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concepção de educação
papel da escola
concepção de estudante
concepção de docente
concepção de ensino e aprendizagem
concepção de avaliação da aprendizagem~
Concepção de educação
Desde a década de 1990 ocorrem discussões nacionais e internacionais sobre a educação para
o século XXI e o engajamento com a aprendizagem dos estudantes, compreendida como o
processo de desenvolvimento de competências para fazer frente aos desafios do mundo
contemporâneo. Em termos gerais, com base nos pilares delineados pela Organização das
Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco, do inglês United Nations
Educational, Scientific and Cultural Organization) para a educação do século XXI, pode-se
considerar que tais competências incluem, de forma não exclusiva, a capacidade do estudante
de (DELORS et al., 2000):
aprender a ser: diz respeito a ser capaz de agir eticamente e comprometido com o
respeito aos direitos humanos.
Entendendo que a educação precisa contribuir para a formação integral do estudante e para a
prática de sua cidadania, os Colégios contemplam uma visão de educação dentro da dimensão
socio ambiental comprometida com o processo de construção do conhecimento, respeitando o
ser humano com suas diferenças, limitações, possibilidades individuais e sociais e seu modo
de inserção, considerando o espaço colectivo, familiar, comunitário e ambiental.
Fundamenta-se no ensino, na pesquisa e na extensão, incentivando o estudante a buscar
conhecimentos múltiplos, necessários para o seu desenvolvimento integral, tornando-se capaz
de evoluir no seu modo de pensar, sentir, agir e interagir na sociedade como um ser crítico,
ético, criativo, aberto a mudanças e capaz de modificar sua própria história.
Papel da escola
A educação, dever da família e do Estado, inspirada nos princípios de liberdade e nos ideais
de solidariedade humana, tem por finalidade o pleno desenvolvimento do educando, seu
preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho.
“A escola é o lugar institucional de um projecto educacional. Isso quer dizer que ela deve
instaurar-se como espaço-tempo, como instância social que sirva de base mediadora e
articuladora dos outros dois projectos que a ver com o agir humano: de um lado o projecto
político da sociedade e, de outro, os projectos pessoais dos sujeitos envolvidos na educação”
Concepção de estudante
O estudante está no centro do processo de ensino e aprendizagem. Para que ele desenvolva
um conjunto de competências previamente definido como objectivo de aprendizagem,
enquanto alguém inserido na sociedade, ele é considerado um sujeito social com saberes e
competências que devem ser levados em conta no processo de ensino.
Concepção de docente
Para Roldão (2006), o que distingue o professor de outros profissionais é o saber necessário à
função de ensinar, que se situa em um duplo referencial: ensinar como professar um saber e
ensinar como fazer para que o outro seja conduzido a aprender/apreender. O primeiro
referencial de ensinar foi importante em um contexto histórico que já passou. Nos dias
actuais, as necessidades da sociedade, cujo acesso à informação é facilitado, são outras, e por
isso o profissional de ensino torna-se um facilitador que instiga o estudante a aprender e
consequentemente apreender.
As competências supre estacadas são relevantes para que o professor possa exercer a tarefa de
ensinar, pois ele necessita conhecer muito bem o conteúdo da disciplina que lecciona, além
de dominar os saberes do campo da educação. Esses saberes permitem desenvolver sua
actividade, proporcionando a aprendizagem do estudante e não simplesmente a transmissão
do conteúdo. É importante ressaltar que ensinar é uma acção do professor para mobilizar e
mediar a aprendizagem de um conteúdo do qual o estudante necessita apropriar-se (VOIGT;
PESCE; GARCIA, 2016).
Concepção de ensino e aprendizagem
Sob a óptica do ensino, considerado como uma acção intencional, o processo engloba o
domínio dos conteúdos, o planejamento, a execução, o acompanhamento e a avaliação das
situações que promovam a aprendizagem e a construção de um ambiente de interacção que
favoreça o diálogo e o respeito mútuo, além da responsabilidade e do comprometimento com
os objectivos do ensinar e do aprender.
