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Comunicação de Dados

(1º ano)
(1

Sérgio Ruiz da Silva

2004
2004
Módulo 3

Protocolos de Rede

(1º ano)

Sérgio Ruiz da Silva

2004
2004
1. Introdução ao TCP/IP
1.1 História e Futuro do TCP/IP
Os protocolos de rede são conjunto de protocolos que permitem a comunicação entre
hosts (máquinas) através da rede.

Um protocolo é uma descrição formal de um conjunto de regras e convenções que


definem um aspecto particular do modo como os dispositivos comunicam numa rede.

Os protocolos controlam todos os aspectos da comunicação:


a) como é construída a rede física;
b) como estão os computadores ligados à rede;
c) como é enviada a informação;
d) etc.

O protocolo TCP/IP é o protocolo mais utilizado actualmente nas redes locais.

Vantagem:
Possibilidade dos dados poderem seguir por caminhos distintos até o seu
destinatário independentemente do tamanho da rede.
rede

Módulo 3 – Protocolos de Rede


2004
2004
1. Introdução ao TCP/IP
1.1 História e Futuro do TCP/IP (cont.)
O protocolo TCP/IP distingui-se dos restantes protocolos por ser, principalmente, Open
Source, ou seja, pode ser modificado ou alterado e pode ser utilizado por qualquer
sistema operativo sem ter que dispender valores monetários. Protocolos de comunicação
como o IPX/SPX da Novell e NetBEUI da Microsoft é necessário pagar-se!

O protocolo TCP/IP é portanto:


a) universal – utilizado pela Internet, ethernets, etc;
b) vantajoso – utiliza segmentos de rede para melhorar o desempenho da rede;
c) constituido em camadas – cada camada tem a sua função e protocolos
específicos.
específicos
A arquitectura do protocolo TCP/IP é desenvolvida em quatro camadas:

9 Aplicação
9 Transporte
9 Internet
9 Interface de rede

Módulo 3 – Protocolos de Rede


2004
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1. Introdução ao TCP/IP
1.2 Camada de Aplicação
A camada de aplicação fornece mecanismos de comunicação de alto nível, orientados
para as aplicações.

A camada de aplicação do protocolo TCP/IP é composta pelos protocolos:

9 DNS – Domain Name System


Armazenamento de ligações entre endereços IP e domínios.
domínios
9 FTP – File Transfer Protocol
Transferência de ficheiros na Internet.
9 HTTP – HyperText Transfer Protocol
Transferência de dados existentes nas páginas da Internet.
9 Telnet
T l t – Terminal
T i l Emulation
E l ti
Ligar um computador a um servidor remoto.
9 SMTP – Simple Email Transfer Protocol
Envio de mensagens de e-mail entre utilizadores da Internet.

Módulo 3 – Protocolos de Rede


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2004
1. Introdução ao TCP/IP
1.3 Camada de Transporte
A camada de transporte é responsável pela transformação em pacotes dos dados
recebidos pela camada de aplicação e pelo seu envio para a camada de Internet.

A camada de transporte do protocolo TCP/IP é composta pelos protocolos:

9 TCP – Transport Control Protocol


Promove a estabilidade da ligação e entrega segura da
informação somente entre dois computadores. Confirma a
chegada ao destino de todos os pacotes enviados.

9 UDP – User Datagram Protocol


Id tifi a aplicação
Identifica li ã do
d destino,
d ti sendo
d mais
i rápido
á id que o
TCP, mas não verifica se o dado chegou ao destino.

É na camada
d de
d transporte
t t que são
ã implementados
i l t d mecanismos
i d
de
garantia de qualidade (QoS).

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2004
1. Introdução ao TCP/IP
1.4 Camada de Internet
A camada de Internet (rede) é responsável pela obtenção de pacotes através da rede,
nomeadamente dados da rede origem e destino (escolha do melhor caminho).

