Você está na página 1de 62

O Controle Externo no

TCE/RS

A Lei de Responsabilidade
Fiscal
Apresentação
Econ. EDISON MELLO
Corregedoria e Ouvidoria
O Controle Externo no TCE/RS
Aspectos Constitucionais:
Art. 70 - CRFB.
A Fiscalização

Congresso Nacional
Assembléias Legislativas
Câmaras Municipais

Auxílio TCs
União
Estados/Municípios

Contábil Financeira Orçamentária Operacional Patrimonial


Os enfoques da fiscalização
Art. 70 - CRFB
A Fiscalização
Enfoques
Fiscalização

Aplicação de Renúncia de
Legalidade Legitimidade Economicidade
Subvenções Receitas

Parágrafo
Único Que
Qualquer pessoa UTILIZE,
FÍSICA OU ARRECADE,
Prestará GUARDE,
Contas JURÍDICA GERENCIE ou
PÚBLICA OU ADMINISTRE
PRIVADA Dinheiros, bens e
valores ´públicos
As Competências dos TCs Art. 71
“sui gêneris” CRFB
 I - Apreciar as contas do Executivo -
Estado e Municípios - mediante parecer
prévio (quem julga é o legislativo)
 II - Julgar as contas dos administradores
e demais responsáveis por dinheiros,
bens e valores públicos da administração
direta e indireta, incluídas as fundações e
entidades instituídas e mantidas pelo
Poder Público, e as contas daqueles que
deram causa a perda, extravio e outra
irregularidade de que resulte prejuízo ao
erário público;
A Constituição Estadual
 O art. 70 confirma o mesmo artigo da
CRFB;
 Art. 71 - O controle externo, a cargo da
Assembléia Legislativa, será exercido com
o auxílio do Tribunal de Contas, ao qual
compete, além das atribuições previstas
nos arts. 71 e 96 da Constituição Federal,
adaptados ao Estado, emitir parecer
prévio sobre as contas que os Prefeitos
Municipais devem prestar anualmente.
Constituição Estadual
Prerrogativas Art. 71
 § 2º - O Tribunal de Contas terá
amplo poder de investigação,
cabendo-lhe requisitar e examinar,
diretamente ou através de seu corpo
técnico, a qualquer tempo, todos os
elementos necessários ao exercício de
suas atribuições.
§ 3º - Não poderá ser negada
qualquer informação, a pretexto de
sigilo, ao Tribunal de Contas.
A organização do TCE
 Art. 75 - A lei disporá sobre a
organização do Tribunal de Contas,
podendo constituir câmaras e criar
delegações ou órgãos destinados a
auxiliá-lo no exercício de suas
funções e na descentralização de seus
trabalhos.
As contas anuais
 Dispõe o RITCE/RS:
 Art. 113 – das contas anuais dos
Prefeitos Municipais > entrega até
31.03;
 I- Relativamente à Gestão econômico-
financeira e patrimonial:
 b) relatório ou parecer do responsável
pelo Sistema de Controle Interno, de
modo a evidenciar a consistência dos
sistemas de controle interno atinente à
administração do executivo municipal;
Os Recursos do MDE
 II – Relativamente à gestão dos
recursos vinculados à manutenção e
desenvolvimento do ensino:
 III - ... as ações e serviços públicos
de saúde:
 b) relatório e parecer do responsável pelo
Sistema de Controle Interno relativamente
à gestão dos recursos vinculados à
manutenção e desenvolvimento do ensino;
 (Idem > ASPS) Válido para os administradores
Das Câmaras Municipais e demais
Administradores (indiretas)
Pontos iniciais
 A Constituição de 1988, ratificando o
dispositivo embrionariamente
instituído na Lei Federal nº 4.320/64,
revalidado no DL 200/67 e na
Constituição de 1967, e definitivo a
partir da Lei Complementar nº
101/2000, nada mais fez que
reconhecer o Sistema de Controle
Interno como instrumento de
controle e fiscalização e determinar
sua atuação neste sentido, na forma
da lei local.
ART. 31 e 74 DA C0NSTITUIÇÃO FEDERAL
Cumprimento das Metas Previstas no PPA
1 - Avaliar
Execução Programas de Governo