No Colégio Univille SFS entende-se que a avaliação deva ser um processo para construir uma
reflexão crítica sobre a prática, tanto por parte dos professores quanto dos estudantes. Para
Lowman (2004), examinar tem um efeito poderoso sobre as atitudes dos estudantes, sobre o
modo como estudam e sobre o que aprendem. Para os professores, possibilita identificar os
avanços e as dificuldades e o que fazer para superar os obstáculos.
Com base em Lowman (2004), Hoffmann (2000) e Romão (1998), o Colégio Univille SFS
desenvolve seu processo de avaliação nas seguintes dimensões:
Cumulativa: identifica aquilo que o estudante vai aprendendo no decorrer das aulas,
permitindo ao professor um acompanhamento individualizado;
Psicologia Geral
Psique + Logia
Psique = Mente
Logia = Estudo
Psicologia pode ser conceituada como o estudo da mente do ser humano. E como a Psicologia
faz isso? Através do estudo do comportamento, das atitudes, pensamento e aprendizagens do
ser humano. A Psicologia tem vários autores e diferentes abordagens referentes ao seu
estudo. São exemplos das Escolas da Psicologia o Behaviorismo e a Psicanálise. O
Behaviorismo (que é o estudo do nosso comportamento) ganhou destaque por estudar, através
da observação, o comportamento do ser humano e dos animais. Estudou o comportamento de
ratos, pombos e macacos.
Idealismo
A filosofia de Platão foi baseada em sua visão da República ideal, onde o indivíduo era
melhor servido ao ser subordinado a uma sociedade justa. Ele defende remover as crianças
dos cuidados de suas mães e cuidar delas através do Estado, com grande cuidado para
diferenciar as crianças adequadas para as várias castas, a maior delas recebendo a melhor
educação, para que elas possam agir como guardiões da cidade e cuidar dos menos aptos. A
educação seria holística, incluindo fatos, habilidades, disciplinas físicas, e música e arte, que
ele considerava a maior forma de esforço.
Platão acreditava que o talento não era distribuído geneticamente e portanto deveria ser
encontrado em crianças de qualquer classe social. Ele desenvolveu isso ao insistir que aqueles
considerados aptos deveriam ser treinados pelo Estado para que fossem qualificados para
assumir o papel de uma classe dominante. Isso estabelece, essencialmente, um sistema
de educação pública selectiva baseada na premissa que uma minoria educada da população é,
por virtude da sua educação, suficiente para uma governança sadia.
A educação elementar deveria ser confinada para a classe guardiã até a idade de 18 anos,
seguido de dois anos de treinamento militar compulsório, e depois ensino superior para
aqueles que estivessem qualificados. Enquanto que o ensino elementar moldava a alma para
responder ao ambiente, o ensino superior ajudava a alma a procurar pela verdade que a
ilumina. Tanto os meninos como as meninas recebiam o mesmo tipo de educação. Educação
elementar consistia de música e ginástica visando treinar e misturar qualidades gentis e fortes
nos indivíduos e criar uma pessoa harmoniosa.
Ao chegar aos 20 anos, é feita uma selecção. Os melhores receberiam um curso avançado em
matemática, geometria, astronomia e harmónica. O primeiro curso na área de ensino superior
duraria dez anos. Esse curso seria para aqueles que estão mais aptos para a ciência. Aos 30
anos seria feita uma nova selecção; os qualificados estudariam dialéctica
e metafísica, lógica e filosofia pelos próximos cinco anos. Eles estudariam a ideia do bem e
os primeiros princípios dos seres. Depois de aceitar uma posição júnior nas forças armadas
por quinze anos, a pessoa teria completado sua educação teórica e prática aos cinquenta anos.
