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PLANO DE DESENVOLVIMENTO

INSTITUCIONAL (PDI)

Escola de Contas e Capacitação Professor


Pedro Aleixo

2023-2028

Belo Horizonte, 2023


1
FICHA TÉCNICA

TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE MINAS GERAIS

PRESIDENTE
Conselheiro Gilberto Pinto Monteiro Diniz

VICE-PRESIDENTE
Conselheiro Durval Ângelo Andrade

CORREGEDOR
Conselheiro Wanderley Geraldo de Ávila

OUVIDOR
Conselheiro Claúdio Couto Terrão

CONSELHEIROS
José Alves Viana
Agostinho Célio Andrade Patrus
Mauri José Torres Duarte

CONSELHEIROS SUBSTITUTOS
Licurgo Joseph Mourão de Oliveira
Hamilton Antônio Coelho
Adonias Fernandes Monteiro
Telmo de Moura Passareli

ESCOLA DE CONTAS E CAPACITAÇÃO PROFESSOR PEDRO ALEIXO


DIRETORA
Naila Garcia Mourthé
COORDENADORA DE PÓS-GRADUAÇÃO
Luciana Moraes Raso Sardinha Pinto
COORDENADORA DE CAPACITAÇÃO
Renê Lopes Lage
COORDENADORA DE BIBLIOTECA
Ana Carolina Ferreira
SECRETÁRIA ACADÊMICA
Soraya Nogueira Zordan

EQUIPE TÉCNICO-PEDAGÓGICA
Débora Cristina Cordeiro Campos Leal
Fabricia de Oliveira Silva
Lia Vieira Ribeiro

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Histórico de alterações

DATA VERSÃO DESCRIÇÃO


Maio de 1 Plano de Desenvolvimento Institucional – Período 2015-2019
2015
Maio de 2 Plano de Desenvolvimento Institucional - Período 2015-2019
2017 (Revisado)

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SUMÁRIO
Apresentação ......................................................................................................................................... 6

Resultados do PDI Anterior ................................................................................................................. 6

1 PERFIL INSTITUCIONAL ............................................................................................................... 10

1.1 Identificação ......................................................................................................................... 10

1.1.1 Mantenedora ................................................................................................................ 10

1.1.2 Mantida .......................................................................................................................... 12

1.2 Missão e Valores ................................................................................................................. 14

1.3 Objetivos ............................................................................................................................... 15

1.4 Áreas de atuação acadêmica ............................................................................................ 15

1.4.1 Programa de capacitação ................................................................................................ 16

1.4.2 Programa de pós-graduação ........................................................................................... 16

1.4.3 Programa de pesquisa ...................................................................................................... 16

1.4.4 Programa de estágio ......................................................................................................... 16

2.2 Órgãos Colegiados ................................................................................................................... 24

2.2.1 Colegiado do Programa de Pós-graduação .................................................................. 24

2.3 Órgãos de apoio às atividades acadêmicas ......................................................................... 26

2.3.1 Secretaria Acadêmica ....................................................................................................... 26

2.3.2 Núcleo de Educação a Distância .................................................................................... 27

2.4 Assessoria pedagógico-andragógica ................................................................................. 28

2.5 Gestão técnico-administrativa: equipe multidisciplinar ....................................................... 28

2.5.1 Apoio: Tecnologias da informação e comunicação (TICs) .......................................... 28

3. AS POLÍTICAS PARA O ENSINO, A PESQUISA E A EXTENSÃO E AS


RESPECTIVAS NORMAS DE OPERACIONALIZAÇÃO ......................................................... 29

4. AS POLÍTICAS DE PESSOAL, COM PLANO DE CARREIRA E DE CAPACITAÇÃO


DOS CORPOS DOCENTE E TÉCNICO ADMINISTRATIVO; ................................................ 31

4.1 Composição ............................................................................................................................... 31

4.2 Plano de carreira ...................................................................................................................... 36

4.3 Critérios de seleção e contratação ........................................................................................ 36

4.4 Docentes .................................................................................................................................... 37

4.5 O tutor ......................................................................................................................................... 37


4
4.6 As políticas de formação e capacitação ............................................................................... 39

5 CRONOGRAMA DE IMPLANTAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DA INSTITUIÇÃO E DOS


CURSOS............................................................................................................................................... 39

5.1 Oferta de cursos de pós-graduação ...................................................................................... 39

6 POLÍTICAS DE ATENDIMENTO AOS DISCENTES ................................................................. 40

6.1 Programas de apoio pedagógico ............................................................................................ 40

6.3 Acompanhamento dos egressos ............................................................................................ 40

7 INFRAESTRUTURA ........................................................................................................................ 40

7.1 Infraestrutura física ................................................................................................................... 40

7.2 Biblioteca .................................................................................................................................... 42

7.2.2 Acervo digital disponibilizado pela biblioteca ................................................................ 44

7.2.3 Formas de atualização e expansão do acervo ............................................................. 44

7.3 Laboratório de informática ....................................................................................................... 45

7.4 Plano de promoção de acessibilidade e de atendimento diferenciado a portadores de


necessidades especiais (Decreto n. 5.296/04) ........................................................................... 46

8 RECURSOS DE TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO ........................... 46

9 MATERIAIS DIDÁTICO-PEDAGÓGICOS ................................................................................... 47

10 AVALIAÇÃO E ACOMPANHAMENTO DO DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL ...... 48

10.1 Procedimentos de autoavaliação institucional em conformidade com a Lei n.


10.861/2004 (Sinaes)...................................................................................................................... 49

11 ASPECTOS FINANCEIROS E ORÇAMENTÁRIOS ............................................................... 50

11.1 Demonstração da sustentabilidade financeira, incluindo os programas de expansão


previstos no PDI .............................................................................................................................. 50

11.2 Estratégias de gestão econômico-financeira ..................................................................... 50

11.3 Planos de investimentos........................................................................................................ 50

12. Expansão para o período de vigência do PDI .......................................................................... 51

13 DOCUMENTOS DE SUPORTE AO PDI ................................................................................... 52

13.1 Organograma do Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais ................................. 52

13.2 Resolução da Escola de Contas e Capacitação Professor Pedro Aleixo ...................... 52

13.3 Plano Estratégico 2021-2026 do Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais ...... 52

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Apresentação

O Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) de uma instituição de ensino


representa sempre um processo contínuo, de construção coletiva, que orienta as
práticas de ensino e de aprendizagem, do investimento no aprimoramento das
relações, compreendidas como principal fonte do desenvolvimento humano e
institucional.

O PDI da Escola de Contas e Capacitação Professor Pedro Aleixo foi desenvolvido


para um período de cinco anos de vigência e contempla aspectos relacionados à
missão, ao corpo docente, à infraestrutura e à sustentabilidade financeira.

O presente plano está estruturado em conformidade com os dispostos nos art. 21 do


Decreto n. 9.235, de 15 de dezembro de 2017, e no art. 69 da Resolução CEE n. 482,
de 8 de julho de 2021, contemplando os seguintes elementos estruturantes:

1 Perfil Institucional
2 Cronograma de Implantação e Desenvolvimento da Instituição e dos Cursos
3 Perfil do Corpo Docente
4 Organização Administrativa
5 Políticas de Atendimento aos Discentes
6 Infraestrutura
7 Avaliação e Acompanhamento do Desenvolvimento Institucional
8 Aspectos Financeiros e Orçamentários

Resultados do PDI Anterior

A câmara de Educação Superior do Conselho Nacional de Educação CNE emitiu, em


9 de novembro de 2016, parecer CNE/CES n. 656/2016, favorável ao credenciamento
da Escola de Contas e Capacitação Professor Pedro Aleixo para ministrar cursos de
pós-graduação lato sensu na modalidade presencial e a distância, culminando na
edição da Portaria n. 593, de 3 de maio de 2017, do Ministro de Estado da Educação,
que a credenciou pelo prazo de oito anos.

6
Em 2018, A Escola de Contas realizou a primeira oferta do curso de pós-
graduação lato sensu – especialização em finanças públicas, na modalidade EaD. O
curso foi concebido para promover a educação profissional e continuada dos
servidores municipais jurisdicionados do Tribunal de Contas do Estado de Minas
Gerais (TCEMG), constituindo um espaço para a discussão e proposição de práticas
que visem o alcance dos objetivos institucionais.

Na gestão de 2019/2020 o Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais teve como


um de seus pilares o fortalecimento de seu papel educacional. Como parte desse
esforço, a Escola de Contas e Capacitação Professor Pedro Aleixo foi totalmente
reestruturada para apoiar a concretização deste compromisso do Tribunal com a
capacitação dos servidores e jurisdicionados. A Escola executou uma grande obra de
modernização de suas instalações que seguramente acarretaram um salto na
qualidade dos serviços prestados pela Escola e pelo Tribunal como um todo.

Destacam-se as seguintes melhorias:

 Troca de mobiliário e equipamentos multimídia nas salas de aula, além


da instalação de um sistema de automação e sonorização;
 Troca de mobiliário e equipamentos multimídia do auditório Simão Pedro
para atender às demandas de eventos diversos do Tribunal, além da adaptação do
auditório para contemplar sala de aula conjugada;
 Isolamento acústico das dependências da Escola de Contas;
 Redistribuição de ilhas de trabalho para os servidores e colaboradores,
garantindo maior conforto para a execução das tarefas;
 Melhor aproveitamento do espaço físico da Escola de Contas que
passou a contar com ambiente específico para instalação do Núcleo de EaD;
 Modernização do Laboratório de Informática. Além do novo espaço, o
laboratório recebeu uma repaginação completa, foi reequipado com máquinas de
última geração e mobiliário adequado às demandas atuais;
 Criação do estúdio de gravação e transmissão.

Visando a excelência na prestação do serviço público faz-se necessário uma


qualificação que encurte distâncias entre o saber e a formação, que permita explorar
novas formas de atuar na administração pública trazendo resultados mais céleres e
7
eficientes. Nesse sentido, o Tribunal de Contas, que já ofertava cursos no formato de
educação a distância, reconheceu a necessidade de melhorias da infraestrutura
técnico-operacional da Escola de Contas e implantou, em 2020, o Núcleo de
Educação a Distância (NEaD). Cuidadosamente pensado, o Núcleo foi equipado com
recursos modernos de iluminação, gravação, sonorização, produção e montagem para
o desenvolvimento de atividades pedagógicas em ambiente virtual a gravação e
transmissão de vídeoaulas com qualidade. Para compor a equipe do NEaD foram
contratados profissionais qualificados nas áreas de design educacional, designer
multimídia, web designer e especialista em audiovisual.

Para anunciar essa fase, foi criada uma nova logomarca da Escola de Contas,
inspirada nos conceitos da seriedade, comprometimento, segurança, confiança,
entusiasmo e ética.

Dando continuidade as melhorias da Escola de Contas, em 2023, a Sala de


Professores foi equipada com equipamento de multimídia, que é utilizada para
transmissão de aulas síncronas, reuniões do Colegiado e Comissão Própria de
Avaliação, e demais videoconferências.

