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Lúcio Boing 1
RESUMO
Este artigo tem como objetivo fazer uma análise do “Folhas”: - Vale do Ivaí: Conflitos e
ocupação das terras regionais, que apresenta a pesquisa sobre a história e ocupação
das terras da região, bem como o quanto dessa história constitui o universo de
conhecimento das gerações que a vivenciaram e o quanto a geração que participou dos
conflitos apropria-se dessa história e a socializa com as novas gerações através da
oralidade, sendo assim discutido o processo de registro da história e mais
especificamente a contribuição da história oral para a base de entendimento e resgate de
fatos que marquem o período de colonização e posse da terra da região central do Estado
do Paraná. Apresenta dados da aplicabilidade desse material didático pedagógico e
discute a interatividade de professores da rede pública através do programa PDE, no
decorrer do Curso: Grupo de Trabalho em Rede, que utiliza com ferramenta de interação
a Plataforma MOODLE.
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This article has as objective to make an analysis of “Leves”: - Valley of the Ivaí: Conflicts
and occupation of the regional lands, that present the research on history and occupation
of lands of the region, as well as how much of this history it constitutes the universe of
knowledge of the generations that had lived deeply it and how much the generation that
participated of the conflicts assumes of this history and it socializes more specifically it with
the new generations through the verbal history, being this argued the process of register of
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Professor PDE 2007, SEED-PARANÁ- Área de concentração : HISTÓRIA. Especialista em Filosofia Moderna
e Contemporânea-( UEL) e Metodologia do Ensino Superior ( UNOESTE ) graduado em Estudos Sociais
(FEBE). E-mail:lucioboing@hotmail.com.Professor da Rede Pública de ensino desde 1987, professor da
UNIVALE- Ivaiporã desde 1997, atuando nos cursos de Pedagógica e Letras/Português Inglês. Pesquisador
de História local.
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history and the contribution of verbal history for the agreement base and rescue of facts
that they mark the period of settling and ownership of the land of the region central office
of the State of the Paraná. It presents day of the applicability of this pedagogical didactic
material and argues the “interatividade” of professors of the public net through program
PDE, in elapsing of the Course: Work group in Net, that uses with interaction tool Platform
MOODLE.
1. INTRODUÇÃO
corriqueira na prática docente, seja na escola pública ou privada, todavia essa prática
necessidade diária e tendo como fim o uso em sala de aula com o educando sendo
professor poucas vezes, tem oportunidade de dividir sua produção com colegas que a
pedagógico para a rede pública, uma vez, que o estado do Paraná é pioneiro na produção
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- PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL DO PARANÁ. É uma política
pública que estabelece o diálogo entre os professores da Educação Superior e os da Educação Básica,
através de atividades teórico-práticas orientadas, tendo como resultado a produção de conhecimento e
mudanças qualitativas na prática escolar da escola pública paranaense.
O Programa de Desenvolvimento Educacional – PDE, integrado às atividades da formação continuada
em Educação, disciplina a promoção do professor para o Nível III da Carreira, conforme previsto no
Plano de Carreira do Magistério Estadual, Lei Complementar nº 103, de 15 de março de 2004.
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do LDP – Livro Didático Público, no formato “Folhas” e também na formação continuada
2. O ENSINO DE HISTÓRIA
historia tem por finalidade desenvolver a consciência histórica dos sujeitos históricos, a
sendo que para constituir essas relações faz se necessário a compreensão da relações
locais, isto é tem como ponto de partida a História e da Memória Local articulando
espaço de tempo.