Dos Orçamentos
2 - Comprovar a Legalidade
Orçamentária Órgãos e
Eficiência Entidades da
SISTEMA Gestão Financeira
Adm. Direta
DE 3 - Avaliar Resultados Economic. Patrimonial
CONTROLE
Adm. Indireta
INTERNO
Eficácia Rec. Humanos

Operações de Crédito

Avais
4 - Controlar
Garantias

Direitos e Haveres do Estado

5 - Apoiar o Controle Externo no exercício de sua missão institucional


Da Fiscalização da Gestão Fiscal

 Art. 59 – O Poder Legislativo,


diretamente ou com o auxílio dos
Tribunais de Contas, e o sistema de
controle interno de cada Poder e do
Ministério Público, fiscalizarão o
cumprimento das normas desta Lei
Complementar, com ênfase no que
se refere a:
RCL
Da Fiscalização da Gestão Fiscal %
Resultados
O atingimento das metas da LDO Nominal e
Primário

Total 1,2
Limites – Operações de crédito
ARO =7 %
Taxa
Limites inscrição – Restos a Pagar Abertura =
O Poder 16 %
Legislativo + Garantias
Os Tribunais Providências – recondução dívidas 32 %
de Contas
Receita =
Destino alienação ativos Despesa K

Limites gastos totais legislativos 5a8%

Retorno limite despesa total com 54 %


pessoal Executivo
A Responsabilidade
 A responsabilidade pela organização
e fiscalização interna do município,
segundo o art. 31 da CRFB, é do
Poder Executivo
 O que não impede a instituição de
estrutura de controle interno no
Poder Legislativo, para o controle
administrativo e orçamentário-
financeiro do Poder. Desde que
integrado à Unidade Central de
Controle do Executivo.
O Sistema de Controle Interno
 O sistema de controle interno é o
conjunto de setores em atuação,
que, no decorrer de seus trabalhos
normais, fiscalizam-se uns aos
outros.
 Essa fiscalização recíproca deve ser
orientada a partir de um órgão
central de controle, a exemplo no
RS a CAGE.
Este é o meu
Controle
Interno ??
O Tribunal de Contas do Estado

 Art. 71, § 5º - Compete ao


Tribunal de Contas avaliar a
eficiência e eficácia dos sistemas
de controle interno dos órgãos e
entidades por ele fiscalizados.
A Lei de Responsabilidade
Fiscal
Considerações
Lei Complementar nº 101/2000
 Tem por objetivo estabelecer normas
de finanças públicas voltadas para a
responsabilidade na gestão fiscal, em
cumprimento ao disposto no art.
163, I, da CRFB
Art. 163 – Lei complementar disporá sobre:
I – finanças públicas;
Lei de Responsabilidade Fiscal

 Objetivo: Equilíbrio Fiscal


Mecanismos = Instrumentos de:
 Planejamento Orçamentário e
Financeiro;
 Transparência e Monitoramento;
 Condições, Limites e Restrições
para Geração de Despesas.
Art. 41 x Art. 42 da LRF Controvérsias

 Restos a Pagar ou Contrair obrigação


de Despesas.
 Partindo de determinados
pressupostos:
 1º A Lei 4.320/64, foi recepcionada como
Lei Complementar pela CRFB/88;
 2º A Lei de Responsabilidade Fiscal é Lei
Complementar (LC 101/2000);
 Portanto não pode haver
incompatibilidades entre ambas.
 São subordinadas a Lei Maior. (Kelsen)
Regra Vetada
 Restos a Pagar
 Veto ao art. 41 eliminou a
possibilidade de NÃO inscrever em
Restos a Pagar despesas que
ultrapassassem o valor das
disponibilidades.
• Foi sugerido cancelamento dos Restos a
Pagar excedentes a suficiência de caixa;
Art. 41 – LRF: VETADO
 Observados os limites globais de empenho e
movimentação financeira, serão inscritas em Restos a
Pagar:
 I. as despesas legalmente empenhadas e
liquidadas, mas não pagas no exercício;
 II. As despesas empenhadas e não liquidadas que
correspondam a compromissos efetivamente
assumidos em virtude de:
 a) normas legais e contratos administrativos;
b) convênio, ajuste, acordo ou congênere, com
outro ente da Federação, já assinado,
publicado e em andamento.
Art. 41 – LRF: VETADO

