Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
PORTUGUESA
LITERATURA
Estudo sobre as literaturas africanas em língua portuguesa e uma reflexão sobre a
importância da literatura para a sociedade africana
RESUMO
O presente artigo tem o objetivo explanar sobre as Literaturas Africanas em Língua
Portuguesa e realizar uma reflexão sobre a importância da literatura para a sociedade
africana. A língua portuguesa tornou-se o idioma oficial de alguns países e, hoje, são
consolidadas; e expressam as idéias dos autores e da população. A literatura é marcada pela
fragmentação e por uma forte tradição oral de construção e propagação da sabedoria. A
África é um continente formado por diversas culturas e muitas ainda são desconhecidas pela
sociedade moderna. Nesse sentido, busca-se apresentar algumas características marcantes
dos notáveis escritores africanos. Realizou-se, portanto, uma pesquisa bibliográfica obtendo
orientações de autores como LARANJEIRA (1992), BARBOSA (2008) e DAMATO
(1993). As literaturas de língua portuguesa do Brasil e dos países africanos são distintas,
mas existem laços de similaridade.
ABSTRACT
This article aims to explain about African Literatures in Portuguese and reflect on the
importance of literature for African society. The Portuguese language became the official
language of some countries and, today, they are consolidated; and express the ideas of the
authors and the population. Literature is marked by fragmentation and a strong oral tradition
of construction and propagation of wisdom. Africa is a continent formed by diverse cultures
and many are still unknown by modern society. In this sense, it seeks to present some
outstanding characteristics of notable African writers. Therefore, a bibliographical research
was carried out, obtaining guidelines from authors such as LARANJEIRA (1992),
BARBOSA (2008) and DAMATO (1993). The Portuguese-language literatures from Brazil
and African countries are distinct, but there are similarity ties.
Introdução
Um belo continente que sempre atraiu o olhar do homem por causa de seus atributos,
segredos e belezas inconfundíveis. A África pode ser vista como um local cheio de belezas
naturais, que sempre oferece um enorme campo para a consumação de realizações incríveis.
Muitos idiomas são falados no Continente Africano, destacando-se: o francês, inglês e o
português.
Com o passar dos tempos, os escritores perceberam que deveriam escrever a partir das
perspectivas locais, com isso seus textos começaram a serem entendidos como os de Cabo-
Verde, Moçambique e Angola. A África é um país continental onde existem várias culturas
e, muitas destas culturas, são desconhecidas no Brasil, apesar de existir inúmeras
igualdades.
A leitura de grandes obras dos escritores africanos pode ser de grande valia para os alunos
brasileiros, visto que poderão aprender sobre este grande continente. Um tema muito
discutido atualmente é a diversidade cultural na comunidade lusófona, e a inevitabilidade de
incluir temas ligados à comunidade africana nos processos de reconhecimento da
pluralidade da cultura brasileira.
Desenvolvimento
A literatura africana é o reflexo da vida social do povo, ela é ligada aos processos de
modernização e urbanização; e pode criar novas formas e estilos. Por consequência do
processo de colonização, a literatura parece ter adquirido um posicionamento especial na
antropologia, criando etnografias[2] sobre como seria o continente e seus habitantes. Tal
processo é diretamente próximo à ocupação colonial.
Elísio Macamo elaborou uma classificação do conhecimento sobre a literatura africana que
são: conhecimento tradicional, africano e colonial (MACAMO, 2002). Nessa conformidade,
desprezando a ideia de cronologia pode-se pensar que a tradição oral seria uma forma de
literatura tradicional, e está presente em todas as culturas africanas, baseando-se nas
relações que são o repertorio histórico pertencente à comunidade, ao grupo e à sociedade.
A literatura colonial seria aquela elaborada por uma produção de textos de origem
etnográfica, biográfica escrita pelos missionários. Os missionários, também, seriam
reguladores de línguas nativas, agora domesticada em gramáticas, dicionários, etc.
(COUTO, 2009; MENDONÇA, 1999). Francisco Noa, em sua análise sobre literatura
colonial, relata que existe uma literatura produzida a respeito da África a partir de um
“olhar externo”, em constante renovação (NOA, 1999).
