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1 a fim de evitar a consumação do prazo prescricional para cobrança dos alugueis e

encargos locatários, nos termos preconizados pelo Código Civil Brasileiro, Joaquim
deverá ajuizar a respectiva ação até o dia
1o de Dezembro de 2015.

2 I - por despacho do juiz, mesmo incompetente, que ordenar a citação, se o interessado a


promover no prazo e na forma da lei processual; I - por protesto, nas condições do inciso
antecedente; I - por protesto cambial; IV - pela apresentação do título de crédito em juízo de
inventário ou em concurso de credores; V - por qualquer ato judicial que constitua em mora o
devedor; VI - por qualquer ato inequívoco, ainda que extrajudicial, que importe reconhecimento
do direito pelo devedor.

Parágrafo único. A prescrição interrompida recomeça a correr da data do ato que a


interrompeu, ou do último ato do processo para a interromper.

3 R.: Na interrupção, o prazo volta a ser contado integralmente quando cessa a causa que lhe
deu origem. Na suspensão, a contagem é do tempo que ainda faltava, quando começou.
Assim, se o prazo é de 15 dias, e a prescrição se interrompe após decorridos 12 dias, ao ser
retomada a contagem, o prazo será novamente de 15 dias. Se tivesse ocorrido suspensão,
seriam contados somente mais 3 dias..

5  - entre os cônjuges, na constância da sociedade conjugal; I - entre ascendentes e


descendentes, durante o poder familiar; I - entre tutelados ou curatelados e seus tutores ou
curadores, durante a tutela ou curatela.

Art. 198. Também não corre a prescrição:

I - contra os incapazes de que trata o art. 3o; I - contra os ausentes do País em serviço público
da União, dos Estados ou dos Municípios; I - contra os que se acharem servindo nas Forças
Armadas, em tempo de guerra.

Art. 199. Não corre igualmente a prescrição:

I - pendendo condição suspensiva; I - não estando vencido o prazo; I - pendendo ação de


evicção.

8 R.: É todo acontecimento derivado do homem ou da natureza que produz


conseqüências jurídicas.
9 R.: Conforme nosso C, é todo ato lícito, que tenha por fim imediato adquirir,
resguardar, transferir, modificar ou extinguir direitos.

10 R.: Agente capaz, objeto lícito, livre vontade e forma prescrita (quando exigida) ou
não proibida (defesa) em lei.

11 R.: Há autores que, adotando a doutrina alemã dos pandectistas, empregam a


expressão negócio jurídico quando o ato jurídico for típico de obrigações e contratos, e
ato jurídico para os demais. No Direito brasileiro, a distinção não tem maior significado.

12 R.: Erro, dolo, coação, simulação ou fraude contra credores.

13 R.: Se o erro for substancial ou essencial, o ato jurídico poderá ser anulado, como no
caso anterior. Se o erro for acidental ou secundário (comprar uma casa que tenha 26
portas pensando que tinha 27), não ensejará nulidade.

R.: O dolo com gravidade (dolus malus) enseja anulação do ato jurídico. Mero elogio de
vendedor, enaltecendo a coisa (dolus bonus), não é considerado dolo e, pois, não enseja
a anulação do ato jurídico.

R.: A coação grave enseja anulação do ato jurídico. A ameaça do exercício normal de
um direito ou o simples temor reverencial não são consideradas formas de coação e,
pois, não ensejam a anulação do ato jurídico.

R.: A simulação, ao impedir a livre manifestação de vontade, enseja anulação do ato


jurídico, mas é necessário que alguém tenha tido prejuízo ou que a lei tenha sido
burlada.

14 R.: Condição, termo e encargo.

15 R.: É uma diferença de gravidade na falta ou no vício de algum elemento, a critério


da lei. A nulidade absoluta constitui matéria de ordem pública, argüível a qualquer
tempo, por qualquer pessoa, pelo representante do MP e pelo juiz, de ofício. Não admite
convalidação nem ratificação. É decretada no interesse geral e é imprescritível. A
nulidade relativa, que torna o ato anulável, só pode ser argüida pelos interessados,
dentro dos prazos previstos. É decretada no interesse privado do prejudicado. Admite
convalidação e ratificação.
103) O que é convalidação? R.: É a transformação de ato anulável em ato plenamente
válido, ocorrendo pela prescrição, pela correção do vício, pela ratificação, etc.

104) O que é ratificação? R.: É a aprovação, a confirmação ou a homologação de ato


jurídico praticado pela parte contrária, ou de ato anulável, pela própria parte.

105) O que é ato jurídico inexistente? R.: É aquele que contém grau de nulidade tão
relevante, que nem chega a entrar no mundo jurídico, independendo de ação para ser
declarado como tal. É inconvalidável. Ex.: casamento entre pessoas do mesmo sexo.

106) O que é ato jurídico ineficaz? R.: É o ato jurídico perfeito, válido somente entre as
partes, mas que não produz efeitos perante terceiros (ineficácia relativa) ou então não
produz efeito perante ninguém (ineficácia absoluta). Ex.: venda de veículo não
registrada.

Prof. Hercílio Belarmino – Direito Civil – Parte Geral – 124 Questões Discursivas 25
w.professorhercilio.com 25

107) Qual a diferença entre nulidade e ineficácia do ato jurídico? R.: A nulidade é vício
intrínseco do ato, que o torna defeituoso. A ineficácia ocorre quando fatores externos ao
ato, válido somente entre as partes, impedem a produção de efeitos em relação a
terceiros, embora o ato jurídico seja perfeito.

108) Quando é que o ato jurídico será absolutamente nulo? R.: Quando, embora
reunindo os elementos essenciais de validade, tiver sido celebrado com infração a
preceito legal obrigatório, ou contenha cláusula contrária à ordem pública ou aos bons
costumes, ou ainda, não se tenha revestido da forma expressamente determinada pela
lei. A nulidade é insanável.

109) Quando o ato jurídico será anulável? R.: Quando praticado por agente
relativamente incapaz; quando eivado de vício resultante de erro, dolo, coação,
simulação ou fraude contra credores

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