Figura 1: Estúdio de Gravação

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Figura 2: Laboratório de Informática

Figura 3: Salas de aula

Figura 4: Auditório Simão Pedro Toledo

Figura 5: Sala de professores e Núcleo EaD


9
Figura 6: Secretaria Acadêmica

Figura 6: Biblioteca

1 PERFIL INSTITUCIONAL

1.1 Identificação
1.1.1 Mantenedora

Tribunal de Contas de Minas Gerais (TCEMG)

CNPJ 21.154.877/0001-07

O Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais foi criado pela Constituição do


Estado de Minas Gerais de 1935 e composto inicialmente por três membros (Álvaro
Baptista de Oliveira, José Maria de Alkmim e Mário Gonçalves de Mattos). A posse se
deu em 9 de setembro, data que passou a ser considerada como seu aniversário. A
primeira sede foi na Feira Permanente de Amostras, local que abriga, hoje, o Terminal
Rodoviário da cidade de Belo Horizonte. José Maria de Alkmim foi o seu primeiro
presidente.
10
A fiscalização das contas públicas por um tribunal já estava prevista na primeira
Constituição Republicana de Minas, a de 1891, que determinava, no artigo 109, a sua
criação “quando for conveniente”.

Em 1939, durante a Ditadura Vargas, o Tribunal foi extinto pelo Interventor Benedito
Valadares Ribeiro e seus membros postos em disponibilidade. Parte de suas
atribuições foi transferida para o Departamento Administrativo, órgão que só existiu
durante o Estado Novo. O Tribunal de Contas só foi restabelecido pela Constituição
de 1947, com cinco membros indicados pelo governador e aprovados pela
Assembleia Legislativa. No ano seguinte, o governador Milton Campos editou a lei
que organizou o tribunal e transformou seus membros em juízes, instalando-o no
Edifício Dantés, na região central de Belo Horizonte.

Em 1954, uma nova lei orgânica do Tribunal criou uma procuradoria composta por um
procurador e dois subprocuradores e também alterou o número de juízes. Em 1956, a
Lei n. 1.429 ampliou seu corpo instrutivo e o órgão foi transferido para as dependências
da própria Assembleia Legislativa, então situada na rua dos Tamoios, no centro de
Belo Horizonte. A Constituição de 1967 também produziu algumas alterações nas suas
atribuições.

A atual organização é baseada na Constituição do Estado de 1989 que ampliou os


poderes e o âmbito de fiscalização. Dos sete conselheiros (denominação atual de seus
componentes), quatro são nomeados pela Assembleia Legislativa e três pelo
Governador.

A instituição revalidou em seu Plano Estratégico 2021-2026 seu propósito de fazer a


diferença na vida das pessoas, contribuindo para a concretização dos direitos
fundamentais por meio do controle com foco na melhoria da gestão pública. E, ainda,
exercer o controle da gestão pública de forma planejada, eficiente, eficaz e efetiva,
em benefício da sociedade.

Seu rol de valores foi ajustado de forma a traduzir os princípios e crenças que devem
nortear as ações do Tribunal voltadas para a concretização da sua visão, qual sejam,
ética, integridade, efetividade, inovação, sustentabilidade e transparência.

11
1.1.2 Mantida

Escola de Contas e Capacitação Professor Pedro Aleixo


CNPJ 28.431.018/0001-67
Endereço: Av. Raja Gabaglia 1.305, Luxemburgo - BH / MG. Edifício Anexo -
1º Andar

A primeira grande experiência de capacitação do Tribunal de Contas ocorreu em 1988,


na gestão do ex-presidente Maurício Brant Aleixo, evento em parceria com a
Secretaria de Estado de Assuntos Municipais (SEAM), oportunidade na qual todos os
então 722 municípios mineiros foram convidados a vir até o Tribunal para tratarem de
temas relacionados à prestação de contas anual. O e ve n t o foi todo ele p la ne jado
e desenvolvido p e l a Diretoria de Fiscalização Financeira e Orçamentária para os
Municípios (DFOM) e da SEAM, tendo sido ministrado por Técnicos da DFOM

Ainda, em 1988, outro grande evento foi realizado no Minas Centro, aberto a todos os
agentes públicos municipais ligados às áreas de contabilidade, direito e gestão para
ouvirem dos técnicos do Tribunal os esclarecimentos necessários à compreensão dos
subsídios dos agentes políticos. Naquela oportunidade, foram editadas as instruções
normativas n. 1 e 2/88, que visaram regular a matéria.

A partir de 1989, as ações de capacitação se tornaram uma constante, principalmente


com a qualificação do corpo interno dos servidores. À época, foi firmada parceria com
a Fundação João Pinheiro, que ministrou cursos nas áreas de contabilidade, direito e
logística. Em razão da promulgação da Constituição, inúmeras ações de capacitação
foram desenvolvidas para a divulgação e cumprimento da instrução normativa n. 2/89,
que tratou da fixação dos subsídios dos agentes políticos.

De 1991 em diante, o Tribunal passou a ter um programa de capacitação que


percorreu todas as microrregiões do Estado de Minas Gerais, além de ações voltadas
para os servidores da casa. Todas essas atividades demonstravam a necessidade de
existir, na estrutura orgânica do Tribunal, uma unidade responsável pelo planejamento
e gestão da dos processos de capacitação interna e externa.

Assim, a Escola de Contas foi instituída por intermédio da Resolução n. 5/94, de 10

12
de agosto de 1994, com o propósito de criar instrumentos e métodos que
possibilitassem o permanente aperfeiçoamento dos seus servidores, bem como de
seus jurisdicionados. Em 1996, na gestão do conselheiro Flávio Régis Xavier de Moura
e Castro, a Escola de Contas recebeu o nome de Escola de Contas e Capacitação
Professor Pedro Aleixo, por meio da Resolução n. 3/1996, em homenagem ao
advogado, político e professor mineiro que lutou contra a ditadura militar e foi um dos
fundadores da Faculdade Mineira de Direito.

Atualmente, a principal norma de regência da Escola de Contas é a Resolução n.


14/2011, que regulamenta todas as suas atividades administrativas e suas ações de
educação corporativa.

A Escola de Contas e Capacitação Professor Pedro Aleixo manteve convênio com


a Pontifícia Universidade Católica (PUC Minas) no período de 1995 a 2013, com o
objetivo de oferecer aos servidores cursos de especialização e de capacitação
profissional dentro do TCEMG. Com a PUC Minas, foram ofertados nove cursos de
especialização, entre os quais: controle externo, gestão pública contemporânea,
controle externo e avaliação da gestão pública, direito público - controle de contas,
transparência e responsabilidade.

Em 2012, por meio do Decreto n. 740, de 29/11/2012, a Escola de Contas foi


credenciada pelo Conselho Estadual de Educação para o desenvolvimento de programa
autônomo de pós-graduação lato sensu, dando um vigoroso passo rumo à consolidação
e à promoção de seus objetivos educacionais especialmente quanto aos cursos de pós-
graduação. No ano de 2014 foram lançados os primeiros três cursos do programa
autônomo.

Em 2014, a Escola de Contas protocolizou junto ao Ministério da Educação e Cultura


seu pedido de credenciamento para a oferta de educação a distância (EaD), objetivando
levar aos municípios mineiros a formação profissional e técnica de qualidade,
oportunizando a participação dos municípios mais distantes em atividades de
capacitação ofertadas pela Escola de Contas e Capacitação Professor Pedro Aleixo.

O Parecer CNE/CES n. 656/2016, de 9 de novembro de 2016, foi favorável ao


credenciamento da Escola de Contas e Capacitação Professor Pedro Aleixo para
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ministrar cursos de pós-graduação lato sensu na modalidade presencial e a distância,
culminando na edição da Portaria n. 593, de 3 de maio de 2017, do Ministro de Estado
da Educação, que a credenciou pelo prazo de oito anos.

Em 2018, por meio da Resolução SEDECTES n. 80, de 3 de dezembro, foi conferido à


Escola de Contas o recredenciamento pelo prazo de cinco anos.

1.2 Missão e Valores

A Escola de Contas tem por missão promover, por meio de ações de capacitação, o
desenvolvimento profissional dos servidores do Tribunal de Contas do Estado de Minas
Gerais e a difusão de conhecimentos aos jurisdicionados, contribuindo para a
efetividade do controle externo da gestão dos recursos públicos. Em verdade, é muito
mais que isso, porquanto constitui autêntico patrimônio cultural dos servidores do
Tribunal de Contas e, por essa razão, deve buscar todas as formas de difusão de
educação corporativa e cultural disponíveis. Entre as atividades de educação
corporativa, destacam-se cursos de pós-graduação lato sensu, nas modalidades
presencial e a distância.

Para atender aos desafios destacados acima, a Escola de Contas e Capacitação


Professor Pedro Aleixo busca promover ações educacionais, tanto na modalidade
presencial, quanto a distância, utilizando-se de estratégias e metodologias de ensino
que visem o aprimoramento da gestão pública e o fortalecimento do controle.

Nesses 29 anos, a Escola de Contas já certificou mais de 3.000 servidores públicos


em cursos de especialização e milhares de servidores nos cursos de carta e media
duração, do seu quadro próprio e de outras instituições públicas, inclusive de outros
estados. Realizou centenas de eventos de capacitação em todas as áreas de interesse
da Administração Pública, sempre com a preocupação de não apenas formar ótimos
técnicos, mas, principalmente, qualificar pessoas para uma administração humanista,
preocupada em atender o cidadão em todos os aspectos da quadra do controle
externo.

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1.3 Objetivos

No que tange aos objetivos, metas e diretrizes do Tribunal de Contas do Estado de


Minas Gerais, dentro do mapa estratégico lançado para o quinquênio 2021 —2026,
destaca-se a produção e disseminação do conhecimento sobre a gestão pública,
contribuindo para o debate de temas relevantes. Para tanto, o Tribunal pode cooperar
com instituições acadêmicas e outros atores estratégicos, desde que não
comprometam a sua independência, autonomia e objetividade.

Além disso, a Escola de Contas apoia na realização do objetivo estratégico 5, que


tem como uma de suas estratégias o programa permanente de capacitação de
auditores e divulgações, em todo o Tribunal, sobre as NBASPs e os pronunciamentos
da Intosai. Trata-se de iniciativa que também se conecta ao objetivo 9 cujo texto prevê
a realização e intensificação da capacitação dos servidores envolvidos em todas as
etapas do processo de trabalho dessa natureza.

Outra relevante vertente que demanda a Escola de Contas consta no objetivo


estratégico 18, que objetiva disseminar a cultura de dados e implantar a governança
de dados e de tecnologias da informação alinhada à estratégia. Para tanto, a unidade
é convocada a promover programas de capacitação dos servidores quanto à análise
de dados e ao desenvolvimento de competências digitais, considerando a
especificidades das atividades e os processos de trabalho do público-alvo.

Além de papel relevante nos objetivos estratégicos abordados, a Escola é responsável


por todas as estratégicas do objetivo 19, uma vez que deve implantar a política e
programa de educação corporativa, por meio de ações de capacitação para o
desenvolvimento profissional dos servidores do TCEMG e a difusão de
conhecimentos aos jurisdicionados, contribuindo para a efetividade do controle
externo da gestão dos recursos públicos, primando pela redução das desigualdades
étnicas, raciais e sociais em nosso Estado e pelas políticas públicas de defesa do meio
ambiente e da sustentabilidade.

