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Participantes do Projeto
Bairro: Centro
Dados do projeto
Resumo do Projeto:
O presente projeto visa a disseminação da produção artística universitária enquanto ação
conjunta com parte da comunidade do oeste baiano, a fim de despertar a população para a importância
da valorização do Arte enquanto seu papel crítico-reflexivo fundamental para a vida escolar e
futuramente na vida acadêmica dos indivíduos, considerando que o componente integra a área de
linguagens, códigos e suas tecnologias no Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM). O projeto foi
previamente elaborado em sua primeira fase a partir de questões espaciais e conceituais do
componente curricular Arte e Cidade, partindo das memórias do Porto de Santa Maria da Vitória na
região do tamarindeiro, atual prainha, espaço esse que antigamente era considerado porto de carga e
descarga assim como área de lazer, de trabalho das lavadeiras e centro comercial de Santa Maria da
Vitória nos anos de sua fundação, época em que o rio era considerado eixo central para o escoamento
de mercadorias, bem como via de transporte territorial.
Melhor exemplificando a partir do conceito de Milton Santos de luminosidade, quando essa
área era considerada um espaço luminoso para o fluxo de pessoas da civilização contemporânea à
época, aproximadamente entre os anos de 1827 a 1985, como observa o professor e pesquisador da
UFOB, Paulo Baqueiro Brandão, segundo ele esse período antecedeu a implantação do agronegócio
na região oeste da Bahia, bem como a transformação do espaço e a “inutilização” do mesmo a partir
da construção de rodovias. O projeto visava recuperar a “iluminação” destes espaços a partir da Arte,
com encontros culturais, exposições e oficinas, inicialmente, sem o enfoque especificamente
educacional, mas ao longo da sua trajetória foi tomando os rumos do ensino, considerando a tríade que
rege as ações extensionistas Extensão-Pesquisa-Ensino a indissociabilidade foi se fortalecendo à
medida que as ações aconteciam aproximando-nos da comunidade e dos conceitos técnicos e
metodológicos que nos aprofundamos a partir por exemplo da gravura, uma das linguagens artísticas
mais trabalhadas durante os encontros.
Tendo em vista que o nosso público alvo na primeira edição que aconteceu nas feiras de agricultura
familiar, foi em grande parte crianças em idade escolar, e um dos principais problemas para a realização
dos trabalhos foi a falta de estrutura para lidar com questões climáticas. A solução encontrada foi ir até
as escolas e centros culturais, trabalhando em conjunto com a coordenação, respeitando o formato
expositivo do projeto e trabalhar de forma mais aprofundada as questões teórico metodológicas
intrinsecamente ligadas ao processo criativo em arte a partir das oficinas propostas no cronograma.
Fundamentação teórica:
- Oficina de Gravura I.
Semana 4: 26/09
Resultado Esperados:
REFERÊNCIAS
BARBOSA, Ana Mae (org). Inquietações e mudanças no ensino da arte. São Paulo:
Cortez, 2003.
FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia - Saberes necessários à prática educativa. São Paulo:
Paz e Terra (Coleção Leitura), 1997.