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Derivativo é um contrato mútuo no qual se estabelece um valor econômico derivado do seu valor
temporal (pagamento futuro) baseado num ativo base como referência ("underlying"). O ativo base
pode ser um título financeiro (ação, obrigação, etc.), um valor financeiro (índices, juros,
classificação de crédito, etc.) ou um valor materialista (matéria-prima, fronteiras, moedas,
commodity, metais nobres, etc.).
O montante de Derivatos é calculado com base no valor assumido por uma variável, tal como o
preço de um outro ativo (ação ou commodity), a inflação acumulada no período, a taxa de câmbio,
a taxa básica de juros ou qualquer outra variável dotada de significado econômico. Derivativos
recebem esta denominação porque seu preço de compra e venda deriva do preço de outro ativo,
denominado ativo-objecto.
No início do desenvolvimento dos mercados financeiros, os derivativos foram criados como forma
de proteger os agentes econômicos (produtores ou comerciantes) contra os riscos decorrentes de
flutuações de preços, durante períodos de escassez e superprodução do produto negociado, por
exemplo.
Atualmente, no entanto, a ideia básica dos agentes econômicos, ao operar com derivativos, é obter
um ganho financeiro nas operações de forma a compensar perdas em outras atividades
econômicas. Desvalorização cambial e variações bruscas nas taxas de juros são exemplos de
situações que já ocorreram na economia, nas quais os prejuízos foram reduzidos ou até se
transformaram em ganhos para os agentes econômicos que protegeram os seus investimentos
realizando operações com derivativos.
Entre os derivativos mais populares encontram-se as opções e, sobre estas, existem diversos
modelos teóricos de valorização. Dentre estes modelos, um dos mais difundidos é o Modelo de
Black & Scholes, publicado por Robert C. Merton e denominado em honra a Fischer Black e Myron
Scholes, cuja formulação rendeu o Nobel de Economia aos seus autores, Merton e Scholes (Black já
tinha falecido quando o prêmio foi dado). Os mercados futuros e de opções são extremamente
importantes no mercado financeiro. Utilizados por hedgers, especuladores e arbitradores, a sua
formação de preços deriva de mercadorias e de ativos financeiros. Os derivativos atualmente
ocupam 20 vezes o espaço da economia mundial.[1]
Os contratos de Derivativos podem ser do tipo "Balcão" ("Over The Counter" ou OTC em inglês) ou
de Bolsa. Na primeira versão, os parâmetros dos derivativos, bem como a ocorrência ou não de
chamada de margem, são livremente negociados entre as partes (em geral pelo menos uma delas é
instituição financeira), não havendo qualquer padronização entre os contratos. Na segunda versão
- derivativos de bolsa - os parâmetros do contrato são padronizados pela bolsa na qual os
instrumentos são negociados, havendo obrigatoriamente chamada de margem. Além disso, neste
tipo de modalidade, a bolsa é sempre uma das partes da negociação, responsabilizando-se pela
liquidação de todas as operações. também podem ser negociados via CFD ou Contrato por
Diferença como também são chamados. Este tipo de contrato permite maior Alavancagem
Financeira, uma vez que é necessário pouco ou nenhum desembolso de caixa ao inicio da
operação.
Tipologia
Os principais tipos de contrato derivativo são:[2]
Ver também
Black-Scholes
Referências
1. Big Risk: $1.2 Quadrillion Derivatives Market Dwarfs World GDP (http://www.dailyfinance.com/
2010/06/09/risk-quadrillion-derivatives-market-gdp/)
2. BM&F Bovespa. Tipos de mercados derivativos (http://www.bmfbovespa.com.br/pt-br/educacio
nal/iniciantes/mercados-de-derivativos/tipos-de-mercados-derivativos/tipos-de-mercados-deriv
ativos.aspx?idioma=pt-br) Arquivado em (https://web.archive.org/web/20110822035702/http://
www.bmfbovespa.com.br/pt-br/educacional/iniciantes/mercados-de-derivativos/tipos-de-merca
dos-derivativos/tipos-de-mercados-derivativos.aspx?idioma=pt-br) 22 de agosto de 2011, no
Wayback Machine.
3. O que são opções? (http://www.mundotrade.com.br/aprendizado/o-que-sao-opcoes)
4. Revista Desafios do Desenvolvimento. Swap (http://desafios2.ipea.gov.br/desafios/edicoes/14/
artigo13139-1.php)[ligação inativa]
Ligações externas
Os derivativos e a crise de crédito" (https://web.archive.org/web/20081203000602/http://www.
ppge.ufrgs.br/akb/dossie-crise.pdf), por Rogério Sobreira
REYMÃO, Ana Elizabeth Neirão - «Cobertura de risco cambial. Cap. 2: "Mercado cambial e
derivativos" » (http://cutter.unicamp.br/document/?code=vtls000316880&fd=y). Unicamp, 2001.
ROTTA, Tomás Nielsen - Dinheiro inconversível, derivativos financeiros e capital fictício: a
moderna lógica das formas. Cap. 4 - "Do dinheiro inconversível ao moderno capital fictício" (ht
tp://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/12/12140/tde-03092008-233116/publico/TomasRotta_
TeseMestrado_VersaoFinal_21jun2008.pdf), pp. 151-194. FEA-USP, 2008.
Fome: Quando a comida vira um produto financeiro (https://web.archive.org/web/20140829211
024/http://diplomatique.org.br/artigo.php?id=1097&fb_comment_id=fbc_10150605447472488_
22043739_10150684195932488), por Jean Ziegler. Le Monde Diplomatique Brasil, 6 de
fevereiro de 2012.
Lei 12.543 (planalto.gov.br) (http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2011/lei/l1254
3.htm)
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