 § 1º Considera-se em andamento o convênio, ajuste,


acordo ou congênere cujo objeto esteja sendo
alcançado no todo ou em parte.
§2º Após deduzido de suas disponibilidades de caixa o
montante das inscrições realizadas na forma
dos incisos I e II do caput, o Poder ou órgão
referidos no art. 20 poderá inscrever as demais
despesas empenhadas, até o limite do saldo
remanescente.
§ 3º Os empenhos não liquidados e não inscritos serão
cancelados.
Art. 42 LRF.
 Não trata de Restos a Pagar.
 Há que se interpretar as expressões:
 CONTRAIR OBRIGAÇÃO DE DESPESA;
 PARCELAS NO EXERCÍCIO SEGUINTE;
 DISPONIBILIDADES DE CAIXA;
• Art. 16. A criação, expansão ou
aperfeiçoamento da ação governamental;
• I- estimativa de impacto orçamentário-
financeiro no exercício em que deva entrar
em vigor e nos dois subseqüentes.
OBRIGAÇÃO DE DESPESA (Manual
do TCE/RS)
“O termo” obrigação de despesa “como
posto na LC 101/2000 tem o objetivo de
atingir não somente o empenho da despesa,
mas, também todo aquele compromisso
assumido e que efetivamente ainda não
esteja materializado na fase do empenho”.
Segundo o professor Teixeira
Machado:
“... não é só dos contratos, convênios,
acordos ou ajustes que resultam as
obrigações do Estado. Estas também se
originam de mandamentos de leis
(Constituições, Leis Orgânicas
Municipais, leis ordinárias) e
regulamentos, que devem ser cumpridos,
porque não envolvem implemento de
condições”.
Concluindo:
 O art. 42 estabelece que: a contração
de obrigação de despesa nos dois
últimos quadrimestres somente é
permitida quando houver
disponibilidade de caixa.
 Entendida desta forma o contrair,
como sendo a criação, expansão ou
aperfeiçoamento da ação
governamental.
 Logo: somente para a despesa
adicional o Gestor estará obrigado a
prover disponibilidade de caixa.
Instrumentos de Controle
 Para estas despesas há:
 O RREO,
 Cronograma de Desembolsos,
 Fluxo Financeiro (Fluxo de Caixa),
 Controle sobre suplementação -os
créditos suplementares,
 O relatório de impacto
orçamentário-financeiro (art. 16 I)
 Outros.
LRF Art. 59. A fiscalização a cargo
do Poder Legislativo (Município)
E para as demais? Não realizadas
dentro do período vetado?
Deve viger os princípios do planejamento
e do equilíbrio das contas públicas.
A constância ou inclusão dessas no PPA,
LDO e LOA, bem como obediência ao
disposto nos art. 15, 16 e 17 da LRF -
Impacto orçamentário e financeiro.
•Cabe referir que o dispositivo do art.
42, a princípio, apresenta um cunho
moralizador, coibindo o Administrador
Público de legar débitos a seu
sucessor.
De outra forma, há que se ressaltar o
princípio da continuidade na
administração pública.
Conforme o Manual do TCE/RS.
“...o Poder Público não pode prescindir da
realização de determinadas despesas de
custeio, tais como aquisição de materiais
(de consumo ou permanentes) e de
serviços, etc., sob pena de ficar
impossibilitado da prestação de serviços
mínimos à população”.
Restos a Pagar
Realidade histórica
 Heranças históricas de déficits
orçamentários erigidos sob a forma de
Restos a Pagar.
 Legado perverso inviabilizando
Administrações futuras- dos sucessores.
 Sobre quem deve recair a
responsabilidade?
 Nessa esteira gerou-se um limbo.
Proposição
 Conforme interpretações do art 42, o
Gestor NÃO está obrigado a cancelar ou
anular os restos a pagar no final de seu
mandato. (*)
 A disponibilidade deve cobrir apenas as
obrigações contraídas nos dois últimos
quadrimestres e para o exercício;
 E o que fazer com os históricos?
 Programar seu pagamento conforme definido na
LDO > Restaurar o EQUILÚBRIO

LRF art. 4º. I. a


Observar art. 36 da LF 4320/64
Restos a Pagar
Anulação e/ou cancelamento de Empenho