A camada de Internet do protocolo TCP/IP é composta pelos protocolos:

9 IP – Internet Protocol
Permite identificar a localização do computador destino.
9 ICMP – Internet Control Message Protocol
F
Fornece f
ferramentas
t ded erros e cria
i relatórios
l tó i sobre
b pacotes
t perdidos.
did
9 IGMP – Internet Group Management Protocol
Administra a lista de computadores
p na rede ((IP multicasting).
g)
9 ARP – Address Resolution Protocol
Permite efectuar resolução de endereços para pacotes transmitidos.

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1. Introdução ao TCP/IP
1.5 Camada de acesso à rede
A camada de acesso à rede é responsável pela troca de informação entre as máquinas,
manipulando sinais eléctricos através da rede respeitando um determinado protocolo.

A camada de acesso à rede do protocolo TCP/IP tem as seguintes funcionalidades:

9 Conversão de endereços IP em endereços MAC;


9 Encapsulamento dos pacotes em tramas.

A camada de acesso à rede do protocolo TCP/IP é composta pelos


protocolos:

9 Ethernet, Fast Ethernet;


9 SLIP & PPP;
9 FDDI;
9 ATM, Frame Relay e SMDS;
9 ARP, Proxy ARP e RARP.

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2004
1. Introdução ao TCP/IP RESUMO

Módulo 3 – Protocolos de Rede


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2004
1. Introdução ao TCP/IP
1.6 Comparação modelo OSI com modelo TCP/IP

Semelhanças entre os dois modelos

9 Divisão
Di i ã em camadas;
d
9 Têm camadas de aplicação, mas incluem serviços distintos;
9 Têm camadas de transporte
p e de rede comparáveis;
p ;
9 Utilizam comutação de pacotes em vez de comutação de circuitos.

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2004
1. Introdução ao TCP/IP
1.6 Comparação modelo OSI com modelo TCP/IP
Diferenças entre os dois modelos

TCP / IP OSI
Camada de Aplicação aglomera: Camadas Distintas:
Camadas de Aplicação, Apresentação e Sessão do aplicação, apresentação e sessão.
modelo OSI.
Camada de Acesso à rede aglomera: Camadas Distintas:
Camadas de Ligação de Dados e Física. Ligação de dados e física.
Camada de transporte quando utiliza o protocolo Camada de transporte garante sempre a
UDP não garante fiabilidade na entrega dos pacotes. fiabilidade na entrega dos pacotes.
Mais simples (menos camadas). Mais complicado (mais camadas).

Modelo funcional que evoluiu à medida das Utilizado como ajuda para a compreensão do
necessidades. processo de comunicação.
p ç

Módulo 3 – Protocolos de Rede


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1. Introdução ao TCP/IP
1.7 Arquitectura de Internet

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2004
1. Introdução ao TCP/IP
1.7 Arquitectura de Internet

Módulo 3 – Protocolos de Rede


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2004
2. Endereços de Internet
2.1 Endereçamento IP
Para as redes de computadores existem dois tipos de endereçamento:
¾ Físico (MAC): está impresso nas placas de rede;
¾ Lógico: configurado pelo utilizador com um endereço IP.
IP

¾ Numa rede TCP/IP, cada dispositivo conectado à rede, deve ter pelo menos, um endereço
IP,, pa
para
a identificar
de t ca o ddispositivo
spos t o na
a rede
ede a que pe
pertence.
te ce

Endereços IP

1- A rede A é composta
p pelos endereços
p ç A1 a A5 e a rede B p
pelos endereços
ç B1 a B4.

2- A ou B é utilizado para identificar a rede e a sequência de números é utilizada para


identificar o host individual.

3- A combinação da letra (endereço de rede) e o número (endereço de host) cria um


endereço exclusivo para cada dispositivo na rede.
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2. Endereços de Internet
2.1 Endereçamento IP (cont.)
Um computador pode estar ligado a mais do que uma rede:

9 O sistema deve receber mais do que um endereço;


9 Cada endereço identificará uma ligação do computador a uma rede distinta;

9 Um endereço não identifica um dispositivo na rede mas um ponto de liga-


ção do dispositivo à rede.

Cada computador na rede TCP/IP tem um endereço IP único:


9 O endereço IP permite um computador localizar outro na Internet;
Todos os computadores têm um en-
dereço físico exclusivo (endereço
MAC).