Immanuel Kant
Campo Prático
Michel de Montaigne
Montaigne se mostra sempre contrariado à formação dos jovens por meio de objetos de
estudos que fogem da vontade dos mesmos. A sua teoria da educação consiste em os jovens
tenham liberdade nas suas escolhas, quererem aquilo sob o qual sua alma está mais
inclinada. Para isso, o jovem precisa ter contato prévio com todas as coisas possíveis e depois
escolher quais lhe agradam mais. A partir disso, começa de fato a educação do jovem. O que
Montaigne está buscando romper aqui é com a tradição da educação baseada
pela memorização por meio da leitura dos clássicos, ou seja, o jovem seria apenas um mero
repetidor, e nada de útil tem nisso.
O autor começa a crítica em cima daqueles que praticavam à docência na época: “Obest
plerumque iis, qui discere volunt, auctoritas eorum, qui docent.” (A autoridade dos que
querem ensinar é, no mais das vezes, nociva para os que querem aprender). A crítica nesse
pensamento é em relação a imposição de ideias do professor sobre o aluno e com isso as
particularidades e desejos do aluno vão sendo deixadas de lado, ou melhor, não importam.
Temos, como vimos, nessa época uma formação pautada por cópias e repetições de
pensamento. Montaigne diz que “Tanto nos submeteram às andadeiras que já não temos os
passos soltos: nosso vigor e nossa liberdade se extinguiram.” É, para o autor, problemática
essa educação que atrofia o aluno e não mais o deixa aflorar seus próprios pensamentos,
caminhar por conta própria.
Como para Montaigne o aluno deve ser instruído de diversas formas e caminhos, e depois
escolher seu próprio caminho, a escolha de um bom docente seria fundamental. Teria que ser
um docente que provoque o aluno e apenas aponte direções. Um docente que dialogue com o
aluno o tempo todo e o aluno não pode apenas aceitar, mas necessariamente duvidar. É por
meio dessa dúvida que surge de fato o papel da educação, ou seja, o papel da educação é
aflorar o ser do aluno diante dos seus interesses, dúvidas. É o aluno e suas vontades que
definem o caminho. Esse aluno também deve ser treinado para todos os momentos e não só
mentalmente, mas também fisicamente: “É preciso acostumá-lo ao sofrimento e à dureza dos
exercícios, a fim de treiná-lo para o sofrimento e a dureza da luxação, da cólica, do cautério:
e também da prisão, e da tortura.”
Uma educação pautada não apenas na escola significa mostrar que tudo que está diante dos
nossos olhos é de possível aprendizagem, ou seja, o mundo ao nosso redor é um livro. Para
Montaigne, a sabedoria “livresca”, uma sabedoria quase que descolada da realidade, em
muito atrapalha o aluno. Dentro desse livro que é o mundo, devemos nos posicionar quase
que como em frente a um espelho, e conforme nossa posição, nosso ângulo ou perspectiva,
aprendemos de múltiplas formas. No mundo o aluno deve ser colocado diante de interações
humanas e viagens ao redor do mundo. Só diante de tudo isso, é que o aluno começa a
praticar de fato seus aprendizados e consegue distinguir, a respeito do que aprendeu, o que
serve para cada ocasião. Como diz Montaigne o aluno deve ter “...mais vontade de tornar-se
homem hábil do que homem erudito...”. O hábil utiliza seu saber e avalia a sua necessidade
diante da sua realidade.
Teorias educacionais
Tradicional
Escola Nova
Renovada
Não-diretiva
Progressista
Libertária
Libertadora
Crítico social dos conteúdos
A educação, bem como o processo educativo, deve ser orientada por metodologias que permitam
atender aos objectivos propostos pelos docentes. Conforme Nérice (1978, p.284), a metodologia
do ensino pode ser compreendida como um “conjunto de procedimentos didácticos, representados
por seus métodos e técnicas de ensino”, esse conjunto de métodos são utilizados com o intuito de
alcançar objectivos do ensino e de aprendizagem, com a máxima eficácia e, por sua vez, obter o
máximo de rendimento.