Conforme Deize Bebiano (2000), o conhecimento africano era passado por intermédio da
literatura oral. Essa forma sofria muito preconceito, contudo, no decorrer do tempo,
conseguiu ter reconhecimento nos veículos culturais. Até hoje, a oralidade e o som
influenciam a literatura africana conforme as palavras de Pires Laranjeira (1992):
[...] Faz-se por esquecer que a África é ainda um continente da oralidade e do som,
mas do que da escrita ou da imagem, e que privilegiar, portanto, a literatura escrita
é, no mínimo, postergar as outras formas de criação literária par terreno da
inferioridade discriminatória, da subserviência artesanal, o que permitiria avaliar
os discursos críticos, quer dos próprios países dessas criações, que dos exógenos,
como autênticos baluartes de metalinguagens demagógicas ou de imprecisas
hermenêuticas reducionistas [...], (LARANJEIRA, 1992, p.36).
A literatura africana é uma literatura de luta e conflito, ela discute de forma ambígua com a
tradição, a literatura colonial e com seu tempo. Ela é uma literatura de características
modernas, no sentido de ser aquela que surge da possibilidade de um conjunto de
mudanças, que evidencia um número de conflitos e contradições (HAMILTON, 1999:
AUGEL, 2007).
Deize Bebiano enfatiza que em Angola, nas décadas de 50 e 60, tempo anterior a
independência, a procura pela identidade foi realizada através da poesia. Os temas mais
falados eram o que focavam em solidariedade aos ancestrais, a infância e etc. (BEBIANO,
2006).
A identidade não poderia ter outra forma do que a narrativa, pois definir-se é, em ultima
analise, narrar. Uma coletividade ou um individuo se definiria, portanto, através de histórias
que ele narra a si mesma sobre a si mesma e, destas narrativas, poder-se-ia extrair a própria
essência da definição implícita na qual a coletividade se encontra (RICOUER, 1994, p.
432).
A literatura africana sofre com preconceitos criados desde os tempos antigos, relatos
bíblicos, a elaboração de alguns mapas e outros trabalhos com outras fontes foram usados
para negativar o continente africano e sua população. Segundo Serrano e Waldman (2007):
Barbosa (2008) debate sobre o eurocentrismo[3] e sua interferência negativa para história
africana. Ocorreram mudanças significativas na pesquisa da historiografia africana e do
continente baseada na Escola dos Annales[4]. Por conseguinte Barbosa (2008) cita:
“o eurocentrismo é pensado como ideologia e um paradigma, cujo cerne é formado por uma
estrutura mental de caráter provinciano fundada na crença da superioridade do modo de
vida e do desenvolvimento europeu-ocidental”, (BARBOSA, 2008, p. 87).
Assim sendo, ponderar sobre produções intelectuais e culturais africanas sempre foram
denegridos pelos estereótipos gerados com base no pensamento eurocêntrico. Todavia,
como já relatado, uma forma de abordar essa história pode ser via diálogos literários
especialmente o de matrizes africanas de língua portuguesa como enfatiza Amâncio (2008).
“Neste cruzamento que se estabelece entre história e literatura, o historiador se vale do texto
literário não mais como ilustração do contexto em estudo, como um dado a mais, para
compor uma paisagem dada. O texto literário lhe vale como porta de entrada às
sensibilidades de um outro tempo, justo como aquela fonte privilegiada que pode acessar
elementos do passado que outros documentos não proporcionam”, (PESAVENTO, 2008, p.
113).
A literatura pode fornecer outras formas de interpretação, criar novas sensibilidades aos
leitores e alunos no ensino de História nas escolas de Educação Básica e, assim, realizar a
implementação da Lei 10639/2003[5], e disponibilizar um ensino questionador e cauteloso.
Para Pesavento (2008), o uso de textos literários no ensinamento de História poderá levar a
compressão, esclarecimento e discussão a um melhor entendimento do “real e de verdade,
que uma narrativa histórica pode produzir, tomando o lugar do que teria acontecido um
dia”, (PESAVENTO, 2008, p. 84).
“a produção literária revela todo o seu potencial como documento, como uma instancia
complexa, repleta das mais variadas significações que incorpora a historia em todos os seus
aspectos”. (SEVCENKO, 1989, p.246).