9O endereço MAC é atribuído pelo


fabricante da placa de interface de rede
(NIC).
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2. Endereços de Internet
2.1 Endereçamento IP (cont.)
Um endereço IP é uma sequência de 32 bits, escritos através de quatro números
decimais separados por pontos.

9 Exemplo:
Endereço IP decimal 192.168.1.8
Endereço IP binário 11000000.10101000.00000001.00001000

Todos os endereços IP têm duas partes:

a) Uma parte identifica a rede à qual o dispositivo


esta conectado (NetID);
b) A outra parte identifica um dispositivo na rede, que
é o identificador da máquina (HostID).
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2. Endereços de Internet
2.1 Endereçamento IP (cont.)
Classes de endereços IP
Os endereços IP são divididos em classes:
Classe A – atribuídos a redes de grandes dimensões;
Classe B – atribuídos a redes de porte médio;
Classe C – atribuídos a redes pequenas;
Cl
Classe D – reservado
d para multicast.
lti t
Classe E – reservado para pesquisas.

¾ Endereçar até 16 777 216 máquinas

¾ Endereçar até 65 536 máquinas

¾ Endereçar até 256 máquinas

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2. Endereços de Internet
2.1 Endereçamento IP (cont.)
Classes de endereços IP
¾ Se uma rede não estiver ligada à Internet, poderá ser definido qualquer endereço
IP p
para as máquinas
q dessa rede.

¾ Se houver necessidade de conectar essa rede à Internet o conflito com os endereços


IP será inevitável caso se tenham atribuído IP existentes à rede interna.

Para contornar a situação …

Existem endereços especiais que servem para a configuração de um rede local

Classe Endereço IP
Classe A 10.0.0.0 a 10.255.255.255
Classe B 172.16.0.0 a 172.31.255.255
Classe C 192.168.0.0 a 192.168.255.255

Para se criar uma rede privada é aconselhável a utilização de tais endereços.

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2. Endereços de Internet
2.1 Endereçamento IP (cont.)
Classes de endereços IP
¾ Exemplo de um endereçamento IP numa rede
proprietária.

¾ Rede IP configurada com o endereço


reservado 192.168.100.0 – rede local

A ligação da rede à Internet

¾ O routert possuii d
duas placas
l d rede,
de d
uma para a rede local e outra para a
Internet.

¾ A interface para a rede local é o IP


192.168.100.10 (administrador) e a
interface 200.128.210.4 é um endereço IP
disponibilizado pelo ISP.
ISP
Endereçamento IP numa rede
proprietária com conexão à Internet.
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2. Endereços de Internet
2.1 Endereçamento IP (cont.)
Máscara de Sub-rede

A máscara de subrede determina qual a parte do endereço IP corresponde ao


NetID e qual a parte que corresponde ao HostID.

A máscara
á d subrede
de b d tem
t 32 bits
bit e 4 octetos
t t como um endereço
d IP
IP:

a) Os bits do NetID estão todos a 1.


b)) Os bits do HostID estão todos a 0.

As máscaras de subrede são por omissão:


a) Classe A – 255.0.0.0
b) Classe B – 255.255.0.0
c)) Classe C – 255.255.255.0

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2. Endereços de Internet
2.1 Endereçamento IP (cont.)
Configuração estática e dinâmica

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2. Endereços de Internet
2.2 Conversão decimal/binário

Relembrar SDAC – Módulo 1

Exercícios:
1. Faça a conversão dos seguintes números decimais, nos seus equivalentes binários de 8
bits:
bit
a) 18 b) 112 c) 168 d) 192 e) 255

2. Converta o endereço IP do computador onde trabalha no seu equivalente binário de 8 bits.

3. Indique os dois tipos de endereços que existem num computador explicando as diferenças
e apresentando
p um exemplo
p de cada tipo.
p

4. Indique o endereço de Internet (NetID) e o endereço da máquina (HostID) para o seguinte


exemplo hipotético de endereço IP: 172. 212. 111.252, atendendo ás seguintes
g máscaras
de subrede:
a) 255.255.0.0 b) 255.255.255.0 c) 255.0.0.0
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2. Endereços de Internet
2.3 Endereçamento IPV4
Na versão actual do protocolo IP (versão 4 – IPV4), os endereços IP são
constituídos por 32 bits, organizados de forma a que os bits mais significativos
identificam a rede e os bits menos significativos identificam a host dentro da rede.

