Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
1. Introdução...........................................................................................................................3
2. Mercados de derivados......................................................................................................4
2.1. Participantes........................................................................................................6
3. Conclusão.........................................................................................................................18
4. Referencias. Bibliográficas.............................................................................................19
1. Introdução
O presente trabalho de pesquisa titulada, tem como abordagem o tema mercados de
derivados – com foco nos subtemas: Contratos do Futuros, Contratos de compra de
cambio e Contratos de uma opção de compra. O trabalho tem como objetivo trazer a
mais fácil perceção de forma resumida a cerca do tema e subtemas acima citado. Dando
algumas definições retiradas em manuais de autores, e a base da elaboração do trabalho
foi no uso de manuais todos citados com forme as regras escriturais de normas APA em
uso na faculdade.
O trabalho esta estruturado da seguinte maneira: introdução, desenvolvimento,
conclusão e por fim as referências bibliográficas.
define que os derivativos são instrumentos financeiros formalizados através de um
contrato que não apresenta valor próprio e cujo valor deriva de um bem básico (ações,
taxa de juros, etc.), ou seja, são originados do valor de outro ativo. Entre algumas das
vantagens do uso deste tipo de instrumentos podem ser citados a criação de defesas
contra variações nos preços, o estímulo para maior liquidez do mercado, o melhor
gerenciamento dos riscos e, por consequência, redução dos preços dos bens e a maior
atração ao capital de risco. Paralelamente Fortuna (2008, p.659), define que:
Um derivativo é um ativo ou instrumento financeiro, cujo preço deriva de um ativo ou
instrumento financeiro de referência que justifica sua existência, seja com a finalidade
de obtenção de um ganho especulativo específico em si próprio, ou, e principalmente,
como hedge (proteção) contra eventuais perdas no ativo ou instrumento financeiro de
referência.
Figueiredo (2005) cita que os derivativos foram criados para que os agentes econômicos
possam buscar proteção contra riscos causados pela variação de preços e que estes são
títulos com valores dependentes de outras variáveis, tais como taxa de juros, moedas,
índices de bolsas ou preços de produtos.
Desta forma, podemos notar que o uso dos derivativos, instrumentos utilizados para
minimizar riscos, é aplicável nas operações cursadas no mercado internacional, pois são
operações que implicam no envio de moeda estrangeira para o exterior ou no
recebimento de moeda estrangeira do exterior, representando um ativo, e ficam assim
sujeitas as variações da taxa de câmbio.
3
2. Mercados de derivados
formalizados através de um contrato que não apresenta valor próprio e cujo valor deriva
de um bem básico (ações, taxa de juros, etc.), ou seja, são originados do valor de outro
ativo. Entre algumas das vantagens do uso deste tipo de instrumentos podem ser citados
a criação de defesas contra variações nos preços, o estímulo para maior liquidez do
mercado, o melhor gerenciamento dos riscos e, por conseqüência, redução dos preços
dos bens e a maior atração ao capital de risco. Paralelamente Fortuna (2008, p.659),
define que:
Figueiredo (2005) cita que os derivativos foram criados para que os agentes econômicos
possam buscar proteção contra riscos causados pela variação depreços e que estes são
títulos com valores dependentes de outras variáveis, tais como taxa de juros, moedas,
índices de bolsas ou preços de produtos.
Desta forma, podemos notar que o uso dos derivativos, instrumentos utilizados para
minimizar riscos, é aplicável nas operações cursadas no mercado internacional, pois são
operações que implicam no envio de moeda estrangeira para o exterior ou no
recebimento de moeda estrangeira do exterior, representando um ativo, e ficam assim
sujeitas as variações da taxa de câmbio.
4
De acordo com Silva Neto (1998), não existe uma unanimidade quanto ao surgimento
dos derivativos. Alguns autores acreditam que o surgimento pode ter ocorrido na idade
média, outros na China antiga e outros na Europa, no início do século 70.
O uso do título de derivativos não é restrito apenas ao uso no país, podendo ser
realizado por pessoa física ou jurídica residente no País através de instituições
financeiras no exterior ou por bolsas estrangeiras que ofertem o serviço, conforme
especifica o Regulamento do Mercado de Câmbio e Capitais Internacionais (RMCCI),
instituído pela Circular 3.280, de 09.03.2005 pelo Banco Central do Brasil, mais
especificamente no título 2, capítulo 4.