Vale salientar que os países africanos de idioma português têm sua própria história e
experiências, cada um tem suas típicas composições étnicas distintas, os trajetos políticos
culturais são diferentes, mas sofreram e lutaram de maneiras diferentes contra a violência
do colonizador. A luta contra a escravidão foi um laço forte entre estes países, que os
uniram. Conforme Hernandez (2005):
A aproximação entre os países africanos, mais do que por motivo de ordem estrutural, é
possibilitada pelos efeitos do colonialismo, com o agravamento da crise econômica e o
endividamento externo, alem das serias conseqüências da repressão. A união se impõe, a
despeito da diversidade de matrizes ideológicos e políticos dos movimentos nacionalistas
dos diferentes países africanos. (HERNANDEZ, 2005, p.162).
A promulgação da Lei 10639/03 foi em homenagem a morte de Zumbi dos Palmares. Neste
dia, também, se comemora o dia da consciência negra. A data é marcada pela luta contra o
preconceito racial. A referida Lei torna-se obrigatório o ensino da história e cultura afro-
brasileira em todas as escolas públicas e particulares, e vai do ensino fundamental ao médio.
No período da segunda metade do século XV, os portugueses criaram feitorias nos portos
do litoral oeste africano. As feitorias foram importantes para o abastecimento das caravelas
que navegavam em direção as Índias e, depois, para o embarque das pessoas que foram
escravizadas e seriam enviadas para a América. A mão de obra barata e escrava eram
designadas para os engenhos de açúcar instalados na América Portuguesa, Ilha da Madeira
em São Tomé.
A língua portuguesa é o idioma oficial de cinco países africanos são eles: Angola, Guiné-
Bissau, Cabo Verde, São Tomé e Príncipe, Moçambique, Guiné Equatorial (adotou o
idioma português recentemente). O português tornou-se o idioma utilizado no ensino, na
imprensa, na administração e nas relações internacionais destes países.
Outro movimento de grande repercussão foi à negritude, a qual teve grande amplitude e que
era presente na Europa, África e América. Nas palavras de Diva Damato, a mobilização
teve o foco centralizado na busca da positivação do sentido de “negro” fundamentado na
percepção de orgulho racial, que permitiu vincular à tradição pan-africanista de Du Bois.
(DAMATO, 1983, p.34).
Um dos objetivos do movimento negritude era a criação de uma consciência negra limpa
sem marcas do passado opressor, a luta pelos direitos civis e conseguir reverter o sentido
depreciativo de elementos que eram ligados ao mundo negro. Com isso, buscava a criação
de uma nova identidade e a nova identidade seria ostentada com orgulho e vibração do povo
negro.
Os escritores queriam mostrar em suas obras uma mensagem de luta anti-colonial e de que
tinham fé nas mudanças e na construção de uma nova consciência racial que superasse as
diferenças de classe e étnicas sua mensagem era um grito de denúncia contra a opressão.
Nas palavras de Laranjeira (2001):
O tempo passou e o movimento passou a lutar pela liberdade das colônias africanas das
mãos do europeu. A crítica poética prosseguiu com um caráter mais político. Na década de
50, o grupo negritude movimentou-se para organizar políticas africanas em desfavor da
colonização européia no continente.
Como o continente africano é de dimensões continentais e não seria possível relatar neste
artigo todos os autores e suas obras, mas será mostrado alguns de maior repercussão.
Wole Soyinka: nascido na Nigéria escreveu obras como: O Leão e a Joia; A Quality
of Violence; The Swamp Dewllers; A Dance in the Forests; The Road; King Baabu.
Antônio Agostinho Neto: nascido na Angola, escreveu obras como: Quatro Poemas
de Agostinho Neto; Póvoa do Varzim; Casa dos Estudantes do Império; Sagrada
Esperança; Sá da Costa; A Renúncia Impossível; Luanda.
Nadine Gordimer: nascida na África do Sul escreveu obras como: A Arma da Casa;
The Lying Days; A World of Strangers; Face to Face; A Soldier´s Embrace; Loot.