De forma a permitir redes de diferentes dimensões, foram definidas diferentes


classes de endereços IP (A, B, C, D e E) que possuem as gamas de endereços:

Classe Gama
A 0.0.0.0 a 127.255.255.255
B 128 0 0 0 a 191.255.255.255
128.0.0.0 191 255 255 255
C 192.0.0.0 a 223.255.255.255
D 224.0.0.0 a 239.255.255.255
E 240.0.0.0 a 247.255.255.255

Dentro de uma rede de uma dada classe, a parte reservada para o hostID poderá ser
subdividida reservado os bits mais significativos para a identificação das sub-redes dentro
da rede em causa – aplicação da máscara de sub-rede.
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2. Endereços de Internet
2.4 Endereços IP classes A, B, C, D e E
CLASSE A
Suporta redes extremamente grandes (mais de 16 milhões de endereços de hosts).
O primeiro bit é sempre 0 e os números 0 a 127 são reservados e não podem ser
usados como endereços de rede.

CLASSE B
Suporta redes de médio e grande porte.
Utiliza os dois primeiros octectos para indicar o endereço da rede.
rede
Os dois primeiros bits de um endereço da classe B são sempre 10.
Qualquer endereço que comece com um valor entre 128 e 191 é da classe B.

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2. Endereços de Internet
2.4 Endereços IP classes A, B, C, D e E
CLASSE C
Suporta redes pequenas com um máximo de 254 hosts e é a rede mais utilizada.
Os 3 primeiros bits de um endereço da classe C são sempre 110.
110
Qualquer endereço que comece entre 192 e 223 é da classe C.

CLASSE D
Criada
C i d para permitir
iti multicasting
lti ti d um endereço
de d IP (direcciona
(di i pacotes
t para
grupos predefinidos de endereços IP).
Os quatro primeiros bits de um endereço da classe D são sempre 1110.
Qualquer endereço que comece com um valor entre 128 e 191 é da classe B.

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2. Endereços de Internet
2.4 Endereços IP classes A, B, C, D e E
CLASSE E
Endereços reservados.
Os primeiros quatro bits de um endereço da classe E são sempre 1111.
1111
Qualquer endereço que comece entre 240 e 255 é da classe E.

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2. Endereços de Internet
2.5 Endereços IP Reservados
O endereço da rede é utilizado para
identificar a própria rede.

O endereço
d d broadcast
de b d é utilizado
ili d
para identificar a própria rede.

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2. Endereços de Internet
2.6 Endereços IP Públicos e Privados
A estabilidade da Internet depende da exclusividade dos endereços de redes usados.

Ambas as redes da Figura acima têm o mesmo endereço. Desta forma, o router não
é capaz de encaminhar os pacotes de dados de forma correcta.

Para cada dispositivo de uma rede, é necessário um endereço exclusivo.

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2. Endereços de Internet
2.6 Endereços IP Públicos e Privados
A atribuição de endereços é feito actualmente pela IANA (Internet Assigned Numbers
Authority).

Os endereços
O d IP privados
i d são
ã uma solução
l ã para o problema
bl d escassez de
de d
endereços públicos.

As redes p privadas qque não estão ligadas


g à Internet ppodem utilizar qquaisquer
q
endereços de host, desde que cada host dentro da rede privada seja exclusivo.

Ligar uma rede que utiliza endereços privados à Internet exige a conversão dos
endereços privados em endereços públicos.

Processo que se designa por NAT (network address translation)

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2. Endereços de Internet
2.7 Introdução às sub-redes
Dividir uma rede em sub-redes significa utilizar a máscara de sub-rede para dividir
a rede em segmentos menores ou sub-redes.

É necessário saber quantas sub-redes são necessárias e quantos hosts serão


necessários em cada sub-rede.