Etimologicamente, considerando a sua origem grega, a palavra metodologia advém de methodos, que
significa META (objectivo, finalidade) e HODOS (caminho, intermediação), isto é caminho para se
atingir um objectivo. Por sua vez, LOGIA quer dizer conhecimento, estudo. Assim, metodologia
significaria o estudo dos métodos, dos caminhos a percorrer, tendo em vista o alcance de uma meta,
objectivo ou finalidade.
Partindo dessa formulação um tanto simplista, a metodologia do ensino seria, então, o estudo das
diferentes trajectórias traçadas/planejadas e vivenciadas pelos educadores para orientar/direccionar o
processo de ensino-aprendizagem em função de certos objectivos ou fins educativos/formativos.
Didáctica geral
É o principal ramo da pedagogia que tem como objectivo ensinar as metodologias e técnicas
que possibilitam a aprendizagem do aluno por parte do professor.
Ainda pode ser definida como ciência que estuda os problemas das instituições educativas
para as crianças e os jovens que o requerem uma atenção especial.
Por isso, é função da administração escolar controlar recursos como profissionais que
trabalham na instituição, equipamentos e materiais necessários, recursos financeiros e o
tempo de todos os envolvidos, por exemplo.
Esse trabalho é realizado pelo director da escola, que tem a missão de actuar junto aos
professores e alunos, além de liderar as equipes administrativas que fazem parte da
instituição.
Assim, por meio da administração escolar, o director consegue mobilizar pais, alunos,
professores, equipe pedagógica e membros da comunidade escolar para aprimorar cada vez
mais o processo de ensino e aprendizagem.
A gestão escolar, portanto, é voltada a incentivar a liderança, motivar a equipe para dar
ênfase à qualidade do currículo e motivar a participação dos pais para garantir a qualidade do
ensino.
Nesse sentido, faz parte das suas actividades orientar os colaboradores sobre sua actuação,
mantê-los motivados e promover o aprimoramento e a qualificação de cada um, por
exemplo.
Assim, por oferecer uma visão ampla da escola, esta área é um dos elementos mais
importantes para que os sectores continuem cumprindo suas metas tendo em vista os
objectivos organizacionais.
As principais funções da gestão escolar são:
Com isso, é possível abordar os aspectos concretos da rotina escolar e garantir que a
instituição tenha as condições necessárias para ensinar os alunos e formar cidadãos
com habilidades e competências desenvolvidas.
Essas atividades são bastante complexas e demandam tempo e esforço dos profissionais, que
podem ficar sobrecarregados com o acúmulo de funções. Para facilitar esse trabalho, é
fundamental contar com tecnologia de ponta para otimizar o tempo e manter a escola
organizada.
Metodologia de Ensino
Uma metodologia nada mais é que o direccionamento para a realização de algum objectivo,
alcançando a “linha de chegada”. A origem do termo vem do latim “methodus” e se difundiu
no meio da educação como o campo que estuda a forma com que o conhecimento é
produzido.
Logo, é possível perceber que é a soma de atitudes que molda a forma como
os professores ministram as suas aulas e lidam com o conhecimento transmitido aos seus
alunos. Nesse processo, podem ser utilizadas ferramentas como a leitura, os recursos visuais
(filmes, vídeos do YouTube, vídeo aulas ou qualquer gravação) e sonoros.
Os alunos são incentivados a inovar, liderar projectos, criar soluções e lidar com outras
pessoas. Eles são reconhecidos tanto por seus resultados conquistados quanto pelo esforço
que empregaram nesse percurso. A escola que cria raízes sociointeracionistas acredita que o
conhecimento é construído aos poucos, tendo o professor como um condutor até o
aprendizado.
A intenção é que esses estudantes, com todos esses benefícios, desenvolvam habilidades
socio emocionais, como:
proactividade;
pensamento crítico;
colaboração com colegas;
criatividade;
perseverança.
