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Obrigação de dar

É aquela em que o devedor se obriga a entregar alguma


coisa perante o credor.

Obrigação de fazer
É aquela em que o devedor se compromete a realizar
uma determina tarefa, a ter um determinado
comportamento perante o credor.

Obrigação de não fazer. É aquela em que o devedor se


obriga a se abster de um determinado comportamento
que poderia realizar se não houvesse a obrigação.

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Obrigações Alternativas ou Disjuntivas
São aquelas que embora existam diversos objetos
da prestação, o devedor se exonera satisfazendo
um deles. Ela é identificada pela disjunção “ou”.

Obrigação Cumulativa ou Conjuntiva


É aquela que tem vários objetos e a obrigação
considera-se cumprida quando satisfeitos todos
eles. É identificada pela conjunção “e”.

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Obrigação "propter rem"
É aquela que decorre da coisa. Considerada
obrigação híbrida. É aquela que o devedor, por ser
titular de um determinado direito, obriga-se a uma
determinada prestação.
Obrigação Solidária
É aquela que concorre vários credores ou vários
devedores ou pluralidade de ambos, cada qual com
direito ou obrigado pela dívida toda.

Obrigação Indivisível
É aquela que deve ser cumprida por inteiro, seja em
razão da natureza do objeto, seja em razão do
negócio jurídico, seja por motivo de ordem
econômica.
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Pagamento

É o cumprimento espontâneo da obrigação,


normalmente realizado pelo devedor, da forma
esperada pelo credor. É válido o pagamento feito
por terceiro, ainda que não interessado. Se o fizer
em nome e por conta do devedor, salvo oposição
deste.

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Modos Indiretos de Cumprimento das
Obrigações

Pagamento em Consignação
Pagamento com Sub-rogação
Imputação ao Pagamento
Dação em Pagamento
Novação
Compensação
Confusão
Remissão

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Do Descumprimento das Obrigações

É forma anormal de extinção da obrigação. O


descumprimento pode ser:

Total: inadimplemento
Parcial: mora

Lembre-se:
Não cumprida à obrigação, responde o devedor por
perdas e danos, mais juros, com todos os seus bens.
Exceção: caso fortuito ou força maior, ou se
expressamente não se responsabilizou (cláusula
excludente de responsabilidade).
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Da responsabilidade civil

É a obrigação de indenizar, seja pelo


descumprimento de um contrato, seja pela prática
de um ato ilícito.

A responsabilidade civil pode ser:

•Contratual - aquela que decorre em razão do


descumprimento de um contrato.

•Extracontratual ou aquiliana - aquela que


decorre em razão da prática de um ato ilícito.

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Do ato ilícito

É ação ou omissão voluntária, negligência ou


imprudência que viola direito ou causa dano a
outrem, ainda que exclusivamente moral.

Abuso de direito como ato sendo forma de ato


ilícito, ou seja, quando o seu titular ao exercê-lo
excede manifestamente os limites impostos pelo
seu fim econômico e social, pela boa fé ou pelos
costumes.

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Regra: O Código Civil adotou a Teoria da
Responsabilidade Civil Subjetiva como regra, a vítima
tem o ônus de provar a culpa (em sentido amplo) do
causador do dano.

Excepcionalmente, o Código adotou a Teoria


da responsabilidade objetiva, nos casos
expressos em lei ou quando for atividade de
risco. Nessa teoria a culpa não é discutida, a
responsabilidade baseia-se no risco.

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Formação do Contrato
O contrato se forma pelo encontro de duas vontades, a do
proponente e aceitante.

ATENÇÃO

A proposta deve ser séria e precisa, contendo as linhas


estruturais do negócio em vista, para que o contrato possa
considerar-se perfeito, da manifestação singela e até simbólica
daquele a quem é dirigida.
Feita a proposta, o policitante estará vinculado a ela, conforme
art. 427 do Código Civil.

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Reconhece, pois, a lei alguns casos em que a
proposta deixa de ser obrigatória:

a) se a falta de obrigatoriedade resulta de seus


próprios termos;
b) ou da natureza do negócio;
c) ou das circunstâncias do caso (Código Civil, art.
427).