1.4 Áreas de atuação acadêmica

A Escola de Contas e Capacitação Professor Pedro Aleixo tem evoluído em sua

15
atuação na medida em que novos desafios são assumidos pelo Tribunal, por meio de
seus projetos e ações educacionais em favor da gestão do conhecimento do Tribunal
de Contas, assegurando a retenção e disseminação do conhecimento institucional,
principalmente para novos servidores, o que constitui fator preponderante para o
aproveitamento, evolução e preservação da memória institucional.

A Escola de Contas e Capacitação Professor Pedro Aleixo atuará nos seguintes


programas de capacitação, sejam na modalidade presencial ou a distância.

1.4.1 Programa de capacitação

- cursos de qualificação e desenvolvimento profissional;

- palestras, seminários, encontros técnicos e congressos;

- oficinas de capacitação.

1.4.2 Programa de pós-graduação

- cursos de pós-graduação lato sensu – especialização, nas modalidades presencial


e EaD.

- Curso de mestrado profissional strito sensu – em fase de estruturação

1.4.3 Programa de pesquisa

- Criação de grupos de estudo voltados aos temas de maior relevo para o controle,
a portaria da Escola de Contas n. 7/2021 estabelece as linhas de pesquisa do
Programa de Pós-Graduação da Escola de Contas e Capacitação Professor Pedro
Aleixo.

1.4.4 Programa de estágio

Credenciamento e contratação de estagiários de acordo com a demanda institucional,


valorizando o estágio como ato educativo supervisionado, possibilitando a estudantes
de outras instituições a oportunidade de aprendizado profissional no âmbito do
Tribunal de Contas.

16
2 ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA

2.1 Estrutura organizacional, instâncias de decisão e organograma institucional


e acadêmico

O organograma do Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais e da Escola de


Contas Professor Pedro Aleixo encontra-se definido e divulgado.

A Escola de Contas é subordinada à Presidência do Tribunal de Contas e é composta


pelas seguintes unidades:

 I Diretoria Geral
 II Superintendência de Gestão e Finanças
 III Diretoria da Escola de Contas
 IV Coordenadoria de Capacitação
 V Coordenadoria de Pós-Graduação, pesquisa e revista
 VI Coordenadoria de Biblioteca e Gestão da Informação

2.1.1 Diretoria Geral

A Diretoria Geral tem por finalidade dirigir, em nível superior, os trabalhos da


Superintendência de Controle Externo e da Superintendência de Gestão e Finanças,
competindo-lhe:

I- assistir ao Conselheiro Presidente na direção do Tribunal e seus Serviços


Auxiliares;
II- auxiliar o Conselheiro Presidente na definição de diretrizes e na
implementação das ações das áreas de competência do Tribunal;
III- auxiliar o Conselheiro Presidente na definição dos objetivos, na
implementação e no acompanhamento da execução de convênios, acordos
de cooperação técnica ou instrumentos congêneres de interesse do
Tribunal;
IV- promover a integração entre as unidades do Tribunal, em todos os seus
níveis;
V- promover o alinhamento organizacional da Instituição;
VI- orientar e supervisionar as propostas referentes a normas, políticas,
17
diretrizes, parcerias, técnicas, indicadores, metas e padrões relativos às
atividades de controle externo e da área meio, bem como acompanhar os
resultados obtidos e avaliar os impactos ocorridos;
VII- supervisionar a elaboração dos planos de atividades da Superintendência
de Controle Externo e da Superintendência de Gestão e Finanças e
submetê-los ao Presidente do Tribunal para aprovação;
VIII- orientar e acompanhar o planejamento e a execução orçamentária e
financeira do Tribunal, observados os objetivos, as diretrizes e as normas
contidas no Plano Plurianual de Ação Governamental, na Lei de Diretrizes
Orçamentárias e na Lei Orçamentária Anual;
IX- acompanhar a elaboração da prestação de contas anual do Tribunal;
X- submeter os relatórios trimestrais e anuais de atividades ao Presidente do
Tribunal para encaminhamento à Assembleia Legislativa
XI- nas matérias e nos processos sob a responsabilidade ou relatoria do
Presidente:
a. providenciar a inclusão dos processos em pauta, procedendo ao registro
no sistema informatizado;
b. organizar a matéria extra pauta a ser deliberada;
c. acompanhar as sessões plenárias

2.1.2 Superintendência de Gestão e Finanças

A Superintendência de Controle Externo tem por finalidade orientar, supervisionar,


controlar e avaliar as ações desenvolvidas no âmbito das Diretorias Técnicas do
Tribunal e demais unidades a ela vinculadas, observadas as diretrizes estabelecidas
pela Diretoria-Geral, competindo-lhe:

I- promover a integração da área técnica com as demais unidades do Tribunal;


II- supervisionar e promover ações integradas de fiscalização entre as
Diretorias Técnicas para maior assertividade e efetividade das ações
fiscalizatórias;
III- propor políticas, normas, diretrizes, parcerias, técnicas, indicadores, metas
e padrões relativos às atividades de controle externo;
IV- coordenar e supervisionar projetos e atividades inerentes às ações de

18
controle externo, orientar o desdobramento de diretrizes e monitorar os
resultados e impactos obtidos no âmbito das unidades técnicas;
V- elaborar o plano anual de atividades de controle externo, em conjunto com
as Diretorias Técnicas e demais unidades a ela vinculadas, e submetê-lo à
Diretoria- Geral;
VI- sistematizar, gerenciar e disseminar informações necessárias às atividades
de controle externo, em especial métodos, técnicas, normas e boas práticas
de fiscalização;
VII- demandar soluções tecnológicas de suporte às atividades de controle
externo e supervisionar as especificações técnicas e o desempenho
operacional dos sistemas vinculados à sua área de atuação;
VIII- orientar as Diretorias Técnicas e demais unidades a ela vinculadas quanto
à organização e atualização das bases de dados relacionadas à atividade
de controle externo;
IX- estabelecer, no âmbito da Superintendência de Controle Externo, os
critérios para distribuição dos jurisdicionados entre as unidades técnicas a
ela vinculadas.

Parágrafo único. A Superintendência de Controle Externo atuará, no que couber, de


forma integrada com a Diretoria de Planejamento e Gestão Estratégica.

2.1.3 Diretoria da Escola de Contas

A Escola de Contas e Capacitação Professor Pedro Aleixo tem por finalidade promover
a capacitação do servidor do Tribunal, a difusão de conhecimento ao jurisdicionado e
o fortalecimento do controle externo da gestão do recurso público, por meio do ensino
e da pesquisa, de acordo com os objetivos estratégicos institucionais, competindo-lhe:

I- planejar, dirigir, supervisionar e avaliar as ações voltadas para a


capacitação e o desenvolvimento profissional dos servidores do Tribunal;
II- promover e participar de ações pedagógicas voltadas para a difusão do
conhecimento, de modo a contribuir para a boa gestão dos recursos
públicos;
III- promover, com o apoio da Coordenadoria de Capacitação, o levantamento
das demandas das ações previstas nos incisos I e II deste artigo;
19
IV- planejar e desenvolver, com o apoio da Coordenadoria de Pós-Graduação,
Pesquisa e Revista, atividades relacionadas a pesquisas e publicações
acadêmicas;
V- encaminhar à Superintendência de Gestão e Finanças, para apreciação da
Presidência, o Plano de Trabalho da Escola de Contas para cada período
letivo, de acordo com as demandas levantadas nos termos do inciso III deste
artigo;
VI- dirigir e supervisionar o programa dos cursos de pós-graduação;
VII- divulgar, com o apoio da Diretoria de Comunicação Social, a produção de
conhecimento dos servidores do Tribunal;
VIII- propor à Superintendência de Gestão e Finanças a implementação de
parcerias para a realização conjunta de ações de capacitação de interesse
mútuo;
IX- acompanhar a participação de servidores em cursos internos e externos e
avaliar seus resultados;
X- planejar e supervisionar as atividades de gestão da informação vinculadas
ao acervo bibliográfico do Tribunal;
XI- identificar, em parceria com a Diretoria de Gestão de Pessoas, servidores
do Tribunal que possuam o perfil adequado para participarem como
instrutores de curso ou de programa de desenvolvimento promovido pela
Escola de Contas;
XII- dirigir o programa de estágio no âmbito do Tribunal, nos termos da
legislação vigente;
XIII- responder, perante os órgãos de controle em matéria educacional, pelas
atividades relativas ao Programa de Pós-Graduação;
XIV- planejar e supervisionar a edição e a produção do conteúdo da Revista do
Tribunal de Contas.

2.1.4 Coordenadoria de Capacitação

A Coordenadoria de Capacitação tem por finalidade coordenar o projeto pedagógico


e o desenvolvimento dos cursos da Escola de Contas, excetuados os do Programa de
Pós-Graduação, competindo-lhe:

20
I- apoiar e prestar suporte pedagógico e operacional à Diretoria da Escola de
Contas;
II- assessorar a Diretoria da Escola na elaboração do Plano de Trabalho da
Escola de Contas;
III- formular programas e sugerir instrutores para cursos, seminários, palestras
e outras ações educacionais da Escola;
IV- executar as ações educacionais previstas no Plano de Trabalho da Escola
de Contas ou aquelas que surgirem no decorrer do ano;
V- coordenar a contratação e as atividades desempenhadas pelos docentes;
VI- coordenar as equipes de credenciamento e certificação das ações
educacionais da Escola de Contas;
VII- identificar, para as unidades demandantes, as ofertas de cursos externos
que atendam às necessidades de formação dos servidores;
VIII- elaborar e submeter, para aprovação da Diretoria da Escola de Contas, o
calendário de suas atividades;
IX- selecionar, por meio de critérios fixados em conjunto com a Diretoria da
Escola de Contas, os corpos docente e discente;
X- coordenar, acompanhar e avaliar as atividades acadêmicas dos cursos;
XI- elaborar ementa, programa de disciplina e selecionar, junto à
Coordenadoria de Biblioteca, a bibliografia recomendada;
XII- acompanhar e coordenar as atividades dos formadores, conteudistas e
tutores, nos cursos à distância;
XIII- certificar-se da execução e do cumprimento das atividades acadêmicas
previstas no projeto pedagógico do curso e no calendário acadêmico;
XIV- elaborar e propor planilha financeira de curso desenvolvido pela
Coordenadoria.

2.1.5 Coordenadoria de Pós-Graduação

A Coordenadoria de Pós-Graduação tem por finalidade gerenciar e executar o


Programa de Pós-graduação da Escola de Contas, desenvolver pesquisa ou estudo
atinente ao controle e planejar e editar a Revista do Tribunal de Contas do Estado de
Minas Gerais, competindo-lhe:

21
I- planejar, elaborar projeto pedagógico e executar curso de pós-graduação;
II- elaborar e submeter à aprovação da Diretoria da Escola de Contas o
calendário de suas atividades, o Manual do Aluno, o Manual de Elaboração
de Trabalhos Acadêmicos e as linhas de pesquisa do Programa de Pós-
Graduação;
III- providenciar a seleção de docente para curso de pós-graduação, de acordo
com a legislação pertinente;
IV- atestar o cumprimento de obrigação contratual de docente de curso de pós-
graduação;
V- validar o material elaborado pelo conteudista, quando se tratar de pós-
graduação a distância;
VI- deliberar sobre o requerimentos relativo a avaliação, frequência e
aproveitamento de estudos; VII – indicar representante do corpo docente
para compor o Colegiado do Programa de Pós-Graduação; VIII – promover
a eleição do representante discente no Colegiado do Programa de Pós-
Graduação;
VII- planejar e editar, semestralmente, a Revista do Tribunal de Contas do
Estado de Minas Gerais, bem como uma edição especial a cada gestão;
VIII- definir as seções e selecionar o conteúdo a ser publicado na Revista, nos
termos da Resolução nº 13, de 23 de agosto de 2017;
IX- receber, registrar e arquivar cópia de artigo doutrinário encaminhado para
publicação, acompanhado de parecer fundamentado quando lhe for negada
a publicação;
X- escolher e coordenar projeto de pesquisa relativo ao controle externo
visando a produção e a disseminação de conhecimento técnico e científico
relevante para o desenvolvimento institucional e o aprimoramento dos
tribunais de contas e da Administração Pública.