Nota-se que, apesar do autor fazer menção a BM&F e a Bolsa de Valores de São Paulo,
houve no ano de 2008 a fusão de ambas, formando a terceira maior Bolsa do mundo.
5
6
2.1. Participantes
De maneira análoga, Assaf Neto (2003) afirma que basicamente existem os três tipos de
participantes no mercado de derivativos: o hedger, aquele que busca proteção perante o
risco de flutuação dos preços de diversos ativos; o especulador, cujo papel é adquirir o
risco do hedger, motivado pela possibilidade de obter ganhos financeiros, tendo
participação importante por assumir os riscos da variação de preço; e o arbitrador, que
busca vantagens financeiras ao notar distorção no preço de um ativo em dois ou mais
mercados.
Silva Neto (1998) define que, além do hedger, do especulador e do arbitrador, existe
ainda o market maker (ou especialista) que participa do mercado de derivativos. O
market maker normalmente é um banco ou uma corretora que operam sempre em
determinado mercado e se especializam em determinados produtos ou papéis. Garantem
boa liquidez no mercado e auxiliam muito a formação do preço dos produtos, pois são
obrigados a ofertar preços de compra e venda do produto em que se especializaram,
tendo a vantagem de obter custos operacionais mais baixos e possuir preferência em
qualquer negócio.
Desta forma, inferimos que o mercado, em referência aos participantes, possui uma
estrutura relativamente simples e cada um deles carrega um papel fundamental para o
bom funcionamento do mercado. O gestor de uma empresa normalmente desempenha o
papel do hegder, pois ele busca proteção contra variação de preços como forma de
minimizar o risco de perda financeira ou de aumentar a rentabilidade de suas operações.
7
Esta proteção pode ser feita através de títulos de derivativos, que apresentam alguns
tipos, conforme detalhado a seguir.
Os mercados futuros têm como objetivo básico a proteção dos agentes econômicos
produtores primários, industriais, comerciantes, instituições financeiras e investidores –
contra oscilações dos preços de seus produtos e de seus investimentos em ativos
financeiros (FORTUNA, 2010, p. 659).
Esse contrato tem como característica uma operação de compra e venda de um ativo por
um preço acordado anteriormente, cuja a liquidação ocorre em uma data futura. Essas
negociações ocorrem na bolsa de valores, o que indica que o comprador não terá
obrigações direta com o comprador, por este motivo essas operações são transferíveis,
tornando esse mercado mais líquido e também distribuindo o risco.
Além das características descritas acima, existe um ajuste diário do mercado, sendo
assim, o operador dos mercados futuros terá que ajustar seus ganhos diariamente, por
isso existe a exigência de garantias para essa operação, que varia de acordo com o ativo
negociado.
[...] no decorrer do tempo do contrato o preço futuro tende a se igualar ao preço à vista,
mesmo que em grandezas diferentes, ou seja, a base tende a zero, pois na data
devencimento os produtos devem ser liquidados obedecendo as mesmas características
que tinham no fechamento do contrato. Ainda a teórica possibilidade de liquidação
física do contrato é condição para essa conversão de preços. A real entrega do produto
não precisa acontecer, somente em cerca de 2% dos contratos isso realmente ocorre,
8
fortalecendo a ideia de que esse mercado é utilizado basicamente para operações de
hedge (RESMINI 2012 p. 17)
9
a) Características
R: Somente Bolsa
B. O que se negocia?
R: Sim, o instrumento de mercado futuro pode ser transferido para outros participantes
ou entidades a qualquer momento.
R: A empresa faz ajustes diários da variação do acordo, por este motivo a empresa pode
Segundo Silva Neto (1998), a padronização deste tipo de contrato ocorreu quando as
bolsas perceberam que isto seria um facilitador para sua negociação.
10
qualidade devido à impossibilidade de se controlar detalhadamente suas
qualidades.
Data do vencimento: normalmente as datas específicas determinadas pelas
bolsas para liquidação dos produtos acompanham os ciclos de comercialização,
como os períodos de safra e entressafra.
Local de entrega: por ser um forte determinante do preço, o local de entrega
normalmente é definido próximo aos locais de consumo e produção dos
produtos.
Podemos então notar que um empresário no papel de hedger tem tanto a opção de fixar
o preço de compra em uma data futura de um determinado ativo quanto de fixar o preço
de venda de um determinado ativo em uma data futura, conforme sua necessitada
através de um contrato futuro.
