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direito interno *
1 Vd. Mota de Campos, Direito Comunitário, vol. II, Lisboa, 1983, pp. 140 e
sgs; Silva Cunha, Direito Internacional Público, Lisboa, 1981, pp. 23 e sgs; Azevedo
Soares, Lições de Direito Internacional Público, Coimbra, 1981, pp. 54 e sgs.
RELAÇÕES ENTRE O DIREITO INTERNACIONAL E O DIREITO INTERNO 165
2
Vd. Silva Cunha, op. cit., p. 26.
3
Vd. Azevedo Soares, op. cit., p. 56.
4
Azevedo Soares, op. e loc. cit..
5 Vd. Mota de Campos, op. cit., p. 140; Azevedo Soares, op. cit., p. 57.
166 DIREITO E JUSTIÇA
I
RELAÇÕES ENTRE O DIREITO INTERNACIONAL E O DIREITO INTERNO 167
25 A taxa legal de legal de juro, que durante anos se quedou nos 5% ao ano (art.°
559.° do Código Civil, versão original), foi elevada a 15% pela Portaria n.° 447/80,
de 31 de Julho e a 23% peia Portaria n.° 581/83, de 18 de Maio. Por fim, a Portaria
n.“ 339/87, de 24 de Abril fixou a taxa anual dos juros legais em 15%.
26 Tais reservas foram feitas, por exemplo, pela República Federal Alemã,
Brasil, França, Itália e Japão.
27 Vd., por exemplo, Acórdãos 47/84, D.R.II de 14-7-84; 101/84, D.R.II de
18-2-85; 252/86, D.R. II de 22-11-86; 279/86, D.R. II de 30-12-86; e 4/87, D.R. II de
7-1-87. No sentido da inconstitucionalidade. Vd. Acórdão do Tribunal Constitucio
nal 62/84 de 19 de Junho.
28 Vd., por exemplo, Acórdão do STJ de 8 de Janeiro de 1987, Tribuna da
Justiça, n.“ 27, p. 25; Acórdão do STJ de 21 de Janeiro de 1987, Tribuna da Justiça,
n.° 28, p. 24; Acórdão do STJ de 5 de Março de 1987, Tribuna da Justiça, n.° 29, p. 26;
Acórdão do STJ de 24 de Abril de 1987, Tribuna da Justiça, n.“ 31, p. 30; Acórdão
do STJ de 5 de Maio de 1987, Tribuna da Justiça, n.° 32/33, p. 28-9; Acórdão do STJ
de20dcMaioc 1987, Tribuna daJustiça, n.“34,p. 18; Acórdão do STJ de 25 de Junho
de 1987, Tribuna da Justiça , n.° 35, p. 15; Acórdão do STJ de 14 de Julho de 1987,
Tribuna daJustiça, n.“ 35, p. 20; Acórdão do STJ de 22 de Outubro de 1987, Tribuna
daJustiça, n.Q36, p. 21-2; Acórdão do STJ de 10 de Novembro de 1987, Tribunal da
Justiça, n.° 36, p. 22.
174 DIREITO E JUSTIÇA
29 Vd. Agostinho Henriques Eiras, «Os Juros nas Leis Uniformes e o Des
pacho Publicado no Boletim n.2 6/84 da Associação Sindical», Tribuna da Justiça,
n.2 8/9 pp. 6 e 7; Barbosa de Melo, «A Preferência da Lei Posterior em conflito com
Normas Convencionais Recebidas na Ordem Interna ao abrigo do n.2 2 do art.2 8.2 da
Constituição da República (a propósito do n.2 4 do Decreto-Lei n.2 262/83, de 16 de
Junho), Colectânea de Jurisprudência, Ano IX, tomo 4, p. 11; JOSÉ S1MÔES PATRÍCIO,
«Conflito da Lei Interna com Fontes Internacionais: o Artigo 4.2 do Decreto-Lei
n.2 262/83», Boletim do Ministério da Justiça, 332, p. 81; Miguel Amorim, «A Lei
Uniforme sobre Letras e Livranças e os Juros Legais», Tribuna da Justiça, n.215, p. 13;
Ricardo da Velha, «Apontamentos», Tribuna da Justiça, n.2 15, p. 7. Em sentido
contrário, Vd. Amãncio Ferreira, «Ainda a propósito do art.2 4.° do Decreto-Lei
n.2 262/83, de 16 de Junho. Direito Internacional Público e Direito Interno. A Cláusula
«Rebus sic stantibus» em Direito Internacional», Tribuna da Justiça, n.2 20/21, p. 1 e
n.2 22, p. 7.
291 Vd. Menezes Cordeiro, «Os Dilemas da Ciência do Direito no Final do
Século XX», in Introdução à Edição Portuguesa do Pensamento Sistemático e Conceito
de Sistema na Ciência do Direito de Claus-Wilhelm Canaris, Lisboa, 1989, pp. CIX e
sgs.
RELAÇÕES ENTRE O DIREITO INTERNACIONAL E O DIREITO INTERNO 175
Mb Para maiores desenvolvimentos, Vd. Mota de Campos, Op. cit., pp. 177 e
sgs. e pp. 254 e sgs.
176 DIREITO E JUSTIÇA
32 Vd. Azevedo Soares, op. cit., pp. 64 e sgs. Sobre o processo de aprovação
parlamentar. Vd. Jorge Miranda, op. cit., pp. 39 e sgs.
33 O art.0 11.° da Convenção de Viena sobre Direito dos Tratados dispõe: «O
consentimento de um Estado a estar vinculado por um tratado pode manifestar-se pela
assinatura, troca de instrumentos constitutivos de um tratado, a ratificação, a aceitação,
a aprovação ou a adesão, ou qualquer outro meio convencionado.»
Tradicionalmente, o consentimento de um Estado para vincular-se a uma
convenção internacional manifestava-se pela assinatura, ratificação ou adesão. A assi
natura é a forma de exprimir o consentimento nas convenções não solenes em que foram
conferidos poderes para vincular o Estado ao diplomata que o representa nas nego
ciações, enquanto que os tratados só vinculam o Estado com a ratificação feita pelo
chefe de Estado. O consentimento manifcsta-sc pela adesão quando o Estado não
participa nas negociações que precedem a aprovação do texto do tratado.
A ratificação e a adesão são frequentemente substituídas pela aceitação e
aprovação. Não há aqui qualquer distinção conceituai, mas simples inovação termi
nológica, pois a própria convenção de Viena sobre Direito dos Tratados (art.° 14.°,
n.° 2) considera que o consentimento expresso por aceitação ou aprovação se exprime
nas mesmas condições e com os mesmos efeitos do que o manifestado por meio de
ratificação ou adesão.
A celeridade que o mundo moderno impõe, inclusivamente às relações inter
nacionais, levou a que os Estados introduzissem na sua prática uma forma de celebração
de convenções internacionais pela simples troca de instrumentos entre os respectivos
plenipotenciários.
178 DIREITO E JUSTIÇA
I
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