2.1.6 Coordenadoria de Biblioteca e Gestão da Informação

A Coordenadoria de Biblioteca e Gestão de Informação - CBGI - tem por finalidade


planejar e coordenar a gestão de recursos e serviços de informação relativos ao seu
acervo, competindo-lhe:

22
I- definir as políticas de tratamento da informação, desenvolvimento,
preservação e conservação do acervo informacional, segundo critérios que
atendam às unidades do Tribunal;
II- organizar e manter atualizado o sistema de gestão do acervo bibliográfico;
III- catalogar, indexar e disponibilizar o ato normativo, a consulta respondida, a
jurisprudência e o assuntos administrativo do Tribunal, publicados no DOC,
mantendo as bases de dados atualizadas na Intranet e no Portal do
Tribunal;
IV- compilar, atualizar e disponibilizar, em sistema informatizado, o texto
atualizado de ato normativo do Tribunal em sistema informatizado, com o
apoio da Presidência do Tribunal;
V- atender à demanda de informação do usuário em relação a banco de dados
disponibilizado pela unidade;
VI- realizar pesquisa, pesquisa temática e levantamento em acervos
doutrinário, de legislação e de jurisprudência;
VII- divulgar a norma federal, estadual, municipal ou projeto de lei em tramitação
publicado em jornal oficial, que seja de interesse do Tribunal;
VIII- realizar a gestão, modelagem conceitual, manutenção e a atualização do
tesauro do Tribunal e promover o seu aperfeiçoamento;
IX- providenciar o padrão numérico International Standard Book Number –
ISBN e elaborar a ficha catalográfica para a publicação editada pelo
Tribunal;
X- promover a atualização de ato normativo afeto a atribuição da unidade;
XI- promover parceria e participar de rede profissional afeta a suas atribuições,
a fim de favorecer o intercâmbio de informação relativa a matéria de
interesse do Tribunal;
XII- receber, validar e disponibilizar a legislação enviada pelos municípios
mineiros por meio de sistema informatizado;
XIII- desenvolver serviço e boletim de disseminação seletiva da informação
(DSI);
XIV- promover palestra e curso de treinamento de usuário quanto ao uso de fonte
de informação sob gestão da unidade;
XV- identificar, coletar, catalogar, indexar e armazenar material publicado pelo

23
Tribunal ou elaborado por seu servidor visando à preservação da memória
institucional;
XVI- realizar avaliação periódica de serviço que execute, definindo procedimento
para a sua otimização;
XVII- gerenciar a Biblioteca Digital do Tribunal de Contas do Estado de Minas
Gerais que disponibilizará acervo digital do Tribunal;
XVIII- receber, em formato digital, para compor a Biblioteca Digital do Tribunal de
Contas do Estado de Minas Gerais, as publicações institucionais ou com
caráter de transparência do TCEMG, assim entendidas como todas as
cartilhas, manuais, relatórios de atividades, relatórios da Corregedoria, ou
outras divulgações públicas supervenientes, com o objetivo de tratamento e
preservação da memória e acervo público institucional integral, nos termos
da legislação.
XIX- atender, mediante autorização da Diretoria-Geral, a demanda para
aquisição de livro técnico-especializado para unidade do Tribunal.

2.2 Órgãos Colegiados

2.2.1 Colegiado do Programa de Pós-graduação

O Colegiado do Programa de Pós-Graduação é órgão responsável pela fixação das


diretrizes didático-pedagógicas, detém funções de natureza deliberativa, normativa,
jurisdicional e recursal, e será composto pelos seguintes membros: diretor da Escola
de Contas; secretária acadêmica; coordenador de capacitação; coordenador de pós-
graduação; representante do corpo docente; colaborador do corpo administrativo da
Escola de Contas; e representante do corpo discente.

O diretor da Escola de Contas presidirá o colegiado do programa de pós-graduação.


O membro que representa o corpo discente será indicado pela representação
estudantil entre os alunos regularmente matriculados no curso de pós-graduação. O
membro que representa o corpo docente será indicado pelo diretor da Escola de
Contas entre os docentes da pós-graduação da Escola de Contas. Os membros do
Colegiado terão mandato permanente enquanto estiverem no exercício dos
respectivos cargos, empregos e funções na Escola de Contas, exceto no caso do
representante do corpo discente, cujo mandato será de até um ano, enquanto se
24
mantiver a condição de aluno.

Compete ao Colegiado do Programa de Pós-graduação:

I- opinar sobre as diretrizes e políticas do Programa de Pós-graduação da


Escola de Contas;
II- acompanhar e avaliar a execução das diretrizes educacionais da Escola de
Contas, propondo medidas necessárias ao seu aperfeiçoamento e
desenvolvimento;
III- deliberar sobre as atividades acadêmicas, de modo a assegurar elevado
grau de qualidade em sua execução;
IV- aprovar manuais e normas de procedimento relativas às atividades
acadêmicas do Programa de Pós-Graduação da Escola de Contas,
propostos pela Coordenadoria de Pós-Graduação;
V- propor normas complementares a este Regulamento sobre processo
seletivo, currículos e programas, matrículas, recepções de cursos e turnos,
adaptações, aproveitamento de estudos, aferição do rendimento escolar e
outras matérias que se incluam no âmbito de sua competência;
VI- propor à Diretoria da Escola de Contas critérios para credenciamento e
seleção de pessoal docente;
VII- analisar e propor adequações ao calendário acadêmico do Programa de
Pós-Graduação da Escola de Contas;
VIII- aprovar os projetos pedagógicos dos cursos de Pós-Graduação e os
currículos, bem como decidir sobre questões relativas à sua execução;
IX- conhecer e contribuir para a implementação dos projetos de pesquisa e de
extensão desenvolvidos pela Escola de Contas;
X- julgar em nível recursal final os requerimentos que lhe forem submetidos em
matéria acadêmica relativa ao Programa de Pós-Graduação da Escola de
Contas;
XI- decidir sobre os casos omissos e exercer outras atribuições que lhes sejam
afetas por sua natureza

2.2.2 Comissão Própria de Avaliação (CPA)

A Comissão Própria de Avaliação (CPA) é órgão coletivo que visa desenvolver e


25
aprimorar os processos de avaliação institucional, sendo composta pelos membros do
colegiado e por representante da sociedade civil.

São atribuições da Comissão Própria de Avaliação:

I- desenvolver e aplicar as avaliações institucionais;


II- divulgar e demonstrar os resultados das avaliações;
III- interagir com outros sistemas internos de comunicação;
IV- elaborar e propor planos de ação.

2.3 Órgãos de apoio às atividades acadêmicas

A Escola de Contas e Capacitação Professor Pedro Aleixo disponibilizará aos


membros da comunidade acadêmica ferramentas de controle e organização
acadêmica e órgãos de assessoramento das atividades de ensino, pesquisa e
extensão, entre eles a Secretaria Acadêmica, a Biblioteca, a Coordenadoria de
Capacitação, a Coordenadoria de Pós-Graduação, o Colegiado e a CPA.

2.3.1 Secretaria Acadêmica

A Secretaria Acadêmica tem por finalidade prestar o suporte administrativo, técnico e


operacional ao docente e ao desenvolvimento de curso ou atividade promovido pela
Escola de Contas, de acordo com a legislação educacional vigente, competindo-lhe:

I- coordenar e executar a matrícula, registro de nota e frequência, dispensa e


aproveitamento de estudo do discente de curso oferecido pela Escola, e
atender o requerimento de natureza acadêmica;
II- emitir certificado, diploma ou declaração em relação aos discente de curso
de Pós-graduação, bem como certificado de participação em relação ao
docente, no prazo estabelecido pela legislação;
III- executar convênio ou instrumento congênere de incentivo à educação com
órgão ou entidade parceiro;
IV- proceder à análise final da documentação do aluno concluinte para a
expedição e registro do diploma.

26
2.3.2 Núcleo de Educação a Distância

O Núcleo de Educação a Distância (NEaD) é unidade de apoio às atividades e ações


de ensino, pesquisa e extensão na modalidade de educação a distância na Escola de
Contas e Capacitação Professor Pedro Aleixo. Dentre algumas atribuições, estão as
seguintes:

 Orientar docentes e discentes nas atividades do Ambiente Virtual de Ensino e


Aprendizagem (AVA) de uso oficial do TCEMG;
 Acompanhar, orientar e auxiliar a criação de cursos com carga horária a
distância;
 Criar, acompanhar e prestar contas das atividades a distância junto à
Coordenadoria de Pós-Graduação e Coordenadoria de Capacitação;
 Acompanhar o desenvolvimento do aluno que estuda a distância;
 Promover a qualificação de servidores, jurisdicionados e sociedade civil por
meio da educação a distância;
 Criar e desenvolver material instrucional adequado ao EaD, envolvendo os
processos de briefing, análise de material, pesquisa, suporte, revisão,
diagramação, validações, design e diagramação;
 Promover o estudo permanente das disposições legais acerca da EaD, tendo
em vista a adoção de medidas para as adequações que se fizerem necessárias;
 Manter contato com a comunidade interna e externa do TCEMG, no sentido de
divulgar as ações do NEaD.
 Realizar a gestão do uso e da qualidade do material didático do NEaD.

Além das atividades o Núcleo realiza o planejamento do design educacional que é uma
etapa bastante importante das ações educacionais na Escola de Contas. Seu
desenvolvimento é baseado nas teorias que delimitam o tema e nas abordagens
teóricas que fundamentam o planejamento instrucional, especificamente dos cursos a
distância, que por possuírem suas particularidades, demandam estrutura e
planejamento pedagógico específico. O DE (designer educacional) juntamente com a
equipe multidisciplinar do Núcleo é responsável por receber os materiais brutos, adaptar
a linguagem para a modalidade EaD, criar, desenvolver e produzir objetos educacionais
direcionados para o público alvo específico. No caso de cursos de especialização, a

27
validação final no AVA é realizada pela Coordenadoria de Pós-graduação, e, no caso
de cursos de extensão, pela Coordenadoria de Capacitação, sempre em conjunto
com a Diretoria da Escola de Contas e Capacitação Professor Pedro Aleixo.

2.4 Assessoria pedagógico-andragógica

A assessoria pedagógico-andragógica é fundamental para o processo de ensino e


aprendizagem, bem como para as atividades de gestão de ensino, sendo responsável
pela orientação e suporte da comunidade acadêmica, docentes e discentes.