Naguib Mahfuz: nascido no Egito escreveu, obras como: Miramar; Trilogia do Cairo;
A Taberna do Gato Preto; Os filhos do Nosso Bairro; Noites das Mil e Uma Noites.
Mia Couto: nascida em Moçambique, escreveu obras como: Antes de Nascer o
Mundo; Vozes Anoitecidas; Estórias Abensonhadas; O Fio das Missangas; Terra
Sonambula; O Gato e o Escuro; A Confissão da Leoa.
José Eduardo Agualusa: nascido em Angola, escreveu obras como: A Conjura; A
Feira dos Assombrados; Estação das Chuvas; Nação Crioula; Um Estranho em Goa;
O vendedor de Passados; Teoria Geral do Esquecimento.
José Luandino Vieira: nascido em Angola, escreveu obras como: A Cidade e a
Infância; Luanda; A vida Verdadeira de Domingos Xavier; Nosso Musseque; O Livro
dos Rios;
Paulina Chiziane: nascida em Moçambique, escreveu obras como: Niketche; Uma
História de Poligamia; Balada de Amor ao Vento; O Alegre Canto de Perdiz; Na Mao
de Deus;
Artur Carlos Mauricio Pestana dos Santos (Pepetela) nascido em Angola, escreveu
obras como: O Planalto e a Estepe; As Aventuras de Ngunga; O Cão e os Caluandas;
Geração de Utopias; Mayombe;
Caminhos Históricos
A ligação entre portugueses e africanos foi pactuada no século XV, as relações eram pelas
feitorias de captura de escravos que eram destinados às economias de plantations na
América em principal o Brasil. Com o término do tráfico e a independência brasileira, os
colonizadores começam a pensar na necessidade de criar um novo império.
Conforme Valentin (2000), os portugueses criaram a ideia de que a África não poderia viver
sem o império devido ao fato de a Espanha estar olhando para o continente africano, para
isso, deveriam construir um novo Brasil.
“A ideia vai marcar todo o pensamento nacionalista português dos séculos XIX e XX, que
vê na construção de um novo sistema colonial a preservação da herança histórica e a
garantia da existência na nação”. (VALENTIN, 2000, p. 181).
Somando-se a toda esta história, as literaturas africanas despertam com a ideia de recusa do
pensamento colonial, transforma-se em um espaço de protesto, contestação e rejeição. O
propósito é reescrever sua história e não aceitar ser um pelego da historiografia ocidental. A
inserção de elementos da oralidade, a desestruturação gramatical da língua oficial, o
comprometimento político e a utilização de expressões nativas, são a vontade dos escritores
em se distanciar da visão colonial.
Contar história vem da base da conjuntura humana e está alusivo com a obrigação de
resgatar a experiência da perpetuidade e da fragilidade da vida. A presença da oralidade na
África está diretamente ligada à magnitude da memória e do testemunho. O discernimento
sobre a África será possível por meio desta herança de conhecimento que pacientemente é
transmitido de boca ao ouvido.
Nesse sentido, a oralidade foi utilizada como estratégia para desfazer a imagem construída
pelo ocidente em relação à África. A admissão dessa nova forma de narrativa nas obras
literárias foi à forma que os autores acharam para evidenciar as características marcantes
das culturas locais que foram menosprezadas pelo colonizador. Dessa forma, valorizando a
oralidade é possível exaltar a sabedoria milenar do povo e o seu passado que foi guardado
na memória, e contado verbalmente ao longo do tempo para as gerações futuras. Segundo
Hernandez (2005).
A literatura africana em língua portuguesa nasceu através de vozes que se uniram pelo
mesmo ideal, elas transmitiram as atrocidades sofridas pelo seu povo, o seu sonho de
liberdade e de luta pela independência. Suas belezas e riquezas foram descritos em prosas e
versos que ultrapassaram as fronteiras do continente e ajudou a escrever toda a sua história.
Se nos deixarmos levar pela lógica das estatísticas, temos de assinalar que, de fato, a
atividade literária da África não supera a marca do traço. Porem, segundo Mia Couto, um de
seus maiores prestigiados escritores, essa duríssima realidade não pode ser vista como um
impedimento para o lugar de sonho que a literatura também pode abrigar (CHAVES;
MACEDO, 2007, p. 44).
