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PASSIVOS CIRCULANTES
GESTÃO FINANCEIRA II 3º ANO/1ºSEMESTRE - CONTABILIDADE E
AUDITORIA - UCM/FENG A DOCENTE: PIEDADE MARIA DIAS NOGUEIRA 1
Os passivos circulantes representam uma fonte importante e
geralmente barata de financiamento de curto prazo de uma empresa. O
nível de financiamento de curto prazo influencia a rentabilidade e o
risco.
As duas principais fontes espontâneas de financiamento de curto prazo
são as contas a pagar (fornecedores) e despesas a pagar.
As contas a pagar (passivos circulantes) devem ser pagas com maior
lentidão possível, sem prejudicar o crédito da empresa. Isso encurtará
o CCC e reduzirá o investimento exigido em activos operacionais.
Se os fornecedores oferecem um desconto por pagamento rápido, a
empresa deverá fazer uma análise económica da possibilidade de
renunciar ao desconto em comparação com o seu aproveitamento.
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As despesas a pagar (são passivos gerados pela utilização de serviços)
também devem ser maximizadas, porque são uma fonte de financiamento
gratuíto. As despesas a pagar, que resultam principalmente de obrigações
trabalhistas e fiscais são virtualmente gratuitas.
A medida que as vendas aumentam, as contas a pagar crescem em
resposta as compras cada vez maiores, necessárias para produzir em
níveis mais altos. As despesas a pagar também aumentam com as vendas,
conforme os salários e os impostos crescem com as necessidades maiores
de mão de obra e o aumento de impostos, por causa do crescimento dos
lucros.
Os passivos circulantes (contas e despesas a pagar) são modalidades de
finaciamento de curto prazo não garantido (financiamento obtido sem a
vinculação de activos específicos como garantia de dívida).
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Os pagamentos devidos a instituições financeiras, os quais representam
financiamento de curto prazo negociado, resultam de financiamento
sem garantia obtido com bancos. Esse financiamento deve ser obtido ao
menor custo e com as melhores condições possíveis.
Empréstimos de curto prazo com garantia são aqueles pelos quais o
fornecedor de fundos exige garantia – comumente activos circulantes,
como contas a receber ou estoques.
O credor adquire direitos sobre ela por meio da execução de um acordo
de garantia com o devedor, especificando o activo que é garantia do
empréstimo. Além disso, os termos do empréstimo assim garantido são
incluídos, como a taxa de juros do empréstimo, as datas de pagamento
de juros e amortizações, etc. uma cópia do acordo de garantia é
registada em cartório do Estado.
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Esse registro fornece informação a credores subsequentes sobre os
activos de um futuro devedor que não estão disponíveis para uso como
garantia. A exigência de registro protege o credor, ao estabelecer
legalmente o direito dele sobre o ativo dado em garantia.
Muitos acreditam que a existência de uma garantia real reduz o risco de
um empréstimo, mas para os credores isso não constitui verdade.
Eles reconhecem que a existência de uma garantia pode reduzir perdas
em caso de inadimplência do devedor, mas a presenca dela não exerce
nenhum efeito sobre o risco de inadimplência. Um credor exige garantia
real para assegurar a recuperação de parate do empréstimo em caso de
inadimplência.