espaço. A experiência de um passado comum faz com que os indivíduos construam uma
memória e uma história comum. Construam memórias que deixam de ser individuais
memória dessa coletividade, pois é justamente essa memória que confere aos indivíduos
relações que como tempo passa a se constituir uma nova identidade se percebe a
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passado são dialógicas e acabam por constituir uma espécie de unidade presente a partir
memória das pessoas torna-se uma memória coletiva, uma memória que representa,
importância para compreender a sua identidade, seja ela, local, regional ou de uma
nação. E, é esta a tarefa do historiador. Sobre isso afirma Arias Neto que “Reintegrar o
que vivem como também conferir ao indivíduo um ponto de referência, uma cultura
3. O OBJETO DE ESTUDO
gerada pelo comércio e serviços regionais, também estão situadas neste município
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entorno em busca desses serviços que por sua natureza registram a historia de munícipes
muitas histórias sobre o processo de ocupação das terras, sobre as dificuldades, conflitos,
construir uma narrativa que represente a memória coletiva do processo de ocupação das
A primeira questão que surge com o início das pesquisas é de que a história da
região não é conhecida no contexto da História do Paraná, visto que não há registro em
livros. Há que se perguntar então a quem interessa conhecer a História do Vale do Ivaí. Aí
situadas entre os rios Ivai e Corumbataí, onde posteriormente foi construída a cidade de
espaço geográfico e com informações imprecisas como: “no vale do Ivaí, 9.860 alqueires
foram transferidos à Geremias Lunardelli, que iniciou colonização própria, dando origem a
Lunardelli , São João do Ivaí e São Pedro do Ivaí, entre outras cidades”( SHWARTZ, in
STECA, 2002 ); “...entre os rios Corumbataí e Ivaí, em terras ainda em questão com os
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um desconhecimento sobre a região. Não há menção ao imóvel Ubá, ou da Sociedade
Essa constatação da falta de pesquisa torna este trabalho ainda mais importante
ou necessário.
memória viva. Contudo esta memória se não registrada, pode “morrer” e/ou ser
esquecida. Por isso a urgência do registro desta memória através da pesquisa com as
fontes orais.
4. A HISTÓRIA ORAL
orais oferece lugar na história àqueles que não souberam e puderam se expressar.
Os depoimentos orais são importantes para oferecer outras versões, como já fazia
A história oral é a possibilidade de dar voz aqueles que não são ouvidos, pois a
escrita e a produção das fontes da chamada história oficial estiveram quase sempre a
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de vida significa o registro da palavra de pessoas que, sem a mediação do pesquisador,
Nos depoimentos orais deve-se tomar devido cuidado com a ação do tempo, pois a
passado acaba sendo recriado a partir do presente, a fim de dar justificativa para a vida
atual. Le Goff afirma que ”a memória é um elemento essencial... cuja busca é uma das
objeto de poder.” (Le Goff, 1924). Por isso os depoimentos orais terão que ser analisadas
criteriosamente.
Cada Município da região tem sua narrativa histórica, que valoriza algumas datas
oficiais, figuras de “pioneiros”, pessoas ilustres. Essas narrativas precisam ser analisadas
com cuidado, pois, as próprias fontes escritas não são material, objetivo e inocente. Elas
muito cuidado.
ocupação das terras de Ivaiporã e região, ou da Fazenda Ubá podem ser compreendida a
partir do processo de ocupação das terras do Estado Paraná. Processo esse que é
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dentro do próprio Estado. Essa ocupação do nosso Estado é explicada por muitos
frente sulista a partir do que se fala da existência dos três paranás, pois, são culturas
Mapa demonstrando as frentes de ocupação do Paraná Fonte: LAZIER, Hermógenes. Paraná: terra de todas as gentes. Francisco Beltrão, 2003, p. 154.
Vale do Ivaí pode-se afirmar que nele há um encontro das três frentes colonizadoras.
Esse encontro das três frentes é importante para conceber a ocupação das terras da
5. O MATERIAL DIDÁTICO
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grilagem, posse ou reforma agrária.
conflitos entre os imigrantes e a Companhia ubá, isto é, a Sociedade Territorial Ubá Ltda,
de onde se pode concluir que as terras do Imóvel Ubá (STUL) foram sendo ocupadas a
partir de relações bastante conflituosas. Compreender esses conflitos era a questão. Qual
grilagem da terra.
