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COMUNICA$AO ALTERNATIVA
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO....................................................................................................3
1 COMUNICAÇÃO AUMENTATIVA/ALTERNATIVA......................................4
3 RECURSOS ALTERNATIVOS.....................................................................9
5.2 Procedimentos.....................................................................................17
5.3 Resultados...........................................................................................20
6 COMUNICAÇÃO AUMENTATIVA/ALTERNATIVA....................................24
11 PSICOMOTRICIDADE............................................................................40
12 APRENDIZAGEM E PSICOMOTRICIDADE..........................................46
1
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA......................................................................53
BIBLIOGRAFIA.................................................................................................55
2
INTRODUÇÃO
Prezado aluno!
Bons estudos!
1 COMUNICAÇÃO AUMENTATIVA/ALTERNATIVA
Fonte: www.reab.me
2 HISTÓRICO DA COMUNICAÇÃO ALTERNATIVA (CA)
3 RECURSOS ALTERNATIVOS
Fonte: http://alternativainclusiva.blogspot.com
5.2 Procedimentos
5.3 Resultados
Pode-se afirmar que a grande maioria dos episódios interativos teve entre um
e dois elos comunicativos em ambas as situações. Ou seja, a iniciativa de interação
foi respondida e a interação foi prolongada com nova iniciativa e nova resposta .
De acordo com o estudo que a equipe de TOGASHI, et al., 2007, bem como os
resultados, concluiu-se que:
- Os dois formatos de prancha de comunicação foram empregados em
funções comunicativas distintas: saudação, descrição de eventos e comandos mais
frequentes com a caixa e interpretação de texto com o álbum.
- Maior densidade de iniciativas e de respostas por parte dos alunos e das
assistentes com o uso do álbum.
- Mensagens gráficas emitidas com frequência similar com o uso de ambos os
formatos de prancha.
- Mensagens verbais emitidas mais frequentemente na situação de emprego
do álbum.
- Episódios interativos tiveram entre um e dois elos comunicativos em ambas as
situações
- Pouca participação da professora em ambas as situações.
Fonte: souautistaesoucapaz.com.br
De acordo com AVILA, (2011, p 50) vários sistemas computacionais podem ser
utilizados com a finalidade de desenvolver estratégias de CAA. Alguns desses
sistemas são softwares específicos para CAA e outros, apenas aplicativos que
implementam estratégias pedagógicas de uso da mesma. A seguir são apresentados
alguns dos sistemas encontrados:
Amplisoft
Boardmaker
O Boardmaker é um software proprietário, cuja sexta versão contém mais de
4500 símbolos (PCS) que são utilizados para a confecção de pranchas de
comunicação (MAYER-JOHNSON, 2010, apud AVILA, 2011, p.57) .
Tela principal do Boardmaker
Fonte:www.clik.com.br
HagáQuê
Este software foi desenvolvido pelo Núcleo de Informática Aplicada à
Educação (NIED) da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP) com vistas a
proporcionar a criação de histórias em quadrinhos por crianças do primeiro e
segundo ciclos do ensino fundamental, ainda não familiarizadas com o
computador14. Embora seu uso não seja específico para CAA, o mesmo pode ser
utilizado em função de que os recursos que contém possibilitam o desenvolvimento
de estratégias diversificas voltadas para a comunicação e o letramento.
O software dispõe de um conjunto de personagens, objetos e cenários a serem
utilizados em suas histórias. Possibilita a inserção de novas imagens, o que permite
que o sistema seja adaptado às necessidades do aluno.
Bitstrips
O Bitstrips é uma ferramenta on line para a construção de charges animadas.
Não se trata de um software educativo, mas pode ser utilizado para tal fim.
Esta ferramenta oferece diversas opções de cenários e personagens, com
possibilidades de modificações dos mesmos, trabalhando-se elementos como a
aparência física das pessoas, suas vestimentas e estado de humor. Com isso, pode-
se trabalhar com as crianças questões referentes a características (pessoais e de
outros), fazendo a montagem de personagens.
As histórias criadas são salvas num servidor e acessíveis ao público, sempre
que autorizado pelo criador das mesmas (AVILA, 2011, p.59)
Toon Doo
Assim como o Bitstrips, o Toon Doo é uma ferramenta on line para a criação
de histórias em quadrinhos. Esta ferramenta também oferece manipulação de
objetos e permite a criação de personagens, com diferentes formas e feições.
11 PSICOMOTRICIDADE
De MEUR & STAES (1991, apud TASSI, 2014, p 8) esclarece que educação
psicomotora é uma técnica e deve seguir etapa por etapa como os da aprendizagem
natural. O autor relata que primeiramente a psicomotricidade fixou-se, sobretudo, no
desenvolvimento motor, depois estudou a relação entre o atraso no desenvolvimento
motor e atraso intelectual da criança e, em seguida estudos sobre o
desenvolvimento da habilidade manual e aptidões motoras em função da idade e por
fim, o estudo ultrapassa os problemas motores fazendo com que também se tome
consciência das relações existentes entre o gesto e a afetividade.