Fortuna (2008) exemplifica uma operação de mercado futuro apresentando uma situação
em que um produtor de soja acredita que os preços de hoje a quatro meses, quando for
comercializar sua safra, terão caído e não cobrirão seus custos.
Com base nisto, ele compra um contrato de venda futura para vencimento em quatro
meses por um preço considerado por ele vantajoso, fixando assim o preço do seu
produto para a data de sua safra para que não haja risco de prejuízo ocasionado pela
queda de preço de seu produto.
Os preços praticados no mercado futuro normalmente são mais altos que os preços
praticados no mercado à vista, pois incluem custos de carregar a posição física até a data
de vencimento do contrato, como armazenamento do produto, aluguel de locais para
conservação, seguro, transporte (carring charges), além do prêmio que é pago pela
incerteza do mercado. (ASSAF NETO, 2003)
Desta forma, pode-se notar que o empresário que tenha interesse em assegurar o preço
de um ativo em uma data futura deve ter conhecimento dos custos que este tipo de
contrato apresenta, além de ter um fluxo de caixa preparado para comportar ajustes
11
diários de preço, caso ele venha a ser desfavorável. Encerrar seu contrato a qualquer
momento.
Para exemplificar, podemos citar uma ação na bolsa de valores que custe R$ 30,00,
para a aquisição de um lote de 100 ações a empresa deve desembolsar R$ 3 mil,
contudo no mercado de futuros a conta é diferente, a empresa por exemplo pode
comprar R$ 100 mil reais em gado, neste caso, os gados sofrerem uma valorização de
3% a empresa ganha R$ 3 mil, gerando um alto lucro. Contudo a recíproca é verdadeira,
existe a possibilidade de perder R$ 3 mil com uma queda de 3%.
b) Contabilização
12
Débito na conta de devedores, conta de liquidação pendente (ATIVO)
Crédito na conta de lucro com ativos financeiros e mercadorias.
No mercado de cambio são negociados ativos financeiros (não todos da mesma moeda)
com vencimento determinado, cujos papéis em uma determinada moeda podem ser
negociados contra papéis em outra moeda. Esse mercado existe porque as nações
querem manter seu direito soberano de ter e controlar suas moedas próprias. Caso todos
os paises do mundo usassem a mesma moeda, o mercado de cambio não existiria.
O início de uma operação no mercado de cambio ocorre quando, por exemplo, uma
empresa dos EUA exporta produtos para o Japão. O fabricante dos EUA precisa ser
pago em dólares americanos, já o comprador no Japão possui yen, com o qual pagará o
UA. Assim, existem duas possibilidades dessa operação entre os EUA e o Japão, pois o
exportador americano fatura o importador japonês em dólares ou em yens:
13
Se o exportador americano faturar em dólares, o importador japonês venderá yens para
comprar dólares americanos no mercado de cambio; Se o exportador americano faturar
em yens, o exportador deve vender os yens para comprar dólares. Qualquer que seja a
moeda da fatura, alguém irá ao mercado de cambio vender yens para comprar dólares.
14
2.2.2.1. Mercado Futuros de Taxa de câmbio
Foi na década de 70 que ocorreu uma revolução nos mercados derivativos, o mercado
futuro de moedas teve uma forte representatividade no início das negociações com
contratos derivativos financeiros, a evolução da economia mundial demonstrou a
Importância e necessidade do gerenciamento de riscos.
Hull (2005), menciona que, uma moeda estrangeira permite a seu possuidor auferir juros
a uma taxa de juros livre de risco no pais emissor da moeda, podendo por exemplo
comprar títulos emitidos na moeda estrangeira.
15
Interbancário: formada pela negociação entre bancos, com prazo de liquidação
financeira.
Turismo: formada pela negociação de dólares entre pessoas que irão viajar para o
Exterior e casas de cambio autorizadas.
a) Operações de arbitragem
16
Operações realizadas pelos operadores de cambio. Consiste na compra de uma moeda
estrangeira e na venda de outra moeda noutro mercado, conseguindo com isso uma
diferença de taxas.
O mercado de opções é pagar para ter uma opção de compra de alguns ativos em um
determinado futuro.