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Arras ou Sinal

É uma quantia em dinheiro ou outro bem móvel, entregue por um


dos contratantes ao outro, para assegurar o cumprimento da
obrigação. Essa tem duas funções:

•Função confirmatória: dadas as arras, confirma-se o


negócio jurídico. Se o objeto dado for dinheiro ou outro
bem móvel (Código Civil, art. 417) considera-se princípio de
pagamento, que apenas deverá ser completado com o
valor restante.

•Função penitencial: é o direito de arrependimento. O art.


420 do Código Civil admite que tenham as arras esta
função penitencial, dispondo que na hipótese de as arras
serem penitenciais, o valor da indenização está limitado a
estas, não cabendo direito a indenização suplementar.
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Vícios Redibitórios
É o defeito oculto contido na coisa objeto de
contrato comutativo, tornando-a imprópria ao uso
a que se destina, ou prejudicando-lhe
sensivelmente o valor, conforme o art. 441 do
Código Civil.

Evicção
É a perda da coisa para terceiro, por força de
sentença judicial, por ele ter direito anterior ao
contrato estabelecido.

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"Exceptio Nom Adimpleti Contractus"

A regra nos contratos bilaterais, é que nenhum


dos contratantes poderá, antes de cumprir sua
obrigação, exigir o implemento da do outro
(art.476 do Código Civil). Assim, se uma parte não
cumpriu o dever contraído, não lhe será lícito
exigir que a outra cumpra seu dever.

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Resolução por Onerosidade Excessiva

É necessário a ocorrência de um acontecimento


extraordinário, que tenha modificado o ambiente
objetivo, de forma que cumprimento do contrato
implique em si mesmo o enriquecimento de um e
empobrecimento do outro. Para que se possa
invocar a resolução por onerosidade excessiva, é
necessário que ocorram requisitos previstos no
art. 478 do Código Civil.

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Cláusulas especiais no contrato de compra e
venda

Retrovenda
Venda a contento
Preempção ou preferência
Venda com Reserva de domínio

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Posse justa e posse injusta: posse justa é aquela
que está em conformidade com o ordenamento
jurídico. A posse injusta é aquela contrária ao
ordenamento jurídico, podendo ser:

a) violenta: obtida mediante força física


injustificada;
b) clandestina: obtida às escondidas;
c) precária: obtida por meio de uma relação de
confiança entre as partes, o possuidor se obriga a
restituir a coisa, mas não a restitui.

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Posse de boa-fé e posse de má-fé: posse de boa-
fé aquela cujo titular desconhece qualquer vício
que macule a posse, nos termos do artigo 1201 do
Código Civil. A posse de má-fé, por sua vez, se dá
quando o titular sabe do vício.

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DA USUCAPIÃO

- Extraordinária
- Ordinária
- Especial rural
- Especial urbana
- Familiar ou por abandono de lar conjugal

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Espécies de Casamento
Casamento religioso
Casamento nuncupativo
Casamento putativo

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Casamento Nulo (art. 1548 CC)

Causas Suspensivas do Casamento (art. 1523)

Casamento Anulável (art. 1550 CC)

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Regime de Bens

Regime legal de bens

- Comunhão parcial de bens (art. 1658): é aquele


regime que se comunicam os bens adquiridos
durante o casamento a título oneroso. Os
anteriores são incomunicáveis.

-Separação legal ou obrigatória de bens: ocorre


quando a lei impõe o regime de separação de
bens. Se dá em três hipóteses (art. 1641 do CC)

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Sucessão

É a transmissão de bens, direitos e obrigações de


uma pessoa para outra que se dá em razão de sua
morte.

Aberta a sucessão, a herança transmite-se, desde


logo, aos herdeiros legítimos e testamentários
(Princípio da Saisine).

ATENÇÃO
O direito à sucessão aberta por ficção legal é
considerado bem imóvel (art. 80, II, CC).

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Formas de Sucessão

- Legítima
- Testamentária

Havendo testamento, a sucessão testamentária


prevalece sobre a legítima. A sucessão legítima é
chamada de "ab intestato".

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A sucessão ainda pode ser:

-A título universal (herança - herdeiro): ocorre


com a transferência da totalidade dos bens ou de
percentual do todo.

-A título singular (legado - legatário): recai sobre


um bem determinado, sobre uma coisa
individuada ou quando recebe vários bens
individuados, ou ainda quando recebe percentual
de um bem determinado.

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