uma fusão existe a empresa adquirente de um lado e do outro a empresa


visada, conforme Gitman (2010, p. 647):

Numa fusão, a empresa que tenta adquirir o controle de outra é chamada empresa
adquirente. Aquela que a adquirente busca controlar é chamada empresa visada. Em geral, a
empresa adquirente identifica, avalia e negocia com os administradores e/ou acionistas da
empresa visada. Há casos, porém, em que os próprios administradores da empresa visada
dão início à negociação.
3

3.1 MOTIVOS PARA FUSÕES E AQUISIÇÕES

Existem muitos motivos para as companhias optarem por uma fusão ou aquisição, contudo
um dos maiores é a busca da maximização da riqueza dos proprietários, refletida no valor da ação
da empresa adquirente. Depois, existem outros tantos, porém mais específicos e de acordo com
Gitman (2010) alguns deles são:

 Crescimento ou diversificação: as empresas em busca de crescimento rápido ou de


diversificação podem encontrar na fusão ou aquisição um meio de alcançar esses objetivos.
Essa estratégia, num modo geral, apresenta um menor custo do que a opção de
desenvolvimento da capacidade de produção necessária para expansão pretendida. E ainda,
com a ampliação ou o aumento de sua linha de produtos, por ocasião dessa fusão, a empresa
adquirente elimina uma concorrente em potencial;

 Sinergia: em fusões e aquisições, sinergia refere-se às economias de escala, advindas da


redução de custos, que pode levar a uma elevação importante dos lucros, podendo estes
superar a soma dos valores das empresas envolvidas antes da fusão. Quando a fusão envolve
empresas do mesmo segmento, a sinergia se mostra mais clara, sendo um dos motivos a
eliminação de diversos cargos e funções administrativas;

 Captação de fundos: uma empresa pode estar com dificuldades de obter recursos para sua
expansão, mas consegui-los para unir-se a outra empresa. Uma companhia pode unir-se a
outra que tenha elevado ativo líquido e baixos níveis de passivo. Esse tipo de aquisição
permite à empresa adquirente a captação de fundos externos a um custo menor;

 Aquisição de capacidade gerencial ou tecnológica: quando uma empresa possui potencial


econômico, mas se acha deficiente em determinadas áreas de gestão ou carente em alguma
tecnologia de que necessita, pode combinar-se com uma empresa que possua esse pessoal
qualificado ou essa capacitação tecnológica;

 Considerações fiscais: nesses casos de fusões ou aquisições, o benefício fiscal decorre do


fato de que uma das empresas pode realizar transferência de prejuízos para o futuro, para
fins fiscais;
4

 Maior liquidez aos proprietários: a fusão de duas empresas pequenas ou de uma pequena
com outra maior pode proporcionar maior liquidez. Isso, porque as empresas de maior porte
têm maior poder de negociação das suas ações.

 Defesa contra aquisição hostil: quando uma companhia torna-se alvo de uma aquisição
hostil, esta poderá unir-se a outra companhia como forma de defesa.

3.2 TIPOS DE FUSÃO

Segundo Bartel (2011, p. 163), os tipos de fusão são classificados em:

 Fusão Horizontal: quando acontece a união de empresas do mesmo ramo de atividade;

 Fusão vertical: quando a combinação é feita com algum cliente ou fornecedor;

 Fusão congenérica: quando é adquirida uma companhia do mesmo setor genérico, mas não
do mesmo ramo específico;

 Formação de um conglomerado: quando acontece a união de empresas em ramos não


relacionados.

6 CONSIDERAÇÕES FINAIS

O objetivo principal deste paper foi realizar um estudo que pudesse apresentar: alguns
conceitos sobre arrendamentos, fusões e aquisições; os principais motivos que levam os
administradores das empresas optarem por essas negociações empresariais; bem como, os tipos de
fusões que existem. Porém, sem a pretensão de mencionar todos procedimentos necessários para
que se concretize uma dessas negociações.

Por meio de uma pesquisa bibliográfica e a banco de dados digitais foi possível identificar
que o principal motivo de um gestor financeiro optar por uma fusão ou por uma aquisição é a busca
por um resultado positivo para a sua empresa, garantindo, dessa forma, um maior grau de liquidez e
o retorno do capital investido.

No que diz respeito à finalidade deste paper, os objetivos iniciais foram alcançados, uma vez
que, dentro do possível, foi apresentado o assunto numa linguagem simples e de fácil entendimento.
5

REFERÊNCIAS

BARTEL, Gonter. Gestão Financeira. Indaial: Ed. Grupo UNIASSELVI, 2011.

Como funciona o arrendamento de uma empresa. In Mundo Sebrae. Disponível em:.


<http://www.mundosebrae.com.br/2011/07/como-funciona-o-arrendamento-de-uma-empresa/>.
Acesso em: 10 jun. 2012.

GITMAN, Lawrence J. Princípios de Administração Financeira. 12ª ed. – São Paulo: Pearson
Prentice Hall, 2010.

TAFNER, Elisabeth Penzlien; SILVA, Everaldo da. Metodologia do Trabalho Acadêmico.


Indaial: Ed. Grupo UNIASSELVI, 2008.

Você também pode gostar