Afronta aos princípios da sinceridade e da


programação de desembolsos ( arts. 47 a 50
LF 4.320/64) bem como da ordem
cronológica de pagamentos ( art. 5º e 92 da
LF 8666/93 e DL 201/67 - art. 1º inciso XII).
Paga-se as despesas do exercício em
detrimento das já assumidas (Restos a
Pagar).
Sugestão:
 Elaborar o Fluxo de Caixa (receitas x
despesas) e definir as despesas passíveis
de contingenciamento na LDO.
 Em vez de cancelar ou anular, não
“EMPENHAR” novas despesas.
• Exceto as DOCC, incontigenciáveis.
 A inscrição em Restos a Pagar se dá no
exercício seguinte, fora do mandato.
• No exercício procede-se a anulação das Notas
de Empenho (não dos Empenhos);
PENAS INSTITUCIONAIS
 Impedimento de realizar operação
de crédito (§ 1º, I),
 Impedimento de receber
transferências voluntárias (§2º),
 Obrigado a obter resultado
primário (promovendo limitação de
empenho – art.9º) (§1º,II),
Art. 55 – LRF - RGF
 III – demonstrativos, no último
quadrimestre:
 b) da inscrição em Restos a Pagar, das
despesas:
 1)liquidadas;
 2)empenhadas e não liquidadas, inscritas
por atenderem a uma das condições do
inciso II do art. 41; (vetado)
Art. 55 – LRF – RGF
da inscrição em Restos a Pagar, das
despesas:

 3) empenhadas e não liquidadas,


inscritas até o limite do saldo da
disponibilidade de caixa.
 4)não inscritas por falta de
disponibilidade de caixa e cujos
empenhos foram cancelados
(anulados ??)
A repercussão do Veto do art.
41 no art. 55.
 As exigências do art. 55, inciso
III, letra b, devem ser
consideradas “LETRA MORTA”,
não produzindo nenhum efeito
legal.
Repercussão no art. 359-F
da Lei 10.028/00
 Art. 359 – F. Deixar de ordenar, de
autorizar ou de promover o
cancelamento do montante de
restos a pagar inscrito em valor
superior ao permitido em lei.
 Pena - detenção, de seis meses a dois anos

Também perde eficácia, mas não plena


Caso conste da LDO
Parecer 39/2001 - TCERS
 Excerto:
 Não será lei menor (Lei Federal nº
10.028/2000) que terá o condão de
fixar a vigência de lei maior ( Lei
Complementar nº 101/2000 – LRF)
 Princípio “kelseniano” da hierarquia
das leis.
O Cancelamento de Empenhos

 Matéria Orçamentária – 4.320/64


 Capítulo III – Da Despesa:
 Art. 58. O empenho da despesa é o
ato emanado de autoridade
competente que cria para o Estado
obrigação de pagamento pendente ou
não de implemento de condição.
 Implemento de condição  liquidação.
Extraído do Dicionário do
Maldonado Sanches
 ANULAÇÃO DE EMPENHO – Ato, por
intermédio de documento formal ou de registro em
sistema informatizado, por meio do qual se realiza
a anulação total ou parcial de importância
empenhada, revertendo-se a parcela à dotação de
origem. O ato de anulação de empenho deve, em
princípio, conter o mesmo nível de especificação
orçamentária de empenho da despesa e indicar seus
fundamentos.

Anulação de Nota de Empenho, não de Empenho


Cancelamento de Notas de
Empenho
 É Possível o CANELAMENTO?
 Para as despesas LIQUIDADAS NÃO,
NUNCA ! !
 E para as NÃO LIQUIDADAS?
 Há que se estudar caso a caso.
 Para os produtos onde haja necessidade de
encomenda, o cancelamento pode propiciar
demandas judiciais, com prejuízos ao Ente
da Federação.
São Passíveis ...

 São passiveis de
cancelamento as notas de
empenho por estimativa,
quando resultar em saldos
não utilizáveis.
A questão a ser definida é:
Queremos cancelar
empenhos ou
simplesmente as Notas de
Empenho?
LF 4.320/64 – art. 61

 Art. 61. Para cada empenho será


extraído um documento denominado
“nota de empenho” que indicará o
nome do credor, e especificação e a
importância da despesa, bem como a
dedução desta do saldo da dotação
própria.
Portanto, cancelando a Nota de
Empenho não se estará
cancelando a obrigação de
pagamento subjacente (ou dela
decorrente)
Afinal, qual a proposta da Lei, em
seus artigos 21 Parágrafo Único e 42?