Esta terra ou imóvel, inicialmente, teria pertencido a José de Lima por divisa
cantada. Este a vendeu para Manoel Soares da Silva Lima em 1853 conforme escritura
Soares da Silva Lima vendeu suas terras a João Fordie em escritura lavrada na Villa
Rio de Janeiro que a vendeu para a Sociedade Territorial Ubá Ltda que por sua vez
sobre as divisas do imóvel, deixando margem para que o comprador mudasse com bem
entendesse esses limites. A única coisa que a primeira descrição dizia era que o terreno
ficava na margem esquerda do rio Ivaí num lugar chamado de Salto Grande Isso
cantada, o máximo possível ocupando toda a margem esquerda do rio Ivaí, até a
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Conforme o imposto de transmissão ( siza) que foi pago em 8 de dezembro de
1853 na coletoria de Guarapuava, no valor de 28$000( vinte e oito mil de réis ), o terreno
100.000 alqueires. Ele vendeu uma parte6 para João Alberto Munhoz em 1900 e a outra
parte7 de 80.000 alqueires para Alberto Landsberg, em 1912, que a revendeu para a
STUL em 1929.
A partir de 1913, houve uma série de denúncias contra a ocupação ilegal de vastas
Ubá” 8 as denúncias eram de que os registros do Imóvel Ubá seriam fraudulentos a partir
afirmava:
1854 não faltarão”, que “ terrenos que nunca foram habitados, situados em
zonas remotíssimas que nunca produziram um só grão de cereal, são, como por
escritura de venda e siza paga antes de 1854... que as escrituras que servem de
base, com datas remotas, referem-se a lugares que nas respectivas épocas
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Essas denúncias fizeram com que a Secretaria de Obras públicas e Colonização
adulteração de documentos, bem como a inserção de uma falsa transcrição de limites das
problema da grilagem de terras no Paraná era tão sério “que em 1940 o Interventor
Manoel Ribas afirmou que: ‘precisamos acabar com esses senhores feudais’. Quase toda
a área grilada era ocupada por milhares de posseiros, os quais, como pioneiros,
alheias mediante falsas escrituras de propriedade. Processo que foi muito comum na
fundada em 05 de março de 1929 era uma sociedade civil por quotas, com sede na
cidade de Cambará, composta pelos Barbosa, alguns banqueiros e advogados num total
Ferraz.
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Conforme a descrição no Registro Geral de Imóveis e Hipotecas* essas terras tinham os seguintes limites:
“entre os rios Ivahy e Corumbatahy e fechada a pesante ou na parte inferior pela confluência destes dous
cursos d’água a montante ou na parte superior por uma linha recta traçada no primeiro, na barra do
Ribeirão do Veado alcanção o segundo em rumo magnético de oitenta graos sueste, confrontando ao
Norte e Leste pelo Rio Ivahy, que a separa de terras do Estado do Paraná da Inspectoria de índios e da
Inspectoria do Povoamento do Sólo, ao sul pela referida recta magnética que a confina das terras dos
sucessores de João Alberto Munhoz, e ao Oeste pelo Rio Corumbatahy...
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Ora, como foi demonstrada acima, a escrituração dessas terras, a partir de 1853
até passar as mãos da STUL em 1929, foi fraudulenta e fora contestada definitivamente
STUL, inicia-se um confronto judicial entre eles. Vale lembrar que quando os Barbosa
intermináveis litígios, divergências e discussões entre si, com relação ao imóvel Fazenda
Ubá, os quais cada vez mais se avolumaram, com graves prejuízos, tanto para um como
STUL.
de propriedade.
que a terra era sua, e intimidava os imigrantes e posseiros com ameaças de despejo. Os
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Registro Geral de Imóveis e Hipotecas, Comarca de Guarapuava, em 01 de fevereiro de 1950.
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STUL – Sociedade Territorial Ubá Ltda. Também é conhecida como Companhia Ubá ou Companhia dos
Barbosa.