Para a produção do conhecimento, orientando a atividade educacional, à luz da teoria


e do modelo sócio construtivista ancorado na produção bibliográfica nacional e
internacional, prevalecendo as orientações para a aprendizagem vivencial, e
priorizando metodologias ativas de aprendizagem, e modelos nos quais o aluno é
colocado no centro do processo. As funcionalidades dessa assessoria estarão
subordinadas à Diretoria da Escola de Contas e Capacitação Professor Pedro Aleixo
e serão acessíveis tanto aos alunos de cursos presenciais quanto aos alunos do EaD,
por meio de encontros presenciais, telefônicos, e-mail, chat ou fóruns.

2.5 Gestão técnico-administrativa: equipe multidisciplinar

A gestão dos cursos é por profissionais de diferentes áreas. Esses profissionais serão
responsáveis pelo planejamento instrucional, pela produção de material didático, pela
customização e ajustes do AVA, pelo suporte tecnológico, bem como pelas atividades
de secretaria e gestão de ensino, compreendendo toda a trajetória acadêmica do
aluno, desde a seleção, quando houver, até o processo de certificação dos aprovados
no curso.

A equipe gestora é composta, preferencialmente, por coordenadores, pedagogos,


analistas administrativos, suporte técnico, equipe de produção de conteúdos e material
didático, bem como pela equipe de comunicação e revisão ortográfica, supervisionada
pela Diretoria da Escola de Contas e Capacitação Professor Pedro Aleixo.

2.5.1 Apoio: Tecnologias da informação e comunicação (TICs)

As equipes de sistemas de informação e comunicação do TCEMG e da Escola de


28
Contas são compostas de administradores de rede e de banco de dados, suporte
técnico, analista de sistemas, analista de multimídias, desenvolvedores e
webdesigners, profissional de audiovisual, jornalistas e assessores de comunicação.
Esses profissionais são responsáveis pelo suporte tecnológico, pela administração da
rede de computadores, bem como pelo processo de comunicação da comunidade
interna.

A manutenção e o apoio às atividades presenciais e de EaD (banco de dados e


aplicativos, incluindo o AVA), do servidor de e-mail, dos microcomputadores ligados
em rede, do sistema de segurança e contingências, monitoramento da rede física, e a
disponibilização de link suficiente para o acesso dos participantes etc., são realizadas
pela equipe da DTI do TCEMG, em parceria com a equipe da Escola de Contas e
Capacitação Professor Pedro Aleixo.

3. AS POLÍTICAS PARA O ENSINO, A PESQUISA E A EXTENSÃO E AS


RESPECTIVAS NORMAS DE OPERACIONALIZAÇÃO

A extensão no âmbito da ECCPPA é uma atividade que visa promover a interação


entre a instituição e a sociedade, levando o conhecimento produzido dentro de suas
ações para além de seus muros. Na pós-graduação, essa prática se torna ainda mais
relevante, pois permite que os estudantes aprofundem seus conhecimentos teóricos
e práticos, contribuindo de forma significativa para o desenvolvimento formativo dos
servidores públicos e jurisdicionados de Minas Gerais.

Para tanto, a extensão é realizada de várias formas, como por meio de projetos de
pesquisa aplicada, cursos e eventos de capacitação, entre outras atividades. Essas
ações têm como objetivo principal aproximar a ECCPPA das demandas da sociedade,
buscando soluções para problemas que afetam o cotidiano das pessoas.

Por meio da extensão, os estudantes e docentes da pós-graduação da ECCPPA têm


a chance de exercitar a troca de saberes e experiências, enriquecendo tanto a
formação dos estudantes quanto o desenvolvimento de todas as partes envolvidas,
contribuindo para a democratização do conhecimento e para a formação de
profissionais comprometidos com o bem-estar coletivo. Dessa forma, a instituição
cumpre seu papel social de disseminar o conhecimento e contribuir para a construção
29
de uma sociedade mais justa e igualitária.

Nesse contexto, destaca-se o Projeto Conhecer que é uma das ações de extensão
promovida pela Escola juntamente com a coordenadoria de comunicação social, e trata-
se de uma visita mediada, realizada com a participação do corpo docente da pós-
graduação, que tem o objetivo de apresentar aos estudantes de nível fundamental,
médio e superior o TCEMG e suas atribuições. Também é uma oportunidade para
compreender melhor o trabalho desenvolvido pelos profissionais desta Casa, e para
constatar a importância do controle externo para a Administração Pública.

Outra ação de extensão relevante da ECCPA é o Jogo do Tributo, voltado para


estudantes de escolas públicas, municipais e estaduais, de nível fundamental e médio.
Trata-se da simulação de uma audiência pública, mediada por um docente da casa, na
qual uma cidade imaginária é criada, juntamente com cargos políticos. O objetivo do
jogo é promover uma atividade lúdica de Educação Fiscal, visando a formação de
cidadãos, o exercício pleno da cidadania e desenvolvimento do espírito crítico no
acompanhamento da aplicação de recursos públicos. A Escola de Contas é ator ativo
nessa iniciativa, haja vista que essa ação é parte de um processo interdisciplinar,
educacional e cultural que promove a interação entre os jovens.

Além dessas ações, a Escola de Contas ainda realiza outras atividades como o Ponto
de Expressão, os Encontros Técnicos e o Dia da Inovação.

A pesquisa científica é incentivada pela Escola com os alunos da pós-graduação, e


também formação de grupos de pesquisa entre os próprios servidores e colaboradores
do TCEMG, além de parcerias interinstitucionais. A coordenadoria de pós-gaduação
organiza, formaliza por meio de publicação de portaria, acompanha os grupos de
trabalho monitorando suas atividades e realiza o cadastro da pesquisa junto ao CNPQ.

Além disso, os resultados das pesquisas podem ser publicados na Revista do Tribunal
de Contas do Estado de Minas Gerais, apresentados em congressos e seminários ou
disponibilizados em relatórios.

30
4. AS POLÍTICAS DE PESSOAL, COM PLANO DE CARREIRA E DE
CAPACITAÇÃO DOS CORPOS DOCENTE E TÉCNICO ADMINISTRATIVO;

4.1 Composição

O corpo docente do programa de pós-graduação da Escola de Contas e Capacitação


Professor Pedro Aleixo é constituído pelos profissionais credenciados para o
desenvolvimento de atividades de ensino, pesquisa e extensão, sejam eles
denominados professores, instrutores, conteudistas ou tutores, o atual
credenciamento é regido pelo Edital n.1/2021, que foi prorrogado por meio da portaria
n. 3/2023 – Escola de Contas.

Todas as normas e critérios relativos ao corpo docente estão regulamentados no


respectivo plano de carreira. A idoneidade profissional, a capacidade didática, a
integridade moral e a boa conduta ética serão condições fundamentais para o ingresso
e permanência no quadro docente.

Quadro de Docentes da Escola de Contas e Capacitação Professor Pedro


Aleixo
Docente Disciplina Formação Acadêmica
Alan do Nascimento - Contabilidade Pública - Mestre em administração
Ribeiro
- Graduação Ciências Contábeis

Ana Paula Prado - Economia do Setor Público - Mestre em Administração Pública


Garcia
- Crédito Público e Dívida Pública - Graduação em Direito e em
Gestão Pública e em Direito

Cristina Maria - Metodologia da Pesquisa Científica -Especialização em Controle


Montenegro de Externo.
Menezes
- Especialização em Direito Público

- Graduação em Administração
Diogo Ribeiro Ferreira - Ética e Governança - Doutor e Mestre em Direito

- Auditoria - Graduação Direito

31
Evandro Martins - Direito Financeiro - Mestre em Direito. Especialização
Guerra em Direito Público.

-Especialização em Controle
Externo

- Graduação em Direito
Fabrício Souza Duarte - Despesa Pública - Mestre em Direito Público.

- Especialização em Direito Público

- Graduação em Direito

Fernando Murta - Receita Pública - Mestre em Economia do


Desenvolvimento

- Graduação em Ciências
Econômicas
Gabriela de Moura e - Direito Financeiro - Especialização em Finanças
Castro Guerra Públicas.

- Especialização em Direito Público

Graduação em Direito
Geraldo Luís Spagno - Controle Interno - Mestre em Direito Administrativo
Guimarães
- Especialização em
aperfeiçoamento em Direito
Administrativo

- Graduação em Direito
Heloísa Helena - Ética e Governança - Doutora e Mestre em Direito

- Graduação em Direito

32
Henrique Lima Quites -Controle Interno Mestrado em Administração
Pública.

- Especialização em Direito
Processual

- Especialização em Compliance e
Gestão de Riscos

- Graduação em Direito
Fernando Ferreira - Direito Previdenciário - Mestre em Administração Pública
Calazans – ênfase em previdência social

- Especialização em Direito Público

- Especialização Gestão
Previdenciária

-Graduado em Direito
Gustavo Terra Elias - Receita Pública - Mestre em Direito

- Despesa Pública - Especialização Latu Sensu em


Controle Externo da Administração
Pública

-Graduado em Direito
Gustavo Vidigal - Federalismo e Relações Fiscais Doutor e Mestre em Direito Público

- Tópicos Especiais em Finanças -Pós-graduação Direito Público


Públicas II
-Especialização Controle Externo
da Gestão Pública Contemporânea.

-Graduado em Direito.
Luciana Moraes Raso - Introdução ao Controle Externo e - Doutora e Mestre em Direito
Sardinha Pinto ao curso de Finanças Públicas do Administrativa.
TCEMG
- Especialização em Controle
- Direito Administrativo Externo.

Graduação em Direito.

33
Lucy Fátima de Assis - Análise de Balanços Públicos - Mestrado em Ciências Contábeis.
Freitas
-MBA em Auditoria Governamental.

-Graduação em Ciências
Contábeis.

- Graduação em Pedagogia.
Karla da Silva Costa - Análise de Políticas -Mestrado em Educação Políticas
Batista Macroeconômicas Públicas.

-Especialização em Informática e
Educação.

-Especialização em docência do
ensino superior

-Especialização em Direito Público

Graduação em Relações
Internacionais.

Marconi Augusto - Orçamento Público -Mestrado em Administração


Fernandes de Castro Pública
Braga - Controle da Atividade Financeira
Estatal -Especialização em Administração
Financeira

-Especialização em Controle
Externo

-Graduação em Economia

-Graduação em Direito
Maria Cecília Mendes - Tópicos Especiais em Finanças - Mestrado Direito Administrativo
Borges Públicas I
-Especialização em Direito público

-Especialização em Direito
processual civil

34
-Graduação em Direito

Paulo Antônio - Economia do Setor Público - Doutor em Direito Público


Machado da Silva
Filho - Crédito Público e Dívida Pública -Mestre em Direito Empresarial

-Mestre em Master in International


Taxation

-Especialização Direito
Internacional

- Especialização Direito Tributário

-Graduação em Direito

-Graduação Ciências Contábeis


Pedro Henrique - Orçamento Público -Mestrado em Administração
Magalhães Azevedo Pública -Especialização em Direito
- Controle da Atividade Financeira Público
Estatal
-Graduação em Direito
Sílvia Costa Pinto - Direito Administrativo -Mestrado em Teoria do Estado e
Ribeiro de Araújo Direito Constitucional.