Com a utilização
C tili ã ded sub-redes,
b d a rede
d não
ã fica
fi li it d ás
limitada á máscaras
á d rede
da d das
d
classes A, B ou C.

O endereços
Os ç incluem a p
parte da rede mais um campo
p de sub-rede e um campo
p de
host.

¾ Para criar um endereço de sub-rede tomam-se emprestados alguns bits do campo


de host.

¾ A quantidade mínima de bits que podem ser emprestados é 2.

¾ A quantidade
tid d máxima
á i d bits
de bit que podem
d ser emprestados
t d é qualquer
l valor
l que
deixe pelo menos 2 bits para o número de host.
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2. Endereços de Internet
2.8 IPV4 versus IPV6
Os endereços classe A e B representam 75 % do espaço de endereços do IPV4.

• Menos do que 17000 organizações podem receber endereços de classe A ou B.


• Os endereços de classe C são muito mais numerosos do que os da classe A ou B.
• Os endereços de classe C são muito mais numerosos do que os da classe A ou B.
• Os endereços de classe C estão limitados a 254 hosts.
hosts

O IPV6 utiliza 128 bits em vez dos 32


bits utilizados pelo IPV4.

O IPV6 utiliza números hexadecimais


para representar
p p os 128 bits.

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3. Obtenção de endereços IP
3.1 Obtenção de um endereço da Internet
Cada host necessita de um endereço único para poder funcionar na Internet.

Os endereços MAC dos hosts têm apenas significado local, identificando o host
dentro da Rede Local.

Como é um endereço da
camada 2, o router não o
utiliza para encaminhamento
fora da LAN.

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3. Obtenção de endereços IP
3.2 Atribuição estática do endereço IP

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3. Obtenção de endereços IP
3.3 Atribuição do endereço IP utilizando RARP
O protocolo RARP (Reverse Address Resolution Protocol) associa um endereço MAC
conhecido a um endereço IP.

É necessário a existência de um servidor RARP para o processamento dos


pedidos.

Um dispositivo ao arrancar pode desconhecer o seu endereço IP.


IP

• O dispositivo conhece o endereço MAC associado à sua NIC.


• Envia uma mensagem de RARP Request para o endereço de broadcast.
broadcast
™ Todos os dispositivos da rede processam o pedido mas só o servidor de RARP responde.
™ Na mensagem de RARP reply vai a indicação do endereço IP atribuído.

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3. Obtenção de endereços IP
3.4 Atribuição do endereço IP BOOTP
O protocolo BOOTP (BootStrap) permite além da obtenção do endereço IP, a
obtenção de um endereço IP de um router, do endereço IP de um servidor e de
alguma
g informação
ç específica.
p

Não fornece a atribuição dinâmica de endereços.

• U
Um ad
administrador
st ado de rede
ede ccrir u
um a
arquivo
qu o de co
configuração
gu ação que espec
especifica
ca os pa
parâmetros
â et os de
cada dispositivo.

• Cada host tem que ter um perfil BOOTP com uma atribuição de endereço IP.
• Não pode haver dois perfís com o mesmo endereço IP.

Utiliza o protocolo UDP para transportar as mensagens.

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3. Obtenção de endereços IP
3.5 Gestão de endereços IP com uso de DHCP
O protocolo DHCP (Dynamic Host Configuration Protocol) é o sucesso do BOOTP.

O DHCP permite a um host obter um endereço IP dinamicamente sem que o


administrador tenha de configurar um perfil individual para cada dispositivo.

Tudo
T do o que
q e é necessário ao utilizar
tili ar o DHCP é um
m intervalo
inter alo de endereços IP definido
num servidor DHCP.

Quando os hosts entram em contacto como o servidor DHCP e solicitam um endereço,


endereço
o servidor DHCP escolhe um endereço e atribui o endereço a esse host.

Com o DHCP, toda a configuração da rede de um computador pode ser obtida numa
única mensagem.

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3. Obtenção de endereços IP
3.5 Gestão de endereços IP com uso de DHCP (cont.)

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3. Obtenção de endereços IP
3.5 Gestão de endereços IP com uso de DHCP (cont.)