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colonos acreditavam mais no “papel” do Governo e contestavam a credibilidade dos
instável, pois os posseiros, depois de tantos anos de incertezas não acreditavam nos
administradores da Companhia.
propriedade. 12
“revolução”, que foi um movimento dos posseiros, colonos, safristas... que não estavam
trabalhadores estavam reunidos para forçar uma tomada de posição por parte do governo
Este fato faz parte da memória coletiva da região. É, portanto um fato histórico
importante foi fundamental para que pouco a pouco os conflitos na região fossem
colonizadora.
lideranças locais aparece a defesa da STUL que teria promovido uma verdadeira reforma
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a Sociedade Territorial Ubá Ltda. Sistema esse que não foi diferente do processo de
propriedades, pois para pequenos lotes era mais fácil encontrar compradores. A condição
prosperasse era a vinda de colonos que comprassem e cultivassem a terra, pois esta
forma de ocupação geraria um comércio local cuja organização faria surgir os centros
para os “pioneiros”. Pois foram estes, com o seu trabalho, que fizeram com que as terras
alavancar os negócios.
muitos como uma verdadeira reforma agrária. Essa divisão ou loteamento em pequenas
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propriedade burguês, onde a terra é vista como uma mercadoria prevaleceu sobre o
Esse debate sobre o conceito de propriedade continua presente ainda hoje com a
presença do Movimento dos Sem Terra e a Via Campesina. Diante do agronegócio que vê
tempo da natureza e não do relógio, com uma cultura própria com outro modo de
enxergar a realidade e a vida, diferente do mundo mercantil urbano. Esse embate sobre a
cultura do campo é feito também pela via campesina que reivindicam inclusive uma
Mas enfim, o processo de ocupação das terras de Ivaiporã e região foram, com
uma memória comum, bem como perceber a dinamicidade da vida onde os conflitos
6. AVALIAÇÃO
A expectativa era produzir um material que viesse a suprir uma carência existente,
de História, o ponto de partida deve ser do local para o geral, e o material que tínhamos
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como ponto de partida era insuficiente, necessitava ser problematizado e organizado
didaticamente.
Sobre o material produzido afirma Arias Neto em seu parecer conclusivo:O Paraná
carece de estudos de caráter regional como este. De fato, a historiografia que trata do
Estado, está fundada em alguns “modelos” que não contemplam a variedade dos
pelo influxo de um paranismo exclusivista do início do século XX, que faz derivar da
envolvente como querem fazer acreditar os historiadores que buscam “explicar” o Estado
da cafeicultura”, esta sim, responsável pelo fato de o Estado adquirir certa relevância no
conjunto da federação a partir dos anos cinqüenta e sessenta do século XX, mas também
insuficiente para abarcar particularidades locais e regionais como a do Vale do Ivaí, fruto
do encontro das frentes cafeeiras e safristas. Neste estudo bem pesquisado e bem
regionais, no tempo e no espaço, da região conhecida como Vale do Ivaí. História pouco
conhecida, região original que merece atenção dos historiadores, quer quanto à pesquisa
fundação e ocupação do Vale do Ivaí são desvelados por Lucio Boing – trabalho que
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ocupação quer do sul, quer do norte, criando assim uma interpretação histórica original.
Em sua aplicação o material serviu como ponto de partida para trabalhar toda a
história do Paraná, serve de base para discutir muitos elementos da história do Brasil .
partida para refletir sobre várias temáticas propostas pelas Diretrizes Educacionais para o
O material fora produzido para ser trabalhado com alunos do ensino médio,
História. O que demonstra uma noção de que a disciplina de História está desvinculada
como o tempo, o espaço, o próprio conceito de história não como verdade, mas como
A princípio os alunos não sentem a história oral como importante. Por isso é
história local ou regional como a Nova História Cultural e pela Nova Esquerda Inglesa.