O lançador que emite o contrato tem a obrigação futura de liquidá-lo pelo preço
determinado, se o comprador da opção assim o desejar. O comprador, também chamado
titular tem, por sua vez, o direito futuro, mas não a obrigação, de comprar ou de vender
o ativo objeto do contrato firmado, numa data futura, pelo preço determinado na data da
contratação (LOZARDO 1998, p.132).
Segundo Fortuna (2008), os mercados futuros, a termo e de swap, o qual será explicado
a seguir, são eficazes para eliminar riscos para uma determinada posição. Ocorre que
estes instrumentos fixam um valor futuro e o hedger fica protegido caso o cenário venha
a ser desfavorável, ou seja, com o aumento do preço do ativo-objeto no caso de uma
17
posição vendida, o hedger é beneficiado, mas caso o preço decline, ele não se beneficia
desta situação, uma vez que tem a obrigação de vender pelo preço definido no contrato.
Buscando uma alternativa ideal, onde pudesse existir a possibilidade de se usar o hedge
apenas caso o cenário fosse favorável ao adquirente do título, foi criado um instrumento
no mercado de derivativos denominado mercado de opções.
Vender estas opções no mercado significa lançar uma opção, de modo que o lançador
ou vendedor concede a opção ao titular e tem a obrigação de vender ou comprar um
ativo-objeto. O titular ou comprador é aquele tem o direito de exercer a opção.
(ANDREZO e LIMA, 2002)
De acordo com Assaf Neto (2003), o mercado de opções funciona, basicamente, com
dois tipos de contratos:
É possível verificar que o comprador do contrato de opção, ou seja, aquele que busca
proteção, pode optar em firmar um contrato de opção de compra ou de opção de venda
de acordo com a sua necessidade, não havendo obrigação de comprar ou vender o ativo
objeto no futuro. Este instrumento trás a vantagem sobre os outros de ser mais viável
caso o cenário seja favorável ao titular.
18
Segundo Fortuna (2008), para se obter um título de derivativo é necessário
antecipadamente um preço, definido como prêmio, que representa o custo de eliminação
de um cenário desfavorável ao seu valor.
A. Características
R: Bolsa ou balcão
B. O que se negocia?
R: Sim, o instrumento de mercado futuro pode ser transferido para outros participantes
ou entidades a qualquer momento.
A empresa paga um prêmio para ter a opção de comprar ou vender um ativo no futuro.
Para exemplificar, suponhamos que exista uma empresa de café que tem uma produção
de mil toneladas com a data de venda para 3 meses, entendemos que a cotação atual é de
100 reais por tonelada, entretanto como o país e a variação da cotação café está
passando por um momento turbulento, a empresa opta por uma opção venda de 1.000
toneladas pagando R$ 5,00 de prêmio por tonelada, desembolsando um caixa de R$ 5
mil.
Neste cenário, se o preço da cotação chegar a R$ 120,00 por tonelada, a empresa vai ter
um lucro e não precisará fazer a opção de venda das suas mil toneladas pelo preço de
R$ 100,00, tendo como prejuízo somente os R$ 5 mil reais desembolsados como prêmio
para a opção.
19
Entretanto, se o cenário for de queda da cotação de café para R$ 80,00 a empresa opta
por executar a opção de venda, fazendo a venda das toneladas de café por R$ 100,00.
B. Contabilização
Baixa da posição
Com prejuízo
20
3. Conclusão
Com o passar dos anos, ao analisarmos a evolução dos derivativos, podemos observar
que os contratos de mercado futuro e o contrato a termo, por exemplo, deixaram de ser
uma opção exclusiva do controle do preço das commodities e cambiais, tornando-se
fortes instrumentos estratégicos para empresas que desejam alavancar seus
investimentos, tornando-se componentes fundamentais da macroeconomia e da
microeconomia.
21
4. Referencias. Bibliográficas
ASSAF NETO, Alexandre. Mercado Financeiro. 5 ed. São Paulo: Atlas, 2003.
FIGUEIREDO, Antônio Carlos. Introdução aos Derivativos. 2 ed. São Paulo: Pioneira
Thomson Learning, 2005.
LEMGRUBER, Eduardo Faço; SILVA, André Luiz Carvalhal; LEAL, Ricardo Pereira
Câmara e COSTA JR., Newton Carneiro Afonso. Gestão de Riscos e Derivativos
Aplicações no Brasil. São Paulo: Atlas, 2001.
22