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3. Obtenção de endereços IP
3.5 Gestão de endereços IP com uso de DHCP (cont.)

Módulo 3 – Protocolos de Rede


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3. Obtenção de endereços IP
3.5 Gestão de endereços IP com uso de DHCP (cont.)

Módulo 3 – Protocolos de Rede


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3. Obtenção de endereços IP
3.5 Gestão de endereços IP com uso de DHCP (cont.)

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3. Obtenção de endereços IP
3.5 Gestão de endereços IP com uso de DHCP (cont.)

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3. Obtenção de endereços IP
3.5 Gestão de endereços IP com uso de DHCP (cont.)

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3. Obtenção de endereços IP
3.5 Gestão de endereços IP com uso de DHCP (cont.)

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3. Obtenção de endereços IP
3.5 Gestão de endereços IP com uso de DHCP (cont.)

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3. Obtenção de endereços IP
3.5 Gestão de endereços IP com uso de DHCP (cont.)

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3. Obtenção de endereços IP
3.5 Gestão de endereços IP com uso de DHCP (cont.)

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3. Obtenção de endereços IP
3.5 Gestão de endereços IP com uso de DHCP (cont.)

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3. Obtenção de endereços IP
3.5 Gestão de endereços IP com uso de DHCP (cont.)

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3. Obtenção de endereços IP
3.5 Gestão de endereços IP com uso de DHCP (cont.)

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3. Obtenção de endereços IP
3.6 Problemas de Resolução de Endereços
Para que um dispositivo se comunique é necessário conhecer-se o endereço IP e o
endereço MAC do destinatário:

‰ É necessário um método que converta automaticamente, endereços IP em


endereços MAC.

No TCP/IP,
TCP/IP existe um protocolo que se designa por ARP (Address Resolution Protocol)
que obtém automaticamente os endereços MAC a partir dos endereços IP na
transmissão local.

Surgem outros problemas quando o destinatário se encontra fora da rede local.

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3. Obtenção de endereços IP
3.7 Protocolo de Resolução de Endereços (ARP)
TABELAS ARP
Os dispositivos mantêm tabelas que contêm os endereços MAC e os endereços IP
de outros dispositivos ligado
g à mesma LAN.
As tabelas ARP são armazenadas na memória RAM. As informações sobre cada
um dos dispositivos são mantidas automaticamente.
Cada dispositivo numa rede mantém a sua própria tabela ARP.
ARP
Quando um disposititivo pretende enviar informação utiliza a informação fornecida pela
tabela ARP.

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3. Obtenção de endereços IP
3.7 Protocolo de Resolução de Endereços (ARP)
TABELAS ARP
Quando um dispositivo pretende enviar informação para um dispositivo com um
determinado endereço IP, consulta a tabela ARP a fim de conhecer o endereço
MAC do destinatário.

Obtenção de Endereços MAC para a tabela ARP

Monitorar o tráfego que ocorre no segmento local da


rede.
Enviar uma mensagem de broadcast ARP Request.

Um computador que necessita de um endereço


MAC envia uma mensagem de broadcast ARP
Request.
Os routers não encaminham p
pacotes de broadcast.

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3. Obtenção de endereços IP
3.7 Protocolo de Resolução de Endereços (ARP)
Gateway por omissão
Outro método para o envio de informação para um endereço que se encontra
noutro segmento
g de rede é a configuração
g de um g
gateway
y por omissão.
O gateway por omissão é o endereço IP do router de saída da rede.
Se o gateway por omissão no host não estiver definido ou se a função de proxy
ARP não
ã estiver
ti activa
ti no router,
t nãoã pode
d sair
i nenhum
h t áf
tráfego d rede
da d local.
l l

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4. Camada de Aplicação
4.1 Introdução
As camadas de sessão, apresentação e aplicação do modelo OSI são agrupadas
na camada de aplicação do modelo TCP/IP.