Metodologia de ensino Montessori
O currículo dessas escolas é multidisciplinar. Elas acreditam que as experiências são a melhor
forma de aprendizado, já que unem diferentes disciplinas para tal. Além disso, deixam todos
os objectos das salas de aula ao alcance das crianças, para motivar o aprendizado por meio
dos sentidos.
educar pela ciência: os conceitos científicos devem guiar a aprendizagem dos alunos;
História da pedagogia
Pedagogia é a ciência que tem como objecto de estudo a educação, o processo de ensino e
a aprendizagem. O sujeito é o ser humano como educando, mais normalmente entendida
como a abordagem do ensino é a teoria e prática da aprendizagem e como esse processo
influencia e é influenciado pelo desenvolvimento social, político e psicológico dos alunos.
A pedagogia é muitas vezes descrita como o acto de ensinar. A pedagogia adoptada pelos
professores molda suas acções, julgamentos e estratégias de ensino levando em consideração
teorias de aprendizagem, entendimentos dos alunos e suas necessidades, e as origens e
interesses de cada aluno. Seus objectivos podem ir desde a promoção da educação liberal (o
desenvolvimento geral do potencial humano) até as especificidades mais restritas da
educação profissional (a transmissão e aquisição de habilidades específicas). As pedagogias
convencionais ocidentais vêem o professor como detentor do conhecimento e o aluno como
receptor do conhecimento (descrito por Paulo Freire como "métodos bancários"), mas as
teorias da pedagogia identificam cada vez mais o aluno como agente e o professor como
facilitador.
História
A Grécia clássica pode ser considerada o berço da Pedagogia, pois foi na Grécia que
nasceram as primeiras ideias acerca da acção pedagógica, ponderações que vão influenciar,
por muitos anos, a educação e cultura ocidentais e vincular a imagem do Pedagogo à
formação das crianças.
Hoje em dia, o curso é mais completo, abrangendo tanto conteúdos que formam pedagogos
para actuar em sala de aula, quanto para actuar em áreas de gestão, supervisão, empresas,
hospitais, etc.
Pensadores
Sócrates
Sócrates (470 a.C. — 399 a.C.) empregou o método socrático ao se envolver com um aluno
ou colega. Este estilo não transmite conhecimento, mas tenta fortalecer a lógica do aluno,
revelando as conclusões da afirmação do aluno como erróneas ou apoiadas. O instrutor neste
ambiente de aprendizagem reconhece a necessidade dos alunos de pensar por si mesmos para
facilitar sua capacidade de pensar sobre problemas e questões. Foi descrito pela primeira vez
por Platão nos Diálogos Socráticos.
Platão
Platão (428/427 ou 424/423 a.C. — 348/347 a.C.) descreve um sistema de educação
na República (375 aC) no qual os direitos individuais e familiares são sacrificados ao Estado.
Ele descreve três castas: uma para aprender um ofício; um para aprender ideias literárias e
estéticas; e um para ser treinada em ideias literárias, estéticas, científicas e filosóficas. Platão
via a educação como uma realização da alma e, ao realizar a alma, o corpo posteriormente se
beneficiava. Platão via a educação física para todos como uma necessidade para uma
sociedade estável.
Aristóteles
Aristóteles (384 a.C. — 322 a.C.) compôs um tratado, Sobre a Educação, que foi
posteriormente perdido. No entanto, ele renunciou à visão de Platão em obras posteriores,
defendendo uma educação comum obrigatória a todos os cidadãos pelo Estado. Uma pequena
minoria de pessoas que residiam nas cidades-estados gregas nessa época eram consideradas
cidadãos e, portanto, Aristóteles ainda limitava a educação a uma minoria na Grécia.
Aristóteles defende que a educação física deve preceder os estudos intelectuais.
Quintiliano
Marcus Fabius Quintilianus (35 d.C. — 100 d.C.), Quintiliano, publicou sua pedagogia
na Institutio Oratoria (95 EC). Ele descreve a educação como um assunto gradual e coloca
certas responsabilidades no professor. Ele defende a educação retórica, gramatical, científica
e filosófica.