- Especialização em Direito
Administrativo

- Especialização em Processo Civil

- Graduação em Direito
Túlio César Pereira - Federalismo e Relações Fiscais -Doutor e Mestre em Direito Público
Machado Martins
- Especialização em Controle
Externo e Avaliação das Políticas
Pública

-Especialização em Direito
Tributário

- Graduação em Direito

35
- Graduação em Gestão Pública

4.2 Plano de carreira

O plano de carreira dos servidores do Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais


é regulamentado pela Lei n. 20.227, de 11 de junho de 2012. Essa legislação
modifica a Lei n. 13.770, de 6 de dezembro de 2000, que altera o plano de carreira
dos servidores efetivos do Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais, e institui o
Adicional de Desempenho no âmbito do Tribunal de Contas e dá outras providências.

A Presidência do TCEMG instituiu, em 2023, grupo de trabalho para rever o Plano de


Carreira dos seus servidores. A ação está vinculada ao objetivo 11 do Plano
Estratégico 2021/2026.

4.3 Critérios de seleção e contratação

Os critérios de seleção e contratação do corpo docente para pós-graduação da Escola


de Contas e Capacitação Professor Pedro Aleixo se dá por meio de procedimento
seletivo de credenciamento, levando em conta a qualificação acadêmica e
experiência profissional no magistério e fora dele, além de avaliação didático-
pedagógica. Ademais, busca dar preferência aos professores da própria casa, tendo
em vista a experiência acumulada no segmento específico do Tribunal de Contas.

O professor que é servidor efetivo do Tribunal de Contas terá a contratação regida


pela resolução n. 11/2014, que regulamenta o pagamento da Gratificação pelo
Cumprimento de Metas Extraordinárias (GME) ao servidor pelo desempenho das
funções de professor ou instrutor de curso ou programa de desenvolvimento
promovido por esta Corte.

Os professores externos são contratados nos termos da Lei de Licitação e Contratos.

36
4.4 Docentes

No processo de ensino e aprendizagem dos cursos presenciais, o professor exerce a


ação pedagógico-andragógica na atividade docente, não só pelo que ele representa
em relação ao processo educacional, mas, principalmente, pelos vários papéis que
deverá assumir durante suas atividades como orientador da aprendizagem presencial.
Nos cursos presenciais, o professor deverá possuir as seguintes competências:

I- ser capaz de promover a interação, interatividade e cooperação na


aprendizagem presencial;
II- ser capaz de perceber e lidar com situações de conflito;
III- possuir proficiência tecnológico desejável na mediação da aprendizagem,
em atividades mistas (presencial/virtual);
IV- ser educador e articulador na aprendizagem presencial;
V- desenvolver a visão de mundo adequada a um agente de transformação;
VI- ser dotado de consciência crítica que possibilite a relação pensar-agir com
autonomia;
VII- ser dotado de consciência sistêmica para compreender a relação entre os
objetos da aprendizagem e as disciplinas do curso no contexto geral,
nacional e mundial;
VIII- ser dotado de consciência sociopolítica capaz de sensibilizar o participante
para o exercício de sua cidadania, postura ética e reponsabilidade social;
IX- desenvolver a visão interdisciplinar e a capacidade de articulação entre
teoria e prática visando a mudança de atitude do participante e na
possibilidade de intervenção do participante no contexto contemporâneo.

4.5 O tutor

Visando a essa função pedagógica num ambiente estimulador, para um trabalho de


qualidade numa tutoria EAD, são atribuições essenciais ao tutor:

I- ser conhecedor do conteúdo que está dinamizando no AVA e articular o


material didático com os saberes trazidos pelos cursistas;
II- envolver os cursistas em atividades de pesquisa e oferecer rápido e efetivo
feedback ao aluno;
37
III- problematizar novas temáticas nos fóruns de discussão quando o assunto
em pauta já estiver próximo do esgotamento; estimular perspectivas
diferenciadas no debate nos fóruns e desenvolver a cooperação entre os
cursistas;
IV- utilizar a avaliação formativa como opção de avaliação contínua e
processual que enriquece a aprendizagem do aluno;
V- despertar o aluno para sua corresponsabilidade com o curso e sua
aprendizagem e estimular o gosto pela pesquisa;
VI- estimular a aprendizagem colaborativa e projetos de trabalho em grupo;
VII- gerir crises ou conflitos entre pessoas e analisar situações de
constrangimento ocorridas na sala de aula virtual e intervir na melhor
ocasião e com a sutileza que a situação demandar;
VIII- cuidar da linguagem e postura na mediação;
IX- buscar fluência tecnológica tanto em relação ao ambiente virtual do curso
quanto das redes sociais que podem auxiliar o seu trabalho;
X- construir uma mediação incentivadora para os cursistas que tenham mais
dificuldade no tocante à fluência tecnológica;
XI- buscar refletir sobre sua prática e analisar as fragilidades encontradas e
possibilidades de superação;
XII- procurar formação contínua tanto na área (concentração de temas e
assuntos) em que está mediando quanto sobre a modalidade, tecnologias
atuais e metodologias eficazes para o processo de ensino-aprendizagem;
XIII- buscar estratégias que possam favorecer uma aprendizagem significativa,
levando em consideração os conhecimentos prévios dos alunos;
XIV- despertar o caráter autônomo dos alunos;
XV- ensinar aos alunos como aprender sem desempenhar o papel principal no
processo de ensino e aprendizagem.
XVI- O tutor deve estar ciente também das diferenças individuais entre os alunos,
mas ainda assim promover um ambiente de aprendizagem colaborativa –
importante não só para o compartilhamento de dúvidas e aprendizados
como também para a criação de uma identidade de grupo.

38
4.6 As políticas de formação e capacitação

Para a capacitação do seu corpo docente e administrativo, a Escola de Contas e


Capacitação Professor Pedro Aleixo desenvolve ações de capacitação e avaliação
permanente de seus quadros, estando essas inseridas dentro do seu escopo de
atuação.

5 CRONOGRAMA DE IMPLANTAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DA INSTITUIÇÃO


E DOS CURSOS

5.1 Oferta de cursos de pós-graduação

A Escola de Contas e Capacitação Professor Pedro Aleixo pretende ofertar curso de


pós-graduação, nas modalidades presencial e a distância, no ano de 2024, conforme
tabela abaixo.

CURSO NÚMERO DE MODALIDADE CARGA SITUAÇÃO


VAGAS HORÁRIA
Pós-graduação lato 60 Presencial 432h Em funcionamento
sensu especialização
em Finanças Públicas
Pós-graduação lato 120 EaD 360h Em funcionamento
sensu especialização
em Finanças Públicas
EaD
Pós-Graduação stritu 25 Presencial Em fase de
sensu – Mestrado estrtuturação
profissional

5.1.1 Coordenação do programa de pós-graduação

Coordenadora: Professora Luciana Moraes Raso Sardinha Pinto

Titulação: Doutora e Mestre em Direito Administrativo pela Universidade Federal de


Minas Gerais, Belo Horizonte/MG, Brasil. Graduada em Direito pela UFMG, Belo
Horizonte, Minas Gerais, Brasil. Analista de Controle Externo do Tribunal de Contas

39
do Estado de Minas Gerais.

6 POLÍTICAS DE ATENDIMENTO AOS DISCENTES

6.1 Programas de apoio pedagógico

A Escola de Contas e Capacitação Professor Pedro Aleixo possui a Coordenadoria de


Capacitação, a Coordenadoria de Pós-Graduação e a Coordenadoria de Biblioteca e
Gestão de Informação, que visam atender aos docentes e discentes, contribuindo para
assegurar o adequado desenvolvimento de atividades relacionadas ao processo
educacional. Nos cursos a distância, tanto no âmbito dos cursos livres como no âmbito
acadêmico com os cursos de especialização, os alunos contam também com apoio
pedagógico na organização dos estudos e auxílio educacional.

6.2 Estímulos à permanência

A Escola mantém programas de capacitação de desenvolvimento profissional


permanentes que atendem às necessidades de nivelamento do seu quadro de
pessoal, tendo em vista os objetos e metas institucionais e inerentes ao Tribunal de
Contas.

6.3 Acompanhamento dos egressos

A área de desenvolvimento de pessoas do Tribunal de Contas possui sistema de


avaliação permanente do seu quadro funcional, que prevê a consideração o
desempenho profissional após as iniciativas de desenvolvimento e qualificação do
pessoal técnico e administrativo.

A partir da conclusão dos cursos de pós-graduação lato sensu - especialização, será


mantido relacionamento com diversos órgãos públicos no sentido da promoção
permanente de pesquisas de observação e avaliação dos egressos do programa.

7 INFRAESTRUTURA

7.1 Infraestrutura física

A Escola de Contas e Capacitação Professor Pedro Aleixo está instalada em prédio


40
próprio e exclusivo para as atividades educacionais. Em suas instalações estão: as
salas da Diretoria, da Coordenadoria de Capacitação e da Coordenadoria de Pós-
graduação e Pesquisa; o apoio administrativo; a sala mu lt if u n cio na l p a ra
professores e para as reuniões do Colegiado e da Comissão Própria de Avaliação,
a secretaria acadêmica, além de três salas de aula, um mini auditório e recepção,
mantendo de forma excelente sua adequação quanto à dimensão, limpeza,
iluminação, acústica, ventilação com equipamento de ar condicionado, segurança e
conservação.

As três salas de aula estão equipadas com 45 carteiras estofadas, mesa e


computador para professor, quadro branco, projetor de multimídia e ambiente
climatizado.

Para o desenvolvimento de ações inerentes a disciplinas e cursos na área de


tecnologia da informação, há um moderno laboratório de informática com 20
computadores de última geração, todos com acesso à internet de alta velocidade e
diversos aplicativos. A estrutura interna do laboratório possui quadro branco, projetor
de multimídia e equipamentos de ar condicionado, proporcionando um ambiente
confortável e altamente didático.

Para ações de capacitação de curta e média duração, a Escola de Contas possui


auditório próprio denominado “Conselheiro Simão Pedro Toledo”, com capacidade
para 100 alunos, equipamento de som completo, computador, projetor de multimídia,
quadro branco e ambiente climatizado.

Para ações de capacitação ampla, possui o auditório Vivaldi Moreira, com capacidade
para 300 alunos, sistema de som, áudio, vídeo, iluminadores, projetor de multimídia e
transmissão simultânea via intranet para todos os demais ambientes educacionais. O
espaço é utilizado para palestras, convenções, congressos, seminários internos e
externos e disponibiliza excelente estrutura acústica e tecnológica.

Dos espaços para atendimento a Escola de Contas possui a Secretaria Acadêmica, a


Diretoria, a Coordenadoria de Capacitação, a coordenadoria de pós-graduação, a sala
dos professores, três salas de aula (uma delas reversível dentro do Auditório Simão
Pedro), um laboratório de informática, a Biblioteca Conselheiro Aloysio Alves da
41
Costa, com área de 600 m² e espaço para estudo individual e em grupo. A
Coordenadoria de Biblioteca e Gestão da Informação gerencia a Biblioteca Digital,
vinculada ao catálogo bibliográfico, em que são disponibilizados e tratados mais de 15
mil documentos digitais, para o acesso remoto por alunos da Escola de Contas e por
servidores e colaboradores do Tribunal. A atualização dessa ferramenta eletrônica é
diária.