É evitar a transferência de obrigações


ao próximo gestor ou omitir
contabilmente os fatos.
Ferindo o princípio da
EVIDENCIAÇÃO? (art. 90, 4320/64);
Tem caráter (Aproxima-se) de legislações
eleitorais.
Portanto, cancelando empenhos
estaríamos apenas omitindo
informações, e não reduzindo a
despesa.
O que se propõe é a não
emissão de novos EMPENHOS.
Parecer Coletivo 01/2003 TCE/RS
As questões relativas
ao Art. 42 da LRF
CONTRAIR OBRIGAÇÃO
DE DESPESA
Últimos dois quadrimestres
do mandato
 Art. 42 - É vedado ao titular de Poder ou
órgão do art. 20, nos últimos dois
quadrimestres de seu mandato, contrair
obrigação de despesa que não possa ser
cumprida integralmente dentro dele, ou que
tenha parcelas a serem pagas no exercício
seguinte sem que haja suficiente
disponibilidade de caixa para este efeito.
Artigo 42 - LRF
 Parágrafo único.
 Na determinação da disponibilidade
de caixa serão considerados os
encargos e despesa compromissadas
a pagar até o final do exercício;
• Considerar os arts. 8º Parágrafo único
e 50 I.
O Art. 42 não se refere a
Restos a Pagar, mas sim a
concepção da contração de
obrigação de Despesa.
Contrair obrigação de
despesa (1)
 “O termo obrigação de despesa,
como previsto na LC 101/2000 tem o
objetivo de atingir não somente o
empenho da despesa, mas, também
todo aquele compromisso assumido
e que efetivamente ainda não esteja
materializado na fase do empenho”
• (Manual TCERS)
Contrair Obrigação de
Despesa (2)
 “... Não é só dos contratos, convênios,
acordos ou ajustes que resultam as
obrigações do Estado. Estas também se
originam de mandamentos de leis
(Constituições, LOM, Leis) e regulamentos,
que devem ser cumpridos, porque não
envolvem implemento de condição”.
• Teixeira Machado Jr.
• In. Comentários a LF 4320/64.
Concluindo: Art. 15 a
17 da LRF

 O art. 42 estabelece que: a contração de


obrigação de despesa nos dois últimos
quadrimestres somente é permitida quando
houver disponibilidade de caixa.
 Entendida desta forma o contrair, como
sendo a criação, expansão ou
aperfeiçoamento da ação governamental.
 Logo: somente para a despesa adicional o
Gestor estará obrigado a prover
disponibilidade de caixa.
E para as demais? Não realizadas
dentro do período vetado?
Deve viger os princípios do planejamento
e do equilíbrio das contas públicas.
A constância ou inclusão dessas no
PPA, LDO e LOA, bem como obediência
ao disposto nos art. 15, 16 e 17 da LRF -
Impacto orçamentário e financeiro.
Cabe referir que o dispositivo do art.
42, a princípio, apresenta um cunho
moralizador, coibindo o
Administrador Público de legar
débitos a seu sucessor.
De outra forma,
há que se ressaltar o princípio da
continuidade na administração
pública.
Lei Federal 10.028/2000
 Assunção de obrigação no último ano do
mandato ou legislatura:
 Art. 359-C. Ordenar ou autorizar a assunção
de obrigação, nos dois últimos quadrimestres
do último ano de mandato ou legislatura, cuja
despesa não possa ser paga no mesmo exercício
financeiro ou, caso reste parcela a ser paga no
exercício seguinte, que não tenha contrapartida
suficiente de disponibilidade de caixa.
• Pena: Reclusão de 01 a 04 anos
A Responsabilidade é
Individual, por Chefe de
Poder
Para fins de
Despesa com
Pessoal e
Restos a Pagar
Obrigado pela atenção
edison@tce.rs.gov.br

mello@tce.rs.gov.br
Ouvidoria/Corregedoria
fones: 32149858/9860
0800.541.9800

Você também pode gostar