Diante destas questões, duas atividades são propostas para os alunos que são:
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A partir de então os estudantes passaram a se situar no contexto, como integrantes
da história e como pesquisadores. Então, atividades são propostas para que os alunos
itinerário de sua família até chegarem a nossa região e do histórico da ocupação da terra
em que se encontram ou ocupam, seja ela rural ou urbana. Para construir esta narrativa
os alunos buscaram informações nos seus pais ou avós e documentos pessoais, de terras
Qual o histórico da terra que você e seus pais ocupam? (buscar nos documentos
Essas atividades foram muito interessantes, pois serviram para aproximar a história
ocupação e legalização da terra pode-se refletir sobre todo processo de ocupação das
de terra permite demonstra a ocupação ilegal de terras por todo Estado e do País; a partir
dos movimentos de mudança das famílias amplia-se para o estudo dos movimentos
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ocupação das terras regionais como: o conceito burguês de propriedade e o conceito
porque alguns são considerados pioneiros e outros não; o conceito de caboclo, de sertão,
língua portuguesa algumas atividades de análise das diversas linguagem utilizadas como
como historiadores.
desenvolveu na região com curso de História do Paraná. Fui convidado pelo Professor
quiseram trabalhar com seus alunos. Tenho ainda pouco retorno destes, mas já há
depoimentos de professores que estão usando o material como base para trabalhar a
História do Paraná ou para discutir a educação do campo e que estão sentindo um grande
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que permitem uma participação efetiva e uma comunicação eficiente entre o grupo de
estudos e trabalho, por ser organizado por um colega de trabalho o qual vivencia as
mesmas situações, porém a primeira vista não houve muito interesse do professores
inscritos, pois estes eram professores de outras regiões do Estado e não teriam interesse
em participar de uma pesquisa regional. Por isso muitos deixaram de participar do GTR.
Outro problema foi uma questão estrutural, ou melhor, muitos professores não tinham
acesso ao sistema on line, além, é claro, das dificuldades que muitos professores
envolveu nas discussões sobre a história e memória, sobre a história oral e cada um ao
final cada um desenvolveu um projeto de história e memória local de acordo com a sua
realidade. Infelizmente com a retirada das atividades do Gtr da Plataforma Moodle houve
memória local.
8. CONCLUSÃO
quem se está trabalhando para que se possam estabelecer relações entre a ciência e o
sujeito aprendente. O educador deve buscar conhecer a identidade dos educandos. Ora,
a identidade ou identidades diversas são conceitos caros ao ensino de História e pode ser
partir da história de cada um, e mais, é constituído de uma seqüência de pesquisa que
paralelos com outras histórias de outros lugares e de outros tempos. Outro aspecto
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professores e alunos possam utilizá-lo para fazer pesquisa buscando conhecer sua
regionais. Ou seja, “o Folhas”: - Vale do Ivaí: Conflitos e ocupação das terras regionais é
um importante material que pode ser usado como ponto de partida para discutir vários
realidade do aluno que é uma dos elementos básicos do processo de ensino, pois facilita
muito grande, particularmente quando se trata de História local, mas, também representa
um crescimento muito grande buscar conhecer elementos, fatos, dados que não estão a
disposição de forma ampla e construir uma narrativa sobre a historia da região. Essa
em Rede ainda foi muito tímido devido a ser a primeira turma do programa, com certeza
terá maior força ao passo que o programa se efetive e uma quantidade maior de colegas
docentes busque esse recurso para discutir e socializar suas práticas e fortalecer a
prática docente.
FONTE CONSULTADAS
FONTES ESCRITAS
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Registro Geral de Imóveis e Hipotecas, Guarapuava, 1950.
MERCER, Luiz Leopoldo; Edmundo Alberto Mercer - Toca Mercer, um livro só pra nós,
1978.
AMARAL, Roberto Miguel do (org.). Arapuã conta sua história. Ivaiporã: MR Gráfica &
Editora, 2004.
FONTES ORAIS
BIBLIOGRAFIA
1995.
UNICAMP, 2003.
STECA, Lucinéia Cunha; FLORES, Mariléia Dias. História do Paraná: do século XVI à
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