A CPA se reúne na sala dos professores, equipada com teleconferência, notebook,


ar condicionado, mesa com oito cadeiras fixas, um telefone.

Há duas instalações sanitárias, sendo uma para atendimento do público feminino e


outra ao público masculino, possuindo ainda atendimento para o público com
necessidades especiais.

A Escola Contas também pode contar com o Espaço Cultural Desembargador Affonso
Teixeira Lages, composto pelos: Salão Mestre de Piranga, Salão Inimá de Paula,
Auditório Vivaldi Moreira e ainda pelos jardins do Edifício Deputado Renato Azeredo.
Tais espaços também são utilizados para ações de capacitação ampla, nos quais
podem ser distribuídos os alunos, as oficinas, os telões etc.

7.2 Biblioteca

A Biblioteca Conselheiro Aloyzio Alves da Costa tem como objetivo prioritário atender
às demandas de informação técnico-especializadas das unidades da Casa, dos
alunos e dos pesquisadores da Escola de Contas e Capacitação Professor Pedro
Aleixo, a fim de subsidiá-los no exercício de suas atividades de controle externo. Para
isso, busca identificar e reunir informações registradas em diferentes suportes para,
após criteriosa seleção, armazenar, organizar, tratar, divulgar e disseminar essas
informações em sua forma original ou como produtos elaborados a partir delas,
colocando-as disponíveis para toda a comunidade do Tribunal de Contas. A Biblioteca
atende, também, os jurisdicionados e a sociedade em geral. A unidade oferece aos
usuários internos os seguintes serviços: biblioteca digital vinculada ao catálogo
bibliográfico SophiA, empréstimo domiciliar de publicações, pesquisas técnico-
especializadas em bases de dados de doutrina, legislação e jurisprudência e a
divulgação de informações por meio dos boletins técnico especializados. Conforme
42
art. 80, IV, da Resolução TCE-MG n. 4/2023, compete à unidade, também, compilar,
atualizar e disponibilizar, em sistema informatizado, o texto atualizado de ato
normativo do Tribunal, o que favorece o reconhecimento, pelo leitor, do texto vigente
de cada ato normativo. Aos usuários externos é facultada a utilização do espaço para
estudos e pesquisas, consultas ao acervo físico e empréstimo entre bibliotecas
conveniadas, na modalidade empréstimo entre bibliotecas.

O acervo da Biblioteca é especializado nas áreas jurídica e contábil, com cobertura


principalmente nas áreas de controle externo dos gastos públicos, contabilidade,
economia, administração e finanças públicas, mas conta também com um número
significativo de publicações de outras áreas do conhecimento. O acervo é composto
por 26.016 livros (dentre livros impressos e digitais); 17.798 analíticas (incluem artigos
e capítulos de livros) e 331 títulos de periódicos. A disponibilidade e a localização dos
materiais podem ser livremente consultadas no endereço
https://sophia.tce.mg.gov.br/sophia_web/, no qual está disponível o catálogo
bibliográfico vinculado à Biblioteca Digital do Tribunal.

7.2.1 Acervo por área do conhecimento

O acervo é especializado nas áreas jurídica e contábil, com cobertura principalmente


nas temáticas de controle externo dos gastos públicos, contabilidade, economia,
administração e finanças públicas, mas conta também com um número significativo
de publicações de outras áreas do conhecimento. O acervo físico é composto por,
aproximadamente, 26.016 livros (dentre livros impressos e digitais), 331 títulos de
periódicos, obras de referência, monografias dos alunos da Escola de Contas, diários
oficiais, multimídia e algumas obras em Braille. A disponibilidade e a localização dos
materiais podem ser livremente consultadas no endereço
https://sophia.tce.mg.gov.br/sophia_web/, no qual está disponível o catálogo
bibliográfico vinculado à Biblioteca Digital. A biblioteca disponibiliza, também, fontes
de informação em formato digital, entre elas:

I- Biblioteca Digital Fórum de Direito com acesso on-line ao conteúdo integral


e ilimitado aos livros e periódicos da editora. A plataforma possibilita, ainda,
acesso aos vídeos e às palestras sobre temas atuais do Direito Público e
ao Informativo Jacoby, boletim diário que divulga notícias sobre atos da
43
Administração Pública selecionados do Diário Oficial da União e de jornais
de circulação nacional;
II- periódicos eletrônicos, acessados por meio da intranet da instituição, e cujos
conteúdos estão disponíveis, também, para os usuários, por meio da
Biblioteca Digital;
III- base de dados TCLegis, que tem como objetivo ser uma fonte de pesquisa
e acesso ao texto vigente das normas do Tribunal (instruções, resoluções,
decisões normativas, portarias, deliberações) e às leis orgânicas dos
municípios do estado de Minas Gerais, possibilitando a busca por assunto,
número, data, tipo de norma e origem;
IV- base de dados TCJuris (jurisprudências do TCEMG);
V- a Biblioteca atualiza, também, os arquivos das normas internas, súmulas e
legislação relevante (Constituição da República, Constituição Mineira, Lei
Orgânica do TCE-MG, Lei de Responsabilidade Fiscal, Lei de Licitações e
Lei 4.320/64), que estão disponíveis na intranet e no portal da instituição.

7.2.2 Acervo digital disponibilizado pela biblioteca

A unidade tem incrementado, ao longo dos anos, o volume de publicações digitais


disponíveis, para toda a comunidade do Tribunal de Contas, incluindo os alunos e
pesquisadores da Escola de Contas e Capacitação Professor Pedro Aleixo. Na
Biblioteca Digital do TCE-MG estão disponibilizadas cerca de 15.000 publicações
digitais, incluindo 845 livros digitais, na íntegra, 610 aulas, apresentações e palestras
e 1.520 fascículos de periódicos digitais. Dentre itens impressos e digitais são, ao
todo, 29.574 títulos de obras e 44.242 exemplares de livros e periódicos.

7.2.3 Formas de atualização e expansão do acervo

Os procedimentos para desenvolvimento e avaliação do acervo da Biblioteca


Conselheiro Aloyzio Costa estão normatizados na Portaria n. 1/2019 da Escola de
Contas e Capacitação Professor Pedro Aleixo do TCE-MG. Trata-se de política que
visa atender à consecução dos objetivos estabelecidos para a unidade, em
consonância com as competências constitucionais do TCE-MG, por meio de sólidos
critérios qualitativos e quantitativos que balizam os investimentos em recursos
informacionais e de forma a adequá-los às necessidades de seus usuários.

44
Esses procedimentos incluem os processos de seleção e aquisição (por compra,
doação ou pemuta) de materiais informacionais, bem como a avaliação periódica
destes materiais. As diretrizes da política de desenvolvimento e avaliação de acervos
são estabelecidas em conformidade com o objetivo e classificação da biblioteca, a
missão da instituição e os recursos orçamentários disponíveis.

A Biblioteca Conselheiro Aloyzio Alves da Costa é unidade de informação técnico-


especializada que fornece aos seus usuários tanto informações atinentes a sua área
quanto informações utilitárias e de interesse geral. A leitura frequente é sabidamente
eficaz na expansão das capacidades de compreensão, foco, memória e aprendizado,
além de melhorar significativamente as habilidades de comunicação e escrita. Nesse
sentido, a Biblioteca disponibiliza acervo multidisciplinar em diferentes suportes da
informação para subsidiar os trabalhos da Casa, com a profundidade e atualidade
necessárias. Isso propicia meios para que toda a comunidade do TCE-MG tenha
acesso às informações técnicas e, também, às que dizem respeito à sociedade,
essenciais para o desenvolvimento pessoal e profissional.

7.3 Laboratório de informática

A infraestrutura tecnológica da Escola de Contas e Capacitação Professor Pedro


Aleixo para as atividades de ensino baseia-se em um sistema de suporte tecnológico
necessário para a gestão de resultados, documentação, secretaria, acesso,
aplicações desktop, segurança e atualizações da rede educacional de modo integrado
ao Sistema de Gestão Educacional da Escola de Contas e Capacitação Professor
Pedro Aleixo.

Essa infraestrutura é interconectada à rede de computadores do TCEMG. Dando


velocidade ao fluxo de comunicação e informação ao Sistema de Gestão Educacional
da Escola de Contas e Capacitação Professor Pedro Aleixo, bem como ao Ambiente
Virtual de Aprendizagem (AVA).

Principais recursos:

I- salas de aulas com computadores (laboratório);


II- Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA), desenvolvido e customizado em

45
plataforma Moodle;
III- rede de computadores do TCEMGV servidores exclusivos para EaD
(bancos de dados, aplicativos, etc.) para as atividades de ensino. Por
medida de segurança e flexibilidade na gestão da aprendizagem e
resultados, foi adotada como desenho do projeto técnico de Tecnologia da
Informação e Comunicação a hospedagem dos servidores em um Data-
Center, de acordo com as configurações recomendadas pela área de TI do
TCEMG;
IV- estrutura de banco de dados para o seguro e eficiente armazenamento de
dados, permitindo também a integração de sistemas;
V- sítio institucional da Escola de Contas e Capacitação Professor Pedro Aleixo:
porta de acesso ao Sistema de Gestão Educacional (SGA) e ao AVA, além
de canal de informações, notícias e serviços da Escola de Contas e
Capacitação Professor Pedro Aleixo.

7.4 Plano de promoção de acessibilidade e de atendimento diferenciado a


portadores de necessidades especiais (Decreto n. 5.296/04)

A Escola de Contas e Capacitação Professor Pedro Aleixo possui elevadores, rampas


de acesso e banheiros adaptados, estando apta a providenciar quaisquer outros
mecanismos que promovam a acessibilidade.

No âmbito da educação a distância, são disponibilizados softwares específicos para


atender necessidades visuais e auditivas. Os cursos são desenvolvidos pensando na
acessibilidade, além da usabilidade e navegabilidade.

8 RECURSOS DE TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO

 Acesso ao portal institucional da Escola de Contas -


http://escoladecontas.tce.mg.gov.br/ que publica em seu canal de notícias
todas as informações referentes a eventos e cursos, avaliação da instituição;
abertura de editais para ingressos em cursos de especialização,
aperfeiçoamento e ou capacitação; resultados da transparência institucional;
 atendimento via canal de comunicação protocolizado ‘Fale com o TCE’ -
https://crtce.tce.mg.gov.br/ - que funciona para as solicitações de informação;
46
 sistema de gestão acadêmico (SGA) ‘Mestre Ágil’ -
http://tce.agilsist.com.br/Default.aspx - onde pode ser consultada a evolução
curricular e a ser realizada; a solicitação de documentos acadêmicos;
 sistema virtual de aprendizagem Moodle - https://moodle.tce.mg.gov.br/ - do
qual possibilita a hospedagem e oferta de cursos híbridos e 100% a distância;
 atendimento via Secretaria Acadêmica física; Biblioteca física e virtual, NEaD
físico e virtual.
 o canal da Ouvidoria que também é utilizado pela comunidade interna da
Escola de Contas é ‘Ouvidoria TCEMG’, disponível no link
http://ouvidoria.tce.mg.gov.br/ que disponibiliza e-mail, telefone e atendimento
pessoal de 8 as 12h e de 14 as 18h, no endereço Av. Raja Gabaglia, 1.315 -
Luxemburgo / Belo Horizonte;
 para divulgação de cursos ainda contamos com o sistema eEventos, que auxilia
na produção de hotsites e emissão de certificados de cursos de capacitação e
livres;
 e o e-Certificado - https://eeventos.tce.mg.gov.br/certificadoonline - que emite
certificado de participação nas ações de capacitação da Escola de Contas.

