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DA CONDIÇÃO, DO
TERMO E DO ENCARGO
ARTIGOS 121 a 137
Art. 121. Considera-se condição a cláusula que, derivando
exclusivamente da vontade das partes, subordina o efeito do
negócio jurídico a evento futuro e incerto.
REQUISITOS
DA CONDIÇÃO
a) aceitação voluntária
▪ ARTIGOS 121 a 130
b) futuridade do evento
c) incerteza do acontecimento,
Art. 125. Subordinando-se a eficácia do negócio jurídico à
CLASSIFICAÇÃO condição suspensiva, enquanto esta se não verificar, não se terá
adquirido o direito, a que ele visa.
A condição suspensiva ocorre quando o evento futuro e
incerto desencadeia os efeitos do negócio jurídico. O
ato não gera efeitos até que ocorra o evento futuro e
incerto.
DA CONDIÇÃO Art. 127. Se for resolutiva a condição, enquanto esta se não
realizar, vigorará o negócio jurídico, podendo exercer-se desde a
conclusão deste o direito por ele estabelecido.
A condição é resolutiva quando o negócio jurídico gera
efeitos de imediato, e o evento futuro e incerto encerra
esses efeitos, dissolvendo o ato
Art. 122. São lícitas, em geral, todas as condições não contrárias
à lei, à ordem pública ou aos bons costumes; entre as condições
defesas se incluem as que privarem de todo efeito o negócio
jurídico, ou o sujeitarem ao puro arbítrio de uma das partes.
DO PRAZO dia.
§ 3 Os prazos de meses e anos expiram no dia de igual número
o
Erro ou Ignorância
Dolo
Coação
Estado de Perigo
Lesão
Fraude Contra Credores
Erro X Ignorância
III - sendo de direito e não implicando recusa à aplicação da lei, for o motivo
único ou principal do negócio jurídico.
Art. 140. O falso motivo só vicia a declaração de vontade
quando expresso como razão determinante.
ex. presente de aniversário
Erro acidental
Art. 142. O erro de indicação da pessoa ou da coisa, a
que se referir a declaração de vontade, não viciará o
negócio quando, por seu contexto e pelas
circunstâncias, se puder identificar a coisa ou pessoa
cogitada.
Exemplo de erro acidental é a menção equivocada ao
ERRO E estado civil de um sujeito contemplado em ato de
última vontade, que não será capaz de anular a
IGNORÂNCIA disposição testamentária, caso seja possível a
identificação do beneficiado.
Dolo omissivo
Art. 147. Nos negócios jurídicos bilaterais, o silêncio
intencional de uma das partes a respeito de fato ou qualidade
que a outra parte haja ignorado, constitui omissão dolosa,
provando-se que sem ela o negócio não se teria celebrado.
Art. 148. Pode também ser anulado o negócio jurídico por dolo
de terceiro, se a parte a quem aproveite dele tivesse ou devesse
ter conhecimento; em caso contrário, ainda que subsista o
negócio jurídico, o terceiro responderá por todas as perdas e
danos da parte a quem ludibriou.
PERIGO
Pressupostos para a caracterização do estado de perigo
• O perigo como causa da declaração de vontade
• O temor atual de dano existente ou iminente.
• A gravidade do dano temido
• O dolo de aproveitamento ou o conhecimento efetivo, por parte
do favorecido, da existência do estado de perigo.
• A necessidade de o declarante se salvar ou salvar terceiros,
ainda que não se trate de pessoa de sua família.
Art. 157. Ocorre a lesão quando uma pessoa, sob premente
necessidade, ou por inexperiência, se obriga a prestação
manifestamente desproporcional ao valor da prestação oposta.
insuficiente.
§ 2 Só os credores que já o eram ao tempo daqueles atos podem
o
CONTRA
CREDORES Art. 159. Serão igualmente anuláveis os contratos onerosos do
devedor insolvente, quando a insolvência for notória, ou houver
motivo para ser conhecida do outro contratante. Má-fé
A fraude contra credores é vício social em que o
devedor insolvente, ou na iminência de se tornar
insolvente, pratica atos suscetíveis de diminuir seu
patrimônio, reduzindo, desse modo, a garantia que o seu
patrimônio representa para resgate de suas dívidas, em
favor de credores quirografários.
Ação Pauliana –
anulação da
transferência