Tertuliano
Tertuliano (155 d.C. — 240 d.C.) foi um estudioso cristão que rejeitou toda a educação pagã,
insistindo que este era "um caminho para a sabedoria falsa e arrogante dos filósofos antigos".
Jerônimo
São Jerônimo (347 d.C. — 30 de Setembro de 420 d.C.) foi um estudioso cristão que
detalhou sua pedagogia das meninas em inúmeras cartas ao longo de sua vida. Ele não
acreditava que o corpo precisasse de treinamento e, portanto, defendia o jejum e a
mortificação para subjugar o corpo. Ele só recomenda a Bíblia como material de leitura, com
exposição limitada, e adverte contra instrumentos musicais. Ele defende contra deixar as
meninas interagirem com a sociedade e de ter "afeição por um de seus companheiros do que
por outros". Ele recomenda ensinar o alfabeto por blocos de marfim em vez de memorização
para que "se aprenda brincando". Ele é um defensor do reforço positivo, afirmando "Não a
repreenda pela dificuldade que possa ter em aprender. Pelo contrário, encoraje com elogios..."
Jean Gerson
Johann Pestalozzi
Johann Herbart
John Dewey
Paulo Freire
Paulo Reglus Neves Freire (19 de Setembro de 1921 — 2 de Maio de 1997) foi um educador
e filósofo brasileiro que foi um dos principais defensores da pedagogia crítica. Ele é mais
conhecido por seu influente trabalho Pedagogia do Oprimido, que é geralmente considerado
um dos textos fundamentais do movimento de pedagogia crítica.
Pedagogia moderna
A Instrução Diferenciada pode ser qualificada como "esforços dos professores em responder
às inconsistências entre os alunos na sala de aula". A diferenciação refere-se aos métodos de
ensino. (...) A Instrução Diferenciada oferece aos alunos uma variedade de alternativas para
adquirir informações. Os princípios primários que compõem a estrutura da Instrução
Diferenciada incluem avaliação formativa e contínua, colaboração em grupo, reconhecimento
dos diversos níveis de conhecimento dos alunos, resolução de problemas e escolha em
experiências de leitura e escrita.
Howard Gardner ganhou destaque no sector educacional por sua Teoria das Inteligências
Múltiplas. Ele nomeou sete dessas inteligências em 1983: Linguística, Lógica e Matemática,
Visual e Espacial, Corpo e Cinestésica, Musical e Rítmica, Intrapessoal e Interpessoal. Os
críticos dizem que a teoria é baseada apenas na intuição de Gardner, em vez de dados
empíricos. Outra crítica é que a inteligência é muito idêntica para tipos de personalidade. A
teoria de Howard Gardner veio da pesquisa cognitiva e afirma que essas inteligências ajudam
as pessoas a " conhecer o mundo, entender a si mesmas e às outras pessoas ". Essas
diferenças contestam um sistema educacional que pressupõe que os alunos podem "entender
os mesmos materiais da mesma maneira e que uma medida colectiva padronizada é muito
imparcial em relação às abordagens linguísticas na instrução e avaliação, bem como, até
certo ponto, aos estilos lógicos e quantitativos .
A idade escolar
Desenvolvimento cognitivo
Jean Piaget (1896-1980) foi um dos grandes estudiosos do desenvolvimento cognitivo. Ele
parte do pressuposto de que o desenvolvimento mental não pode ser dissociado do
crescimento físico e defende que há um paralelismo entre eles. A inteligência, para Piaget,
modifica-se à medida que a criança se desenvolve e parte de um continuum entre reflexos
biológicos, movimentos espontâneos e hábitos adquiridos, que podemos localizar na fase de
bebê (no período sensório-motor), até alcançar as habilidades de realizar operações
abstractas, características do período operatório formal (final da adolescência).