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4. Camada de Aplicação
4.2 DNS
Um dos problemas da Internet é a associação dos endereços correctos aos sites
(é mais fácil esquecer um endereço IP de um determinado site).
Foii desenvolvido
F d l id um site
it de
d nomes de
d domínio
d í i para associar
i os conteúdos
t úd dos
d sites
it
aos seus endereços.
O DNS (Domain Name System) é o sistema utilizado na Internet para converter
nomes de domínios e seus nós de rede anunciados publicamente em endereços IP.
‰ Um domínio é um grupo de computadores associados pela sua localização
geográfica
g g ou p
pelo seu tipo
p de negócio.
g
‰ Um nome de um domínio é uma cadeira de caracteres, números ou ambos.
‰ Existem mais de 200 domínios de nível superior na Internet:
a) .pt – Portugal
b) .uk – Reino Unido
c) .edu – sites educacionais
d) .com – sites comerciais
e) .net – serviços de rede.
Módulo 3 – Protocolos de Rede
2004
2004
4. Camada de Aplicação
4.3 FTP
O FTP (File Transfer Protocol) é um serviço de transferência de ficheiros fiável,
orientado à ligação que utiliza TCP.
N
Numa sessão
ã FTP:
FTP

1º - Primeiro é estabelecida uma ligação de controlo entre o cliente e o servidor;


2º - De seguida,
g , é estabelecida uma segunda
g ligação
g ç p para a transferência do conteúdo
dos ficheiros.

Observações:
a) A transferência pode ocorrer em modo ASCII ou binário.

b) Quando a transferêcia é concluída, a ligação da informação é automaticamente


finalizada.

c)) A ligação
g ç de controlo é fechada q
quando o utilizador encerra a sessão.

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4. Camada de Aplicação
4.4 HTTP
O protocolo HTTP é a base da WWW (World Wide Web).

O browser (navegador):
1º - É uma aplicação cliente-servidor.
2º - Apresenta a informação num formato multimédia com texto, som e imagem.
As páginas WEB são criadas com uma linguagem de marcação (HTML).
(HTML)
Uma hiperligação (hiperlink) direcciona o navegador para uma nova página WEB.
Os recursos da WEB sáo localizados através de URL’s (Uniforn Resource Locator).

Exemplo: http://www.cisco.com/edu/
ƒ http:// - indica ao browser qual o protocolo utilizado.

ƒ www.cisco.edu – é o nome de uma máquina especificada com um endereço


específico.

ƒ /edu/ - identifica o directório onde se encontra a prágina web por omissão.


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4. Camada de Aplicação
4.5 SMTP
O protocolo SMTP é utilizado para que os servidores de correio electrónico
comuniquem entre si.
O SMTP transporta
t t as mensagens de
d e-mailil em formato
f t ASCII utilizando
tili d TCP.
TCP
Quando um servidor de e-mail recebe uma mensagem, guarda-a e espera que o
cliente leia o seu correio.
Os protocolos de leitura de e-mail mais utilizados são:

a) POP3
b) IMAP4
Para o envio de e-mail é sempre utilizado o SMTP.
Podem ser utilizados diferentes servidores para o envio e recepção de e-mails.

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4. Camada de Aplicação
4.6 SNMP
O protocolo SNMP (Simple Network Management Protocol) facilita a troca de
informação de gestão entre dispositivos da rede.
Este protocolo permite aos administradores da rede a gestão do desempenho e
encontrar e resolver problemas da rede.
Componentes SNMP:
ƒ NMS – executa aplicações que monitorizam e
controlam dispositivos com gestão.

ƒ Dispositivos geridos – nós da rede que contêm um


agente SNMP e que residem numa área administrada
(armazenam informação de gestão de rede).

ƒ Agentes– módulos de software de gestão de rede


que residem em dispositivos geridos.
(possuem conhecimentos locais das informações de
gestão convertendo-as para uma forma compatível
com o SNMP).
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4. Camada de Aplicação
4.7 Telnet
Os clientes Telnet podem efectuar logins remotos em servidores Telnet.

O Telnet permite a execução de comandos com recurso à linha de comandos.

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2004
2004
Revisões para o Teste Projecto

2004
2004
Teste Projecto do módulo 3

2004
2004
Comunicação de Dados

(1º ano)
(1

FINAL MÓDULO 3
Sérgio Ruiz da Silva

2004
2004

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