9 MATERIAIS DIDÁTICO-PEDAGÓGICOS

O material didático a ser elaborado para cada curso é a base para o processo de
aprendizagem. Os materiais são desenvolvidos pensando em uma linguagem clara,
direta e dialógica, levando em consideração a interação e a colaboração entre os
participantes, e entre participantes e professores/ instrutores (ou tutores no caso da
EaD). O material subsidiará o aprofundamento das temáticas discutidas em atividades
presencias ou virtuais, seja nas aulas presenciais, nos encontros síncronos, nos
fóruns, mesas redondas, workshops, oficinas, reuniões virtuais e em atividades
híbridas. Servirá de orientação nos roteiros de estudos e atividades práticas. A seleção
de material didático complementar, eletrônico ou não, quando necessário, será feita
pelo professor/instrutor (ou tutor no caso da EaD) e autores, sendo esses materiais
disponibilizados aos participantes com o objetivo de auxiliá-los durante seus estudos.

De acordo com o planejamento instrucional, para cada curso será disponibilizado


material didático com o conteúdo a ser estudado. O material original será elaborado

47
pelos especialistas (professores e/ou conteudistas), com o apoio de especialistas em
produção de autoria para EaD (caso o curso seja a distância, ou presencial com
atividades mistas a distância), e passará por uma avaliação/aprovação prévia da
Coordenadoria de Curso. O design educacional de cada curso será elaborado pelo
Núcleo de Educação a Distância da Escola de Contas e Capacitação Professor Pedro
Aleixo. De acordo com a proposta do curso, os materiais poderão ser impressos ou
disponibilizados em meio digital para impressão no Moodle ou no Sistema de Gestão
Educacional da Escola de Contas e Capacitação Professor Pedro Aleixo.

No caso da EaD, os materiais serão disponibilizados no Ambiente Virtual de


Aprendizagem (AVA). Também no ensino presencial, o AVA poderá ser utilizado para
armazenamento de material didático complementar para os cursos. Dependendo da
necessidade e das possibilidades tecnológicas, alguns materiais poderão também ser
disponibilizados na Biblioteca Virtual que será indexada por curso ou objeto da
aprendizagem/aulas, de modo a facilitar a pesquisa e o acesso a textos, artigos e livros
eletrônicos (e-book) para download e leitura. Além de entregue pessoalmente ao
participante ou disponibilizado no Sistema de Gestão Educacional ou AVA, o material
didático e conteúdo complementar poderão ser encaminhados também via e-mail.

Como complemento ao material didático, a Escola de Contas e Capacitação


Professor Pedro Aleixo poderá disponibilizar conteúdos, em documentos de autoria
compartilhada, incentivando a aprendizagem colaborativa, e também conteúdos em
outros meios digitais, como por exemplo uma gamificação na plataforma Genially.

10 AVALIAÇÃO E ACOMPANHAMENTO DO DESENVOLVIMENTO


INSTITUCIONAL

A avaliação institucional se constitui como processo sistemático que permite


compreender a trajetória da Escola de Contas, promovendo oportunidades de
melhorias na qualidade das ofertas, tanto no âmbito da qualidade científica, quanto no
âmbito de melhorias de políticas internas, administrativas, pedagógicas e
tecnológicas. Por meio da avaliação institucional, a Escola de Contas também se
compromete com as condições para a promoção e melhoria do ensino, da pesquisa e
da extensão, orientando no princípio da democratização.

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A prática dialógica da avaliação institucional no âmbito da ECCPA é coordenada pela
Comissão Própria de Avaliação (CPA), em conformidade com o Sistema Nacional de
Avaliação da Educação Superior – SINAES.

Além disso, para mensurar os resultados de capacitações de curta e média duração,


incentivando e consolidando a cultura do diálogo e de melhoria de relacionamento
entre as equipes, a Escola de Contas atua em dos três níveis de avaliação propostos
por Kirkpatrick (2010), quais sejam, reação, aprendizado e resultados, cujos objetivos
são:

 verificar o nível de satisfação dos participantes nas ações de capacitação


ofertadas;
 aferir o alcance das propostas educacionais;
 criar uma cultura de feedback aos docentes, discentes gestores da escola, com
vistas ao aperfeiçoamento das ações e à identificação de boas práticas;
 promover uma cultura de tomada de decisões subsidiada em fatos e dados.

Deste modo, a avaliação institucional na Escola de Contas e Capacitação Professor


Pedro Aleixo almeja a melhoria do ensino, a valorização da missão pública, a
promoção de valores democráticos, o respeito à diversidade e a construção da
identidade institucional.

10.1 Procedimentos de autoavaliação institucional em conformidade com a Lei


n. 10.861/2004 (Sinaes)

A auto avaliação institucional de dá pelos mecanismos de avaliação do cumprimento


das metas, avaliação do discente e docente em cada disciplina, módulo e curso
aplicado e Ouvidoria do Tribunal, meios a serem utilizados ou pela Comissão de
Própria de Avaliação (CPA).

Além disso, o TCEMG submete-se regularmente ao Marco de Medição


de Desempenho (MMD-TC) que é um instrumento de avaliação cujo objetivo está em
verificar o desempenho dos Tribunais de Contas em relação às boas práticas
internacionais e às diretrizes de qualidade estabelecidas pela Associação dos
Membros dos Tribunais de Contas do Brasil (Atricon), de modo a identificar pontos

49
fortes e oportunidades de melhoria. É possível consultar as diretrizes e os resultados
obtidos pelo TCEMG no MMD no Portal do TCEMG em
https://www.tce.mg.gov.br/mmd/mmd.html.

A Ouvidoria tem o propósito de aprimorar o exercício do controle social e ser mais um


instrumento efetivo de gestão e transformação institucional. Sua principal atribuição é
promover um diálogo entre o Tribunal de Contas e a sociedade. Cada manifestação
recebida será registrada, analisada e serão solicitadas às unidades competentes as
providências cabíveis, para que o demandante possa obter retorno o mais breve
possível.

11 ASPECTOS FINANCEIROS E ORÇAMENTÁRIOS

11.1 Demonstração da sustentabilidade financeira, incluindo os programas de


expansão previstos no PDI

O orçamento da Escola de Contas é realizado de acordo com o Plano anual de


contratações do Tribunal de Contas, de acordo com a Lei Nacional de Contratações
Públicas, e contempla suas principais necessidades financeiras.

11.2 Estratégias de gestão econômico-financeira

A Escola de Contas e Capacitação Professor Pedro Aleixo trabalha com controles


orçamentários relativos a investimento e custeio inseridos dentro do orçamento do
Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais, sendo a execução orçamentária de
responsabilidade da Diretoria da Escola de Contas.

11.3 Planos de investimentos

O objetivo 19 do Plano Estratégico 2021/2026, que trata do Programa de Educação


Corporativa do TCEMG, a cada ano elege novos desafios para a atuação da Escola
de Contas no sentido de ampliar a oferta de capacitações e o estabelecimento de
princípios e diretrizes de aprendizagem organizacional, alinhados às melhores
práticas educacionais. É nesse escopo que será realizado um projeto estratégico com
vistas a realizar curso de pós-graduação stricto sensu, mestrado profissional aos
servidores do Tribunal, em parceria com instituição de referência. Almeja-se que essa
50
iniciativa seja implementada em 2024, e que possa ser a semente do processo de
formulação de mestrado desenvolvido pela própria instituição.

Tendo em vista a importância do trabalho desenvolvido pela Secretaria Acadêmica no


manejo e na gestão dos documentos e das informações atinentes aos alunos,
docentes e ainda dos cursos ofertados pelo Programa de Pós-Graduação, a Escola
de Contas pretende adquirir novo Sistema de Gestão Acadêmica. Com essa
aquisição almeja-se obter ferramentas e funcionalidades modernas capazes de
otimizar os trabalhos, permitir a expansão da oferta de cursos de pós-graduação, bem
como o aumento do número de alunos matriculados nos cursos, sem a necessidade
do incremento do número de profissionais envolvidos no manejo das atividades da
pós-graduação. Tal medida, a ser realizada ainda em 2024, representaria uma
economia aos cofres públicos e atenderia aos princípios da eficiência e da
economicidade.

Este PDI será uma referência para as ações futuras na oferta de cursos no ensino
continuado presencial e a distância oferecidos pela Escola de Contas e Capacitação
Professor Pedro Aleixo. Na sua elaboração, o objetivo foi ampliar ao máximo a visão
da gestão dos processos educacionais da Escola de Contas e Capacitação Professor
Pedro Aleixo como um sistema educacional, de modo a facilitar a operacionalização
das questões acadêmicas e da educação corporativa no âmbito do TCEMG, seus
jurisdicionados e a sociedade.

Os casos omissos, bem como as dúvidas na interpretação e aplicação deste Plano de


Desenvolvimento Institucional, serão solucionados pela Diretoria da Escola de Contas
e Capacitação Professor Pedro Aleixo, com anuência da Direção da Casa. Este PDI
será objeto de regulamentação por meio de regulamentos internos da Escola de
Contas e Capacitação Professor Pedro Aleixo e outros atos normativos pertinentes.

12. Expansão para o período de vigência do PDI

O Tribunal de Contas almeja a expansão de suas ações durante a vigência deste


documento por meio de:

 Fortalecimento de parcerias junto a outras Escolas de Governo e a


participação nas Redes;
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 Ampliar ações de comunicação e divulgação dos projetos realizados;
 Viabilizar a valorização financeira aos pesquisadores da Escola;
 Ampliar a área de abrangência os Encontros Técnicos;
 Criar os fluxos para atividades de trabalho recém instituídas;
 Ampliar a autoavaliação institucional.

13 DOCUMENTOS DE SUPORTE AO PDI

13.1 Organograma do Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais

https://escoladecontas.tce.mg.gov.br/wp-
content/uploads/2023/09/organograma_tcemg_atualizado_2023.pdf

13.2 Resolução da Escola de Contas e Capacitação Professor Pedro Aleixo

A Escola de Contas e Capacitação Professor Pedro Aleixo completou, em 10 de


agosto de 2023, 29 anos de existência e demonstra um amadurecimento que reflete
a solidez de um trabalho persistente e contínuo de servidores, diretores,
coordenadores e colaboradores, que deixaram ao longo desse percurso uma
contribuição valiosa de muita dedicação e compromisso com a educação. Contudo, a
regulamentação do funcionamento da Escola de Contas é determinada pela
Resolução do TCEMG 14, de 24/08/2011, não tendo sido alterada, desde então.
Desse modo, em função da necessidade de atualização desse normativo
regulamentador, foi constituído grupo de pesquisa no âmbito do TCEMG, por meio da
Portaria 08/2022, cujo objetivo é a atualização do normativo regulamentador da
Escola, além de dar publicidade às competências centrais e atribuições da Escola de
Contas.

13.3 Plano Estratégico 2021-2026 do Tribunal de Contas do Estado de Minas


Gerais

https://www.tce.mg.gov.br/planejamento_estrategico/docs/Plano_Estrategico_Janeiro
_de_2021.pdf

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