É, portanto, um processo de conhecimento que tem como material tanto a informação do
meio em que vivemos quanto o que já está registrado na nossa memória, ou seja, a
inteligência se constrói a partir da interacção entre o organismo e o ambiente.
Piaget descobriu que o desenvolvimento da criança pode ser dividido em estágios mais ou
menos delimitados, de forma que um estágio anuncia o posterior, assim como é condição
necessária para ele. Piaget propôs quatro estágios do desenvolvimento cognitivo: (a) o
sensóriomotor (de 0 a 2 anos), em que o bebê entende o mundo a partir dos seus sentidos e
das suas acções motoras; (b) o pré-operatório (de 2 a 6 anos), em que a criança passa a
utilizar símbolos, classificar objectos e utilizar lógica simples; (c) o operatório concreto (de 7
a 11 anos), em que inicia o desenvolvimento de operações mentais como adição, subtracção e
inclusão de classes; e (d) o operatório formal (de 12 anos em diante), em que o adolescente
organiza ideias, eventos e objectos, imaginando e pensando dedutivamente sobre eles. Os
estágios seguem uma ordem fixa de desenvolvimento, mas as pessoas passam por eles em
velocidades diferentes (BEE, 1997; PAPALIA; OLDS; FELDMAN, 2006).
Podemos observar que Piaget (1960), ao descrever comportamentos que as crianças estão
aprendendo dos sete aos 11, 12 anos, contempla comportamentos descritos no exemplo
acima.
O autor defende que, ao final deste período, o rol de comportamentos descritos a seguir deve
estar instalado no repertório comportamental da maioria das crianças. Entre eles, estão:
pensamento espacial (calcular distâncias, saber ir e voltar da escola, calcular o tempo de ir e
vir de algum lugar, decifrar mapas); noção de causa e efeito (saber que atributos afectam um
resultado); classificação e seriação (organiza objectos em categorias, em classes e
subclasses); raciocínio indutivo (parte de fatos específicos, particulares, para conclusões
gerais); noção de conservação (a quantidade é a mesma independente da forma) e habilidade
para lidar com números, solucionando problemas matemáticos envolvendo as quatro
operações (PAPALIA; OLDS; FELDMAN, 2006).
Com essas habilidades, a criança em idade escolar está em uma fase de grande avanço
cognitivo e com capacidade para compreender os conteúdos abordados em sala de aula.
Ela apresenta também interesse em organizar colecções e está apta a participar de jogos com
regras complexas. Todo esse processo é gradual, mas o ambiente deve oportunizar situações
sistemáticas e organizadas para que isso aconteça.
Cada vez mais tem sido reconhecida a importância da inteligência emocional (BISQUERRA,
A adolescência
São muitas as culturas em que ritos de passagem existem para demarcar o fim da infância.
Em diversas delas, significa o início da vida adulta. Nas sociedades mais complexas, por
exigir maior formação para o ingresso no mercado de trabalho, a passagem para a vida adulta
pode ser mais longa e menos claramente demarcada.
Para a classe média brasileira, o final da adolescência significa ter competência para ganhar
seu próprio sustento e independência, o que pode acontecer por volta de 22 anos de idade ou
com o ensino superior completo. Todavia, para uma grande parcela da população, esta fase
termina por volta de 16 anos, com a possibilidade legal de ingresso no mercado de trabalho e,
muitas vezes, com uma gravidez não planejada. Nestes casos, a ocupação não é especializada,
resultando em ganhos baixos e pouca probabilidade de superar o ciclo da pobreza. A
adolescência, como um fenómeno cultural, não tem um final demarcado. Dizemos que o fim
da adolescência ocorre quando a pessoa assume papéis sociais adultos, como independência
emocional, afectiva e económica, possibilidade de responder à legislação, de poder votar,
casar-se, dirigir etc. São esses pequenos “rituais” que vão colocando as pessoas no lugar de
adultas, deixando a adolescência para trás.
Desenvolvimento cognitivo