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MINISTÉRIO DA DEFESA
EXÉRCITO BRASILEIRO
SECRETARIA DE ECONOMIA E FINANÇAS
(Contadoria Geral-1841)
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9. Versa o presente expediente sobre pagamento proporcional de férias e adicional
de férias aos prestadores do serviço militar inicial obrigatório.
2. Informo que a Consultoria Jurídica Adjunta ao Comando do Exército – CONJUR-
EB, exarou posicionamento no que tange ao pagamento proporcional de férias e adicional de
férias aos prestadores do serviço militar inicial obrigatório que foram licenciados antes do
advento da Lei nº 13.954/2019, nos seguintes termos conclusivos:
“O recruta que tenha prestado serviço militar obrigatório por período
inferior a 12 meses fará jus à indenização rela�va às férias, que deverá
ser paga de forma proporcional, incidindo sobre tal indenização o
adicional de 1/3 de férias proporcional, nos termos do §1° do art. 80 do
Decreto n° 4.307/2002, respeitado o prazo prescricional de cinco anos”.
3. Diante de tal posicionamento, conclui-se também que a possibilidade de
pagamento proporcional de férias e adicional de férias aos prestadores do serviço militar inicial
obrigatório que foram licenciados antes do advento da Lei nº 13.954/2019 é extensiva a alunos
dos Centros de Preparação de Oficiais da Reserva (CPOR), dos Núcleos de Preparação de Oficiais
da Reserva (NPOR) e do processo de seleção de Médicos, Farmacêu�cos, Den�stas e
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Veterinários (MFDV).
Naquilo que se refere aos ex-militares, tendo em vista que o direito em pauta
antecede o ano corrente, a verba remuneratória em comento deverá ser quitada por
intermédio de processo de despesas de exercícios anteriores (DEA), conforme previsto no art.
37 da Lei nº 4.320/1964.
Para o início do processo de despesas de exercícios anteriores, deve-se observar:
a. a entrega do requerimento do interessado contendo, além das informações
per�nentes ao direito, a Declaração Nega�va de Ação Judicial, na qual o interessado manifeste
oficialmente não haver acionado, informal ou judicialmente, nenhum outro órgão público,
reivindicando o mesmo direito pretendido, estando ciente que esta declaração estará sujeita às
penalidades da lei, conforme dispõe o art. 299 do Código Penal, e o art 312 do Código Penal
Militar que �pificam o crime de falsidade ideológica;
b. a verificação na análise de requerimentos administra�vos, além do prazo
prescricional, se o interessado propôs ação judicial com o mesmo obje�vo. Caso haja ação
judicial em curso, necessário se faz que o interessado comprove documentalmente sua
desistência, por intermédio de cópia do Termo de Desistência da Ação apresentado em juízo; e
c. que quanto aos procedimentos de elaboração e tramitação do referido
processo de exercícios anteriores, além dos procedimentos externados na documentação
anexa, tal metodologia encontra-se detalhada no Caderno de Orientação nº 5 – CPEx,
disponibilizado no endereço eletrônico daquele Centro de Pagamento
(h�p://intranet.cpex.eb.mil.br/index.php/pt/05-ea-ina�vos-e-pens).
No intuito de conceder maior segurança jurídica na análise e pagamento da
indenização das férias não gozadas, poderão ser adotados, a critério da autoridade competente,
os procedimentos preconizados pela Portaria-DGP/C Ex nº 287, de 15 de dezembro de 2020,
que regula no âmbito do Comando do Exército a padronização de procedimentos para análise e
pagamento da indenização de férias não gozadas, tendo em vista que a mesma também se
aplica à ex-militares, observando-se que:
a. a apuração da existência do direito ao pagamento proporcional de férias e
adicional de férias será realizada por comissão a ser formada na OM;
b. a referida comissão, além de analisar o prazo prescricional,
indeferindo requerimentos cujo direito encontra-se prescrito, deverá, dentre outras medidas
es�puladas:
1) verificar, nos assentamentos do interessado, se existem períodos de férias não
gozados;
2) solicitar ao setor de pagamento de pessoal da OM cópias das fichas financeiras
no intuito de verificar o recebimento de eventual adicional de férias;
3) verificar, nas folhas de alterações do militar, se existe a publicação de férias
não gozadas, a qualquer �tulo;
4) enviar expediente para a OM em que o militar estava vinculado, à época da
não fruição das férias, caso não exista nenhuma publicação de férias não gozadas nas folhas de
alterações dos interessados, solicitando informações complementares, cópias de bole�ns e livro
de des�no de oficiais e praças, se for o caso; e
5) solicitar outros documentos e/ou adotar outras medidas administra�vas que
se julguem necessárias para a elucidação do fato.
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