Ocorreu a criação de novos produtos culturais que foram marcados por histórias de
mudanças desde período pós-colonial, gerando, portanto, o sujeito híbrido culturalmente
que nasceu na poesia Identidade de Mia Couto que começa com a significadora frase:
“Preciso ser um outro para ser eu mesmo (...)”.
Considerações Finais
A literatura africana em língua portuguesa teve uma importância muito grande na
construção cultural e histórica das ex-colônias portuguesas na África. Utilizando a
linguagem dos colonizadores, os escritores de maneira criativa e inovadora, construíram nas
últimas décadas uma tradição literária que se evidencia de forma própria em cada nação.
Os autores africanos conseguiram passar em suas obras a forma de pensar de seu povo, sua
cultura, sua terra e, principalmente, expressar de forma clara seus sentimentos e emoções.
Os escritores procuraram afastar os horrores vividos pelo povo no período colonial e,
também, na época das guerras.
Uma das maiores lições que os autores deixaram em seus livros, foi o pensamento de que a
África negra não pode, nem deve ser considerado um estorvo para o mundo, deve-se pensar
nela como um pequeno desafio não somente na parte literária, mas, em toda forma de
expressão humana, busca-se contribuir com a África de forma honesta e levar esperança ao
seu povo.
Com o poder da educação e argumentação pode-se lutar por mudanças e conseguir ter um
mundo melhor. No momento atual, percebe-se que a literatura africana encantou o mundo,
com seus grandes autores expressando de maneira natural seus sonhos e anseios para com
sua terra.
A literatura africana em língua portuguesa passou por diversas etapas para construir sua
identidade cultural. As manifestações artísticas e culturais que antes eram oprimidas pelos
governos tiranos, hoje são mostradas ao mundo e tornaram-se muito interessantes.
Ainda há muito que aprender sobre as literaturas africanas em língua portuguesa no Brasil,
por isso existe a Lei 10639 em que tornou obrigatório o ensino da Literatura, História,
Cultura Africana e Afro-brasileira nas escolas, fazendo com que aumente a curiosidade das
pessoas sobre as literaturas africanas.
A literatura pode ser entendida como um condutor que contorna os obstáculos sofridos pelo
povo africano, e tornou-se um instrumento de criação da realidade social.
REFERÊNCIAS
AMÂNCIO, I.M. da C. 2008a. Lei 10.639/03, Cotidiano Escolar e Literaturas de Matrizes
Africanas: Da Ação Afirmativa ao Ritual de Passagem. In: I.M. da C. AMÂNCIO; N.L.
GOMES; M.L. dos S. JORGE, Literaturas africanas e afro-brasileiras na prática
pedagógica. Belo Horizonte, Autêntica, p. 31-46.
COUTO, M. (2009a). A última antena do último insecto - vida e obra de Henri Junod. In E
se Obama Fosse Africano? E Outras Interinvenções (pp. 155-171). Lisboa: Caminho.
HERNANDEZ, Leila Leite. A África na Sala de Aula. São Paulo: Selo Negro, 2005.
[2] É o estudo descritivo da cultura dos povos, língua, raça, religião, hábitos etc., como também as
manifestações materiais de suas atividades. É a ciência das etnias. Do grego ethos (cultura) + graphe (escrita).
[3] Modo de julgar o mundo a partir de um ponto de vista europeu. Característica da pessoa eurocêntrica, que
busca compreender o mundo tendo em conta somente valores europeus.
[4] Movimento historiográfico surgido na França, durante a primeira metade do século XX. O novo movimento
colocou em questionamento a história tradicional e apresentava novos elementos para o conhecimento da
sociedade.
[5] Lei que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, para incluir na Rede de Ensino a
obrigatoriedade da temática História e Cultura Afro-brasileira.
O texto publicado foi encaminhado por um usuário do site por meio do canal colaborativo
Meu Artigo. O Brasil Escola não se responsabiliza pelo conteúdo do artigo publicado, que é
de total responsabilidade do autor. Para acessar os textos produzidos pelo site,
acesse: http://www.brasilescola.com.