A imagem do corpo é a própria experiência que a pessoa tem de seu corpo e
se revela frequentemente através do desenho, da modelagem e que demonstra o
nível de elaboração do esquema corporal; O conceito do corpo desenvolve-se
posteriormente à imagem do corpo, sendo mais o conhecimento intelectual dele e de
cada função de seus órgãos.
Com o desenvolvimento e o amadurecimento do Sistema Nervoso, elabora-se
progressivamente a construção do Esquema Corporal e é, ao mesmo tempo,
paralela
à evolução sensória motora. A educação do Esquema Corporal é, então, o ponto
chave de toda prática educativa. Da idade de 02 anos aos 05 anos, toda educação é
uma E.P.M. baseada na estrutura do Esquema Corporal. Já da idade de 05 aos 07
anos a psicomotricidade passa a ser a base sobre a qual se constroem as primeiras
relações lógicas e a decorrente aprendizagem escolar. Toda aprendizagem deve ser
feita através de experiências concretas e vivenciadas com o corpo inteiro.
Esquema corporal
É fundamental que a criança tenha conhecimento adequado de seu corpo e, é
por meio das percepções e interiorização das sensações experimentadas, aliados ao
desenvolvimento cognitivo construído a partir da relação com o meio, que isso se
concretiza. Sendo assim, o esquema corporal é um elemento básico e fundamental
para a formação da personalidade da criança que se desenvolverá devido a uma
progressiva tomada de consciência de seu corpo, de seu ser, suas possibilidades de
agir e transformar o que existe em volta. É, portanto, a consciência do próprio corpo e
de suas mobilizações (movimentos, posturas, atitudes), e das partes que o
compõem.
Para VAYER (1984, TASSI, 2014, p.9), todas as experiências da criança
como o prazer, a dor, o sucesso, o fracasso, são sempre vividas corporalmente e
complementa dizendo que se acrescentarmos valores sociais que o meio dá ao
corpo e a certas partes, esse corpo termina por ser investido de significações,
sentido e valores muito particulares e pessoais.
De acordo com DE MEUR & STAES (1991, TASSI, 2014, p.9) “excetuando-se
os casos referentes a problemas motores ou intelectuais, todas as perturbações na
definição do esquema corporal são de origem afetiva”.
Segundo COSTE (1978, TASSI, 2014, p.9) “nossa imagem do corpo é,
portanto, o resultado, em grande parte, da experiência vivida, por meio dos acasos e
das circunstâncias aleatórias da comunicação com o seu meio circundante." Com
frequência encontramos crianças com um conhecimento pobre sobre o seu corpo
sendo que algumas não tem consciência sobre o seu próprio corpo como, por
exemplo, a insuficiência de percepção ou do controle corporal; incapacidade do
controle respiratório, de coordenação e equilíbrio e para elas as denominações das
partes do corpo são geralmente difíceis, pois não se localizam, confundem as partes,
não percebem a posição de seus membros.
De acordo com Le BOULCH (1987 TASSI, 2014, p.9), o esquema corporal
passa por três fases distintas, a saber: corpo vivido, corpo percebido e corpo
representado.
Corpo vivido
Nesta fase, o objetivo é de levar a criança a dominar seus movimentos e
perceber seu corpo globalmente; corresponde a fase sensório-motora de Piaget e
começa nos primeiros meses de vida. Nela o bebê ainda não tem noção do “eu”
confundindo-se com o meio e seus movimentos são atividades motoras que não são
pensadas.
Corpo percebido
Esta fase corresponde a organização do “esquema corporal”, ao período pré-
operatório de Piaget, começando por volta dos dois anos quando a criança passa a
perceber-se, e onde tem-se também o início da tomada de consciência do “eu”.
Diferencia-se do meio, a imagem visual de seu corpo tornar-se-á, então, a principal
referência. Começa assim, a constituir uma imagem mental dele. Os conceitos
espaciais como perto, longe, em cima, embaixo começam a ser discriminados; as
noções temporais relativas à duração, ordem e sucessão de eventos são
compreendidas.
Corpo representado
Começa aos sete anos aproximadamente e corresponde ao período
operatório de Piaget. Nesta fase, a criança já tem noção do todo e das partes de seu
corpo, assumindo e controlando seus movimentos com autonomia e independência.
Aos doze anos a criança já dispõe de uma imagem do “corpo operatório” a partir da
qual poderá exercer sua disponibilidade, tanto sobre o mundo exterior como sobre
sua própria motricidade.
12 APRENDIZAGEM E PSICOMOTRICIDADE
FINI, L.; OLIVEIRA G.; SISTO F.; SOUZA M.; BRENELLI R. Avaliação escrita de
matemática: em busca de explicação. Zetetiké, Campinas, v.4, n.6, p. 25-43,
SISTO, F.; FINI, L.; OLIVEIRA, G.; SOUZA, M.; BRENELLI, R. Matemática e
Alfabetização: Mecanismos Psicológicos Subjacentes. Pró-posições, Campinas,
v.2, n. 14, p. 49-59, 1994.
BIBLIOGRAFIA